sábado, 31 de outubro de 2009

Casos impressionantes


No Brasil, um caso impressionante aconteceu em agosto de 2001, a aposentada Aparecida Miolo foi operada da vesícula biliar, onde foram retirados cerca de 5.073 cálculos. As pedras variavam de mílimetros até 2 cm.

http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1695665-casos-bizarros-na-medicina/

Já na Bélgica, o terapeuta, Patrick Vermeir, pôs em prática uma nova forma de tratamento. Os pacientes o espancavam para se livrar do estresse. Ele usava uma roupa especial para proteção, depois que apanhava, conversava com o paciente sobre o que desencadeou a raiva.

Na China, foi divulgado que mais de 3 milhões de chineses bebiam a própria urina para fins medicinais. Num seminário, um médico afirmou que a urina é insenta de bactérias e era saudável para o organismo, ajudando a eliminar corpos estranhos e auxiliando na imunidade.

Na Iugoslavia, uma mulçulmana, em 2001, foi pela primeira vez ao médico aos 55 anos, pois sentia uma pequena dor. Descobriu-se que ela tinha dois corações.

Na Polônia, uma mulher foi fazer uma mamografia, e foi encontrado em seu seio esquerdo 4 agulhas. Ela explicou que desde criança costurava e espetava as agulhas no seio esquerdo para facilitar seu trabalho.

Na Índia, médicos operaram uma mulher de 55 anos, pensando em se tratar de um tumor no útero, mas acabaram retirando um feto de 7 cm, do sexo feminino, petrificado já a 14 anos.

Na Espanha, uma boneca de silicone foi encontrada nas ruas de Armilha e foi confundida com um feto humano. Foi levada ao centro de saúde, e o médico disse que era um feto com cerca de 2 meses. O erro foi descoberto, pelos médicos legistas, quando ela foi encaminhada para se fazer autópsia. A policia já fazia buscas para descobrir uma possível clínica de aborto.

Na Etiópia, médicos retiraram do estômago de um senhor de 40 anos, 222 pregos e muitos outros objetos de metal, como porcas, grampos, chaves, moedas. O homem que tem problemas mentais, foi parar no hospital porque sentia dores no estômago e vomitava.
Publicado em: outubro 28, 2007

http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1695665-casos-bizarros-na-medicina/

Prejuízos do tabagismo para a saúde. No sexo masculino, o cigarro pode levar à impotência sexual




A começar pela expectativa de vida do indivíduo, o tabagismo é extremamente danoso. Aquele indivíduo que fez uso do tabaco durante toda a vida apresenta uma expectativa de vida de, em média oito anos menos do que o não tabagista.

http://mlourdes12.blogspot.com/

Do ponto de vista do tegumento, o fumo provoca o envelhecimento da pele, com a perda de elasticidade da mesma. Também o fumo contribue para a diminuição do brilho da epiderme.
É notória também a influência maléfica do fumo sobre o aparelho respiratório, levando com o passar do tempo à bronquite crônica tabágica, ao enfizema pulmonar e ao tumor maligno do sistema respiratório

No que se refere ao aparelho cárdio-vascular, o dano sobre as artérias é extenso, levando à trombose, à arterioesclerose, ao infarto do miocárdio, à tromboangeíte obliterante, às necroses teciduais e à perda e amputação de membros.

Os pulmões dos indivíduos não fumantes, submetidos à anatomopatologia, apresentam aspecto róseo, ao passo que o tecido pulmonar do tabagista é acinzentado, mostrando, aqui e ali, nódulos que lembram incrustações de carvão.

Também na cavidade oral, os prejuízos do tabaco se apresentam e vão desde o escurecimento do esmalte dos dentes até o câncer bucal.
No sexo masculino, o cigarro pode levar à impotência sexual, da mesma forma que o álcool também produz este distúrbio.

O câncer labial está diretamente relacionado ao cigarro, sendo o tabaco mesmo a maior etiologia de tumor maligno labial.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Viajem ao epicentro da tuberculose resistente. (Fim)


Em algum lugar de Tomsk, um paciente com tuberculose espirra: acaba de contagiar a outras 15 pessoas

MARÍA VALERIO ELMUNDO.ES
(enviada especial a Tomsk, Rússia).

Que esta patologia respiratória é um desafio na Rússia, sublinha-o Vladislav Yerokhin, membro da Academia de Ciências Médicas do país e director do Centro de Investigação de Tuberculose de Moscovo. "Num ano, os casos de infecção mais difíceis de tratar passaram de 10,3% dos novos diagnósticos em 2007 a 38,4% em 2008". A região siberiana de Tomsk escapa a esta tendência nacional, graças ao empenho das autoridades locais. "Por cada paciente que morre, logramos curar a outros 14", assinala orgulhoso Sergey Mishustin, à frente do serviço de luta contra o VIH da região de Tomsk. O mesmo reconhece, incluso ainda possa parecer pouco ortodoxo, que façam qualquer coisa como tal de que se cumpra com o tratamento; até deixar aos pacientes que se tomem as pastilhas junto com um trago de vodka.

Junto com VIH

A aparição em cena de um vírus moderno como o da imunodeficiência humana (VIH) converteu-se no melhor aliado para facilitar a persistência desta infecção respiratória, que convive com a Humanidade desde a Antiguidade. A debilitada situação imune dos pacientes com VIH converte-os em vítimas fáceis da tuberculose e em alguns países a taxa de co-infecção chega a ser até de 75%. "Aproximadamente um terço dos 33 milhões de portadores do VIH está co-infectado pelo bacilo de Koch", resume o professor Lee Reichman, da Universidade de Nova Jersey (EUA), o que representa um total de 10 milhões de pessoas em todo o mundo.

Marina Britvenko é uma destas vítimas duplas do VIH e da tuberculose. Na actualidade dirige em São Petersburgo a ONG Piterski Mosk, que ajuda na reabilitação de pessoas alcoólicas; mas faz cinco anos souberam que ademais do vírus da sida, tinha tuberculose. "A sensação ao conhecer o diagnóstico foi igual, dura em ambos os casos", reconhece esta activista apaixonada.

Ela quer ser «um exemplo visível» de que o tratamento funciona («não tive nenhuma recorrência em cinco anos»), mas reconhece que ao princípio não quis ir ao médico por temor à rejeição, pelo estigma que ainda acompanha esta infecção respiratória, que segue associada maioritariamente a grupos vulneráveis, como os usuários de drogas, os alcoólicos ou as prostitutas. "A minha surpresa ao chegar ao hospital é que não me encontrei com nenhuma mirada de rejeição", anota.

Relata semana a semana todos os efeitos físicos que a infecção lhe foi causando (perda de apetite e de peso, dor nos pulmões, febre, vómitos...) e como cumpriu à tábua rasa os seis meses de tratamento que lhe salvaram a vida. De facto, como acrescenta Reichman, a tuberculose é a primeva causa de morte entre os seropositivos e, sem os antibióticos apropriados, 90% deles morre em apenas poucos meses.

Pelo contrário, em pacientes seronegativos, quando a infecção responde aos tratamentos, a mortalidade apenas roça o 1% e estas pessoas podem desfrutar de um bom prognóstico de vida. É o caso de Olga (30 anos) ou Natália (26 anos). As duas são jovens profissionais, enfermeira e publicista, respectivamente, que desconhecem como puderam contagiar-se da tuberculose que lhes obriga a medicarem-se no centro de dia da sua cidade.

Ambas compartem a sensação de vergonha e estigma que tiveram ao conhecer o diagnóstico, ambas tiveram que deixar o seu trabalho por culpa da enfermidade e ambas coincidem rotineiramente no centro para tomarem os antibióticos. "Duas vezes ao dia, vamos tomar as pastilhas junto com a comida", explicam na luminosa sala de espera, rodeadas de enfermeiras mascaradas que podem chegar a atender a umas 170 pessoas ao dia. Elas cumprem rigorosamente a sua rotina de acudir a pôr as pastilhas mas, a julgar pelas cifras, muitos pacientes não o fazem. Em algum lugar de Tomsk, um paciente com tuberculose espirra: acaba de contagiar a outras 15 pessoas.

Viajem ao epicentro da tuberculose resistente. (2)


A tuberculose supõe uma prova para o sistema sanitário de qualquer país
MARÍA VALERIO ELMUNDO.ES
(enviada especial a Tomsk, Rússia).

Alcoolismo

Uma vez vestido, relata as suas sensações aos periodistas de vários países europeus que visitam o centro convidados por iniciativa da Tuberculosis Multirresistente que encabeça o laboratório Lilly (Global MDR-TB Partnership, pela sua denominação em inglês). "Honestamente, senti-me fatal. Pensei que já nunca poderia voltar a correr uma maratona na minha vida", explica aos repórteres. Agora, com 20 quilos menos que quando conheceu o seu diagnóstico, este antigo refinador de petróleo só sonha com percorrer andando uns poucos metros sem dificuldade. Felicita-se de que, ao menos, e pese a que leva quatro anos neste centro, a sua mulher não lhe deixou "como fazem as outras".

Ao seu lado, o doutor Evgeny Nekrasov explica que Vladimir desenvolveu as resistências por incumprir o tratamento. "Porque tomava álcool", acrescenta, fazendo referência a uma das taras sociais que dificultam o controlo da infecção neste país. Na actualidade, recebe dois medicamentos antituberculose aos que está respondendo e dois fármacos mais que reforçam a sua eficácia. O doutor mostra-se optimista sobre o seu prognóstico.

Mais sorte teve Arkady Nalimov, de 47 anos. Era condutor de ambulâncias até que, faz uma semana, disseram-lhe que tinha tuberculose. "Acudi ao médico por um problema na pele, mas devido a que a minha profissão que é o traslado de enfermos pode considerar-se de risco, o meu médico decidiu também mandar-me uma radiografia do peito", relata quase num murmúrio.

