domingo, 31 de outubro de 2010

Britânica dá à luz menina branca e menino negro



Shirley, a mãe, diz que Leo puxou a ela, e Hope parece com o pai. Ela disse, brincando, que pensou em batizá-los de Ébano e Marfim.
A britânica Shirley Wales deu à luz um bebê negro, Leo, e uma bebê branca, Hope, com diferença de apenas um minuto, segundo a imprensa local.

http://arquivosdoinsolito.blogspot.com/2010/10/britanica-da-luz-menina-branca-e-menino.htm

Hope, com pele clara, olhos azuis e cabelo liso, parece com o pai, mas Leo tem a pele negra e os cabelos e olhos castanhos de sua mãe, que é de Granada.

Leo nasceu primeiro, com 2,6 kg, e foi seguido por Hope, com 2,8 kg, no hospital distrital de Dewsbury, em West Yorkshire, há 14 semanas.

Shirley, que tem 21 anos, disse que sabia que ia ter gêmeos, sabia que seriam um menino e uma menina, mas jamais poderia imaginar como eles seriam diferentes no tom da pele.

Ela chegou a brincar que as crianças poderiam ser uma branca e uma negra, e disse que iria batizá-los de Ébano e Marfim, mas depois mudou de ideia.

Fonte: G1

Máquina para gravar sonhos é possível, diz cientista



Um pesquisador nos Estados Unidos afirmou que tem planos para criar um dispositivo eletrônico de gravação e interpretação de sonhos.

Moran Cerf, do Instituto de Tecnologia de Pasadena, na Califórnia (oeste do país), afirma que a "leitura dos sonhos" é possível baseada em um estudo inicial que, segundo o cientista, sugere que a atividade de células individuais do cérebro, os neurônios, é associada a objetos ou conceitos específicos.

http://arquivosdoinsolito.blogspot.com/2010/10/maquina-para-gravar-sonhos-e-possivel.html

Cientistas analisaram neurônios ativados por imagens específicas
Em sua pesquisa Cerf descobriu que, quando um dos voluntários estava pensando na atriz Marilyn Monroe, um neurônio em particular foi ativado.

Ao mostrar a voluntários acordados que participaram de seu estudo uma série de imagens, Cerf e seus colegas conseguiram identificar neurônios que eram ativados pelos objetos e conceitos.

Ao observar qual neurônio se ativava e quando isso acontecia, os cientistas construíram uma base de dados para cada paciente.

Com ela, Cerf alega que é, efetivamente, capaz de "ler as mentes” dos voluntários.

Análise do sonho
Há séculos são feitas tentativas de interpretar os sonhos; no Egito antigo, por exemplo, eles eram considerados mensagens dos deuses.

Atualmente, análises de sonhos são usadas por psicólogos como uma ferramenta para compreender o inconsciente. Mas a única forma de interpretar os sonhos é perguntar para as pessoas depois que elas acordam.

O objetivo do projeto de Moran Cerf e sua equipe é desenvolver um sistema que daria aos psicólogos uma forma de corroborar as lembranças destes sonhos com a visualização eletrônica da atividade cerebral durante o sonho.

"Não há uma resposta clara para a razão de os humanos sonharem", disse Cerf. "E, uma das questões que gostaríamos de responder é quando nós criamos estes sonhos."

No entanto, o cientista admite que há um longo caminho antes que a simples observação das reações de um neurônio específico possa se transformar em um dispositivo para gravar sonhos. Mas Cerf acredita que existe uma possibilidade e ele gostaria de tentar.
Para isso, o próximo estágio de seu trabalho é monitorar a atividade do cérebro dos voluntários enquanto eles estão dormindo.

Os pesquisadores vão conseguir identificar imagens ou conceitos relacionados com os que estão arquivados em sua base de dados.

Mas, esta base de dados pode, na teoria, ser construída. Por exemplo, ao monitorar a atividade dos neurônios enquanto o voluntário está assistindo um filme.

Eletrodos e sensores
Roderick Oner, psicólogo clínico e especialista em sonhos britânico, acredita que este tipo de visualização limitada pode gerar interesse acadêmico, mas, por outro lado, pode não ajudar muito na interpretação dos sonhos ou em terapias.

"Para isso você precisa da narrativa total e complexa do sonho", afirmou.

Outra dificuldade com a técnica proposta por Moran Cerf é que, para conseguir o tipo de resolução necessária para monitorar neurônios individuais, os voluntários teriam que ter eletrodos implantados profundamente, por um processo cirúrgico, no cérebro.

