terça-feira, 3 de março de 2015

500.000 mulheres quenianas esterilizadas em 2014. Francisco Lopes





devido a injecção de vacinas de tetano contaminadas. Isto é um traço da politica de redução do crescimento demografico dos países do terceiro mundo prenhe de juventude, factor que assusta os estrategas do poder internacional dominante. Mas isto é permitido pelos países africanos, incapazes de cuidar eles próprios das situações de segurança básicas, como é a produção e financiamentos internos de vacinas, cujo fornecimento depende de agências internacionais. Em Angola, onde há igualmente uma grande prestação externa nos cuidados básicos de saúde e no "tratamento" das doenças endémicas e onde há desleixo e incompetência no que tange a certificação de importação de medicamentos e até má conservação dos mesmos, podem ocorrer casos dessa natureza. Aliás, não têm sido poucas as vezes que recorremos (a correr) à laboratórios sul africanos para desfazer dúvidas sobre a autenticidade de vacinas importadas. Também é por estas razões (esterilização e ineficácia de vacinas) que muitas populações fogem à vacinação. Os cidadãos precisam de pressionar para que as autoridades tratem estas questões básicas com outro espírito. É também assunto para ser tratado à nível continental africano.
Imagem: http://thisisafrica.me/500000-kenyan-women-sterilized/


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