"Quase não tive tempo de reagir emocionalmente ao conhecer a notícia, porque em seguida começaram a fazer-me provas", acrescentou mostrando vários dentes de ouro na sua dentadura. Os médicos ainda esperam as análises do tecido pulmonar que lhe extraíram, mas parece que não há bacilo nas suas amostras de cuspo [o que significa que só tem a forma latente]. Provavelmente em três semanas poderá sair à rua e seguir em casa um tratamento antituberculoso que se prolongará durante três meses, segundo prognostica o professor Nekrasov. Teve sorte.

A doutora Galina Yanova, directora deste hospital fundado em 1888 nesta localidade siberiana, explica que neste momento permanecem ingressados no centro 75 pacientes como eles; ainda que pelos seus largos corredores de azulejos cor creme passaram nada menos que 1.000 pessoas desde o ano 2001.

Nas prisões

Muitos deles procedem da prisão próxima de Tomsk, que graças ao programa das autoridades locais, permite que os ex-prisioneiros possam seguir cumprindo o tratamento antituberculoso uma vez que terminam a sua condenação.

"Se não são contagiosos podem seguir trabalhando ao sair do cárcere", explica a doutora Yanova, "podem receber o tratamento no centro de dia. De contrário, ingressam aqui até que deixam de produzir bacilos". Ainda que admite em continuação que não tem nas suas mãos nenhum instrumento legal para obrigá-los a permanecer no centro e tomarem a medicação, o que aumenta as possibilidades de que estas cepas multirresistentes circulem livremente pelas ruas.

Mas também ocorre o contrário. "Nós estamos acostumados a que muitos dos nossos 'clientes' acabem no cárcere por tráfico de drogas; e devem continuar o tratamento ali", reconhece Elena Borsanova, directora da ONG Our Clinic, que ajuda grupos vulneráveis. De facto, ainda que as autoridades russas tratem de consciencializar a população de que a tuberculose é um problema que pode afectar a qualquer classe social, as estatísticas que se manejam em Tomsk contradizem-nas. Cerca de 95% dos pacientes carecem de lugar, 57% são alcoólicos e 37%, condenados anteriores. Ademais, 56% estão co-infectados com o vírus da sida. Assim que, como Yanova aponta, "a tuberculose supõe uma prova para o sistema sanitário de qualquer país".

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Jasmim da liberdade


Abandonada numa tenda
implantada algures no Golfo da Guiné
perdi o encontro, o encanto milenar
O silêncio, o ardor e o meu doce olhar

Desencontro o luar do meu cabelo
no rio, dominado pelo génio dos jasmins
Jaz o silêncio das suas margens
Só, no luar das noites não deixarei de me amar

Adoro o silêncio das manhãs
e a sonoridade das folhas das plantas
Aguardo a deusa Kalunga
que ressurja do fundo das águas
e alerte o génio dos jasmins
para me transformar
perfumar
Todos os dias com e sem amanhãs
jasmim-da-noite, dama-da-noite

Eis que aportam os navios
já antes navegados
Partiram
mas, regressaram da Ocidental civilização
e outra vez me desgraçam

Vivia com as flores, com os jasmins
amarelos, azuis, brilhantes
imperadores, dos rios
dos poetas, estrelas, verdes, vermelhos

Pedi ao deus das florestas
que me navegasse num navio feito de jasmins
Que me fecundasse no seu sémen
num profundo jasminal

E pela manhã quando a lua despertar
do seu sono nocturno
Encontrar-me-á a cantar
E fará de mim uma estátua jasminácea

Serei a semente do novo amor
que a minha Angola perdeu
perdida, afundada nas multinacionais
Regar-me-ei com as lágrimas
do nosso povo infeliz
Sem amor
subjugado, espoliado, acorrentado
Escravizado pelos filhos milionários
do Rei

Serei santificada pelo génio dos jasmins
e dos enamorados na Angola
finalmente libertada
E as aves poisarão sempre no meu pólen
e para sempre serei abençoada
O perfume do meu pistilo imortalizar-se-á
e nos próximos dias
A nossa liberdade será louvada

Gil Gonçalves

Imagem:
http://jardimdapreta.blogspot.com/2007/10/jasmim-de-madagascarflor-de-noiva.html

Perder 10 kg em duas sessões


Viajem ao epicentro da tuberculose resistente. (1)


A Rússia tem 85 casos por cada 100.000 habitantes, mais de 6% não respondem a fármacos

Cumprir o tratamento é essencial
Actualizado Quinta-feira 29/10/2009 06:03 (CET)

MARÍA VALERIO ELMUNDO.ES
(enviada especial a Tomsk, Rússia). - Provavelmente não há um lugar mais diferente no sanatório de tuberculosos que Thomas Mann descreve na sua Montanha Mágica (1924) que é o actual hospital de Tomsk, uma localidade situada a 3.000 quilómetros ao Este de Moscovo. As habitações onde vários pacientes vêem a televisão, em nada se parecem ao quarto individual que desfrutava na novela o jovem Hans Castorp.

Este é um dos remotos lugares da Federação Russa onde as autoridades tratam de combater um problema crescente e preocupante: a tuberculose multirresistente (MDR-TB). De facto, junto à África do Sul, China e Índia, a Rússia ostenta a duvidosa honra de encabeçar a lista dos países com mais casos de pacientes que deixaram de responder a pelo menos dois dos fármacos disponíveis na primeira linha para combater esta infecção respiratória (a isoniazida e a rifampicina). Quando o problema se agrava ainda mais, aparece a tuberculose extremamente resistente (XDR-TB).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que um terço da população mundial é portador de alguma forma latente da enfermidade nos seus pulmões. Na maioria dos casos, o sistema imune mantém baixo controlo ao Mycobacterium tuberculosis (o bacilo de Koch). Como explica o doutor Rafael Blanquer, neumólogo do Hospital Doctor Peset de Valência, nestas infecções latentes não se costuma administrar tratamento; salvo que o indivíduo haja estado em contacto com algum caso confirmado. Estas pessoas não costumam receber um ou dois fármacos durante três meses, "é o que antes se chamava quimioprofilaxis; que é especialmente importante nos meninos que, por exemplo, estiveram em contacto com um familiar afectado".

Sem embargo, entre os 5% e os 10% dessa população mundial desenvolverá a forma activa (e contagiosa) da enfermidade em algum momento da sua vida: "O bacilo ganha a batalha e as defesas deixam de controlá-lo. Então, pode observar-se nas amostras de cuspo. O tratamento alarga-se então até aos seis meses: os dois primeiros com três ou quatro antibióticos e os quatro restantes só com isoniazida e rifampicina", aclara Blanquer. Sem embargo, muitos enfermos começam a sentirem-se bem poucas semanas depois de começarem a medicação e a interrompem antes do tempo. Então, a bactéria se fortalece e o paciente volta a recair, desta vez com uma cepa mais agressiva que exige terapias ainda mais prolongadas.

Neste círculo vicioso entrou Vladimir Vudniov (50 anos), que leva quatro anos de ingresso no hospital de Tomsk e não responde a oito medicamentos antituberculose diferentes. Acaba de passar pela sala de curas, onde a enfermeira limpa uma ferida debaixo da sua axila, donde os médicos extraíram várias costelas para facilitar-lhe a respiração. Antes, já lhe haviam removido completamente o pulmão direito, uma prática desterrada há muitos anos em Espanha.

Uma jovem promessa musical morre depois de atacada por coiotes


Taylor Mitchell. Ap
ELMUNDO.ES Madrid
Actualizado Quinta-feira 29/10/2009 06:14 horas

A cantora folk Taylor Mitchell, de 19 anos, foi atacada por dois coiotes num parque nacional do Este do Canadá, segundo informaram forças policiais.

Taylor Mitchell era uma jovem promessa musical nascida em Toronto que morreu na Quarta-feira num centro hospitalar devido às feridas sofridas depois do ataque dos animais, que teve lugar no parque de Cape Breton, na Nova Escócia.

Alguns montanheiros alertaram os guardas florestais do parque depois de ouvirem os gritos da jovem cantora. Os guardas florestais dispararam contra um dos coiotes, mas todavia estão buscando o segundo, segundo informa a BBC.

Os ataques dos coiotes aos humanos são inusuais. É habitual que cacem cervos ou lebres, mas raramente agridem as pessoas.

As dentadas que os coiotes infligiram à cantora eram de tal calibre que Mitchell sangrava abundantemente, e ainda foi trasladada de helicóptero ao hospital de Halifax, morreu na Quarta-feira devido às feridas causadas pelas mordeduras, segundo informaram as autoridades.

A Cura por meios paranormais no contexto médico. A acção física da mente


Ronaldo Dantas Lins Figueira

Conceitos e Evidências da Cura por Meios Paranormais

Médico clínico-geral, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (1986 a 1992). Matemático, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (1980 a 1983). Parapsicólogo. Hipnòlogo. Presidente da Associação Médico-Espírita de Pernambuco.

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/mediunidade/a-cura-no-contexto-medico.html

Professor do Curso de Pós-Graduação em Parapsicologia do Ipep, desde 1988. Presidente do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas - Ibep. Primeiro secretário da Associação Pernambucana de Parapsicologia . Aspep. Ex-presidente do Conselho Regional de Parapsicologia da 7" Região.
MEDNESP 95 - Boletim Médico-Espírita n ° 10

Para compreendermos o conceito de cura paranormal, é necessário definir fenômeno paranormal. Denominamos de psi ou paranormal todo o fenômeno que, tendo o homem como elemento deflagrador, apresenta as seguintes características:
modalidade de conhecimento que uma pessoa demonstra de fatos físicos e/ou psíquicos relativos ao passado, presente ou futuro, sem a utilização (aparente) dos sentidos e da razão, assim como habilidades que não resultem de prévio aprendizado;
ação física que uma pessoa exerce sobre os seres vivos e a matéria em geral, sem a utilização de qualquer extensão ou instrumento de natureza material (1).

