terça-feira, 26 de novembro de 2013

Benefícios do atum


O atum possui vitaminas e minerais necessários ao organismo, os quais ajudam a regular o processo metabólico e a fortalecer as estruturas celulares do corpo, evitando assim doenças nutricionais e conservando a boa saúde.
Vitaminas:
• Vitamina E
Ajuda na saúde da pele e do cabelo. Fortalece ossos, dentes e ajudam na visão.
• Vitamina D
Além de fortalecer os ossos e os dentes, regula a absorção do cálcio e o fósforo no trato intestinal.
• Niacima
Substância primordial nos processos de respiração.
Minerais:
• Fósforo
Elemento fundamental para o desenvolvimento dos ossos e dentes.
• Potássio
Ajuda na vitalidade das células.
• Sódio
Mantém o equilíbrio dos líquidos no organismo.
• Magnésio
Importante nas sínteses das proteínas, o mineral favorece o combate de problemas de concentração, enjôo, nervos e cãibras nas pernas.
• Ferro
É um elemento essencial na pigmentação sanguínea (hemoglobina) e muscular. A deficiência da substância causa anemia, já que o ferro é necessário para regular a produção de sangue.
O atum possui maior valor proteico do que a carne bovina, aves, peixes e porco. É considerado um dos alimentos mais eficientes de reforço da estrutura corporal e é uma grande fonte de nutrientes que reconstroem as células corporais e celulares. O alimento também é rico em ácidos insaturados que previnem diversas doenças cardiovasculares e baixam a pressão sanguínea de hipertensos.
Sendo assim, o atum é um dos alimentos mais completos de nutrientes e pertence a dois dos três grupos em que se classificam os alimentos: reguladores, formadores e energéticos.
Regulador
Alto conteúdo de vitaminas e minerais que compensam o corpo e mantém o equilíbrio do organismo.
Formador
Contém uma porcentagem representativa de proteínas que constroem e mantém os músculos e tecidos do corpo em forma.
http://www.menuespecial.com.br/blog/2011/11/beneficios-do-atum/

Desinteria (Shigelose)


 
Aspectos Clínicos
Descrição - Infecção bacteriana de expressão clínica pleomórfica, podendo se manifestar através de formas assintomáticas ou sub-clínicas, ou formas graves e tóxicas. Nas formas graves, a shigelose é doença aguda toxêmica, caracterizada por febre, diarréia aquosa, que pode ser volumosa e com dor abdominal. A dor abdominal tem característica de cólica difusa, geralmente precedendo a diarréia, que se constitui no sintoma mais freqüente, presente em cerca de 90% dos casos. De 1 a 3 dias após, as fezes se tornam mucossangüinolentas, a febre diminui e aumenta o número de evacuações, geralmente de pequeno volume e freqüentes, com urgência fecal e tenesmo (colite exsudativa). Além da febre alta, outras manifestações podem estar presentes, tais como: anorexia, náuseas, vômitos, cefaléia, calafrios, estados totêmicos, convulsões e sinais meningíticos. Ao exame físico, pode-se observar hipertermia, desidratação, hipotensão, dor à palpação abdominal e ruídos hidroaéreos exacerbados. Nas formas leves ou moderadas, a shigelose pode se manifestar apenas por diarréia aquosa, sem aparecimento de fezes disentéricas.

Sinonímia - Disenteria bacilar clássica.

Aspectos Epidemiológicos
Agente etiológico - Bactérias gram negativas do gênero Shigella, constituídas por quatro espécies S. dysenteriae (grupo A), S. flexneri (grupo B) S. boydii (grupo C) e S. sonnei (grupo D).

Reservatório - Trato gastrointestinal do homem, água e alimentos contaminados.

Modo de transmissão - A infecção é adquirida pela ingestão de água contaminada ou de alimentos preparados com água contaminada. Também está demonstrado que as Shigelas podem ser transmitidas por contato pessoal.

Período de incubação - Variam de 12 a 48 horas.

Diagnóstico Laboratorial
Diagnóstico - É clínico, epidemiológico e laboratorial. Esse último é feito pela semeadura das fezes do paciente em meios de cultura, como Mac Conckey e SS, com posterior identificação das colônias suspeitas por meio de provas bioquímicas e sorológicas, destacando-se a excelência dos métodos imunoenzimáticos e o PCR para realização do RX.

Diagnóstico diferencial - Gastroenterites virais e salmonelose.

Complicações - As Complicações neurológicas (convulsão, meningismo, encefalopatias, letargia, alucinações, cefaléia, confusão mental, etc.) constituem as manifestações extra-intestinais mais freqüentes da shigelose, ocorrendo mais em crianças que em adultos. Outras Complicações: sepse, peritonite secundária à perfuração intestinal, SRA, SHU e hemorragia digestiva, pneumonia, conjuntivite, uveíte, prolapso retal, osteomielite, artrite séptica e S. de Reiter.

Características epidemiológicas - A freqüência das infecções por Shigella aumenta com a idade da criança. No Brasil, a prevalência dessa bactéria é de 8 a 10% em crianças com menos de um ano de idade e de 15 a 18% em crianças com mais de 2 anos. Os índices de prevalência nos adultos são semelhantes aos encontrados em crianças com mais de dois anos.

