Já são, pelo
menos, sete as pessoas que, desde o Natal, morreram nas urgências de hospitais,
após várias horas de espera. Ordem diz que os médicos não podem fazer
"milagres". Maioria dos casos está a acontecer no Sul
INÊS SCHRECK
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Nos últimos dias, ocorreram mais duas
mortes após espera prolongada em serviços de urgência.
Há precisamente uma semana, Manuel
Regueira, de 92 anos, morreu no Hospital de Santarém depois de, segundo o filho,
ter permanecido na urgência quatro horas sem assistência médica (ler texto em
baixo). Na sexta-feira, Maria Vitória Forte, 89 anos, aguardou nove horas para
ser observada na urgência do Hospital Garcia de Orta, em Almada. O seu estado
de saúde agravou-se e acabou por morrer na madrugada de sábado, noticiou o
Diário de Notícias.
É a segunda morte no espaço de uma
semana no Hospital Garcia de Orta. A administração informou, em comunicado, que
está a investigar o sucedido. Adiantou, porém, que numa análise sumária e
preliminar "não foram detetadas quaisquer inconformidades no serviço
prestado à senhora Maria Vitória, nem terá ocorrido qualquer situação anómala
nos cuidados prestados". E remeteu mais declarações para quando a
investigação estiver concluída.
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