Postulamos a existência de duas funções psíquicas eferentes: a função pi e a função tau (2).

A função pi é um mecanismo psíquico pelo qual impulsos eferentes do organismo são inibidos. Estes podem ser de natureza endógena (secreção glandular, impulsos eferentes para a musculatura lisa etc.) ou exógena (atividade motora estriada). Sem essa função inibidora, estaríamos em permanente estado de espasticidade, secreção endógena etc. A função pi seleciona as atividades efetoras que devem ser exercidas pelo organismo.

A função pi apresenta as seguintes características: a) controla ou suprime a atividade eferente excitatória; b) age nas vias eferentes do sistema nervoso; c) é desempenhada pelo córtex motor, gânglios da base, cerebelo, hipotálamo e sistema límbico.

Outrossim, o sistema nervoso também possui uma tonicidade intrínseca que deve ser bloqueada por algum mecanismo, ao qual denominamos de função tau. Essa função inibe a atividade efetora paranormal. Dessa maneira, parece existir um link entre a mente e a matéria promovendo a produção de uma interação não local. O bloqueio desse link, exercido pela função tau, interrompe essa interação, impedindo a consecução da psicocinesia.

Quando a extremidade receptora do fluxo psi energético for um organismo vivo, poderemos observar um fenômeno de cura por meios paranormais, desde que ocorra um "efeito psicocinético sobre o tecido ou a matéria orgânica que a ajude a recuperar-se de doença ou lesão biológica. Se a psicocinesia pode mover um objeto ou perturbar um processo quântico, parece lógico presumir que seja capaz de rearrumar células e tecidos ou apressar as capacidades regenerativas do próprio corpo (3)".

A função de repressão tau apresenta as seguintes características: a) é de natureza neurológica ou psíquica; b) impede a atualização das interações universais entre o psiquismo e o mundo físico ; c) é exercida pela própria atividade eferente, através de estruturas neurais superiores.

Podemos definir a cura por meios paranormais como uma ação física da mente sobre os seres vivos, sem a utilização de qualquer extensão ou instrumento de natureza material, que produz o restabelecimento da saúde a esse sistema.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Novo medicamento contra hepatite B será distribuído pelo SUS



JB ONLINE

DA REDAÇÃO - Os portadores de hepatite B no Brasil terão um novo e potente aliado contra a doença: o medicamento Tenofovir, já utilizado nos Estados Unidos e na Europa. Seu uso no Brasil, porém, segundo o Ministério da Saúde, esbarrava na resistência do fabricante estrangeiro, que relutava em pedir autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para que o produtos fosse usado no Brasil para combater a hepatite B. Ele será distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Até então, o medicamento só era permitido no Brasil para uso e pacientes portadores de Aids. Ou para pacientes que tivessem as duas doenças. O pedido para que o medicamento pudesse ser destinado também a doentes hepáticos foi feito à Anvisa pelo próprio Ministério da Saúde.

– A hipótese mais provável é a de que havia um acordo entre empresas, dividindo o mercado brasileiro – disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, sobre a resistência da fabricante.

Segundo Temporão, a Gilead, multinacional americana que fabrica o remédio, não entraria no mercado de tratamento da hepatite no Brasil, deixando espaço para outros fabricantes. Com a iniciativa do ministério, o suposto acerto foi minado. A previsão é de que pelo menos 2,5 mil pessoas com hepatite B recebam esse medicamento, já no início do ano que vem.


– Nesse caso, o Brasil coloca, mais uma vez, o interesse da saúde acima dos interesses da indústria farmacêutica. Não tem sentido não garantirmos o acesso a uma melhor terapia aos pacientes brasileiros por uma questão mercado – disse o ministro José Gomes Temporão.

Mais opções

Além do Tenofovir, os portadores da hepatite B contarão com novas opções para tratamento – dois medicamentos antivirais (Entecavir e Adefovir) – que associados a outros dois já adotados pelo SUS (Lamivudina e Interferon), ampliam as alternativas de tratamento.

As drogas fazem parte do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Hepatite Viral Crônica B e Coinfecções, lançado terça-feira pelo Ministério da Saúde.

Dados do Inquérito Nacional de Seroprevalência das Hepatites Virais mostram que 11,5% da população das capitais brasileiras com idade de 20 a 69 anos já teve contato com o vírus responsável pelo tipo B da doença. Na população de 10 a 19 anos, a incidência foi de 1,14%.

A evolução para a forma crônica ocorre em aproximadamente 5% a 10% dos adultos expostos ao vírus. Associada ao consumo de álcool e ao fumo, à idade e ao histórico familiar, aumenta o risco de cirrose e câncer no fígado. O tratamento, ao reduzir a replicação da carga viral e o dano hepático, diminui as chances de evolução para essas doenças graves.

O último protocolo para tratamento de hepatites estava em vigor desde 2002. A publicação do atual, associada à centralização da compra dos medicamentos pelo Ministério da Saúde, estabelece uma nova política nacional para o tratamento da doença. Ele deve pautar a atuação de hepatologistas e infectologistas de todo o país.

Em recente negociação, finalizada em outubro, o Ministério da Saúde reduziu em 31,1% o valor pago pelo comprimido de Tenofovir. Passou de US$ 2,54 para US$ 1,75, o que gerou uma redução de gasto de R$ 42,4 milhões para o orçamento de 2010. Com essa gestão, a pasta pode destinar parte dos recursos – cerca de R$ 20 milhões – para atender os portadores de hepatite B crônica no próximo ano sem grande impacto no orçamento, aumentando a eficiência do gasto.

Segundo o ministério, estudos internacionais mostraram que o antirretroviral Tenofovir, usado na terapia contra Aids no país desde julho de 2003, apresenta boa resposta para supressão do vírus da hepatite B.

– O Tenofovir tem alta potência para suprimir o vírus da hepatite B. Além disso, tem uma boa barreira genética. Quer dizer, até hoje não há registro de resistência contra ela. Outra vantagem é que basta tomar um comprimido por dia – diz Mariângela Simão, diretora do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.


Ainda de acordo com o ministério, as vantagens do Tenofovir não se restringem à melhor alternativa de tratamento. Como a patente do medicamento não foi concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 2008, em seguimento à manifestação de interesse público e subsídios técnicos do Ministério da Saúde, o Brasil está se organizando por meio de uma parceria público-privada para a produção nacional, prevista para o próximo ano.

>> Como evitar a doença

Vacina
– A vacina contra hepatite B é uma das principais medidas de prevenção contra a doença. Após três doses, mais de 90% dos adultos jovens e 95% das crianças e adolescentes ficam imunizados. Ela é oferecida na rede pública à pessoas com até 19 anos desde 1998. Também está indicada para grupos específicos, como profissionais de saúde, independentemente da faixa etária. A vacina é encontrada em clínicas privadas.

Formas de transmissão
A hepatite viral B é transmitida por sangue, esperma e secreção vaginal. Assim, a transmissão pode ocorrer pela relação sexual desprotegida, pelo compartilhamento de objetos contaminados como lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente, alicates de unha, materiais para colocação de piercing e para confecção de tatuagens e instrumentos para uso de drogas injetáveis. Há risco ainda em procedimentos cirúrgicos, odontológicos e de hemodiálise, em que não se aplicam as normas adequadas de biossegurança. A transmissão via transfusão de sangue e hemoderivados é rara em face da triagem sorológica nos bancos de sangue.

Campanha
Assim como para a prevenção da Aids, o MS vai intensificar seus materiais informativos de prevenção para Hepatite B durante o carnaval. Salões de beleza e estúdios de tatuagem também serão espaços estratégicos para a divulgação de informações sobre a prevenção da doença.

Aguda ou crônica
A infecção pelo vírus da hepatite B pode tornar-se crônica. Cerca de 30% dos adultos expostos ao vírus apresentam os sintomas da forma aguda – icterícia (cor amarela da pele e do branco dos olhos), febre, mal estar, náuseas, vômitos, dor nos músculos, urina escura e fezes claras. Essa porcentagem é menor entre as crianças. A confirmação do diagnóstico se dá por meio de testes sorológicos.

22:15 - 27/10/2009

Imagem: Folha 8

Não estamos sós no Universo
























































http://musicaegamers.blogspot.com/2009/04/10-casos-mais-estranhos-do-mundo.html

Menina de 11 anos com feto nas costas
Transplante de face
Homem árvore
Homem elefante
Homem azul
Exemplo de vida
Homem sem rosto
Amigo da piton
Menina desfigurada
Menina com 8 membros

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Morre aos 10 anos uma 'menina sereia”


Actualizado Terça-feira 27/10/2009 15:27 (CET)

ELMUNDO.ES AGÊNCIAS

MADRID.- Shiloh Pepin desafiou todas as leis científicas desde o dia do seu nascimento. Os médicos não lhe davam mais que umas semanas de vida. Os seus pais ficaram com a ideia de que teriam pouco tempo para a desfrutar. Mas Shiloh, uma 'menina sereia', empenhou-se em contradizê-los. Ultrapassando qualquer prognóstico, a sua alegria durou uma década. Mas depois de uma semana hospitalizada em estado crítico, a pequena faleceu no Centro Médico Maine (Portlande, EUA).

A menina nasceu com uma rara malformação congénita chamada sirenomelia, ainda que a sua característica mais conhecida é a união das extremidades inferiores, popularmente conhecem-se estes pacientes como 'meninas sereias'. Esta condição produz uma alteração do desenvolvimento vascular, ademais de nascer com as pernas juntas, suporta anomalias genitais e gastrointestinais. De facto, Shiloh funcionava só com um rim – depois de submeter-se a dois transplantes –, carecia de órgãos genitais e do cólon.

