sábado, 7 de fevereiro de 2015

Auxiliar de creche agride bebé de 10 meses Martim ficou com hematomas na cabeça.



 



 Cidália Correia e Mónica Pacheco, avó e mãe do pequeno Martim, queixaram-se das agressões que deixaram marcas no bebé


Por Ângela Gonçalves Marques, Nelson Medeiros
www.cmjornal.xl.p

Cidália Correia ficou chocada face ao estado em que encontrou o neto, de apenas dez meses, quando o foi buscar ao infantário do bairro da Esperança, em Beja. O bebé tinha sinais de agressão na cara – e a suspeita é uma auxiliar de ação educativa que terá agido com violência após não ter conseguido que o pequeno Martim dormisse a sesta. Devido à suspeita, a funcionária acabou suspensa pela direção da creche. "O menino tinha o olho, a bochecha, a orelha e o pescoço vermelhos. Algumas partes já estavam a ficar roxas", disse ao CM a avó, de 39 anos. O caso terá ocorrido na sexta-feira. Nesse dia, a creche justificou que Martim teria tido um ataque de tosse e de vómitos. Mas, no entender da família, o que se passou à hora de almoço foi mais grave. "Cheguei a acreditar que teria sido dos vómitos. Mas no dia seguinte, quando olhei para a cara do Martim, tive a certeza de que lhe tinham batido", contou ontem a mãe, em lágrimas, ao CM. Mónica Pacheco pediu depois justificações à diretora e à educadora de infância. Foi-lhe dito que Martim ficou com uma auxiliar durante a hora de almoço e terá sido nesse intervalo que surgiram as lesões. Sobre a auxiliar já tinham recaído outras acusações. José Baguinho, diretor do centro comunitário responsável pela creche, revelou ao CM que, devido às chamadas de atenção por parte de outros familiares, a auxiliar já tinha sido afastada do berçário. O CM tentou contactar a funcionária, sem sucesso.


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