terça-feira, 21 de outubro de 2014

Jovem com câncer terminal decide morrer em 1º de novembro






Brittany Maynard descobriu um tumor no cérebro em janeiro.
Diante da piora de sua saúde, ela optou pelo suicídio assistido.
Anthony Zurcher Editor do blog Echo Chambers


Uma jovem americana de 29 anos com câncer em estado terminal anunciou que dará fim à sua vida em 1º de novembro.
Durante um ano, Brittany Maynard sofreu fortes dores de cabeça, até ouvir dos médicos, em janeiro passado, que tinha câncer no cérebro.
Apesar de ter recebido tratamento durante meses, sua saúde continua a piorar. Por isso, ela decidiu seguir um caminho diferente.
"Depois de meses de pesquisas, minha família e eu chegamos a uma conclusão dolorosa: não existe um tratamento que possa salvar minha vida, e os tratamentos que me foram recomendados destruiriam o tempo que me resta", ela disse em um artigo que escreveu para o site da emissora CNN.
Maynard disse que, conforme seu câncer for piorando, ela pode vir a sentir dores terríveis, que mesmo as drogas mais fortes talvez não sejam capazes de aliviar.
"Posso desenvolver resistência à morfina e sofrer mudanças de personalidade, além de perdas verbais, cognitivas e motoras", afirmou.
"E, como o resto do meu corpo é jovem e saudável, posso vir a sobreviver fisicamente por um longo período, mesmo que o câncer já tenha destruído minha mente. Provavelmente, passaria semanas ou até meses sofrendo no hospital. E minha família teria de assistir a isso."
Permissão para morrer
Maynard e seu marido se mudaram da Califórnia para o Estado do Oregon - um entre cinco Estados americanos onde o suicídio com assistência de médicos é permitido.
Após se estabelecer como residente no local, ela teve de provar que tem menos de seis meses de vida.
Agora, a paciente possui uma receita médica para as drogas que usará para morrer.
Em seu artigo, ela escreveu que pretende tomá-las no dia 1º de novembro, dois dias após o aniversário de seu marido.
Maynard compartilhou sua experiência com a entidade sem fins lucrativos Compassion & Choices, que faz pressão por uma legislação que legalize a eutanásia.
Ela também lançou uma campanha na mídia onde explica a situação junto com sua família. A campanha inclui um vídeo publicado no YouTube (assista aqui, em inglês).
Em um determinado momento do vídeo, Maynard é vista abrindo a bolsa e retirando dois vidros que, presume-se, conteriam medicamentos para dar fim à sua vida.
"Quando eu precisar, sei que estão aqui", ela diz para a câmera.
O vídeo foi visto mais de 5,6 milhões de vezes.
Ela diz que se sente aliviada sabendo que tem a opção de morrer "nos próprios termos" e quer que outros na mesma situação tenham acesso a esta alternativa.
A campanha de Maynard reacende a polêmica sobre a moralidade do suicídio auxiliado por médicos e a perspectiva de que haja mais legalizações da prática nos Estados Unidos.
"Talvez Maynard não leve seu plano a cabo no dia 1º de novembro. Estatisticamente, a maioria dos que obtêm medicamentos para dar fim à própria vida não os utiliza, embora quase todos relatem sentir-se tranquilos sabendo que têm os comprimidos em mãos", escreve Meghan Dawn no jornal Los Angeles Times.
"Mas como ela compartilhou sua decisão com o mundo, seu legado será uma contribuição crucial para discussão a respeito de como vivemos - e morremos".
O especialista em bioética Arthur Caplan diz que a história de Maynard tem o potencial de mudar a forma como muitas pessoas, particularmente os mais jovens, vêem a questão.
"Uma geração inteira está agora olhando para Brittany e se perguntando por que seus Estados não permitem que médicos receitem doses letais de drogas para quem está morrendo", Caplan escreveu para a BBC News.
"Brittany está tendo e terá um grande impacto sobre o movimento para que medidas sejam apresentadas a eleitores e legisladores".
Capla acredita que opiniões em torno da questão do suicídio assistido podem mudar rapidamente, da mesma forma como mudaram em relação ao casamento entre homossexuais.
Reações
O blogueiro Matt Walsh escreveu na revista americana The Blaze que Maynard é "uma porta-voz muito convincente em prol do suicídio".
No entanto, ele afirma estar preocupado com a reação que ela despertou na imprensa e nas mídias sociais, onde foi unanimemente elogiada por sua coragem e postura.
"Fico aterrorizado ao pensar que meus filhos crescerão em uma cultura que venera abertamente o suicídio, com tanta paixão", ele escreve.
"Se você está dizendo que é digno e corajoso que uma paciente com câncer se mate, o que você está dizendo aos pacientes que não se matam?", indaga o jornalista.
Várias pessoas com doenças em fase terminal se pronunciaram sobre o assunto, oferecendo uma posição crítica em relação à decisão de Maynard.
"O aspecto mais difícil de um diagnóstico terminal é não saber quando se morrerá", escreve Maggie Karner, que também recebeu um diagnóstico de câncer agressivo no cérebro.
Mas Karmer diz que políticas públicas em relação ao suicídio auxiliado por médicos não deveriam ser centradas em casos extremos, como o seu e o de Maynard.
O poder (de determinar) vida e morte deve permanecer nas mãos de Deus, ela escreve.
Outra paciente, Kara Tippetts, que publicou um livro e tem um blog onde narra sua experiência com um câncer de mama em estado terminal, escreveu uma carta aberta a Maynard pedindo que ela reconsidere sua decisão.
"O sofrimento não é a ausência do bem, não é a ausência da beleza, mas talvez possa ser o lugar onde a beleza verdadeira possa ser conhecida", ela escreve.
"Contaram uma mentira para você, uma horrível mentira ao dizerem que a sua morte não será bonita, que o sofrimento será grande demais".
Ela diz que médicos que receitam remédios para pôr fim à vida de pacientes estão dando as costas ao juramento de Hipócrates, um juramentop solene feito por médicos em suas cerimônias de formatura.
Um dos trechos do juramento diz: "Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém".
Tippetts conclui: "Serei parceira do meu médico na minha morte, será uma jornada bela e dolorosa para nós todos. Mas, ouça-me - não é um engano - a beleza nos encontrará naquele último respirar".
Segundo registros, 1.173 pessoas já se valeram do Death with Dignity Act (Ato pela Morte com Dignidade) para solicitar receitas de drogas letais no Estado do Oregon.
Deste total, 752 pacientes usaram medicamentos para morrer.
Maynard diz que planeja gravar um depoimento em vídeo para os legisladores da Califórnia, que nesse momento discutem uma lei similar para regulamentar o suicídio com auxílio médico.
Se tudo seguir conforme seus planos, há grandes chances de que sua mensagem seja entregue aos legisladores postumamente.