As possibilidades de sobreviver a esta síndroma são escassas. Na actualidade, somente outras duas meninas o conseguiram e ambas se submeteram a uma operação para separarem as pernas. Mas a cirurgia não era possível no caso de Shiloh, já que os vasos sanguíneos cruzavam de lado a lado as extremidades inferiores e não havia maneira de intervir sem seccioná-los.

Sem dúvida, as suas ganas de viver puderam mais que todas as dificuldades e o seu caso converteu-se num exemplo para muitos. A sua historia chamou a atenção da mídia e ela desfrutou sentindo-se o centro da atenção. O seu ultimo minuto de fama foi, nem mais nem menos, que no programa da todo-poderosa Ophra Winfrey.

Os que a conheceram destacam que era muito carinhosa e que gostava de brincar, cantar e estar com as pessoas. Também era boa estudante e ia com normalidade ao colégio na sua cidade natal, Kennebunkport.

Mas o milagre acabou aos 10 anos. Finalmente, a sirenomelia que padecia – transtorno que se produz em um de cada 60.000 nascimentos – ganhou a partida.

Imagem: Shiloh Pepin quando tinha oito anos. (Foto: Ap)

A importância do sorriso


Será que podemos chamar sorriso o que vemos no rosto dos que assinam os "tratados de paz e cooperação"? Não, o que vemos não passa de um esgar.

Maria Fernanda Barroca

http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo451.shtml

O sorriso não é o mesmo que o riso. Separa-os um fosso tão grande como o que separa as lágrimas silenciosas, diante de um desgosto, dos gritos histéricos e lancinantes de quem não sabe dominar-se.

Bergson escreveu: "O riso é algo que irrompe num estrondo e vai retumbando como o trovão na montanha, num eco que, no entanto, não chega ao infinito". O sorriso, pelo contrário é silencioso como chuva mansa que cai e fertiliza a terra ou como brisa suave que acaricia e refresca o rosto. Enquanto o riso é extroversão, o sorriso desvenda delicadamente o interior de quem sorri.

O poder do sorriso é grande, e saber sorrir é algo de muito importante. Antoine de Saint-Exupéry diz: "No momento em que sorrimos para alguém, descobrimo-lo como pessoa, e a resposta do seu sorriso quer dizer que nós também somos pessoa para ele".

O sorriso traduz, geralmente, um estado de alma; é um convite a entrar na intimidade de alguém, a participar do que lhe vai no íntimo. É por isso que o homem é o único animal que sorri; e, como é dotado de inteligência e vontade, pode sorrir quando tudo vai bem ou sorrir mesmo que as coisas corram menos bem – tudo se resume na harmonia interior.

O sorriso é o que primeiro acontece quando um rapaz e uma rapariga se olham e se enamoram. Não sabem explicar por que se enamoram, mas é-lhes impossível deixar de sorrir um para o outro, num sorriso cúmplice de quem não precisa de palavras para dizer o que sente. Se o enamoramento continua vem a fase em que, juntos, acham graça a tudo, sem prestarem atenção a nada do que os rodeia. Então, por vezes o seu sorriso muda-se em riso estrondoso, mas cristalino manifestando toda a força da sua juventude. Se o enamoramento leva ao namoro e este ao amor que conduz ao casamento estável, então saber sorrir é fundamental para vencer o desgaste da rotina do dia a dia e para evitar o afastamento de dois seres que, vivendo muito perto, estão interiormente afastados – não estão em sintonia.

É pois muito importante saber sorrir. Um sorriso pode dissipar uma angústia, se for simpático, ou aumentá-la se for sarcástico; pode estimular um trabalho, se for de aprovação, ou desanimar quem trabalha se for cínico; pode criar uma amizade, se for sincero e transparente, ou um afastamento se for hipócrita; pode humilhar de modo irreversível se não for autêntico e espontâneo.

O sorriso pode ser um grande auxiliar na educação. Não o sorriso que pactua com a asneira, mas o sorriso que acompanha uma repreensão justa e que mostra ao visado que, apesar da dureza e firmeza da repreensão, há amizade e compreensão.

Sorrir, porém, pode ser uma tarefa difícil. A dor e o cansaço tornam, por vezes, o sorrir muito árduo. Se há fortaleza interior então há sorriso, mas dorido. Perguntaram um dia a uma doente em grande sofrimento: "Como te sentes?". A resposta foi desconcertante: com um sorriso-dorido respondeu: "dói-me tudo".

Mas como anda desvirtuado o sorriso! Será que podemos chamar sorriso o que vemos no rosto dos que assinam os "tratados de paz e cooperação"? Não, o que vemos não passa de um esgar.

E termino com uma frase que vinha num calendário de bolso que me deram: "Não critique, ajude; não grite, converse; não acuse, ampare e... não se irrite, sorria".

Terapias Alternativas


É chamado de terapia alternativa todo tratamento de saúde que não tem uma comprovação científica. As terapias alternativas não fazem parte da medicina convencional e são discriminadas pela maior parte dos médicos alopatas. Hoje em dia há algumas dessas terapias que foram aceitas oficialmente, como a acupuntura e a homeopatia.

http://intra.vila.com.br/sites_2002a/urbana/paula_r/terapias.htm

Há uma estimativa de que 4 milhões de pessoas no Brasil usam algum tipo de terapia alternativa, como por exemplo o reiki e a aromaterapia. E esse número vem crescendo, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina Complementar há no país aproximadamente 50.000 terapeutas alternativos. Mas o Conselho Federal de Medicina condena a prática de terapias alternativas pelo de fato delas não serem comprovadas cientificamente.

Uma das críticas que a medicina sofre é pelo fato do alicerce conceitual da medicina científica moderna ser o modelo biomédico, que está baseado em uma visão completamente mecanicista da vida tendo sua origem na Renascença. O corpo humano é visto como uma obra da engenharia além de ser estudado e percebido de forma fragmentária. Já no século XIX, os hospitais foram reorganizados como espaço clínico e com isso a medicina passou a ser de certa forma uma ciência das entidades patológicas. Isso significa que combater e extinguir os micróbios passou a ser a lei médica maior.

Mas já no século XX, a ciência em geral e da especialização médica se desenvolveu muito, possibilitando grandes avanços na área da medicina. Foram desenvolvidas diversas técnicas complexas e sofisticadas. Porém junto a todos esses avanços a medicina acabou caindo em uma série de equívocos, como a perda da noção do indivíduo como um todo e a crença de que os testes de laboratório são mais importantes para diagnosticar o paciente do que a avaliação do estado emocional, da história familiar ou da situação social do paciente.

Mas esse modelo biomédico está em crise. Essa crise está ligada a uma mudança que está ocorrendo no paradigma da ciência, que inclui o questionamento da validade dos métodos científicos como a única fonte de conhecimento. Toda essa mudança tem muito a ver com o fato de que no século XX a ciência está mudando em relação a sua concepção de mundo ou de realidade. Baseada na física quântica essa visão mecaniscista e reducionista passa a ser substituída por uma visão orgânica, ecológica, holística.O termo holismo parece derivar da palavra grega “holos”, que em grego significa “a totalidade”, “o conjunto”.

A grande procura pelas terapias alternativas, especialmente pela homeopatia, veio depois da década de 60. Esse período foi marcado pelo movimento hippie, a volta ao naturalismo, vegetarianismo, ou seja, tudo aquilo que estava relacionado com a natureza ganhou ênfase.

É devido aos movimentos sociais que aconteceram na década de 70 nas sociedades industrializadas, que passaram a questionar o conceito de saúde e o sistema médico predominante, e a interessar-se também por problemas ecológicos, nutricionais e com o ambiente de trabalho urbano, um dos motivos do sucesso das terapias alternativas. Esse sucesso segundo Noronha, também é porque essas terapias em questão passaram a servir a partir de então como instrumento de contestação contra os abusos e injustiças da sociedade moderna e também de instrumento de divulgação de novas idéias sobre o modo de viver. Assim as terapias naturais, como por exemplo, a fitoterapia, possivelmente representam uma reação contra o uso exacerbado de medicamentos e de produtos químicos que podem a longo prazo causam efeitos prejudiciais ao organismo humano e ao meio ambiente.

Se acredita que esse possível aumento que vem ocorrendo em relação às práticas terapêuticas alternativas, pode ser explicado em maior ou menor grau, por um certo desencanto pela medicina moderna, que acontece em todo o mundo. Essa busca de alternativas à medicina convencional pode ser resultado de uma frustração do homem moderno, incapaz de resolver através dos recursos científicos modernos, os novos distúrbios orgânicos e psicológicos.

Situação da medicina
Os países de primeiro mundo possuem uma medicina altamente tecnológica, o uso de tecnologia é incentivado através do uso de aparelhos e de medicamentos. Hoje em dia as pessoas são de certa forma, estimuladas a irem cada vez mais aos hospitais. Isso tudo faz parte da mentalidade consumista criada pelo capitalismo. Então o consumo que vemos hoje em dia de coisas completamente desnecessárias, também pode ser visto na área de saúde.

É nessa área que as multinacionais possuem um dos comércios em que mais lucram no mundo. Os investimentos públicos, porém, são feitos, hoje, como se os remédios e os hospitais sofisticados fossem a única causa das melhoras. Podemos perceber que no fim isso tudo é o interesse de vender remédios e aparelhos hospitalar.

Também é possível se observar que indivíduos que se alimentam bem, moram em uma casa boa, se vestem bem, possuem uma resistência às doenças muito maior. Assim se todos tivessem saneamento básico, higiene, se houvesse destinação e tratamento de resíduos sólidos urbanos, se diminuíssem a fome, a pobreza das pessoas, ou seja, se melhorassem a qualidade de vida seria possível prevenir muitas doenças e a saúde da população melhoria muito.