No estudo publicado na revista Nature, os pesquisadores americanos conseguiram os primeiros resultados ao estudar voluntários com o implante de eletrodos usados normalmente para tratar de convulsões cerebrais.

Mas Cerf acredita que a tecnologia de sensores está se desenvolvendo em um ritmo tão acelerado que, com o tempo, poderá ser possível monitorar a atividade do cérebro sem a necessidade de cirurgias.

"Seria maravilhoso ler as mentes das pessoas quando elas não podem se comunicar, como em pessoas em coma", disse o cientista.

Interface
Para o professor Colin Blakemore, da Universidade de Oxford, existe uma distância grande entre os resultados limitados obtidos no estudo do cientista americano e a possibilidade de gravar sonhos.

Já foram feitas tentativas de criar interfaces para traduzir pensamentos em instruções para controlar computadores e máquinas.

Mas, a maioria destas tentativas se concentrou em áreas do cérebro envolvidas no controle de movimentos.

Os sistemas de monitoramento que Cerf pretende criar visam áreas mais sofisticadas do cérebro para poder identificar conceitos abstratos.

O cientista americano afirma que as pesquisas e usos de um dispositivo que lê a mente de outra pessoa são muitos.

"Por exemplo, em vez de escrever um email, você poderia apenas pensar o email. Ou, outra aplicação futurista, seria pensar em um fluxo de informações e ter estas informações escritas bem à sua frente", disse.

Fonte: BBC

sábado, 30 de outubro de 2010

Fumar muito aumenta o risco de Mal de Alzheimer


Inclua mais uma doença na lista das causadas pelo cigarro: além de aumentar o risco de câncer de pulmão, doenças cardíacas, derrame, enfisema e infertilidade, fumar também pode aumentar o risco de desenvolver mal de Alzheimer.

Os pesquisadores acompanharam um grupo grande de participantes durante um longo período de tempo: o que era necessário para encontrar um link para uma doença relacionada à idade como o Alzheimer.

21.123 residentes da Califórnia, com idade entre 50 e 60 anos, participaram de um inquérito de saúde de 1978 a 1985, o qual indicou se eles nunca tinham fumado, se eram ex-fumantes, ou se ainda fumavam. 23 anos depois, eles foram seguidos entre 1994 e 2008.

As conclusões do estudo são de que o tabagismo pesado (pelo menos dois maços por dia) na meia-idade aumenta o risco de desenvolver mal de Alzheimer em 157%, e demência vascular em 172%. Demência vascular é a demência causada pela redução ou perda de suprimento sanguíneo para o cérebro.

Em números, 5.367 pessoas, ou 25,4%, tinham sido diagnosticadas com demência. Destas, 1.136 foram diagnosticados com mal de Alzheimer e 416 foram diagnosticadas com demência vascular.

Os pesquisadores descobriram que pessoas que fumavam mais de dois maços de cigarros por dia tinham um risco maior de desenvolver qualquer tipo de demência do que os não fumantes. Os ex-fumantes e as pessoas que fumavam menos da metade de um maço por dia não pareciam ter um risco aumentado de demência do que os não fumantes.

Os pesquisadores não sabem ao certo como o fumo afeta a função cerebral. Mas eles sabem que o tabaco causa inflamação e estresse oxidativo, danos celulares a partir de radicais livres tóxicos no organismo, condições que estão associadas com o aparecimento da doença de Alzheimer.

Segundo os cientistas, se um idoso que fuma for sortudo o suficiente para não ter doenças cardiovasculares, doenças respiratórias ou câncer, ele ainda está em um risco maior de ter demência.

Estudos anteriores também descobriram uma ligação entre tabagismo e demência. No entanto, nem todos relataram a mesma relação.

Por exemplo, um estudo de 2003 descobriu que quanto mais cigarros um homem fuma, maior seu risco de desenvolver mal de Alzheimer. Porém, um estudo de 10 anos afirmou que fumantes e ex-fumantes tinham um terço menos probabilidade de ter deficiência cognitiva do que as pessoas que nunca fumaram. A conclusão sugere que o tabagismo é um fator de proteção na função cognitiva.

Esse efeito aparentemente protetor pode provir da ação da nicotina como estimulante, o que leva os fumantes a um melhor desempenho em testes cognitivos. Entretanto, esse efeito não foi encontrado neste estudo, principalmente entre os fumantes de longo prazo com mal de Alzheimer e demência. [LiveScience]

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HYPESCIENCE

Pesquisadores desenvolvem robô capaz de ler sua mente e “aprender”


Pesquisadores da Universidade de Washington querem inovar tecnologia da interface cérebro-computador (ICC) ao ensinar novas habilidades a robôs através de sinais cerebrais.