Imagens: Aos 29 anos, a americana Brittany Maynard descobriu dar fim à própria vida após descobrir câncer cerebral (Foto: AP)
Em um vídeo online, Maynard diz querer morrer nos seus 'próprios termos' (Foto: The Brittany Maynard Fund)

sábado, 18 de outubro de 2014

"A tua pele é como uma bomba relógio... por isso, todo cuidado é pouco"!





Essas foram as palavras que a médica dermatologista quis me fazer presente durante a consulta de dermatologia que me prestou hoje.

Domingos Das Neves, Facebook

A sua expressão deveu-se ao facto de eu ser albino e, portanto, o cuidado pormenorizado que tem que se ter, sobretudo utilizando regularmente os protectores solares elevados, para prevenir e combater as erosão nefasta que os raios ultra violetos podem causar.
Hoje penso mais uma vez naqueles milhares de albinos angolanos voltados ao abandono - por falta de uma adequada assistência médica e, ao mesmo tempo, a impossibilidade de aceder à compra de protectores solares, que em Angola (e no exterior) são muito caros.
O pior de tudo é que as Instituições do Estado não passam dos discursos com boas intenções, como se os albinos estivessem ou devem mendigar favores ao Estado. Penso que não há uma concepção mais errônea de respeito ao cidadão e a sua dignidade, do que esse: voltar ao desprezo as dificuldades das pessoas.
É uma vergonha do Estado. E tudo continua normal... Mas respeito e mais dignidade se merece por parte do Estado!




