terça-feira, 29 de outubro de 2013

Bebé que nasceu com o vírus da SIDA e tem agora a doença em remissão





De acordo com o Huffington Post, um bebé do Mississipi que nasceu com o Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) tem agora a doença em remissão, sublinhando a importância da rapidez adoptada na cura destes casos.
http://angorussia.ru
O caso foi anunciado no início do ano mas alguns médicos estavam ainda cépticos porque não havia a certeza se o bebé estava mesmo infectado ou se estava a testar positivo por causa da exposição ao vírus no sangue da mãe.
A notícia foi publicada ontem na Internet pelo ‘New England Journal of Medicine’ e esclarece que a bebé (agora com três anos) foi infectada no útero da mãe e recebeu tratamentos mais agressivos do que o normal.
Agora não mostra nenhuma infecção activa mesmo tendo parado com os tratamentos há 18 meses. Os médicos ainda não denominam o caso como um caso de cura porque não está ainda estabelecido que tipo de provas ou quanto tempo é necessário para declarar que alguém está curado da doença.
Um dos médicos envolvidos no caso do bebé explicou: “Querem manter alguma caução. Estamos a designar como remissão porque queremos observar o bebé por mais tempo e certificarmo-nos de que não há repercussão”.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O impressionante efeito do veneno de cobra no sangue humano: vídeo


Um vídeo que mostra os efeitos imediatos no sangue humano ocasionados pelo veneno da cobra conhecida como víbora de Russel (Daboia russelii) está fazendo sucesso na internet.
Produzido na Índia, o filme possui pouco mais de um minuto e é narrado em inglês, com uma dublagem em russo por cima. Apesar da dificuldade em entender o que é dito pelas pessoas, os internautas parecem ter gostado do que as imagens mostram. Desde que foi postado, na metade do ano, o vídeo já recebeu mais de 10,8 milhões de visualizações.
O pesquisador é filmado retirando o veneno da cobra, muito comum naquela região do mundo, e transferindo pequenas gotas para um recipiente que contém uma amostra de sangue humano. Em pouquíssimos instantes, o sangue coagula e passa a ter um aspecto de gelatina. Pelas imagens, impressiona a rapidez com que o processo de coagulação acontece, assim como a aparência totalmente incomum que o sangue humano adquire.
A espécie é responsável por causar diversas mortes na Índia devido à sua grande presença em áreas bastante populosas do país. Acredita-se que a quantidade de veneno mostrada no vídeo é o suficiente para matar uma pessoa.
Confira abaixo o vídeo. Infelizmente, a tradução de legendas nesse caso não ajuda em nada na compreensão do que está sendo dito.
Segundo o médico húngaro György Böhm, que desde 1947 vive no Brasil e desde 1977 é professor na Faculdade de Medicina da USP, o sangue flui em nossas veias em delicado estado de equilíbrio: não deve coagular à toa e nem pode ser incoagulável. “O veneno das serpentes perturbam esse equilíbrio e têm poder coagulante e hemorrágico ao mesmo tempo. Desencadeiam a coagulação do sangue na microcirculação, bloqueando o fluxo sanguíneo e dificultando a oxigenação de certos tecidos, como o renal, por exemplo”, explica Böhm.
Com o decorrer do tempo, as enzimas tóxicas das cobras atuam sobre a fibrina – uma proteína fundamental para se fazer um coágulo –, diminuindo sua quantidade e prejudicando sua qualidade. Logo, começam impedir a coagulação do sangue que corre nos vasos do corpo. “Isto sem desfazer os coágulos que causaram na microcirculação”, lembra Böhm. “O cenário está pronto para as hemorragias, que podem ocorrer nas mais diversas partes do corpo através dos vasos lesados, e que continuam sem cessar por causa da ação anticoagulante dos venenos”. [You Tube e Saúde Total]
http://hypescience.com/o-impressionante-efeito-do-veneno-de-cobra-no-sangue-humano-video/

Cientistas finalmente descobrem porque dormimos


Segundo um novo estudo publicado na revista Science, resíduos que podem causar doenças e que se acumulam durante o dia são “limpos” do nosso cérebro enquanto dormimos à noite.
Isso pode ajudar a explicar por que as pessoas gastam um terço de suas vidas dormindo, bem como ajudar no desenvolvimento de tratamentos para a doença de Alzheimer e outros distúrbios neurológicos.

Pergunta que não quer calar

Nenhum ser humano pode ficar sem dormir por mais do que um punhado de dias. Mesmo assim, o sono continua sendo uma das atividades menos compreendidas dos seres humanos.
Essa grande pausa diária permite uma série de “trabalhos de manutenção” do corpo, desde a produção mais intensa de substâncias químicas usadas durante as horas de vigília à auto-organização dos neurônios dos cérebros em desenvolvimento. O sono REM, com sua alta atividade neuronal, ocorre durante mais tempo a cada noite nos períodos de crescimento do cérebro.
Ainda assim, os cientistas não encontravam um motivo tão bom a ponto da evolução ter favorecido que os seres humanos passem horas por dia dormindo. Algumas teorias apontavam para o sono como um estado vital para a memória e a aprendizagem. Enquanto dormimos, podemos enraizar as memórias em um armazenamento a longo prazo – e também dar às nossas atividades mentais, tão requisitadas durante o dia, um merecido momento de descanso.
O novo estudo, conforme explica seu principal autor, o Dr. Maiken Nedergaard, da Universidade de Rochester, em Nova York (EUA), mostra que o nosso cérebro possui diferentes estados funcionais durante o sono e quando acordado. “Na verdade, a natureza restauradora do sono parece ser o resultado da ‘limpeza ativa’ dos subprodutos da atividade neural que se acumulam durante o período acordado”, explica.

