terça-feira, 24 de junho de 2014

Epidemia de ébola ‘completamente fora de controlo’






A epidemia de ébola que assola a África Ocidental está “completamente fora de controlo” disse esta sexta-feira um alto responsável dos Médicos Sem Fronteiras. Afirma ainda que a organização já esticou até ao limite a sua capacidade de resposta.
O actual surto já provocou mais mortes do que qualquer outro desta doença, acrescentou outro funcionário da ONG. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o vírus ébola já terá levado à morte de 330 pessoas na Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria
“As organizações  internacionais e os governos envolvidos devem enviar mais peritos médicos para as zonas especialmente afectadas, bem como aumentar a divulgação pública das medidas de precaução para evitar a propagação da doença, afirma Bart Janssens, o director de operações dos Médicos Sem Fronteiras (MSF). 
“É evidente que estamos perante uma segunda onda da epidemia”, diz, acrescentando: “E, para mim, está completamente fora de controlo”.
O vírus ébola, que causa hemorragias internas e falência de órgãos, dissemina-se por contacto directo com pessoas infectadas. Não tem cura ou vacina, por isso prestar cuidados paliativo aos doentes e isolá-los da população saudável, para tentar evitar a propagação do vírus, é a única forma de conter uma epidemia.
O actual surto de febre hemorrágica ébola teve origem  na Guiné-Conacri no final do ano passado ou no início de 2014. Parecia estar diminuir mas o contágio acelerou nas últimas semanas, tendo alcançado, pela primeira vez, a capital da Libéria.
“Esta é a maior epidemia jamais registada, e com o maior número de mortes, por isso não tem precedentes” adianta Armand Sprecher, um especialista em saúde pública dos MSF.
Até ao momento, de acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS), o mais mortífero surto de ébola era o primeiro registado: no Congo em 1976, onde foram assinaladas 280 mortes. Como a doença chega a áreas remotas e os primeiros casos por vezes não são diagnosticados, é provável que o número de mortos tenha sido superior.
Os múltiplos focos do actual surto e os seus movimentos inter-fronteiras tornam-no numa das mais “desafiantes epidemias de ébola de sempre”, lamentou no início da semana Fadela Chaib, porta voz da OMS.
AP/SOL

MIDAZOLAN e hidromorfona a alternativa da injecção letal ao pentobarbital





Assassino de grávida é executado com novo método nos EUA

Um homem condenado por estupro e assassinato entrou em convulsão e pareceu lutar para respirar durante a sua execução em Ohio nesta quinta-feira, depois que um método de injeção letal com duas drogas foi usado pela primeira vez nos Estados Unidos, de acordo com testemunhas da mídia.

Dennis McGuire, de 53 anos, que foi condenado à morte depois de ter assassinado uma mulher que estava grávida de sete meses em 1989, foi o terceiro homem executado nos Estados Unidos neste ano.

McGuire recebeu uma combinação do sedativo midazolam e do analgésico hidromorfona, uma mistura que o Estado de Ohio criou como segunda opção, já que está tendo dificuldade para obter o pentobarbital, uma droga cujo fabricante tem levantado objeções ao seu uso em execuções.

McGuire foi declarado morto às 10h53 (horário local) em uma prisão estadual, afirmou o Departamento de Ohio de Reabilitação e Correção em comunicado.

Um repórter do Dayton Daily News, que estava presente na execução, disse: "Às 10h29, seus olhos rolaram para trás como se estivesse indo dormir e às 10h35 McGuire, que parecia estar inconsciente, entrou em convulsão, parecia engasgar e lutava para respirar."

A porta-voz da prisão, JoEllen Smith, não quis comentar sobre a descrição dada pelo repórter e outras testemunhas de que McGuire estava com dificuldades para respirar após a administração das drogas.

Membros da família de McGuire que testemunharam sua execução foram vistos chorando e um deles, um homem, teria dito "como isso pode continuar por tanto tempo?", segundo o Daily News.

Advogados de McGuire argumentaram em um apelo de última hora rejeitado na segunda-feira por um juiz federal que a combinação de drogas nunca antes usada iria colocá-lo em risco substancial de dor intensa e incapacidade terrível de obter fôlego antes de perder a consciência durante a execução.

Ele foi condenado pelo estupro, sequestro e assassinato em 1989 de Joy Stewart, cujo corpo foi encontrado por alpinistas em bosques de Ohio um dia depois de ela ter sido vista conversando com McGuire, de acordo com registros do tribunal.