Conheça 6 maneiras nem um pouco convencionais (mas com base científica) para perder peso





Cheirar hortelã, comer em prato vermelho são algumas das receitas que ajudam a ser magra sem nenhum trabalho

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Cheirinho
Cheirar (sim, cheirar!) hortelã com frequência pode ajudar a diminuir a fome e, consequentemente, a ingestão de calorias, por um estudo realizado em dezembro. Pesquisadores da Universidade Wheeling Jesuit, nos EUA, relataram que voluntários que cheiraram óleo de hortelã a cada duas horas, durante cinco dias seguidos, sentiram menos fome e ingeriram menos calorias do que o habitual.
2. Alerta da louça
Comer em um prato vermelho contribui para você comer menos. Um experimento realizado pela Universidade de Parma, na Itália, ofereceu pipoca, chocolate e creme para as mãos em pratos vermelhos, brancos e azuis. Os participantes comeram menos e usaram menos creme quando os produtos estavam dispostos na louça vermelha. Uma possível explicação é que a cor lembra proibido ou perigoso, induzindo as pessoas a serem mais cautelosas.
3. Dinheiro ou cartão?
Pagar suas refeições em dinheiro pode ajudar você a economizar calorias. A Universidade Cornell, nos EUA, analisou como os estudantes de 2.314 escolas públicas pagam suas contas. Nas escolas que aceitam dinheiro, 42% dos alunos escolheram comidas saudáveis. Já nas que só aceitam cartão apenas 31% fizeram escolha semelhante. E mais: as crianças que usam dinheiro compraram 20% a mais de vegetais frescos que seus pares.
4. Chocolate
Não se sabe por que, mas um estudo garante que comer chocolate está relacionado a índices mais baixos de gordura abdominal. Isso vale inclusive quando os pesquisadores consideram outros fatores que podem influenciar os níveis de gordura dos participantes, tais como a frequência com que eles se exercitam e quão saudável eram suas dietas em geral. Cerca de 1.500 adolescentes, acima de 17 anos, relataram o que comeram por dois dias não consecutivos e, depois, foram medidos, pesados e analisados. A conclusão: dietas ricas em chocolate estavam ligadas ao menor crescimento abdominal.
5. Dormir no frio
Uma pesquisa analisou 31 pessoas saudáveis, parte dormiu em quartos a 18ºC e a outra, a 24ºC. Aqueles que passaram a noite no ambiente mais frio perderam 7% a mais de calorias que os outros. Isso porque o corpo precisa gastar energia para manter a temperatura estável. Não se sabe, porém, como o organismo compensa essa queima, talvez você sinta mais fome. Vale lembrar que não adianta se enfiar debaixo de várias cobertas nem vestir um pijama quentinho. Você só vai perder calorias se aguentar o frio.
6. Fotos de comidas saudáveis
Não apenas a ingestão, mas as imagens de frutas e vegetais podem ajudar na perda de peso. Estudiosos dividiram 69 mulheres (algumas em dieta e outras, não) em dois grupos: ao primeiro foram oferecidas fotos de alimentos saudáveis, como frutas e produtos diet; e, ao segundo, imagens de coisas que lembravam comidas, como um sol que parecia uma laranja. Aos dois grupos foram servidos lanches. O que aconteceu? Quem não estava de dieta comeu a mesma quantidade, independente das fotos. Mas as que estavam de dieta e viram fotos de alimentos de baixa caloria comeram menos do que aquelas que viram objetos. Os pesquisadores acreditam que as imagens funcionam como um lembrete visual sutil de suas metas para a perda de peso.
Imagem: Pessoas que cheiraram óleo de hortelã a cada duas horas sentiram menos fome e ingeriram menos calorias (Foto: Think Stock)

Brasil é o líder mundial em cirurgias de rejuvenescimento vaginal; saiba os detalhes do procedimento






País lidera lista de cirurgias íntimas como a ninfoplastia e o enxerto de gordura, segundo relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Marie Claire consultou especialistas e pacientes para entender melhor a operação que tem atraído cada vez mais brasileiras

