domingo, 22 de dezembro de 2013

Luanda, as costas ficaram cancerosas, podres, e faleceu sem assistência médica.





No, Discurso Directo, da Rádio Ecclesia, um padre, que não consegui fixar o nome, que trabalha num centro de recolha de meninos de rua, contou a seguinte desgraça que me deixou cristãmente comovido: em Luanda, as madres de uma misericórdia acolheram um jovem de dezassete anos com um cancro no joelho. Enviaram-no para o hospital para que se efectuasse a necessária terapia oncológica. Ele regressou e depois foi para um centro ortopédico, porque a perna foi-lhe amputada. Mais tarde foi parar no Hospital Maria Pia, onde o médico de serviço perguntou pela sua ficha clínica, e o paciente ficou à espera, mas, ninguém a tinha, não existia. E assim o tempo foi-se perdendo e as metástases corroendo. Completamente abandonado, as costas ficaram cancerosas, podres, e faleceu sem assistência médica. 
Aproveito apenas para comentar: se ele fosse um porta-aviões ou uma prostituta do Brasil, um estrangeiro desses que ganham 10.000 dólares que fingem que trabalham, um exemplar corrupto, ou uma amante dessas da Sonangol.

Imagem: http://www.meusrecados.com/imagens_tristeza.php

Os preços das clínicas em Luanda


Urgente!!! Boa noite. Tenho um familiar que sofreu um acidente em Luanda. Alguém sabe informar quais os valores relativos a caução e internamento praticados na Clínica Girassol em Luanda? Muito obrigada pela v/ atenção, Vanessa
Cerca de 2500usd de caução. Internamento depende. As melhoras!!
 Internamento sao 4000usd...
é bom levar a carteira com muitos dolares , no minimo uns 8000
O último caso que conheço (recente) 6000 usd. Internamento.
 7000 usd diária, mas deve ter seguro de saúde ou acidentes de trabalho

In Portugueses em Angola. Facebook

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

No Hospital de Faro está um menino


,que chegou há uma semana de Angola e que sábado foi internado com um quadro com estes sintomas: febre muito alta persistente, diarreia, pneumonia com líquido em ambos os pulmões. Os médicos ainda não conseguiram detetar a origem do problema! Alguém conhece casos semelhantes? Além da malária, dengue, febre tifóide, haverá outra bactéria, parasita ou vírus que importe despistar?
In Sandra Saraiva. Facebook

Portugal. Pessoa. Um prémio para a filantropia científica de Maria Manuel Mota


Investigadora principal do Instituto de Medicina Molecular recebeu ontem o Prémio Pessoa. É uma autoridade mundial no estudo da malária
Foi a primeira cientista a mudar o rumo no estudo da malária e concentrou-se no ser humano em vez do parasita que causa a doença. A investigação que de-senvolveu em Lisboa trouxe-lhe o reconhecimento da comunidade científica e hoje é uma autoridade mundial neste campo. Aos 42 anos, Maria Manuel Mota, investigadora principal do Instituto de Medicina Molecular (IMM), recebeu esta sexta-feira o Prémio Pessoa. O júri afirma que a investigadora percebeu a "importância da filantropia científica" e vê-a como uma referência de um "tecido de jovens cientistas portugueses que inspira os novos a querer fazer ciência", disse Maria de Sousa, uma das juradas que decidiu o prémio de 2013.

