quarta-feira, 20 de março de 2013

Conheça os benefícios do amendoim


Amendoim ajuda a perder peso, afasta o risco de doenças cardiovasculares e pode até incendiar a libido. Descubra os segredos do petisco

por Hilda Sabino / design Laura Salaberry / fotos Alex Silva

Seja para acompanhar a cerveja, seja no pé de moleque da festa junina, o amendoim é uma preferência nacional: 75% dos brasileiros costumam comer a leguminosa (sim, ele é um parente do feijão e da soja). É o que revelou uma pesquisa recente do Ibope encomendada pela Abicab, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados. Apesar de agradar tanto ao paladar verde-amarelo, 63% dos entrevistados desconhecem as propriedades nutricionais da semente e 12% acreditam que ela é constituída apenas de gordura e colesterol ruim.

Essa percepção negativa, porém, tem tudo para se tornar algo do passado. Recentemente, a nutricionista Vanderlí Marchiori, de São Paulo, publicou um levantamento de vários estudos que comprovam: embora bastante calórico, o amendoim é um aliado da boa forma. Um de seus principais predicados é promover a sensação de barriga cheia. "Ele precisa ser muito mastigado, o que ativa o centro cerebral que controla nossa saciedade e faz com que a fome demore mais para aparecer", explica Vanderlí. Além disso, é fonte de fibras, que demoram mais tempo para ser digeridas, prolongando esse efeito. "Se comermos 30 gramas de amendoim no lanche da tarde, ele garante uma saciedade de até duas horas, inibindo o consumo de opções até mais engordativas e provavelmente pouco nutritivas", completa a especialista.
 Para dar um basta definitivo à má fama que ronda o petisco, pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo observaram ratos que o consumiam regularmente e chegaram a duas conclusões importantes. A primeira é que, mesmo sem restrição de calorias, o amendoim ajudou a controlar o peso dos animais. A segunda está relacionada à mastigação. "Até quando o amendoim é bem triturado pelos dentes, nem todas as moléculas de gordura são quebradas", observa a pesquisadora Neuza Maria Brunoro Costa, que liderou a investigação. "Essas frações são eliminadas diretamente nas fezes, reduzindo a quantidade absorvida pelo organismo."

Outro trabalho, dessa vez da Universidade Federal de Lavras, no interior de Minas Gerais, revelou algo inusitado. O amendoim dá uma acelerada de 11% no metabolismo — pelo menos no dos roedores analisados pelos mineiros. "Na prática, isso quer dizer que seu corpo gasta energia mais rápido, e isso está ligado diretamente ao emagrecimento", atesta a pesquisadora Sandra Bragança Coelho, autora da investigação. Em seres humanos, Sandra constatou que indivíduos com peso normal deixavam de beliscar a torto e a direito depois de se deliciarem com amendoim. No entanto, esse fenômeno não se repetiu entre os obesos, que devoravam a leguminosa sem excluir itens pró-pneus do cardápio. "O ideal é substituir fontes de gorduras saturadas, como os embutidos, por ela", adverte. Daí, vale o alerta: é preciso ter autocontrole para não fugir da recomendação de 30 gramas diários, o equivalente a uma mão fechada. Do contrário, o auxílio vira sabotagem.
 Além da mãozinha na hora de emagrecer, o amendoim também é um protetor do coração. Isso porque contém nutrientes fundamentais para diminuir o colesterol LDL, a faceta ruim da molécula, e manter as artérias sempre saudáveis, afastando o risco de doenças cardiovasculares. É o caso dos fitoesteróis, substâncias que competem com o LDL na hora em que ele gruda em células específicas para ser assimilado. "Os fitoesteróis enganam o organismo, tomando o lugar do mau colesterol e favorecendo sua eliminação", esclarece a pesquisadora Neuza Maria Brunoro Costa.
Outro defensor do peito encontrado aos montes no amendoim é o resveratrol, aquele corante natural que também dá pinta em uvas e cebolas roxas. Por ser um poderoso antioxidante, ele age impedindo que o colesterol LDL forme placas enrijecidas nas artérias, a gênese da aterosclerose, um entupimento generalizado que abre caminho para a ocorrência de um infarto.

Um trunfo pouco estudado desse primo do feijão é a presença da arginina, um aminoácido que, dentro do corpo, se transforma em óxido nítrico. "Ele relaxa as artérias, o que aumenta o fluxo sanguíneo e diminui a pressão arterial", ensina o nutrólogo José Alves Lara Neto, da Associação Brasileira de Nutrologia. E, como toda oleaginosa, o amendoim é fonte de ácidos graxos monoinsaturados, as gorduras do bem — incluindo o ômega-3. "Ele ainda fornece grandes quantidades de potássio, magnésio e vitamina E", elenca Lara. Por falar nesses dois últimos nutrientes, trata-se de uma dupla essencial para deixar o cérebro funcionando nos trinques. Já o potássio é célebre por evitar cãibras e fortalecer os ossos. Tudo isso é, sem dúvida, um prato cheio para a sua saúde.