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No início do ano, o vlogger Davey Wavey convocou, através de um site de anúncios, americanas adultas que nunca haviam olhado para suas próprias genitálias para um experimento. Surpreendentemente, a chamada o fez conhecer um grande número de mulheres que, pelos mais variados motivos, jamais haviam dado uma atenção especial às suas partes íntimas. Dentro de uma cabine, elas tiveram a chance de olhar pela primeira vez para a vulva com a ajuda de um espelho. E o resultado foi dos melhores. A maioria se sentiu bem, orgulhosa e mais autoconfiante. O vídeo documentando as reações já foi visto mais de 2 milhões de vezes. A dúvida é: e se a mesma experiência fosse reproduzida com as brasileiras, o efeito seria o mesmo? Talvez não.
De acordo com um relatório divulgado no início de agosto pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), nós nos tornamos, pela primeira vez, líder mundial na realização de cirurgias, ultrapassando os Estados Unidos. Entre os 19 tipos de cirurgias catalogadas, lideramos em 10, sendo uma delas a de rejuvenescimento vaginal, que já soma 13.683 procedimentos e continua crescendo. Cada vez mais brasileiras têm se mostrado insatisfeitas com a estética de sua vagina e, consequentemente, apelado para procedimentos cirúrgicos a fim de remodelá-la.

No meu consultório, 100% das pacientes vêm com queixas meramente estéticas. Só depois, algumas apresentam motivos adicionais, como atrito com a roupa e incômodo na penetração durante o sexo”, conta Taís Saraceno, cirurgiã plástica e especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que nos últimos quatro anos já realizou 115 cirurgias do tipo. “A maioria não aceita, por exemplo, que os pequenos lábios ultrapassem os grandes. Funcionalmente, isso não é considerada uma anormalidade. Trata-se apenas de uma variação anatômica, porém, elas desejam ter uma vulva plana”, conta.

Eliminar a flacidez na região e o aspecto enrugado, que surgem principalmente durante a menopausa, entram também na lista das reclamações mais comuns. “As mulheres procuram por uma vulva que tenha a forma de um hambúrguer – fofinho nos grandes lábios, como se eles fossem os pães”, acrescenta Rodrigo Castro, ginecologista e professor da Unifesp. Para isso, dois tipos de procedimentos diferentes são realizados.
NINFOPLASTIA E ENXERTO DE GORDURA
A ninfoplastia está associada à hipertrofia dos pequenos lábios. “É bem tranquila. Com uma anestesia local e sedação, o excesso de pele é ressecado longitudinalmente. No mesmo dia, a paciente já recebe alta”, explica Luiz Henrique Ishida, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e cirurgião plástico do Hospital das Clínicas da USP. Durante este procedimento, é possível ainda eliminar a bordinha escurecida, decorrente de atrito, alteração hormonal e envelhecimento, e expor mais o tecido rosado.

Já o preenchimento é realizado quando se deseja acrescentar volume aos grandes lábios. “Fazemos um corte de 4mm para coletar de 20ml a 30ml de gordura, normalmente, da região abdominal. Depois, um corte do mesmo tamanho é feito na vulva para o enxerto. Os pontos são absorvidos pelo próprio organismo”, detalha Taís. “A retirada das células de gordura pode ser feita também do monte do púbis, quando essa região é mais gordinha e se quer reduzir o volume local.”

A simplicidade dos procedimentos, que são realizados em aproximadamente 40 minutos, faz com que o pós-operatório seja tranquilo.  “Oriento que a cirurgia seja feita na sexta-feira para que a mulher possa repousar um pouquinho no final de semana e retornar ao trabalho já na segunda-feira. Nas duas primeiras semanas, é bom evitar atividades mais intensas, como agachar, assim como usar calças de tecidos grossos. É indicado também usar absorvente íntimo durante o primeiro mês, que é o tempo necessário para que a região esteja praticamente cicatrizada. Só o inchaço que dura cerca de três meses”, diz a especialista.