Por Filipe Morais
ionline.pt

O júri era presidido por Francisco Pinto Balsemão e contava ainda com os nomes de Faria de Oliveira (vice-presidente), António Barreto, Diogo Lucena, Eduardo Souto Moura, João Lobo Antunes, José Luís Porfírio, Maria de Sousa, Mário Soares, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho Marques. No anúncio do prémio destacam "o empenho entusiástico" de Maria Manuel Mota "no que se pode chamar de cidadania da ciência", já que a investigadora fundou e é presidente da Associação Viver a Ciência, que "tem como objectivo encorajar a filantropia em Portugal".
A directora do IMM, Maria do Carmo Fonseca, explicou que a cientista foi "pioneira, em todo o mundo, no campo da malária", já que todos os investigadores tinham seguido sempre a mesma linha de estudo. Maria Manuel Mota, "muito jovem, foi a primeira a seguir um caminho diferente. Decidiu focar-se no ser humano e perceber do que o parasita precisava para infectar o ser humano. Essa abordagem inédita veio a revelar--se correcta".
Maria do Carmo Fonseca, que também já recebeu este prémio, deixa um aviso "ao país e ao governo. Há uma administração da ciência, neste momento, que, pode dizer-se, é insuficiente, para não dizer, em alguns casos, incompetente" e acrescenta que a Prémio Pessoa de 2013 veio "dizer à comunidade que, se nos focarmos no hospedeiro, temos maneiras distintas e inovadoras de combater a doença". Por isso, hoje em dia "é reconhecida a nível mundial por ter tido esta ideia nova e ter alterado o rumo da investigação a nível mundial", com um trabalho feito a partir de Lisboa. Chegou a ser convidada para dirigir um instituto em Nova Iorque, mas "ela disse que não, que conseguiria fazer investigação sem restrição em Lisboa. Acima de tudo, a ciência portuguesa está de parabéns", acrescentou a presidente do IMM.
Por sua vez, a premiada disse à Lusa ficar "muito satisfeita que a sociedade portuguesa considere que a nossa equipa está a fazer um bom trabalho, que merece ser reconhecido, e que isso tem impacto no país. Dá-nos entusiasmo e uma vontade de continuar a fazer o que podemos fazer melhor: descobrir alguma estratégia para combater a malária".
Maria Manuel Mota dedicou o prémio a "toda a comunidade científica portuguesa ou cientistas a fazer ciência em Portugal", mas deixa um alerta: a ascensão da ciência no país "não pode desacelerar e obviamente que, nas condições que o país está a atravessar, a ciência também sofre com isso".
Com Lusa
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/pessoa-premio-filantropia-cientifica-maria-manuel-mota/pag/-1

Estreptococo de garganta



Conteúdo exclusivo para o iG no Brasil e usado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos
Definição
O estreptococo de garganta é causado por bactérias Streptococcus do grupo A. É a infecção bacteriana de garganta mais comum.
Nomes alternativos
Faringite estreptocócica
Causas, incidência e fatores de risco

Foto: ADAM
Estreptococo de garganta
O estreptococo de garganta é mais comum em crianças entre 5 e 15 anos, embora possa ocorrer em crianças mais novas e em adultos.
As crianças com menos de 3 anos podem contrair infecções por estreptococo, mas elas geralmente não afetam a garganta.
O estreptococo de garganta é mais comum no final do outono, no inverno e no começo da primavera. A infecção se propaga de pessoa a pessoa por meio de secreção nasal ou saliva, frequentemente entre membros da família.
Existem muitos cepas de estreptococos. Algumas delas podem provocar a erupção da escarlatina. Essa erupção é considerada uma reação alérgica às toxinas produzidas pelo estreptococo.
Em raras ocasiões, o estreptococo de garganta pode levar à febre reumática caso não seja tratado. O estreptococo de garganta também pode causar uma complicação renal rara.
Sintomas
O estreptococo de garganta pode ser muito leve, com somente alguns sintomas, ou pode ser grave. Geralmente, as pessoas com estreptococo de garganta ficam doentes de 2 a 5 dias depois de serem expostas à bactéria que causa a doença.