Uma das críticas mais presente hoje em dia à medicina convencional é ao fato dela ser curativa ao invés de preventiva. Porém a prevenção é um aspecto fundamental para a melhoria da saúde da população.

Pensando nas doenças crônicas vemos que, por mais que elas sejam tratadas de forma moderna, não diminui o número de doentes. Aliás, esse número continua aumentando.

Mas, o que são essas doenças crônicas, como o câncer, doenças do coração e a diabetes? Em primeiro, sabemos que não são causadas por micróbios, elas são como Serrano coloca uma resposta da pessoa contra as agressões que o ambiente industrial lhe faz. É possível perceber por diversas razões que a ecologia foi rompida e o relacionamento humano foi massificado.

Esse rompimento da ecologia fez com que o ambiente em que moramos se tornasse agressivo, cansativo e stressante. A partir disso surgiram as “doenças da civilização”, como por exemplo, o câncer. Os seres humanos modificaram tanto o ambiente que agora vivem em um mundo que o próprio corpo não agüenta. Nossa evolução biológica não suporta o progresso capitalista e industrial.

E em relação a essas doenças a medicina convencional falha. Isso porque ela vem tentando aliviar as reações do nosso corpo a essa situação que vivemos, porém mesmo com toda essa tecnologia, a medicina alivia mas não cura, não previne e nem faz diminuírem esses problemas.

A partir desse modelo adotado, não é possível resolver todas as doenças, porque muitas delas não são causadas por parasitas e micróbios. E toda essa concepção de medicina acaba novamente na questão do homem como uma máquina. A visão mecaniscista da medicina cabe na visão do capitalismo moderno. A partir disso surgiu uma extensa indústria de remédios e de equipamentos que dão um lucro alto. Enquanto isso a medicina preventiva ficou esquecida em meios às especialidades médicas altamente tecnológicas. Estudar de forma profunda os efeitos do estilo de vida que temos e do ambiente pode ir contra os interesses econômicos das indústrias. A saúde e medicina viraram mercadorias.

Conclusão e soluções
A OMS (Organização Mundial de Saúde) realizou em 1978 uma conferência que tinha como objetivo trabalhar num plano em que fosse possível fornecer condições de saúde razoáveis para todos. Umas das questões discutidas nessa reunião foram os cuidados primários de saúde. Esses cuidados são os mais simples e que evitam o crescimento ou a piora de uma doença ou de uma ferida, são fáceis de serem feitos, mas ninguém faz. Estão inclusos nestes cuidados por exemplo a educação nos problemas de saúde; a garantia de alimentos e água de qualidade para todos; saneamento básico; planejamento familiar etc.

Porém seria praticamente impossível colocar esse plano em prática, porque para isso deveria haver um grande senso de justiça social. E esse problema não pode ser resolvido com os conselhos técnicos da OMS.

Nesta mesma conferência, se pensou uma proposta para aproveitar todos os recursos na saúde que as comunidades possam oferecer. Na proposta incluem-se práticos e curandeiros comuns, parteiras populares, pessoas treinadas dentro de gente do povo. As pessoas podem ser preparadas para cuidar e curar doenças e ferimentos onde não existem médicos, dando orientações sobre como cuidar da saúde. Com treinamento também simples, as pessoas do povo poderiam ajudar muito a melhora da saúde nas regiões em que vivem. O sistema de saúde seria dividido em três níveis de atendimento: o primário (pela população), o secundário (pelo médico geral) e o terciário (pelo médico especialista, laboratórios mais sofisticados hospitais). É importante ressaltar que sem a participação do povo nas decisões, as políticas são feitas segundo interesses econômicos.

Existem várias possibilidades de solução para os problemas da saúde pública nos países de Terceiro mundo, porém há obstáculos: médicos, políticos conservadores e empresários não dão espaço para que se desenvolva esse sistema de atendimento primário e de prevenção. Tanto as multinacionais farmacêuticas quanto os grupos que tem interesses na utilização de uma tecnologia desnecessária são inimigos dos serviços de atendimento primário.

Para mudarmos essa situação devemos começar a entender que não devemos democratizar e distribuir o que é ruim. A função da medicina ocidental nos países subdesenvolvidos vem sendo mais a de impedir a morte do que a de melhorar a vida das pessoas.

As terapias alternativas têm uma visão holística do homem, que é muito mais coerente e adequada para o momento que estamos vivendo. Essa nova compreensão do homem é influenciada pelo processo de globalização que está dominando a economia e a política mundial. A visão que a medicina deve ter do homem também poderá ser de caráter mais integrador, portanto, não apenas preocupada em curar a doença, mas em preveni-la.

Desta forma, estará contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de toda a população. Assim, passa-se de uma visão fragmentada do ser humano para uma visão holística, em que corpo e mente formam um todo integrado. Nesta perspectiva as terapias alternativas e os tratamentos convencionais poderiam ser considerados complementares entre si.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Rife, gênio esquecido da Medicina



Mais de 20 anos da vida de Royal Raymond Rife foram dedicados à pesquisa e aperfeiçoamento de uma invenção dele, eletrônica e bastante simples, mas de um alcance extraordinário, pois daria à humanidade a solução definitiva contra qualquer afecção vrótica ou bacteriológica.

http://www.eurooscar.com/priore_rife1.htm

Royal R. Rife nasceu em 1988, em Elkhorn, Nebraska, e faleceu em 1971, também nos EUA. Estudou na escola John Hopkins. Em 1913, aos 25 anos de idade, chegou a San Diego. Durante 7 anos ele viajou à Europa para investigar laboratórios estrangeiros, a mando do governo do seu país. Uma delas era a Zeiss, uma das principais companhias ópticas alemãs, e lá Rife aprendeu a arte de construir microscópios, tendo sido treinado pessoalmente por Carl Zeiss.

Durante esse período ele aprendeu as necessárias habilidades mecânicas para confeccionar instrumentos. A bacteriologia e os microscópios o fascinaram. De fato ele nunca se envolveu com engenharia eletrônica. Os microscópios de Rife são bem conhecidos e se popularizaram graças às suas características de ampliação. Todavia pouco se sabe a respeito de suas máquinas de rádio-freqüência.

Em 1920 ele construiu o seu primeiro microscópio e cuidou de concluir também a sua primeira máquina de freqüência, a qual era em verdade um dispositivo eletroterapêutico “Thompson-Plaster”, do tipo D’Arsonval, equipado com tubos de vidro Oudin, à vácuo. Essa informação foi confidenciada pelo seu assistente J. Crane e mais tarde confirmada por outro assistente de Rife, J. Flores. Os resultados listados por Rife foram cura de câncer e xtinção de micro-organismos e de vírus.

Em 1912 o grande inventor Lee De Forest descobriu o celebrado triodo em tubo de vácuo, com a capacidade de amplficar e produzir oscilações de ondas contínuas (CW). Contudo, ondas amortecedoras não são apropriadas para transmitir a voz humana, músicas, sons ou informações; agora sabemos que isso é possivel com ondas contínuas (CW). Ondas amortecedoras, pela sua própria natureza, carregam os ruídos do som, os quais interferem nocivamente com qualquer outro som ou informação que se possam tentar transmitir mediante as mesmas ondas amortecedoras.

Em 1920, oito anos mais tarde, houve a primeira transmissão radiofônica com ondas hertzianas, ou seja, ondas contínuas (CW), iniciando uma nova tecnologia para as telecomunicações e o rádio. Sons, músicas e imagens foram finalmente radiodifundidos pelas ondas contínuas (hertzianas). No entanto as ondas contínuas foram desastrosas quando utilizadas em dispositivos eletroterapêuticos. Infelizmente, a nova tecnologia radiofônica e televisiva substituiu também os dispositivos eletroterapêuticos pioneiros e parecia que ninguém se interessava mais pelas oscilações e ondas amortecidas (DW), consideradas como já ultrapassadas. Porém Rife atentou para a importância biológica daquelas ondas “obsoletas”.

Na década de 1930 os colegas de Rife não compreendiam o seu trabalho, que era por demais inovador e avançado para eles. Contudo, a Universidade de Heidelberg lhe concedeu um doutorado honorário pelos seus trabalhos e Rife também angariou 14 dos mais prestigiosos prêmios e condecorações, em razão das contribuições à ciência.

As telecomunicações atuais são baseadas exclusivamente em ondas portadoras contínuas (CW), aparentemente muito bem compreendidas pela maioria dos engenheiros eletrônicos. Rife pareceu seguir a nova tendência e se simpatizar rapidamente com a nova tecnologia radiofônica de tubos. Ele diligenciou para inventar um gerador de ondas contínuas com aquela nova tecnologia de tubos de rádio. Ele também construiu um novo tubo de vácuo de Oudin, que batizou como Tubo Rey de Rife. Entretanto a nova tecnologia, com ondas ininterruptas, produzia excessivo calor nos dispositivos eletroterapêuticos e os resultados médicos não foram animadores. Um novo nome, “diatermia”, foi criado para descrever a característica do novo efeito na forma de “aquecimento profundo” e essa nova modalidade foi substituindo a anterior, não mais aceita como "válida".

Rife tinha rapidamente percebido que os então recentes geradores de ondas contínuas não surtiam os resultados eficazes que ele obtivera tanto com os dispositivos anteriores (baseados nas ondas amortecedoras) quanto com o seu avançado e inovador microscópio. E ele percebeu que as ondas contínuas eletroterapeuticamente não serviam.

A medicina bio-elétrica foi em termos práticos criada e desenvolvida por Rife. A tecnologia que ele criou e aperfeiçoou foi e continua sendo empregada nos âmbitos da óptica, eletrônica, bioquímica, radioquímica, aviação e balística. Ele foi o pioneiro na aplicação médica e biológica dos aparatos eletroterapêuticos fundamentados nas ondas amortecedoras (DW). Todavia, os seus geradores de ondas posteriores eram com ondas contínuas, utilizando moderna tecnologia de tubo, mas com as ondas moduladas (cortadas) por um outro amplificador, em uma freqüência de áudio, simulando ondas amortecedoras (DW).