O jeito certo de consumir
Apesar de tão nutritivo, nessa altura já está claro que não pode ser saboreado aos borbotões. Até porque algumas versões industrializadas, aquelas coloridas e com cascas bonitas, têm sódio a rodo. Essas pitadas a mais do ingrediente fazem o risco de doenças cardiovasculares, como a pressão alta, disparar. É importante também se atentar à quantidade. "O ideal são mesmo 30 gramas por dia, que podem ser consumidos entre as refeições para aplacar a fome", reforça Vanderlí. Para fugir das armadilhas, a nutricionista ensina uma dica: torrá-lo em casa. "É só comprá-lo cru e deixá-lo, com casca ou sem, por dez minutos no forno. Daí, ele pode ser usado do jeito que preferir." E você consegue controlar o sal.

Se optar pelo industrializado, procure marcas com o selo da Fundação Pró- Amendoim, que fiscaliza todas as etapas de produção do tira-gosto, atestando sua boa procedência. É que a aflatoxina, uma substância maligna presente em um fungo, pode dar as caras se o amendoim teve problemas na armazenagem ou empacotamento. "Ela então se aloja na casquinha e produz sérios danos ao fígado", adverte Sandra Bragança Coelho. Mas, com cuidado na hora da compra, é possível incluir essa delícia no cardápio numa boa.
 Atenção à mesa 
Nem todas as formas de consumo do amendoim freiam o ponteiro da balança. Conheça as mais populares e acerte na hora da compra:
 Torrado. Ele preserva todos os nutrientes da leguminosa.
Paçoca. Na versão tradicional, o açúcar vem em excesso.
In natura. Liberado! Sua casca vermelha é nutritiva.
Pé de moleque. O caramelo é uma doce armadilha para a dieta.
Japonês. O alto teor de sódio é seu ponto fraco.
 Mastigação já
O principal senão desse produto, seja salgado ou doce, é que, para comê-lo, não precisamos mastigar. Isso anula praticamente todos os benefícios do amendoim in natura em prol da saciedade e faz com que as gorduras presentes nele sejam totalmente assimiladas pelo organismo. Sem contar que as versões adocicadas estão carregadas de açúcar, o que catapulta o ponteiro da balança e o risco de picos glicêmicos, lembrando que o excesso de glicose é sempre prejudicial às artérias.

Um verdadeiro afrodisíaco 
A sabedoria popular já dizia e a ciência comprova: o amendoim turbina, sim, a libido. O segredo de seu sucesso está na grande oferta de zinco, nutriente vital para o cérebro. "Quando estamos sob estresse, nossos neurônios gastam mais zinco do que o previsto. Daí, sobra pouco para a produção dos hormônios sexuais, o que derruba o desejo", explica a nutricionista Vanderlí Marchiori. A ajuda vale para ambos os sexos, mas atenção: não adianta comer minutos antes do bem-bom. "Esse efeito só pode ser observado com o consumo frequente da leguminosa", completa Vanderlí.
Receita de paçoca light
- 4 colheres (sopa) de leite de soja em pó
- 1 xícara de amendoim torrado
- 1/2 xícara de proteína de soja torrada
- 6 colheres (sopa) de açúcar light
- 1 colher (chá) de sal

Triture todos os ingredientes num processador de alimentos ou liquidificador. Abra uma folha de papel-manteiga, coloque a paçoca, prense em cones e sirva.

Amendoim para perder peso. Não estranhe! Apostar na oleaginosa pode diminuir as medidas


Parece paradoxal? Afinal, esse apreciadíssimo petisco é bastante calórico. Pois aqui vai a explicação para o inusitado efeito emagrecedor: "Essa oleaginosa contém gorduras insaturadas e vitamina E, nutrientes fundamentais para o controle do apetite, além de ser também uma boa fonte de fibras, o que também dá saciedade", explica a nutricionista Vanderlí Marchiori, de São Paulo. "Então, se você consumir 40 gramas -- o equivalente a um punhado -- lá pelas 5 horas da tarde, poderá obter o benefício. Essa quantidade representa 150 calorias. E elas vão substituir as muitas outras de tantos outros alimentos que vão deixar de ser ingeridos nas duas horas seguintes." Afinal, você não vai ter tanta vontade de ficar beliscando até praticamente a hora de ir para a cama.

http://saude.abril.com.br/edicoes/0298/nutricao/conteudo_282385.shtml

domingo, 17 de março de 2013

Piloto da FAN morre em Luanda por falta de assistência




Luanda - Foi esta terça-feira a enterrar em Luanda no Cemitério de Santa Ana, com honras militares, um conhecido piloto da Força Aérea Nacional (FAN), estando o seu óbito, que ocorreu nas instalações do Hospital Militar Principal de Luanda (HMPL), a ser atribuído pelos familiares a ausência de tratamento adequado.
Fonte: SJAClub-k.net
Nesta conformidade, o “SJA/@actualidade” soube  que está a correr no Hospital Militar de Luanda um inquérito sobre o infausto acontecimento, na sequência da queixa apresentada por familiares do falecido Capitão Lito Sadraque, como se chamou em vida o malogrado.