O estudo

Em experimentos de laboratório com ratos, cujos cérebros são muito semelhantes aos nossos, Nedergaard e seus colegas observaram como resíduos celulares eram “lavados” através dos vasos sanguíneos do cérebro no sistema circulatório do corpo. Esses resíduos incluem beta-amilóide, uma proteína que, quando acumulada, é um fator que pode levar a doença de Alzheimer.
De acordo com os pesquisadores, os resíduos são removidos do tecido cerebral pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) através de um “sistema de encanamento” chamado de sistema glinfático, que parece ser quase 10 vezes mais ativo durante o sono do que durante a vigília.
Os cientistas injetaram corante no LCR de ratos e observaram enquanto ele fluía através de seus cérebros, monitorando simultaneamente sua atividade elétrica cerebral. Eles descobriram que o líquido fluiu rapidamente quando os ratos estavam inconscientes, adormecidos ou anestesiados, mas quando os mesmos ratos estavam acordados, mal se mexeu.
“Ficamos surpresos com quão pouco fluxo havia no cérebro quando os ratos estavam acordados”, disse Nedergaard. “Isso sugere que o espaço entre as células do cérebro muda muito entre os estados consciente e inconsciente”.
Para testar essa ideia, os pesquisadores inseriram eletrodos no cérebro dos animais, a fim de medir diretamente o espaço entre suas células cerebrais.
Eles descobriram que, durante o sono, as células do cérebro encolhem cerca de 60%, aumentando o espaço intersticial do cérebro e permitindo que o fluido se mova mais rápido e mais livremente.

Mal em multitarefas

Pode parecer que estamos “recarregando a bateria”, mas Nedergaard afirma que a quantidade de energia consumida pelo cérebro não diminui drasticamente enquanto dormimos.
Como o bombeamento de LCR exige uma grande quantidade de energia, os pesquisadores especulam que o processo de limpeza pode não ser compatível com as funções que o cérebro precisa executar quando estamos acordados e processando ativamente informações.
“O cérebro tem energia limitada à sua disposição”, conta Nedergaard. “Você pode pensar nisso como dar uma festa em sua casa. Você pode entreter os convidados ou limpar a casa, mas não pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo”.

Mais um passo em direção à cura do Alzheimer

Durante o estudo, os cientistas também injetaram proteínas beta-amilóides nos cérebros dos ratos e constataram que, durante o sono, o LCR as limpou no exterior das células duas vezes mais rápido.
“Estes resultados têm implicações importantes para o tratamento da doença de Alzheimer e condições relacionadas”, diz Nedergaard. “Entender exatamente como e quando o cérebro ativa o sistema glinfático e limpa resíduos é um primeiro passo crítico nos esforços para potencialmente modulá-lo e fazê-lo funcionar de forma mais eficiente”. [ABCScience]
http://hypescience.com/

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Dor de Garganta – Vírus ou Bactéria?




 

Introdução

Quando temos febre e dor de garganta, muitas vezes pensamos que é necessário antibiótico.
Caso recorra ao médico, provavelmente é esse o tratamento que pretende que seja prescrito. Essa intenção é muitas vezes transmitida direta ou indiretamente durante a consulta.
http://www.ptmedical.pt/dor-garganta-virus-bacteria/
Como o médico pretende manter uma boa relação com os seus doentes, muitas vezes cede a essa pressão e prescreve o antibiótico. Apesar de saber que é má prática, que contribui para o aumento das resistências aos antibióticos e para o aumento dos gastos em saúde, o receio de colocar em causa a relação médico-doente predomina.
Por essa razão, é importante que você confie no seu médico. Ou pelo menos, quando pedir antibiótico o faça de uma forma informada.
Deixamos alguns sinais e sintomas que diferenciam a dor de garganta que necessita de antibiótico (amigdalite bacteriana) da dor de garganta que não precisa (faringite vírica).

Sinais e sintomas da faringite vírica

Normalmente, a faringite vírica vem acompanhada de outros sinais de infeção das vias respiratórias:
  • Tosse;
  • Espirros;
  • Congestão nasal;
  • Conjuntivite;
  • Rouquidão;
  • Falta de força;
  • Dores pelo corpo.
Não é comum uma faringite vírica atacar apenas a garganta. O paciente habitualmente tem um quadro que sugere uma gripe ou constipação (resfriado). Outra dica é que na faringite vírica, apesar da garganta ficar muito inflamada, não costuma haver pus.
Alguns pacientes com alergia podem acabar por ter um quadro parecido com a faringite vírica:
  • Congestão nasal;
  • Espirros;
  • Dor de cabeça;
  • Mal estar geral.
A garganta pode ficar inflamada, mas nestes casos não existe febre e antecedentes de alergias estão normalmente presentes.
Se quiser saber mais sobre constipação (resfriado comum), clique aqui.

Sinais e sintomas da amigdalite bacteriana

Além de não apresentar os sintomas víricos típicos, como espirros e congestão nasal, costuma existir pontos de pus nas amígdalas.
A amigdalite bacteriana também pode causar inchaço da úvula e pontos hemorrágicos (chamados petéquias) no palato (céu da boca). A febre da infeção bacteriana costuma ser mais alta que na infeção vírica, mas isso não é uma regra, já que há casos de gripe com febre muito alta.
A presença de pus e gânglios aumentados no pescoço são a favor de uma amigdalite bacteriana, apesar de mesmo nestes casos, a infeção poder ser provocada por um vírus, como por exemplo, a mononucleose infeciosa, que mimetiza este quadro clínico.

Será que agora você consegue saber qual destes doentes precisa de antibiótico?

Se estiver com dor de garganta e precisar de um médico, lembre-se da PT Medical. Connosco a qualidade está garantida.