Cidália Correia
e Mónica Pacheco, avó e mãe do pequeno Martim, queixaram-se das agressões que
deixaram marcas no bebé
Por Ângela
Gonçalves Marques, Nelson Medeiros
www.cmjornal.xl.p
Cidália Correia
ficou chocada face ao estado em que encontrou o neto, de apenas dez meses,
quando o foi buscar ao infantário do bairro da Esperança, em Beja. O bebé tinha
sinais de agressão na cara – e a suspeita é uma auxiliar de ação educativa que
terá agido com violência após não ter conseguido que o pequeno Martim dormisse
a sesta. Devido à suspeita, a funcionária acabou suspensa pela direção da
creche. "O menino tinha o olho, a bochecha, a orelha e o pescoço
vermelhos. Algumas partes já estavam a ficar roxas", disse ao CM a avó, de
39 anos. O caso terá ocorrido na sexta-feira. Nesse dia, a creche justificou
que Martim teria tido um ataque de tosse e de vómitos. Mas, no entender da
família, o que se passou à hora de almoço foi mais grave. "Cheguei a
acreditar que teria sido dos vómitos. Mas no dia seguinte, quando olhei para a
cara do Martim, tive a certeza de que lhe tinham batido", contou ontem a
mãe, em lágrimas, ao CM. Mónica Pacheco pediu depois justificações à diretora e
à educadora de infância. Foi-lhe dito que Martim ficou com uma auxiliar durante
a hora de almoço e terá sido nesse intervalo que surgiram as lesões. Sobre a
auxiliar já tinham recaído outras acusações. José Baguinho, diretor do centro
comunitário responsável pela creche, revelou ao CM que, devido às chamadas de
atenção por parte de outros familiares, a auxiliar já tinha sido afastada do
berçário. O CM tentou contactar a funcionária, sem sucesso.
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