Foto: ADAM
As estruturas da garganta incluem o esôfago, a traqueia, a epiglote e as amígdalas
Em geral, os sintomas aparecem subitamente e podem incluir:
Febre que começa subitamente e que, muitas vezes, é mais alta no segundo dia
Garganta vermelha, algumas vezes com placas brancas
Dor de garganta
Dor de cabeça
Dor de estômago
Náuseas
Calafrios
Desconforto geral, ansiedade ou mal-estar
Perda de apetite e paladar anormal
Linfonodos do pescoço inchados e sensíveis
Dificuldade para engolir
Algumas cepas do estreptococo de garganta podem provocar uma erupção similar ao da escarlatina. Essa erupção é considerada uma reação alérgica às toxinas produzidas pelo estreptococo.
Exames e testes
Um exame rápido pode ser realizado em quase todos os consultórios médicos, mas não detecta alguns casos. Uma superfície da garganta pode ser examinada (cultura) para verificar o crescimento de estreptococos. Porém, o resultado demora de um a dois dias.
Se o resultado do teste rápido for negativo, ele pode ser seguido por uma cultura, para detectar todos os casos que podem ter escapado. Em geral, são mais necessárias em crianças.
Tratamento
Lembre-se que a maior parte das dores de garganta é causada por vírus, e não pelo estreptococo. As dores de garganta somente devem ser tratadas com antibióticos se o resultado do exame de estreptococo for positivo. O estreptococo não pode ser diagnosticado precisamente por sintomas ou simplesmente pelo exame físico.
Mesmo que o estreptococo de garganta geralmente melhore sozinho, são receitados antibióticos para prevenir complicações raras, mas mais graves, como a febre reumática.
A penicilina ou a amoxicilina são tradicionalmente recomendadas e continuam sendo eficazes. Existe uma resistência relatada à azitromicina e a antibióticos associados.
Os antibióticos devem ser tomados por 10 dias completos, apesar de que, em geral, os sintomas desapareçam em alguns dias.
A maioria das dores de garganta desaparece rapidamente. Enquanto isso, os seguintes recursos podem ajudar:
Beba líquidos quentes. O chá com mel ou limão é um remédio comprovado
Gargarejos várias vezes ao dia com água morna e sal (1/2 colher de chá em uma xícara de água)
Beba líquidos frios ou chupe picolé para aliviar a dor de garganta
Chupe balas ou pastilhas para a garganta. Eles são, muitas vezes, tão eficazes quanto outros medicamentos mais caros, mas não devem ser usados em crianças devido ao risco de asfixia
Use um vaporizador ou umidificador de vapor frio para hidratar e suavizar a garganta seca e dolorosa
Experimente analgésicos de venda livre como o paracetamol. NÃO dê aspirina a crianças
Evolução (prognóstico)
O prognóstico provável é bom. Quase todos os sintomas se solucionam em uma semana. O tratamento previne complicações sérias associadas a infecções por estreptococo.
Complicações
Em raras ocasiões, o estreptococo de garganta pode levar à febre reumática caso não seja tratado. O estreptococo de garganta também pode causar uma complicação renal rara, chamada glomerulonefrite pós-estreptocócica.
Mastoidite
Abscesso peritonsilar
Febre reumática
Glomerulonefrite
Escarlatina
Ligando para o médico
Consulte seu médico se você desenvolver os sintomas do estreptococo de garganta, independentemente de achar ou não que foi exposto a alguém com a doença. Além disso, consulte se estiver sendo tratado por causa do estreptococo de garganta e não estiver se sentindo melhor em até 24 a 48 horas.
Prevenção
A maioria das pessoas com estreptococos transmite a doença até que tenham sido tratadas com antibiótico durante 24 a 48 horas. Portanto, elas devem ficar em casa e não ir à escola, à creche ou ao trabalho até que tenham tomado antibiótico por pelo menos um dia.
Compre uma escova de dentes nova quando não tiver mais risco de transmitir a doença, mas antes de terminar os antibióticos. Caso contrário, a bactéria pode permanecer na escova de dentes e reinfectá-lo quando terminarem os antibióticos. Além disso, mantenha à parte as escovas de dente e os utensílios de seus familiares, a menos que tenham sido lavados.
Se ocorrerem repetidos casos de estreptococo na sua família, você pode verificar se alguém é portador do estreptococo. Os portadores têm o estreptococo na garganta, mas não adoecem com as bactérias. Às vezes, tratá-los pode evitar que outras pessoas da família contraiam estreptococo de garganta.
http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/estreptococo-de-garganta/ref1238131593759.html
Referências
Gerber MA, Baltimore RS, Eaton CB, et al. Prevention of rheumatic fever and diagnosis and treatment of acute Streptococcal pharyngitis: a scientific statement from the American Heart Association Rheumatic Fever, Endocarditis, and Kawasaki Disease Committee of the Council on Cardiovascular Disease in the Young, the Interdisciplinary Council on Functional Genomics and Translational Biology, and the Interdisciplinary Council on Quality of Care and Outcomes Research: endorsed by the American Academy of Pediatrics. Circulation. 2009 Mar 24;119(11):1541-51.
Alcaide ML, Bisno AL. Pharyngitis and epiglottitis. Infect Dis Clin North Am. 2007;21:449-469.
Del Mar C, Glasziou PP, Spinks A. Antibiotics for sore throat. Cochrane Database Syst Rev. 2006 Oct 18;(4):CD000023.
Altamimi S, Khalil A, Khalaiwi KA, Milner R, Pusic MV, Al Othman MA. Short versus standard duration antibiotic therapy for acute streptococcal pharyngitis in children. Cochrane Database of Systematic Reviews 2009, Issue 1. Art. No.: CD004872.
This article uses information by permission from Alan Greene, M.D., © Greene Ink, Inc.
Atualizado em 31/8/2011, por: A.D.A.M. Editorial Team: David Zieve, MD, MHA, and David R. Eltz. Previously reviewed by Linda J. Vorvick, MD, Medical Director, MEDEX Northwest Division of Physician Assistant Studies, University of Washington, School of Medicine (2/12/2011).