A pesquisa ICC tem atingido seu auge em “substitutos robóticos” que oferecem a pessoas paralisadas a liberdade para explorar o ambiente, manipular objetos, etc.

O cérebro gera um sinal involuntário, conhecido como P300 ou P3, toda vez que reconhece um objeto. Este sinal é causado por milhões de neurônios de forma sincronizada. Essa informação tem sido usada por muitos pesquisadores para criar aplicativos ICC que permitem aos usuários soletrar uma palavra, identificar imagens, entre outras coisas.

No estudo recente, os pesquisadores programaram um robô humanóide com comportamentos simples, que os usuários poderiam selecionar através de fios de eletroencefalograma (EEG) que pegam sua atividade cerebral.

O objetivo inicial da equipe era que o usuário enviasse um comando para o robô processá-lo em um movimento. No entanto, isso requer a programação do robô com um conjunto pré-definido de comportamentos muito simples, uma abordagem que os pesquisadores acharam muito limitante.

A ideia passou a ser dar ao robô a capacidade de aprender, o que permitiria uma maior amplitude de movimentos e respostas.

Segundo os pesquisadores, o cérebro está organizado em vários níveis de controle. Os circuitos de baixo nível cuidam de comportamentos como caminhar, enquanto o nível mais elevado permite que você execute outros comportamentos.

Por exemplo, dirigir um carro pela primeira vez exige aprendizagem, e mais tarde torna-se um comportamento de baixo nível quase autônomo, que faz com que você consiga reconhecer e acenar para um amigo na rua enquanto está dirigindo.

A equipe da pesquisa quer emular esse tipo de comportamento, embora de uma forma mais simplista, e para isso estão desenvolvendo uma interface “hierárquica” cérebro-computador para controlar um robô.

Um comportamento ensinado inicialmente pelo usuário será traduzido em um comando de nível superior. Quando pedido mais tarde, os detalhes do comportamento serão totalmente manipulados pelo robô.
Uma vez que uma pessoa coloca a “touca” de EGG, ela pode optar por ensinar ao robô uma nova habilidade, ou executar um comando conhecido através de um menu. No modo “ensinar”, algoritmos de aprendizado da máquina são utilizados para mapear as leituras dos sensores do robô a comandos apropriados.

Se o robô for bem sucedido na aprendizagem do novo comportamento, o usuário pode pedir que o sistema o armazene como um comando de alto nível novo, que aparecerá na lista de opções disponíveis da próxima vez.

O sistema resultante é tanto adaptável quanto hierárquico. Adaptável porque aprende com o usuário, e hierárquico, pois os novos comandos podem ser compostos de sequências de comandos previamente aprendidos.

A interface adaptativa do cérebro é extremamente útil porque pode permitir aos pacientes paralisados ensinar diretamente um robô a fazer algo, libertando-os da necessidade de usar mouse, teclado ou telas sensíveis ao toque, que são feitas para usuários mais capazes.

Mas o ICC também pode ser um processo demorado e atrapalhado, pois leva algum tempo para que o sistema identifique os sinais do cérebro.

O principal desafio no momento é conseguir que o sistema seja preciso, tendo em vista o quão ruidosos podem ser os sinais de EEG. O EEG pode ser usado para ensinar habilidades simples aos robôs, como navegar para um local novo, mas os pesquisadores não esperam ensinar ao robô habilidades complexas que envolvem muita manipulação, como abrir um frasco de remédio ou amarrar um sapato.

O protótipo mais recente da equipe é o robô “Mitra”, que significa “amigo”. É um humanóide de dois metros de altura que pode caminhar, procurar objetos familiares e pegar ou largar objetos. A equipe está construindo uma ICC que pode ser usada para treinar o Mitra a andar para locais diferentes dentro de um quarto.

Segundo os pesquisadores, pode ser possível atingir um grau maior de controle, quer através da utilização de uma ICC invasiva, ou permitindo ao usuário selecionar vídeos de ações humanas que o robô poderá tentar aprender.

Um esforço paralelo do mesmo laboratório está trabalhando em imitações baseadas em algoritmos de aprendizagem que permitem que um robô imite ações complexas, como chutar uma bola ou levantar objetos, só de assistir um ser humano realizar a tarefa.[BBC]

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HYPESCIENCE

Estudo japonês planeja aumentar seios usando céluas-tronco


A discussão sobre a ética de se utilizar células-tronco em tratamentos pode ser finalmente resolvida se uma nova técnica, de aproveitamento de células-tronco retiradas de tecidos de gordura através de lipoaspiração, tiver sucesso. E, se ela tiver sucesso, poderá substituir, logo de cara, os implantes de silicone.