E Rife investigou essas freqüências de áudio e proclamou que a elas se deviam os resultados felizes que ele vinha observando, e nunca às ondas contínuas, por si mesmas. Os geradores modulados RF de Rife foram os primeiros dispositivos modernos a simular a função dos velhos aparatos eletroterapêuticos de ondas amortecedoras. A respeito, leia-se o livro “The Cancer Cure That Worked”, de Barry Lines, Marcus Books, Ontario, 1989.

Rife passou 66 anos da sua vida projetando, desenhando e construindo instrumentos médicos, tendo também tarabalhado para o governo dos EUA e para diversos benfeitores, entre os quais se ressalta o riquíssimo Henry Timkin, da Timkin Rolamentos.

Rife foi um autodidata, criativo, hábil, intuitivo, com uma percepção interdisciplinar muito abrangente. Compreendeu os fundamentos científicos e tecnológicos das principais áreas do conhecimento e graças a isso pôde trabalhar proveitosamente com equipes de cientistas e de técnicos dos mais diversos setores. Quando uma nova empreitada era impedida por falta de instrumentos ou não havia tecnologia disponível, Rife desbravava o terreno, construía o instrumental necssário e forjava uma nova tecnologia. P. ex., são de sua lavra um microscópio heteródino ultravioleta, com poder de ampliação muito superior aos mais avançados já existentes, um micro-manipulador e um micro-dissecador.

Foi um dos mais talentosos e versáteis servidores da ciência que já passaram por este mundo.

O que ocorreu quando a nova tecnologia terapêutica de aparelhagens de ondas contínuas ou de diatermia começou a substituir a tecnologia primitiva de ondas amortecedoras? Obviamente os novos resultados não foram bons. Nessa época o professor Eberhard estava ensinando no Departamento de Eletroterapia do Colégio de Medicina de Chicago. Os hospitais não mais empregaram os modernos dispositivos de ondas contínuas (CW) nas aplicações em que os antecessores de ondas amortecidas (DW) haviam sido utilizados eficazmente. Essa tecnologia de Rife ressurgiu na segunda metade da década de 1980.

As fundações e outros órgãos de pesquisa afeitos aos grandes hospitais, laboratórios e universidades recebem doações de verbas milionárias, destinadas às pesquisas. E surge alguém, subitamente dizendo: "pronto, está resolvido! Eis o que procuravam! Rife, em vez de ser homenageado, honrado, condecorado, premiado por esse fantástico e utilíssimo equipamento, foi boicotado e perseguido pelo corporativismo dos organismos da medicina oficial instituída. Se alguém descobre alguma droga que pode ser sintetizada e comercializada pelos grandes laboratórios, aufere todas as láureas imagináveis, inclusive recompnsas financeiras. Por isso, a maioria dos organismos de pesquisa, a começar pelos próprios laboratórios, embrenha-se por essa vereda, das drágeas, pílulas. E os vínculos da medicina oficial ortodoxa com esses poderosos laboratórios é notório.

E o que dizer dos tratamentos oficiais do câncer? A radioterapia e a quimioterapia controlam tudo, domina totalmente esse panorama. Tratamentos caros, dolorosos, que provocam queimaduras, quedas de cabelo, náuseas, internações atrozes. Voltas, retornos, tudo de novo. E a visão dos médicos de que isso é absolutamente necessário, de que não há outros meios, foi ensinada a eles em universidades e consolidada em congressos, simpósios, cursos de pós-graduação, etc. O interesse monetário desses grandes conglomerados das drogas farmacêuticas, da radioterapia e da quimioterapia tem estado estreitamente ligado a setores dominantes do corporativismo médico e hospitalar. As denúncias nos anos recentes têm saído na imprensa. Mas o que se tem transformado? Muito pouco. Basta você depender de um médico, de um tratamento, uma internação, e você vê que perdura tudo como dantes, no purgatório dos tranqüilizantes.

Do mesmo modo que fizeram ao seu engenheiro chefe e sucessor, John Crane, ou, em outros anos e lugares, com a grande pesquisadora de radiônica Ruth Drown e com o genial inventor Wilhelm Reich, todos eles forjadamente condenados e presos, não podendo assim prosseguir suas pesquisas, descobertas e invenções, em prejuízo de toda a humanidade. Alguns dentre outros grandes nomes não referidos aqui, que contribuíram para a evolução da medicina, dos meios de diagnósticos e dos tratamentos, e que como paga foram arruinados, boicotados ou, no mínimo, ridicularizados e ignorados durante anos ou décadas, pelo staff da medicina ortodoxa, foram: o descobridor dos raios-x, Harvey, que formulou a teoria circulatória do sangue; Morton, que difundiu a novidade da anestesia, Antônio Priore, Gaston Naessens, etc.

Nikola Tesla, autor, desde a virada do século 19 para o século 20 de mais de 600 inventos, alguns tão incríveis que hoje, um século depois estão ainda adiante do nosso tempo inventor da corrente alternada e, que possibilitou a primeira hidrelétrica do mundo, nas quedas do Niágara. Tesla mostrou os caminhos para se conseguir energa gratuita para o mundo todo, do ar, do vácuo. Demonstrou isso. E inventou meios de comunicação instantânea talvez superiores aos atuais. Foi boicotado pelo corporativismo da então nascente indústria petrolífero, que anteviu riscos de perder trilhões de seus futuros lucros, para uma energia limpa, barat, acessível a todos. Tesla inventou o rádio antes do grande cientista Guglielmo Marconi, e a Suprema Corte reconheceu essa verdade, com um ligeiro atraso de quase 40 anos, em 1944. As escola scontinuam ensinando que o inventor é Marconi, do mesmo modo que Graham Bell, que se apropriou espertamente do telefone, inventado por outro, antes dele.

Página ilustrada que instrui a montagem de um gerador Rife

Fontes
Texto preparado por Euro Oscar a partir do estudo e tradução de
www.papimi.gr/earlydevices.htm e outros sites da INTERNET

Imagem: Gerador Rife reconstruído pelo Dr. Bare
(Do site http://www.rifenovice.com/Page_3.html)

O que é que a banana tem?


A banana é um alimento rico em carboidratos, que fornece energia de forma rápida ao organismo.

http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=864

Tem potássio, que é um mineral importante para o bom funcionamento dos músculos, inclusive o cardíaco; e em vitamina B6, essencial para a formação de células do sangue e de substâncias para o cérebro", diz a nutricionista Cibele Crispim (SP), da RGNutri Consultoria Nutricional.

Segundo a especialista, a fruta ainda é indicada para portadores de pressão alta que usam medicamentos diuréticos.

Atenção
Alguns grupos devem ingerí-la com muita moderação. Entre eles estão os obesos e os diabéticos. "A banana possui elevado índice glicêmico (IG), ou seja, faz o corpo produzir grande quantidade de insulina, alerta o médico Paulo Olzon Monteiro da Silva.

Isso deve ser levado em conta porque a insulina é um hormônio que tem o poder de carregar o açúcar para dentro dos músculos na forma de glicogênio.

Quem sofre de insuficiência renal também precisa evitar o alimento, devido à grande quantidade de potássio existente nele e que, em excesso, é muito perigoso a esses pacientes.

Verdades e mitos
Combate ansiedade e depressão: verdade. Ela contém triptofano, nutriente encontrado na produção de serotonina (substância responsável pelo humor) que pode elevar sua quantidade presente no cérebro.

Ajuda a curar ressaca: verdade. o consumo de álcool altera o fornecimento de energia para o corpo. Dessa forma, quando uma pessoa de ressaca, é importante ao organismoa reposição de carboidratos.

Favorece a concentração: mito. Não há estudos que comprovem a relação

Alivia sintomas da TPM: verdade. A vitamina B6, presente no alimento, está envolvida na melhora

Futuro
O cientista norte-americano Charles Arntzen trabalha no desenvolvimento de uma variedade de banana geneticamente modificada, que servirá de imunização contra a hepatite B. No futuro, a técnica levará a uma grande redução de riscos e custos em comparação com a vacinação tradicional.


Fonte: Revista Viva Saúde

Imagem: WIKIPEDIA

domingo, 25 de outubro de 2009

Um médico para os quasares
















1963. O descobrimento dos quasares

Motivado pelo Ano Internacional da Astronomia, Rafael Bachiller, director do Observatório Astronómico Nacional, convida-nos a uma jornada pelos marcos cruciais destes quatro séculos da história do telescópio

Rafael Bachiller Madrid EL MUNDO

O rápido desenvolvimento da radioastronomia depois da Segunda Guerra Mundial conduziu à identificação de umas misteriosas fontes de ondas de rádio que, no telescópio, pareciam estrelas muito débeis. Em 1963, o astrónomo holandês-estado-unidense Marteen Schmidt estimou a distância e luminosidade de algumas destas fontes de rádio e concluiu que se tratavam de galáxias situadas nos confins do Universo conhecido. Tais galáxias possuíam luminosidades muito superiores a todas as conhecidas previamente. Hoje sabemos que tais objectos, denominados quasares, obtêm a sua energia de buracos negros super massivos situados nas suas regiões centrais. O buraco negro, rodeado de um disco de crescimento, é a origem dos jactos bipolares de altíssima velocidade.