(Reportagem de Kim Palmer)
Mario Lobato da Costa
http://mariolobato.blogspot.com/2014/01/novo-metodo-para-execucao-utiliza.html

Chupar o dedo não é nada bom





A imagem de um bebezinho chupando o dedo é até angelical. Alguns bebês já estão com o dedo na boca dentro da barriga da mamãe. “Olha que bonitinho, com o dedinho na boca!”, costuma dizem muitas pessoas “desavisadas”.

http://guiadobebe.uol.com.br/chupar-o-dedo-nao-e-nada-bom/

O problema maior é que grande parte das pessoas que acha esse ato “meigo” desconhece o quanto um dedo na boca pode ser prejudicial à vida da criança.
A sucção é muito importante para as crianças até dois anos de idade e em algumas delas a necessidade de sucção é maior. O bebê suga não apenas para matar a fome, mas também para saciar sua vontade de sugar.
Por esse motivo as mamães não devem se preocupar quando os bebês levam a mão toda à boca. Eles começam a conhecer o mundo pela boca. Além da mão, tudo o que pegarem levarão à boca. As mamães devem ficar atentas se o que for à boca seja somente o dedo e o bebê sugue efetivamente.
O bebê amamentado exclusivamente até os seis meses de vida normalmente tem sua necessidade de sugar saciada e dificilmente vai aceitar uma chupeta ou sugar o dedo. Se a mamãe apresentar grande oferta de leite, estiver sempre com as mamas cheias, o bebê não fará muito esforço para sugar, matando sua fome rapidamente, mas não sua vontade de sugar.
Nesse caso, há grandes possibilidades de o bebê encontrar o dedo, já que a necessidade de sucção não foi saciada. A mamãe que tem muito leite deve antes das mamadas ordenhar (retirar) o leite até que as mamas fiquem mais vazias e o bebê tenha que se esforçar para mamar e então matar a fome e a vontade de sugar.
Para crianças que não amamentam ou que já introduziram outros alimentos, o leite, a água ou o suco pode ser oferecido em copos de bico com válvulas que necessitam do esforço do bebê para a retirada do líquido.
A fonoaudióloga Jamile Elias alerta para o abuso de dedo na boca. “Os prejuízos causados pela sucção do dedo prolongada são normalmente maiores do que os causados pela sucção da chupeta. A chupeta pode ser jogada fora, esquecida em casa em algum passeio ou mesmo ser retirada pelos pais enquanto a criança dorme ou brinca”, informa.
“Já o dedo está sempre disponível, não tem jeito de ser retirado e por isso é mais fácil de se tornar um vício e mais difícil de ser retirado”, concluiu Jamile Elias.
Alterações na arcada - A sucção do dedo leva a alterações da arcada dentária como mordida aberta, cruzada ou profunda, dependendo da posição em que o dedo é levado à boca, da força durante a sucção, ou da posição da mandíbula durante a sucção.
Essas alterações levam a criança a respirar pela boca, pois deixam a musculatura oral flácida. Crianças com respiração oral podem apresentar roncos ou baba enquanto dormem, irritabilidade, cansaço fácil em atividades físicas, bruxismo, alterações da postura, apetite diminuído, respiração e mastigação ruidosas, hiperatividade ou sonolência e dificuldade de aprendizagem.
“Alterações na arcada dentária e a respiração oral também podem afetar a fala da criança, que trocará os sons na hora de falar e, se não corrigido antes da criança entrar na escola, pode criar problemas na alfabetização”, esclareceu Jamile Elias.
Evitando o dedo na boca - Para evitar a sucção do dedo, além do aleitamento materno, a mamãe precisará de muita paciência. Para tentar tirar o dedo do caminho à boca, ofereça mordedores, preferencialmente gelados (coloque-os na geladeira antes de oferecer à criança). Assim a criança se entreterá com o mordedor e esquecerá o dedo.
Sempre que a criança estiver com o dedo na boca, não recrimine, apenas tente distraí-la para outra atividade que tenha que fazer uso das mãos. Se o hábito já for vicioso, consulte um profissional como fonoaudiólogo, dentista ou psicólogo para ajudar nesse hábito tão prejudicial.