Experiências com órgãos não-vitais são mais seguras – é menos arriscado tentar “construir” seios maiores do que arrumar más-formações no coração em testes.

As células tronco derivadas da gordura podem tratar uma enorme quantidade de falhas no organismo, aumentando a capacidade aeróbica em pessoas com doenças cardíacas, aumentando o fluxo de sangue e diminuindo a incontinência em homens que passaram por cirurgias de próstata. Em estudos envolvendo ratos, as células tronco regularam funções renais.

Testes em mulheres que passaram pela remoção de seios, usada no tratamento contra câncer, se mostraram promissores. Em 2007, um cirurgião japonês iniciou os testes em humanas e os resultados mostraram que, por formar vasos sanguíneos, o tecido é bem-aceito e pode “fazer crescer” até 4 centímetros de tecido nos seios, com a aparência natural.

Se a técnica continuar funcionando, logo várias mulheres irão oferecer suas gordurinhas localizadas em troca de seios maiores, substituindo os implantes de silicone por uma aparência ainda mais natural. [PopSci]

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HYPESCIENCE

6 estratégias naturais para prevenir a gripe


As estatísticas mostram que a maioria das pessoas pega resfriados pelo menos duas vezes no inverno. Mas há maneiras melhores de se prevenir do que tomar vitamina C artificial todos os dias, ou então tomar aquela mistura famosa de alho com laranja em um chá, no café da manhã. Confira seis dicas naturais e fáceis de serem seguidas que irão manter os resfriados longe, durante todas as estações do ano:

1. DURMA BEM

Estudos mostram que o sono regula os níveis de cortisol, o hormônio responsável pela produção de células imunológicas. E, como você sabe, um sistema imunológico forte é básico para prevenir resfriados. Dormir pelo menos sete horas por noite é a maneira mais fácil de afastar os vírus. Uma pesquisa recente indica que pessoas que não dormem direito pegam a doença três vezes mais facilmente do que aquelas que têm o sono em dia. Se você tem problemas com insônia, especialistas sugerem um exercício de relaxamento – basicamente pense em todas as suas atividades do dia, mas em ordem reversa, começando com o que você fez antes de ir para a cama e terminando com a primeira atividade do dia.

2. FAÇA EXERCÍCIOS

Pesquisas revelam que exercícios moderados – 90 minutos por semana – aumentam a capacidade do sistema imunológico. Mas apenas exercícios moderados. Outros estudos mostram que exercícios de alta duração e intensidade o tornam ainda mais vulnerável a resfriados. E, se você já estiver infectado, não deixe de seguir o conselho – fazer exercícios moderados fazem com que a recuperação seja mais rápida.

3. TOME BANHOS QUENTES E FRIOS AO MESMO TEMPO

As mudanças de temperatura no banho também fazem com que seu sistema imunológico fique mais ativo. Depois de ter se lavado, regule o chuveiro para uma temperatura bem quente e fique sob a água por 30 segundos. Então regule a temperatura para obter água fria e fique sobre a água por 10 segundos. Repita isso por três vezes, terminando com a temperatura fria (só tome cuidado para não queimar seu chuveiro). O vapor do chuveiro também ajuda a limpar suas fossas nasais, caso você esteja sentindo seu nariz entupido.

4. COMA OSTRAS

Não, não tem nada a ver com a crença popular de que elas são afrodisíacas. O fato é que esses moluscos são uma grande fonte de zinco, e o zinco aumenta muito a sua imunidade. Como é difícil incluir ostras em sua dieta diária (você não vai querer levá-las de marmita para seu escritório, certo?), procure por alimentos que também contenham a substância, como sementes de abóbora e cereais matinais que sejam fortificados com zinco.

5. VITAMINA D

Pessoas com baixos níveis dessa vitamina se tornam mais vulneráveis a resfriados. Então tome leite, coma peixes (especialmente o salmão) e tome Sol regularmente – isso fará com que seus níveis de vitamina D sejam os ideais, o protegendo da gripe.

6. USE SORO NASAL

O soro nasal não serve apenas para quando seu nariz está trancado. A substância limpa as passagens nasais e sua solução impede que bactérias e vírus se instalem em seu sistema respiratório. Os médicos aconselham que você limpe a embalagem do seu soro nasal após cada uso, com água e sabão. Sem a higiene necessária você estará trazendo bactérias e vírus para seu nariz em vez de expulsá-los. [CNN]

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HYPESCIENCE

Mulheres sobrevivem mais a lesões traumáticas graves


“A mulher é o sexo frágil” – esqueça essa afirmação. Segundo um novo estudo, as mulheres têm 14% mais chances de sobreviver a uma lesão traumática do que homens.