De acordo com as informações que chegaram ao conhecimento deste site, o malogrado oficial, que padecia de um paludismo resistente, terá ficado oito horas nas instalações do hospital praticamente votado ao abandono.

Depois de ter passado pela a clínica da FAN, Sadraque foi evacuado para Hospital Militar Principal, onde, mesmo carregando o seu balão de soro, não mereceu a atenção devida do corpo clínico.

Aborrecido, o oficial, num gesto carregado de desespero, arrancou o soro e pediu que lhe fosse prestada mais atenção, o que mesmo assim não aconteceu diante da indiferença do pessoal responsável.

Algum tempo depois, segundo seu cunhado, também oficial superior das FAA, começou a apresentar problemas respiratórios que duraram pouco menos de 10 minutos tendo acabado por falecer no colo de uma irmã conhecida por Belita que o acompanhava.

O que mais revolta a família é que só depois de morto se verificou uma grande movimentação do corpo clínico, numa verdadeira correria, tendo um dos médicos presente no local afirmado que ainda havia solução para o caso.
Segundo fontes familiares, depois se ter apresentado a queixa formal a direcção do Hospital, na presença um representante da polícia judiciária Militar, decidiu-se igualmente notificar a clínica da FAN para detalhar a evolução da saúde do piloto, até à sua transferência que acabou por lhe ter sido fatal, em mais um triste episódio passado nos corredores hospitalares de Angola, que de algum modo faz lembrar o famoso e mediatizado “caso Mingota”.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Maputo confirma primeiro óbito por gripe das aves


As autoridades desconhecem a proveniência do foco de contaminação

William Mapote VOA













segunda-feira, 4 de março de 2013

Un equipo médico asegura haber curado por primera vez a un bebé con VIH

 

Si la comunidad médica valida el estudio sería el primer caso en la historia de un niño que supera el virus

Agencias Washington
ELPAÍS.COM

La investigación sobre la curación del VIH podría estar a las puertas de un momento histórico. Un equipo de médicos de EE UU ha informado este domingo de que ha conseguido curar a un bebé que nació con virus de inmunodeficiencia humana (VIH) por primera vez en la historia, según recoge The New York Times. Si la comunidad médica avala el estudio, este sería, además, el segundo caso bien documentado de una cura de VIH en el mundo.
La paciente es una niña nacida en Misisipi en 2010 y que ahora tiene dos años y medio. El equipo médico le suministró un tratamiento agresivo de antirretrovirales en las horas siguientes a su nacimiento. La pequeña ha pasado el último año sin medicamentos y sin que se hayan registrado señales de un virus activo, según ha señalado al diario estadounidense Deborah Persaud, investigadora de la Universidad de Johns Hopkins en Baltimore (Maryland) y principal autora del estudio que documenta el caso del bebé.
"Para los pediatras, éste puede ser nuestro Timothy Brown", dijo Persaud, que presentará el lunes el estudio en una conferencia médica en Atlanta (Georgia). Sus declaraciones hacen referencia al primer caso de cura de VIH. Brown supuestamente se curó tras recibir en 2007 un trasplante de médula ósea de un donante genéticamente resistente a la infección con VIH.
Los investigadores creen que el caso del bebé de Misisipi demuestra que el VIH en bebés puede ser curable aunque se necesitan más pruebas para comprobar si el tratamiento utilizado funciona en otros niños. A pesar de ello, anticipan que este estudio cambiará la manera en que los pequeños y las madres infectadas son tratados en todo el mundo.
Algunos doctores consultados por el diario expresaron sus dudas ante la falta de pruebas de que el bebé estuviera realmente infectado, algo que Persaud descartó al asegurar que hubo cinco pruebas que dieron positivo durante el primer mes de vida de la niña.
La madre de la niña dio a luz prematuramente, sin haber visitado a un doctor durante su embarazo y sin saber que estaba infectada. Cuando los médicos comprobaron que lo estaba, trasladaron al bebé al Centro Médico de la Universidad de Misisipi, donde llegó con unas 30 horas de vida y comenzó a recibir el tratamiento.