E O SEXO?
Apesar de se tratar de uma região sensível, os especialistas são unânimes ao afirmar que a sensibilidade não será prejudicada. “Em termos de relação sexual, ela está relacionada ao clitóris, não à pele dos pequenos lábios. Então, se a gente for pensar em excitação e orgasmo, não existe risco de perda. A não ser que você faça uma cirurgia íntima que envolva o clitóris”, esclarece o ginecologista.
Este foi o caso, por exemplo, da empresária Claudia Barreiros, 40, que se submeteu à cirurgia em fevereiro: “Eu fiz a ninfoplastia e também tirei o excesso de pele que estava em cima do clitóris. Isso aumentou a minha sensibilidade e agora consigo chegar ao orgasmo com mais facilidade. Então, posso dizer que para mim melhorou”.
Entretanto, antes de retomar a vida sexual, os especialistas aconselham uma pausa de 45 dias pós-cirurgia e o uso de lubrificantes após o intervalo.
RISCOS E CONTRAINDICAÇÕES
Patologia local e gravidez são as duas únicas contraindicações para as cirurgias íntimas. Já com relação aos riscos, Castro faz um alerta: “Os pequenos lábios e os pelos da região protegem a mulher de maneira geral contra infecções. Eles funcionam como barreiras naturais. A partir do momento em que você reduz a pele do local ou faz uma depilação total, pode ser que aumente a taxa de surgimento de vulvovaginite – inflamações na região da vulva e da vagina”.
DEPILAÇÃO E INFORMAÇÃO
De acordo com Taís, nos últimos quatro anos, a procura pelos procedimentos realmente tem aumentado. “E segundo trabalhos já publicados sobre o assunto, esse crescimento é decorrente da adesão cada vez maior à depilação. A área está mais desnuda e visível. Em paralelo, o aumento da informação sobre o assunto também funciona como estímulo”, conta.
No geral, o resultado é sempre muito satisfatório e mexe diretamente com a autoestima das mulheres. Afinal, é um desejo sempre muito particular. “Normalmente, elas nem contam para as amigas que fizeram. Tem paciente que não conta nem para o marido”, revela a médica.

“Me deixou muito mais feliz com o meu corpo e comigo mesma. É ruim você olhar para o espelho e não gostar do que vê, ainda mais quando se trata de uma região íntima. Eu indicaria o procedimento, sim. Fiquei satisfeita com o resultado e, em termos de dor, foi bem pouco dolorido”, relata Claudia.
ALTERNATIVA DERMATOLÓGICA
Ainda não existe uma alternativa menos invasiva para a ninfoplastica, mas para o enxerto de gordura, sim. “Quem quer acabar com a flacidez dos grandes lábios, pode fazer um preenchimento de ácido hialurônico ou de polietilenoglicol na região, que exigem apenas uma anestesia local. O resultado é imediato, mas em nenhum dos casos é definitivo. O primeiro dura 18 meses, enquanto o segundo se mantêm de 24 a 36 meses. Depois desse período, as substâncias são absorvidas pelo organismo e o efeito se vai”, explica Edislene Viscardi, dermatologista de Blumenau, Santa Catarina. Mas segundo a especialista, a satisfação é tão grande quando a de quem opta pela cirurgia. “Às vezes, você faz um botox na pessoa e ela nem acha tão bom quanto preencher a vulva.”

Odete Andrade*, 51, se deu conta há dois meses da flacidez da vulva e decidiu encarar o preenchimento de ácido hialurônico: “Não foi tão dolorido e ficou perfeito. Eu adorei! Do jeito que estava, eu não me sentia bem e ficava desconfortável na frente do meu companheiro. Me sinto mais segura agora”.

VALORES
Enquanto o preenchimento dermatológico pode variar de R$ 2.500 a R$ 5.000, de acordo com a quantidade de produto usada, a ninfoplastia pode custar de R$ 5.000 a R$ 6.000. Já a combinação com preenchimento varia pode chegar até a R$ 7.000.

*O nome foi trocado para preservar a identidade da entrevistada
Imagem: O BRASIL SE TORNOU LÍDER NA REALIZAÇÃO DE REJUVENESCIMENTO VAGINAL (Foto: Thinkstock)