Os pesquisadores afirmam que, no que diz ao respeito ao trauma e a capacidade e tenacidade para sobreviver a ele, as mulheres podem até ter uma melhor evolução do que os homens. Por exemplo, elas têm que cuidar de crianças, sobreviver ao parto, e fazer outras coisas que não se espera que os homens façam, ou que eles não são “modelados” para fazer.

Um palpite dos cientistas é que o aumento da capacidade de sobreviver a um trauma pode estar nos hormônios sexuais. Segundo eles, em algumas situações, os hormônios sexuais femininos “reforçam” o sistema imunológico das mulheres.

Essa pode ser uma possível explicação do porquê as mulheres também são mais suscetíveis a doenças como o lupus, que resultam de um sistema imunológico hiperativo.

Porém, os pesquisadores não sabem exatamente de que forma os hormônios sexuais femininos, como o estrogênio, melhoram as chances de sobrevivência a uma lesão grave, ou se, ao invés disso, são os baixos níveis de hormônio masculino, como testosterona, que atuam como uma “proteção” às mulheres.

Os cientistas recolheram dados sobre as taxas de sobrevivência de 48.394 pessoas que haviam sofrido uma grave lesão traumática, e colocaram os indivíduos em três grupos baseados em sua idade. Os com menos de 12 ou acima de 65 anos têm níveis mais baixos de hormônios, em geral, do que aqueles entre as idades 13 e 64.

Apenas aqueles cuja pressão arterial estava perigosamente baixa, como resultado de uma lesão grave – que os médicos consideram um verdadeiro sinal de choque traumático – foram incluídos na pesquisa.

Entre as pessoas menores de 12 anos, 29% dos homens morreram e 24% das mulheres morreram. Entre os de 13 a 64 anos, 34% dos homens morreram e 30% das mulheres morreram. Entre os com 65 anos ou mais, 36% dos homens morreram e 31% das mulheres morreram.

Depois de levar em conta fatores como idade, gravidade da lesão, tipo de lesão e forma de lesão, a taxa de sobrevivência das mulheres foi 14% superior à dos homens. Mas os pesquisadores alertam que essa conclusão de melhor sobrevivência feminina só se aplica às pessoas que sofreram lesões traumáticas.

Outros fatores desconhecidos podem ter desempenhado algum papel nessa sobrevivência, mas os pesquisadores apostam que os hormônios sexuais provavelmente são o fator mais importante na determinação das taxas de sobrevivência.

E o gênero não afeta apenas as taxas de sobrevivência das pessoas. Talvez as mulheres sejam mesmo um pouco frágeis: elas parecem sofrer mais que os homens quando se trata de dor.

Um estudo de 2005 mostrou que as mulheres sentem mais dor do que os homens porque elas têm mais receptores nervosos: 34 fibras nervosas por centímetro quadrado de pele no rosto, em comparação com 17 nos homens.

Outra pesquisa de 2009 descobriu 15% das mulheres sentem dor durante a relação sexual; a ideia é de que essas mulheres associam sexo e dor por causa de uma doença chamada dispareunia.

Quanto ao estudo recente, o próximo passo dos pesquisadores é medir os níveis de hormônio sexual em pessoas que têm lesões graves, para ver se as variações dos níveis dos indivíduos afetam a sua taxa de sobrevivência.[LiveScience]

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HYPESCIENCE

Conheça a lâmpada que muda de cor de acordo com seus pensamentos


Essa lâmpada aparentemente inocente pode ler seus pensamentos. Quer saber como ela funciona?

Assim que é ligada ela emite uma luz branca, seguida de oito outras cores diferentes. Depois ela permanece em uma cor só – aquela na qual você está pensando. Ela faz isso através de um gerador de efeitos aleatórios (REG), no entanto nem os cientistas têm certeza de como esse gerador interage com os nossos pensamentos.

Basicamente, os REGs se comportam de forma diferente quando expostos à consciência humana – é um fenômeno que físicos quânticos chamam de direcionamento de elétrons, no qual a intenção humana interfere em um fenômeno físico.

Pode parecer balela, mas os designers dizem que é uma das primeiras provas que o pensamento humano pode interferir no meio físico. Algo que achávamos ser aleatório, na verdade, é controlado por nossa consciência.

E você, leitor? Acha isso possível?