Misteriosas fontes de rádio
Depois da Segunda Guerra Mundial os astrónomos continuaram com o trabalho de Karl Jansky e de Grote Reber tratando de identificar zonas de emissão de ondas de rádio na Galáxia. Em 1942, o britânico James S. Hey descobriu que o Sol era una intensa fonte de rádio e pouco depois começou a realizar um mapa da Galáxia do tipo do realizado anos antes por Reber. Hey rapidamente identificou uma zona na constelação do Cisne que era particularmente intensa e variável no tempo. Com argumentos simples de física, Hey concluiu que aquela emissão devia proceder de uma região compacta a qual denominou Cygnus A. O objecto seguiu sendo observado por astrónomos australianos que não conseguiram identificar esta fonte com nenhuma estrela conhecida.

Nos primeiros anos da década de 1950, o astrónomo britânico Martin Ryle (1918-1984) já tinha desenvolvido a técnica da síntese de abertura e construiu então um dos primeiros interferómetros, isto é, um radiotelescópio revolucionário que, constituído por múltiplas antenas, era capaz de observar em ondas de rádio com um poder de separação que era muito melhor que o alcançado até então e começou a elaborar catálogos de fontes de ondas de rádio. Até 1960 Ryle completou uma terceira lista (o terceiro catálogo de Cambridge ou "3C") que continha umas 450 fontes e nuns anos mais, o número de fontes de ondas de rádio alcançava um número de vários milhares.

A natureza de tais fontes de rádio era um autêntico mistério. Algumas delas pareciam relacionadas com estrelas, mas outra grande parte não tinha contrapartida estelar clara. Uma das fontes de rádio mais intensas era a denominada 3C48 (a fonte número 48 do terceiro catálogo de Cambridge). Allan Sandage (nascido em Iowa, EUA, em 1926) observou na direcção deste objecto com o grande telescópio Hale (dotado com um espelho de 5 metros de diâmetro) do Monte Palomar, Califórnia, em 1960 e concluiu que se correspondia com uma estrela débil (de magnitude 16) cuja única peculiaridade era que apresentava uma pequena e ténue nebulosidade em torno de si.

Em 1962, o astrónomo australiano Cyryl Hazard obteve uma posição muito precisa da brilhante fonte de rádio 3C273 observando a sua ocultação pela Lua com o grande radiotelescópio de 64 metros de diâmetro que se completou no ano anterior em Parkes (Austrália). Graças a essa posição, foi possível identificar a 3C273 com uma débil estrela (de magnitude 13) que, similarmente ao que ocorria com 3C48, tinha como única peculiaridade uma ténue nebulosidade no seu ambiente.

Maarten Schmidt nasceu em Groningen (Países Baixos) em 1929 e obteve a sua tese doutoral no Observatório de Leiden em 1956. Três anos depois chegou à Califórnia Institute of Technologie (CalTech) onde começou estudando a dinâmica das galáxias. Utilizou com frequência o telescópio reflector Hale do Monte Palomar. Schmidt foi director do departamento de CalTech entre 1972 e 1975 e director dos Observatórios Hale entre 1978 e 1980. Em anos mais recentes dedicou-se à observação de fontes de raios X e gama e das suas contrapartidas no óptico.

Distâncias cosmológicas
Com o telescópio Hale, Maarten Schmidt tornou os espectros de vários objectos do catálogo 3C, entre eles 3C273, e no princípio não compreendeu a estrutura das linhas visíveis no espectro. Com efeito, o espectro apresentava quatro linhas que recordavam vagamente as linhas do Hidrogénio, mas as suas frequências eram completamente diferentes. Schmidt calculou que a velocidade corresponderia a essa estrela se as linhas fossem realmente as do Hidrogénio mas alteradas pelo efeito Doppler (ocasionado pelo seu possível movimento relativo à Terra). Concluiu assim, que a velocidade correspondente era de uns ¡40.000 km/s!

Os deslocamentos Doppler medidos nas estrelas da nossa Galáxia são insignificantes, de maneira que o deslocamento medido em 3C273 indicava claramente que se tratava de um objecto extra galáctico. Utilizando a lei de Hubble para avaliar a distância de 3C273 a partir da sua velocidade, Schmidt estimou que este objecte se encontrava à incrível distância de 2.500 milhões de anos-luz. E encontrava-se a tal distância, que para poder explicar o seu brilho aparente, 3C273 necessitava de ter uma enorme luminosidade, umas quarenta vezes maior que uma galáxia normal. Em resumo, 3C273 parecia ser uma enorme galáxia nos confins do universo.

Schmidt repetiu as suas medidas com o objecto 3C48 chegando a conclusões parecidas ou incluso mais extremas. Encontrou que este devia encontrar-se a unos 4.000 milhões de anos-luz e o que ainda parecia mais incrível é que tal objecto, ao igual que Cygnus A, variava com o tempo.

Em 1964, os objectos como 3C273 y 3C48, que distavam muito de ser estrelas, foram denominados 'Quasi-Stellar-Objects' por Hong Yee Chiu, um físico da Universidade de Princeton. Este término foi logo abreviado pelos astrónomos para formar o de quasar.

A energia dos buracos negros
Desde que Schmidt identificou os primeiros quasares em 1963, catalogaram-se vários milhares. Sabemos hoje que um quasar é uma grande galáxia que contém um buraco negro super massivo (de até vários milhares de milhões de massas solares) no seu centro. O buraco negro está rodeado por um disco de crescimento que o alimenta e que cria uns jactos de matéria que se projectam de maneira bipolar até ao espaço com velocidades próximas à velocidade da luz. Devido a estas velocidades extremas, os jactos podem chegar a alcançar distâncias de até vários milhares de anos-luz desde o seu lugar de origem.

Os buracos negros parecem ser habituais nos centros galácticos, o que nos leva a pensar que quiçá são um ingrediente essencial na formação e evolução das galáxias.

Curiosidades
Um objecto não pode experimentar mudanças mais rápidas que o tempo que tarda a luz em viajar entre os seus extremos. As mudanças de luminosidade são tão rápidas que observadas nos quasares implicam, seguindo esse argumento, que a fonte principal de luminosidade tem um tamanho relativamente pequeno, similar ao do nosso sistema solar, sem duvida o entorno do buraco negro super massivo que se encontra no centro do quasar.
Os quasares mais distantes conhecidos alcançam hoje deslocamentos ao roxo z ~ 7, o que corresponde à distância da ordem de 30.000 milhões de anos-luz.

Na década de 1960, nem todos os astrónomos estavam de acordo em que os quasares eram objectos muito distantes tal e como parecia indicar o seu deslocamento até ao roxo. Alguns astrónomos pensaram que, em lugar de uma origem cosmológica, o desenvolvimento ao roxo podia dever-se a um efeito gravitacional numa estrela muito massiva. Outros sugeriram que podiam ser objectos constituídos por antimatéria, etc. Mas nos anos 1970, o modelo do disco de crescimento e a sua justificação física resultou muito convincente e foi aceite pela grande maioria dos astrónomos.

O efeito de lente gravitacional predito por Einstein nos anos 1920 foi confirmado em 1979 mediante as imagens de um quasar que aparecia como duplo. Conhecem-se hoje numerosos casos de quasares amplificados por tal efeito, tanto em ondas ópticas como de rádio.

Rafael Bachiller es director del Observatorio Astronómico Nacional (Instituto Geográfico Nacional).

Imagens:
Ilustração de jactos ejectados por um quasar. NASA
O radiotelescópio de 64 m de Parkes (Austrália) Stephen Best
Maarten Schmidt. Schmidt, um holandês que emigrou para a América
O jacto do quasar 3C273 observado nos raios X pelo CHANDRA NASA, JPL
Imagem artística de um quasar NASA

Calosidades e calos nos pés


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Tanto calos como calosidades nos pés estão relacionados à produção em excesso de células de pele mortas. Essa é a camada superior de pele que a protege de lesões externas. Para calos e calosidades, essa produção é resultado de pressão intermitente do calçado e peso do corpo. A pele responde a essa pressão ficando mais grossa. O "engrossamento" da pele ajuda no começo, porém no decorrer do tempo ele se acumula e torna-se uma irritação. O aumento de massa da lesão resulta na elevação da pressão e desconforto.

Desenvolve-se um ciclo vicioso, o qual só é quebrado ao aliviar a pressão ou reduzir a lesão. Os calos geralmente estão nos dedos, e resultam da pressão do calçado. Calosidades geralmente estão nas áreas de sustentação do peso na superfície de baixo do pé (plantar), e resultam da sustentação do peso e/ou alinhamento anormal dos ossos metatarsos. Ambos os termos são expressões do mesmo tipo de lesão, cujo termo médico é hiperqueratose.

Tanto calos como calosidades podem ter um núcleo central mais profundo. Esse núcleo não é a "raiz" da lesão, no sentido que o removendo poderia-se prevenir a sua volta. O núcleo simplesmente é a área de maior pressão, geralmente correspondendo à proeminência do osso abaixo. Reduzindo com instrumentos cortantes e aplicando almofadas e tampões de acomodação, o médico alivia o desconforto e dissipa a pressão. A lesão voltará a menos que algo seja feito par aliviar permanentemente a pressão. O alívio permanente as vezes é obtido ao trocar o calçado, ortopédico, ou através de cirurgia para remover proeminências do osso e realinhar os ossos.

Saúde dos Pés à Cabeça – Calosidades



Calo da Borda Externa do Quinto Dedo ou Calo Duro
É dos calos mais frequentemente mais observados nos pés e é a consequência do posicionamento em garra do quinto dedo; conhecido como calo duro devido às particularidades físicas que apresenta.

http://www.saudedospesacabeca.com/calosidades.html

Calo dos Joanetes
Resultado da pressão sobre a cabeça do primeiro metatarsiano; origina o desvio lateral do pé.

Calo dos Dedos em Garra ou Martelo
Surgem na face dorsal das articulações interfalangeanas - entre dedos.
Calo Interdigital ou Calo Mole
Originado pela contínua actividade de uma articulação interfalangeana ou metatarso-falangeana contra as suas anexas ou adjacentes; apresenta-se como um núcleo escuro envolvido por uma auréola de coloração violácia; o ambiente húmido, comum na região interdigital mantém a lesão com aspecto mole e favorece a ulceração; por tal motivo motivo é denominado, calo mole. Incide com mais frequentemente no quarto espaço inter-digital.