Bruno Rodrigues

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Otite. Livre seu filho desse mal





Mamães de primeira viagem, certamente vocês ouvirão muito esse nome: otite. Apresentaremos essa tal de “dona” otite, cujo nome representa as infecções de ouvido, comuns em crianças desde os primeiros meses de vida. Estima-se que 20% das crianças de até quatro anos tenham pelo menos uma otite por ano.

http://guiadobebe.uol.com.br/otite/

Existem dois tipos de classificações da otite, variando de acordo com o local afetado. Se a infecção acometer a orelha externa, ou seja, a entrada da orelha até a membrana timpânica (tímpano), ela será chamada de otite externa. A otite interna se verifica quando a infecção está localizada depois da membrana timpânica, onde está a tuba auditiva que liga o ouvido com a região do nariz e garganta.
As otites são as causas mais comuns de perda de audição em crianças, mas se diagnosticadas e tratadas corretamente, a audição geralmente volta aos limiares de normalidade. Sabe o que significa a leve perda de audição de uma criança? O querido da família terá sérios prejuízos na aquisição de linguagem, desenvolvimento cognitivo e aprendizado, pois tudo está ligado um ao outro.
Por trazer problemas tão sérios, os pais devem ficar atentos aos sinais da infecção de ouvido. A otite externa é uma inflamação da pele do ouvido causada por fungos ou bactérias. Aparece principalmente no verão, quando as crianças ficam muito tempo em piscinas ou mar. O excesso de umidade no local é perfeito para a proliferação de fungos e bactérias, ainda mais se a água estiver contaminada. A natação também provoca otite externa.
Cuidado com os “intrusos” no ouvido - O uso de hastes de algodão, grampos ou objetos que as crianças colocam dentro do ouvido ferindo o conduto auditivo também pode causar inflamação. Lembre-se que cera não é sujeira: é proteção para o ouvido. Só um médico pode fazer a limpeza do ouvido. A limpeza em casa deve ser feita com um pano macio enrolado no dedo e passada na parte de fora da orelha.
Normalmente, a otite externa não vem acompanhada de febre, mas dói muito só de encostar no local, e há coceira. Vermelhidão, inchaço, secreção e perda de audição também são comuns.
O tratamento da otite externa inclui analgésicos para aliviar a dor, antibióticos e antifúgicos, como medicação tópica (gotas). O calor local ajuda a suavizar a dor e, caso ocorra secreção, a região deve ser limpa com orientação médica.
Prazer, otite média - A infecção de ouvido mais comum em crianças é a otite média. Costuma ocorrer durante ou logo após gripes, resfriados, alergias e infecções na garganta ou respiratórias, pois as bactérias ou vírus ascendem pela tuba auditiva e causam acúmulo de secreção dentro da orelha média provocando inflamação que, se não for tratada, pode levar à perda total da audição.
Outra causa da otite média é a mamadeira. Isso mesmo, mamãe, a mamadeira. Geralmente as crianças mamam deitadas, principalmente antes do sono chegar. Como os pequenos apresentam a tuba auditiva mais horizontalizada que os adultos, o leite chega ao ouvido médio com mais facilidade e causa a inflamação.
Portanto, a melhor posição para mamar e prevenir a otite média é quando a cabeça da criança está mais levantada que o corpo, isto é, quando a criança está mais sentadinha. Na amamentação, a posição também deve ser a mesma.
Crianças pequenas que freqüentam escolinha ou creches estão mais sujeitas a esse tipo de doença. Os vírus são facilmente transmitidos nesses ambientes e os menores de dois anos ainda estão com o sistema imunológico imaturo, ficando vulneráveis.
Às vezes, a pressão exercida pela secreção na orelha média chega a ser tão intensa que leva ao rompimento da membrana timpânica e ocorre saída de secreção pelo conduto externo. A otite média leva a dor, febre, falta de apetite e diminuição da audição.
O tratamento faz uso de antibióticos e analgésicos. A febre costuma desaparecer em três dias, mas a audição pode levar mais tempo para voltar ao normal. Se a perda auditiva não regredir, pode ser sinal de secreção na orelha média, que será retirada cirurgicamente através da colocação de tubo de ventilação na membrana timpânica ou de lesão permanente nos ossículos, sendo a perda auditiva irreversível.
Por todos esses riscos que a otite representa ao seu filho, diante de qualquer desconfiança de alguma infecção, leve seu filho imediatamente ao médico para prevenir complicações mais sérias.
Dicas
Crianças de 0 a 12 meses amamentadas têm metade do número de otites do que as que não foram amamentadas por dois motivos: o leite materno transmite os anticorpos da mãe para o bebê e a posição da criança é mais adequada.
Não amamente o bebê e deite-o em seguida. Se regurgitar, o líquido sobe pela fossa nasal até chegar ao ouvido e pode causar uma inflamação.
É comum as mães amamentarem seus bebês deitadas na cama, evite essa posição. Prefira sempre a posição sentada ou em pé.
Vacine seu filho contra a gripe anualmente a partir dos seis meses de idade.
Bruno Rodrigues