Agradecemos ao Slonik, do novo-MUNDO pela ideia.[Bussiness Insider]

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HYPESCIENCE

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Primeira cirurgia realizada apenas por robôs é feita em Montreal


Você confiaria sua vida a médicos. Mas confiaria sua vida a dois robôs, batizados de McSleepy (Dorminhoco) e DaVinci? Um cara muito corajoso confiou! Os robôs removeram sua próstata no hospital da Universidade McGill, em Montreal.

Foi a primeira cirurgia realizada apenas por robôs no mundo. O DaVinci é um robô que pode ser controlado remotamente por médicos e o McSleepy faz jus ao seu nome, já que é o anestesista da dupla.

Como foi o primeiro procedimento do tipo, os robôs foram monitorados de perto, mas nenhuma intervenção foi necessária e eles alcançaram um nível de precisão maior do que se a cirurgia tivesse sido feita por humanos.

O DaVinci envia ao cirurgião imagens em 3D e o médico opera seus braços robóticos.

O sucesso da dupla indica que DaVinci e McSleepy logo estarão juntos em novas cirurgias. Os cientistas responsáveis pelos robôs planejam testá-los em outros tipos de cirurgia e anestesias, para analisar a versatilidade da dupla. [PopSci]

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HYPESCIENCE

Saúde pública

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

8 dicas infalíveis para melhorar suas funções cognitivas



Você está estressado? Cansado? Tem mais de um emprego, filhos, pais nervosos, namorado(a) pedindo atenção? Nosso estilo de vida normalmente nos deixa completamente esgotados. Quer saber qual é o remédio para isso?

Não, não é fugir de seus problemas. É simplesmente usar seu corpo e seu cérebro melhor, dando a eles um descanso. E por descanso não entenda dormir até as três da tarde nos fins de semana, mas sim fazer algumas atividades relaxantes que podem melhorar suas funções cognitivas. Afinal, sem estar em paz consigo mesmo até o sono se torna uma atividade complicada.

Por que isso é útil? Afinal você já é inteligente e desempenha bem seu trabalho. O fato é que as funções cognitivas vão além disso. Você irá se sentir mais relaxado, aprender melhor e pensar mais rápido.

Então aprenda a descansar de verdade com nossas oito dicas:

1. CAMINHE

Mesmo que você faça uma caminhada curta de 20 minutos, sem o intuito de fazer exercícios para perder peso, isso faz com que novas células cerebrais cresçam, em áreas do órgão responsáveis pela memória, principalmente. Nem mesmo um computador tem a capacidade de se reconstruir, como nós fazemos todos os dias.

2. DURMA – MAS COM QUALIDADE

Nada de ficar tirando cochilos depois do almoço e, de noite, não conseguir pregar o olho. Precisamos dormir com qualidade. Estima-se que sejam necessárias de sete a oito horas de sono por dia para prevenir ataques cardíacos, depressão, torná-lo mais resistente a infecções, tornando, também, seu cérebro em uma estrutura mais resistente. Não conseguimos isso com cochilos rápidos porque precisamos do sono chamado REM (Rapid Eye Movement – Movimentação rápida dos olhos), que acontece só quando estamos em sono profundo, sonhando.

3. ENTRE EM CONTATO COM A NATUREZA

As pessoas, definitivamente, se sentem melhor caminhando em um parque do que em um shopping ou no centro da cidade. Aliás, foi comprovado que pessoas que caminham em parques aprendem mais rápido do que aquelas que fazem suas caminhadas em áreas fechadas, como shoppings. Ainda não se sabe os motivos psicológicos para isso, mas podemos citar algumas hipóteses: ar mais limpo, menos barulho e contato com o Sol. Entrar em contato com a natureza faz com que nossa imunidade aumente, melhora nosso humor e aumenta nossos níveis de vitamina D.

4. MUDE HÁBITOS ANTIGOS E SEJA CRIATIVO

Novas idéias surgem quando você é exposto a novas experiências, então saia de sua zona de conforto. Leia novos livros, experimente novos alimentos e conheça novos lugares.

5. USE TÉCNICAS DE DESCANSO RÁPIDO

Poucas pessoas sabem que técnicas de descanso, muitas vezes espirituais, podem provocar relaxamento em menos de um minuto. Meditando você pode descansar fisicamente, mentalmente, socialmente e espiritualmente, ao mesmo tempo.

6. PRESTE ATENÇÃO EM SEU RELÓGIO BIOLÓGICO

Computadores e máquinas não se importam em trabalhar às 4 da manhã, mas pode ter certeza de que seu organismo se importa. Seu comportamento e suas capacidades cognitivas mudam dependendo da hora do dia. Foi comprovado que a maioria das pessoas é mais criativa durante a manhã, mas que estão mais atentas e concentradas durante a tarde. Conheça seu corpo e saiba como trabalhar no ritmo dele.