Vigilância Epidemiológica
Objetivo - É uma das doenças diarréicas agudas, cujo objetivo da vigilância epidemiológica é o de monitorar a incidência, visando intervenções em surtos e a manutenção de atividades de educação em saúde com o propósito de diminuir sua freqüência e letalidade.

Notificação - Não é doença de notificação compulsória. Entretanto, como explicitado no capítulo das doenças diarréicas agudas, tem-se instituído o monitoramento das diarréias através de sistemas de notificações sentinelas.

Definição de caso - Indivíduo que apresentar fezes cuja consistência revele aumento do conteúdo líquido (pastosas, aquosas, que podem ser mucossangüinolentas), com aumento do número de dejeções diárias e duração inferior a 2 semanas. A confirmação é feita através de culturas agente.

Medidas de Controle
Melhoria da qualidade da água, destino adequado de lixo e dejetos, controle de vetores, higiene pessoal e alimentar.
Educação em saúde, particularmente em áreas de elevada incidência.
Locais de uso coletivo, tais como colégios, creches, hospitais, penitenciárias, que podem apresentar riscos maximizados quando as condições sanitárias não são adequadas, devem ser alvo de orientações e campanhas específicas.
Ocorrências em crianças de creches devem ser seguidas de isolamento entérico, além de reforçadas as orientações às manipuladoras de alimentos e às mães. Considerando a importância das causas alimentares na diarréia das crianças menores, é fundamental o incentivo ao prolongamento do tempo de aleitamento materno, prática essa que confere elevada proteção a esse grupo populacional.

Fonte: Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica 1998. 1998.
Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde
www.saudeemmovimento.com.br

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Luanda. PGR abre processo contra Hospital Maria Pia por expulsar paciente



Lisboa -  Foi recentemente aberto um processo de investigação junto a Procuradoria Geral da República, contra o hospital Maria Pia de Luanda, sob acusação de negação de tratamento e expulsão compulsiva (via alta)  de uma menina  Suzana Kathunga, que se encontra gravemente doente.

Fonte: Club-k.net

Conhecido  como o “Caso Suzana Kathuñga”, o episódio esta relacionado a uma menina  mucubal  que, para além de  subnutrida e  afectada pela seca severa que grassa a região Sul de Angola, sofre também de um câncro de pele que lhe está a devorar o rosto.

No seguimento de uma campanha de ajuda movida por uma corrente do clero católico encabeçada pelo sacerdote  Jacinto Wacussanga “Pio”, a paciente foi  levada para o Hospital Central do Lubango e dai evacuada no dia 16 de Outubro para o Hospital Maria Pia de Luanda. A mesma foi acompanhada para a capital do país,  por um  catequista João Fernando Tyihetekey e um  primo da paciente identificado por “Gabriel”. Seguiu igualmente, para Luanda, a menor de um ano, Savita de Fátima Tyikwauyu, filha da Suzana Kathuñga  que também  viajou  para  continuar o tratamento contra a malnutrição.

Postos no Hospital Maria Pia, a referida paciente foi mandada  para casa no passado dia 28 de Outubro por orientações de um medido identificado por Doutor Paulo, sob alegação de que se precisava da cama onde a mesma estava para um outro paciente. Ao Doutor Paulo são lhe imputado declarações segundo as quais “o hospital não era Hotel” e que Suzana Kathuñga   não poderia ficar mais ali.   Foi assim que as enfermeiras a “despejaram”  no corredor do hospital sem documento de alta e sem prescrição médica.

No seguimento de diligências, a mesma foi acolhida no mesmo dia para uma residência  de Madres que se situa próximo ao hospital e no dia seguinte após intervenção de vários voluntários, a jovem   Suzana Kathuñga   foi levada para a  Clinica Multiperfil, onde se encontra a receber tratamento médico.  

Pelo menos, no dia 3 de Novembro, o seu estado era considerado estável  e aguardava  o resultado da biopsia. Há informações de que está garantida a sua estadia nesta clinica da Presidência da República,   até o resultado sair para depois ser transferida para o Centro de Oncologia em Luanda.  A Paciente esta a ser suportada com o  apoio de vários  voluntários e foi lançado um repto  à Associação dos albinos, onde está o lendário  Guilherme Santos e outros (facebookistas) que doaram seu dinheiro para ajudarem na passagem e estadia de Suzana Kathuñga.

Padre esclarece que não foi  o seu grupo  a processar o Hospital

Segundo o Jacinto Wacussanga,  “Ontem (dia 6 de Novembro), o Fernando Tyihetekey, que está a tomar conta da jovem Suzana Kathunga, em tratamento em Luanda, foi chamado por uma das responsáveis do Hospital Mara Pia em Luanda, perguntando à queima-roupa se fomos nós que instituímos um processo junto à Procuradoria, contra o Hospital Maria Pia, sob acusação de negação de tratamento e expulsão compulsiva, via alta, da doente”.