Calo Sub-Ungueal ou Peri-Ungueal
Surge em consequência de pressões aplicadas nas estruturas que envolvem a unha ou na própria unha.
Calo do Sesamoide
Surge na região plantar devido principalmente ao sesamoide tibial do halux; é um dos calos mais dolorosos.
Os calos - formas e causas


No pé, logo abaixo do dedão, é o calo típico de quem tem joanete. Essa parte da pele do pé fica grossa e precisa ser constantemente lixada, o que não se recomenda quando a calosidade é dolorosa. A solução é cirúrgica.

O calo no quinto dedo do pé é resultado, muitas vezes, do joanete naquele dedinho.
A calosidade pode se formar logo abaixo do dedinho, sobre ele ou na lateral, onde a pele fica mais em contato com o calçado.

O aumento da base da falange do dedo pode gerar pressão exagerada da pele com o osso, causando calo entre um dedo e outro. O problema pode ser resolvido com cirurgia cortando o osso protuberante.

Sapato apertado pode causar deformidade nos dedos (dedos em garras), comuns em mulheres que usam sapato de salto alto e bico fino (o pé escorrega para a frente e pressiona os dedos). É quando se formam calos nas articulações sobre os dedos e até na planta do pé.


Algumas dicas

· Uma prática benéfica é a limpeza (com esponja), no interior dos calçados, com álcool ou desinfetante tipo pinho diluído em água.
· Deixar o sapato arejar durante 24 horas.
· Para os pés ficarem macios, preparar uma solução com meio copo de vinagre diluído em um litro de água e manter os pés mergulhados, massagear em seguida com óleo de amêndoas e hidratantes.
· Em piscinas ou praias ande sempre de chinelos.
· As clínicas de medicina estética oferecem tratamentos de hidratação dos pés (com substâncias específicas para os pés) associados a massagens relaxantes.

Como aliviar calos e calosidades


Introdução
Você pode chamar seus pés do que quiser, mas o fato é que eles são estruturas altamente sofisticadas.

http://saude.hsw.uol.com.br/como-aliviar-calos-e-calosidades1.htm

O pé humano é um milagre da engenharia, projetado para suportar muito desgaste natural. Isto é bom, também, já que os seus pés são as partes mais usadas e abusadas do seu corpo. De acordo com a Associação Médica Norte Americana de Podiatras, o norte americano anda em média 210.000 km em toda a sua vida, uma distância que lhe permitiria fazer a volta ao mundo quatro vezes. Seus pés sustentam o peso de seu corpo, roupas, e quaisquer outras coisas que você esteja carregando. Em um dia comum de caminhada, eles são submetidos a uma força de centenas de toneladas.

2006 Publications International, Ltd.
Calcula-se que 87% dos adultos norte americanos tenham algum tipo de problema nos pés

Não importa se os seus pés tem um formato bem projetado, porém, alguma coisa pode não funcionar direito. Na verdade, calcula-se que 87% dos adultos norte americanos tenham algum tipo de problema nos pés. Entre os mais comuns, estão os calos e calosidades, que são formados de partes da pele enrijecidas para proteger o pé contra o atrito ou a pressão freqüentes. Esta matéria irá fornecer dicas sobre como aliviar a dor dos calos e calosidades, assim como algumas sugestões para a remoção desse problema. Vamos começar com algumas informações gerais sobre este tipo de aflição.

Os calos aparecem em duas variedades: duros e moles. Calos duros são geralmente encontrados nas partes superiores dos dedos do pé ou nas partes laterais dos dedinhos, onde a pele entra em atrito com o sapato. As vezes, um calo se forma na sola, causando uma dor localizada aguda sentida a cada passo. Calos moles, que são úmidos e borrachentos, formam-se entre os dedos do pé, onde o osso de um dedo faz pressão sobre o osso do dedo vizinho. Tanto os calos duros como os moles têm formato de cone, com a ponta para dentro do pé, o que você vê é a base do cone. Quando um sapato ou um outro dedo faz pressão contra o calo, a ponta pode apertar o tecido sensível de baixo, causando dor.

Ao contrário dos calos, as calosidades se formam geralmente sobre uma superfície lisa e não tem ponta. Elas geralmente aparecem nas partes que suportam o peso no pé: na sola ou no calcanhar. Cada passo pressiona a calosidade contra o tecido embaixo e pode causar dor, ardor ou sensibilidade, mas raramente, uma dor aguda.

Na seção seguinte, vamos oferecer dicas e técnicas sobre como trazer alívio a seus pés.

Estas informações são somente para fins instrutivos. ELAS NÃO PRETENDEM FORNECER CONSELHOS MÉDICOS. Nem os jornalistas do Consumer Guide (R), Publications International, Ltd., tampouco o autor ou o editor se responsabilizam pelas possíveis conseqüências de qualquer tratamento, procedimento, exercício, modificação de dieta, atitude ou uso de medicação resultante da leitura ou observação das informações contidas neste informativo. A publicação deste artigo não constitui a prática de medicina, e este informativo não substitui a opinião de seu médico ou outro agente de saúde. Antes de tomar qualquer decisão sobre tratamento, o leitor deve procurar ouvir a opinião de seu médico ou outro agente de saúde.

Dicas e técnicas
A boa notícia é que existem procedimentos que você pode fazer para aliviar o desconforto que acompanha esses dois problemas. Tente utilizar as dicas a seguir para aliviar a pressão sobre esses pontos de irritação. Se, apesar das estratégias de auto-ajuda, o seu calo ou calosidade continuar a causar desconforto, visite o seu pedicure. Além disto, se você sofrer de diabetes ou qualquer outra enfermidade que afete a circulação, não tente nenhum auto-tratamento e visite o seu pedicure imediatamente.

Brinque de detetive - calos e calosidades não aparecem simplesmente do nada. O excesso de pressão e atrito podem produzir áreas de pele morta, mais grossa no seu pé. A solução? Descubra e elimine a causa deste atrito, e tome outras providências para prevenir calos e calosidades.

Corte as unhas dos pés - as unhas dos pés são projetadas para proteger os dedos de danos. Porém, a pressão contínua do sapato sobre a unha do pé pode forçar a junta do dedo contra o sapato, formando um calo. Para retirar a pressão, mantenha as suas unhas do pé bem aparadas. Corte-as retas em sua extensão para que não fiquem acima da ponta do dedo. Então, lixe cada uma delas para suavizar qualquer superfície áspera.

Faça um escalda pé - a eliminação da fonte do problema é essencial, mas a dor aguda do calo pode pedir um alívio imediato. Faça um escalda pé em uma solução de sais e água morna, depois aplique um creme hidratante e enrole o pé em um saco plástico. Mantenha o pé protegido por algumas horas (enquanto você vê televisão ou lê, por exemplo). Então remova o saco plástico e suavemente massageie o calo de um lado para o outro com uma pedra-pomes. Tenha em mente que o escalda pés fornece um alívio temporário, mas não uma cura definitiva.

2006 Publications International, Ltd.
O escalda pés pode dar um alívio temporário para calos e calosidades

Coloque gelo em um calo duro - se um calo duro estiver tão dolorido e inchado que você não possa nem mesmo pensar em colocar um sapato, coloque gelo sobre ele para ajudar a reduzir um pouco o inchaço e o desconforto.

Não corte - na farmácia você encontra milhares de aparelhos para cortar e aparar calos e calosidades, mas você deve ignorar todos eles para o bem dos seus pés. Cortar os calos pode causar infecção e muito sangramento, por isso não vale a pena arriscar.

Proteja-o - a proteção e o curativo oferecem outra maneira para aliviar temporariamente o desconforto dos calos e calosidades. Ambos transferem a pressão do sapato do ponto dolorido para um que está livre da dor. Os curativos sem medicamento, por exemplo, envolvem a região afetada com um material mais alto, evitando, assim, que o calo fique em contato com o sapato.

Uma idéia parecida se aplica quando um curativo é feito em um calo. Corte um pedaço de proteção para curativos em dois pedaços em formato de meia lua e coloque-os em lados opostos da área com calosidade para protegê-la de mais irritações.

Separe seus dedos - para aliviar os calos moles entre os dedos, mantenha-os separados por lã ou algodão. Um circulo pequeno de feltro, como os feitos para os calos duros, também pode ser usado para esta finalidade.

Cuide bem de seu calo mole - além de separar os seus dedos do pé, polvilhe um pouco de amido de milho ou talco de bebê entre eles para ajudar a absorver a umidade e proteger a pele para não rachar.

Faça o seu próprio creme - para os calos, faça você mesmo seu creme amaciante. Faça uma pasta usando cinco ou seis comprimidos de aspirina, uma colher de sopa de suco de limão, e aplique no calo. Depois enrole o seu pé em um saco plástico e enrole uma toalha morna em volta do plástico. Espere dez minutos, desenrole o pé e suavemente faça uma massagem no calo com uma pedra pomes.

Você pode tratar seus pés com chá - dar um banho em seus pés com chá de camomila tem um efeito suavizante e irá mudar temporariamente o pH da pele para ajudar a secar os pés com excesso de suor (a umidade pode contribuir para os problemas dos pés). O chá irá tingir seus pés, mas a mancha pode ser facilmente removida com água e sabão.

Resguarde seus pés - se você espera fazer uma caminhada ou corrida mais longa, cubra os seus pés com um pouco de vaselina para reduzir o atrito.

Provavelmente a melhor coisa que você pode fazer para os seus pés é encontrar o calçado correto. Na seção seguinte iremos mostrar como a escolha dos sapatos corretos é um grande passo para evitar os calos e calosidades.