7. PRESTE ATENÇÃO EM SUA ATENÇÃO

Você pode até tentar ler um relatório enquanto confere scraps no Orkut e come seu jantar, mas seu cérebro só se concentra de verdade em uma coisa por vez. Faça muitas coisas ao mesmo tempo e sua produtividade, seu humor e criatividade vão cair. Faça intervalos também, para evitar erros.

8. FAÇA SEXO

Caminhadas fazem com que células cerebrais se renovem mas, em ratos, observamos o mesmo tipo de crescimento quando eles são sexualmente ativos. Que melhor maneira de aumentar sua capacidade cognitiva do que estar em um momento bom, com alguém de que você gosta e que entende você? O sexo também é uma ótima maneira de prevenir doenças cardíacas e arteriais, além de melhorar seu humor. Lógico, sempre com responsabilidade.[HuffingtonPost]

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HYPESCIENCE

Se proteger do Sol excessivamente pode causar falta de vitamina D


Evitar o Sol pode ser bom para não desenvolver câncer de pele, mas tem um efeito ruim: deixa as pessoas com falta de vitamina D. Até agora, este novo estudo é o mais claro sobre o efeito negativo da proteção do Sol sobre os níveis de vitamina D.

A pesquisa descobriu que pacientes com uma condição genética que os predispõe ao desenvolvimento de câncer de pele, e que seguem os conselhos de seus médicos de evitar o Sol durante as horas de pico e sempre usar protetor solar, têm baixos níveis de vitamina D como resultado.

A luz do Sol é uma das principais fontes de vitamina D, desencadeando a produção da vitamina no nosso corpo a partir de precursores químicos em nossa pele. A falta de vitamina D coloca esses pacientes em risco para uma série de condições, de fraturas ósseas a doenças cardíacas e até mesmo outras formas de câncer.

Na pesquisa, todos os pacientes genéticos tinham níveis de vitamina D abaixo da média (menor do que o grupo controle sem a síndrome), e mais da metade foram considerados deficientes.

Se por um lado o estudo se dirige a um pequeno grupo de pessoas com uma condição rara chamada síndrome do nevo basocelular, por outro as implicações da pesquisa são profundas também para a população em geral.

As maiores taxas de câncer de pele no mundo estão em Queensland, Austrália, e no Arizona, EUA, dois lugares ensolarados de onde as pessoas de pele clara têm migrado. Embora raramente mortal, mais de um milhão de casos de câncer de pele são diagnosticados anualmente nos Estados Unidos, tornando-o de longe o tipo mais comum de câncer.

Mais de 80% deles são cânceres basocelulares da pele, do mesmo tipo que os pacientes propensos a condição rara têm, que é um resultado da superexposição ao sol. Tudo isso faz com que seja importante – e essa mensagem é passada com sucesso – se proteger do sol.

O que o novo estudo implica é que, sim, você deve se proteger do sol, especialmente se tiver pele clara, mas é preciso ter certeza de que você está recebendo quantidade suficiente de vitamina D em sua dieta ou por suplementação, para compensar.

O problema é que poucos alimentos têm vitamina D. Alguns peixes, como salmão e cavala, são excelentes fontes. O leite também é uma fonte boa, pois é enriquecido com vitamina D, mas a maioria dos adultos não bebe leite, muito menos os quatro copos necessários para obter 100% da dose diária recomendada de vitamina D.

Portanto, se você evita o Sol, deve considerar suplementos de vitamina D. Um relatório muito aguardado do Instituto de Medicina dos EUA reavaliando a ingestão diária recomendada de vitamina D é esperado para o próximo mês, de forma que as pessoas podem ter certeza do suplemento que devem tomar.

Por enquanto, ninguém pode determinar o limite preciso entre a exposição saudável e a perigosa ao Sol. Isso depende de muitos fatores, como tipo de pele e intensidade dos raios. Por via das dúvidas, os médicos não recomendam que você tome mais Sol, e sim mais vitamina D.[LiveScience]

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HYPESCIENCE

Novo comprimido pode ser a cura da leucemia


Um comprimido moderno pode curar alguns pacientes com leucemia, dando a uma minoria de pacientes a opção de suspender otratamento contínuo.

A leucemia mielóide crônica (LMC) é tratada com medicamentoscomo o Glivec, da Novartis. Os cientistas acreditavam que, se o paciente interrompesse esse tratamento, o câncer voltaria, inevitavelmente.