 “Somente para esclarecer a todos os facebookanos que não sabíamos nada deste processo. Mas devo acrescer o seguinte; em qualquer parte do mundo, recusar-se a tratar um doente, por parte de um hospital público constitui crime e passível de procedimento criminal.”, escreve o sacerdote a partir das redes sociais.

“Em segundo, nesse período de 1 a 26 de Outubro, a Suzana sofreu muito com dores cruciantes, tendo sido privada de analgésicos apropriados à sua situação.” Relatou acrescentando que “Por isso, mesmo gozando de presunção de inocência, os funcionários que negaram à Suzana este tratamento vital, terão de responder em tribunal, a fim de que outros milhares de angolanos, pobres e de chinelo acabado, tenham tratamento digno de seres humanos e casos dessa índole não se repitam”.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

China: médicos culpam poluição por câncer de pulmão de criança


Uma menina de 8 anos se tornou a paciente mais nova a ter diagnosticado câncer de pulmão na China - médicos culpam a poluição como causa direta para o desenvolvimento da doença. A garota, que não teve o nome divulgado, mora na província de Jiangsu, no leste do país, de acordo com o site Xinhuanet, da agência oficial de notícias chinesa.
http://noticias.terra.com.br
Jie Fengdong, medico do Hospital do Câncer de Jiangsu, disse que a menina foi exposta a partículas nocivas e poeira por um longo período, segundo a Xinhuanet.
Câncer de pulmão em crianças é extremamente raro - a idade média para o diagnóstico é de 70 anos, de acordo com a Sociedade Americana de Câncer. No entanto, a incidência da doença teve alta elevação na China, país cujo desenvolvimento tem provocado muita poluição, principalmente nas áreas urbanas.
Mortes por câncer de pulmão aumentaram mais de quatro vezes nos últimos 30 anos, segundo o Ministério da Saúde de Pequim. O câncer é a maior causa de morte na capital chinesa.
Imagem: visao.sapo.pt

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Guiné-Bissau. Matança em Cumeré: Médicos civis (?!) foram vítimas


O ‘famoso’, descontrolado e assassino recrutamento militar de Cumeré não passou de areia para olhos menos atentos. Ditadura do Consenso foi mais fundo e revela dados até agora desconhecidos.

http://ditaduradoconsenso.blogspot.com

O CEMGFA António Indjai, do alto da sua esperteza, matou dois coelhos de uma só cajadada: à pala de um acto de ‘juramento de bandeira’ (adiado vezes sem conta), Indjai aproveitou e meteu no mesmo cesto toda a sua guarda pretoriana – os jovens que foram os operacionais do golpe de Estado 12 de abril.

Houve, no entender de uma fonte militar, um acordo tácito: se o golpe falhasse, a tropa encarregar-se-ia da sua ‘prisão’, remetendo-os ao tribunal Militar. Este por sua vez acusá-los-ia do crime de ‘traição à pátria’, mas a sua liberdade chegaria logo depois; se o golpe vingasse, seriam pagos como qualquer mercenário e iam às suas vidas. Mas as coisas sairiam trocadas, e foram simplesmente integrados nas forças armadas. «Mandaram-nos fazer o golpe, e depois disseram que não havia dinheiro para nos pagar» - contou ao DC um elemento do grupo de insurrectos.

Com a prisão do Bubo Na Tchuto, apertou o cerco ao tráfico de droga. E sem dinheiro para pagar, Indjai foi obrigado a ceder. Seria a integração (sem planeamento, sem orçamento, sem qualquer base legal, o ministério da Defesa não foi tido nem achado, e o ministro não ousou sequer perguntar.) Indjai está, assim, preparado para o que der e vier. Que corram então rios de sangue...

Médicos enganados... e espancados.

O mais grave, porém, foi a baixa provocada entre os profissionais da saúde – CIVIS - nesse recrutamento. MÉDICOS civis recém graduados e outros graduados há cerca de um ano, e também enfermeiros - tudo misturado - foram também vítimas de espancamento. Uma enfermeira desabafou ao DC: «Na sua maior parte, são colegas de trabalho que foram enganados com a promessa de patentes, nomeadamente de major, e até agora nada. Foram falsas promessas e ainda por cima foram maltratados fisicamente».

DC soube no entanto que os antigos médicos, todos militares de carreira, discordaram com o estado-maior por não terem sido promovidos, e tudo voltou à estaca zero. Invocaram ainda uma das regras do hospital militar: para trabalhar lá tens que ser militar. Em desespero, Indjai não teve outro remédio: incorporá-los nas fileiras da 'sua' FARP.

A nossa fonte revela ainda que foram prometidos aos médicos salários na ordem dos 350 mil FCFA (pouco mais de 500 euros). «Por isso muitos lá foram porque o salário de um médico normal é de 130 mil... um médico não militar que está afecto à função pública. Por causa dessa diferença salarial muitos não pensaram bem e abandonaram os seus postos rumo a Cumeré, passando um mês de formação e muitos quiseram desistir mas já não podiam», conta angustiada.

Quanto ao número de mortos, a nossa fonte não tem dúvidas: «Houve três mortes, e há ainda muitas pessoas internadas em estado considerado muito grave», no hospital militar em Brá, nos arredores de Bissau. AAS