Os chamados medicamentos de tirosina quinase, como o Glivec, foram introduzidos em 2001 e transformaram totalmente o tratamento da LMC. Porém, eles custam dezenas de milhares de reais por ano.

Após evidências de diminuição das taxas de progressão em alguns pacientes, médicos especialistas têm se interessado pela ideia de interromper o tratamento, em vez de continuá-lo indefinidamente como é a prática padrão atual.

Agora, uma análise interina de um estudo clínico francês descobriu que alguns pacientes com LMC foram capazes de sobreviver sem recorrência do câncer por até dois anos após o término da terapia.

O estudo concluiu que dos 69 pacientes que tinham se tratado com Glivec e haviam parado de tomá-lo por pelo menos dois anos, 41% permaneceram em remissão molecular completa (RMC) após um ano e 38% continuaram totalmente livres do câncer por até dois anos.

Os pacientes em remissão molecular já não produziam uma proteína anormal responsável por fazer com que muitas células brancas do sangue sejam produzidas na medula óssea, o que resulta em leucemia.

Apesar dos resultados serem animadores, os pesquisadores alertam que os doentes tratados com Glivec que são candidatos à interrupção do tratamento são raros e podem representar apenas 10% do total.

Mesmo assim, as descobertas mostram que há esperança de uma cura da LMC induzida por ummedicamento, embora algumas questões permaneçam sem resposta, por exemplo, se a maioria dos pacientes pode ser curada ou não, e que drogas ou combinações de drogas são necessárias para isso. [Reuters]

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Música chiclete – saiba porque algumas músicas não saem de nossa cabeça


Pesquisadores da Faculdade Goldsmith, em Londres, acreditam que estão próximos de descobrir os padrões que fazem algumas músicas(como Rebolation, Eguinha Pocotó e YMCA) ficarem grudadas em nossa memória, se repetindo de forma irritante. Os resultados nos ajudariam a compreender o nosso entendimento de música e poderiam ajudar, também, os compositores a criarem músicas populares.

Mais de 90% das pessoas sofrem com a síndrome da “música chiclete” e os motivos de isso acontecer ainda são um mistério para os cientistas. Há algumas hipóteses que ligam as letras das músicas a esse processo – nos identificaríamos com as palavras e elas, de alguma forma, ficariam gravadas “mais fundo” em nossas mentes. Mas quem já ficou com Rebolation se repetindo na sua mente por alguns dias seguidos sabe que nem sempre isso acontece por uma “identificação” com letras que refletem sua vida.

Então o que, afinal, acontece? Afinal a música parece “surgir” de nossas memórias de forma completamente espontânea, sem que procuremos nos lembrar dela.

Os pesquisadores acreditam que isso acontece porque estruturas rítmicas e intervalos no timbre são parecidos nessas músicas. Eles, aliás, estão trabalhando em uma fórmula matemática que pode prever, com acerto de até 75%, que músicas ficarão gravadas em loop na memória dos ouvintes.

Só resta esperar que esse segredo não vá parar na mão de produtores musicais inescrupulosos que tentem nos vender produtos por mensagens subliminares através de “música chiclete”. [Time]

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Alcoolismo é genético


Cientistas da Universidade da Carolina do Norte (EUA) anunciaram uma descoberta que pode revolucionar os bares pelo mundo: existe um gene que protege as pessoas do alcoolismo, fazendo-as beber menos. O estudo partiu de um princípio científico que já era conhecido: pessoas que ficam ébrias rapidamente, quando começam a beber com regularidade (os chamados “miojos”) têm menos chance de contrair alcoolismo no futuro. Agora, acharam o segredo dessa proteção ao alcoolismo, um gene que foi “batizado” de CYP2E1.

O procedimento deste gene é o seguinte: ele sintetiza (produz) uma proteína que quebra o etanol – responsável pela embriaguez – com mais eficiência, diminuindo o efeito nocivo da bebida. Tal enzima ainda atua de forma semelhante sobre outras toxinas. Os pesquisadores de Carolina do Norte explicam que o gene em questão tem um grande efeito em como as pessoas “recepcionam” o álcool no organismo.

Em uma única frase: pessoas mais sensíveis ao álcool são menos propensas a se tornar alcoólatras. Pelo seguinte motivo: o gene dos sensíveis ao álcool produz a referida enzima – que quebra o etanol – em maior quantidade, gerando mais radicais livres. Esses radicais reagem rapidamente, no fígado, gerando energia (como se o corpo fosse um carro movido a biocombustível), desencorajando que se beba mais.

O estudo sobre o assunto envolveu adolescentes em idade escolar, a maioria dos quais teve pai ou mãe alcoólatras. Sendo bebedores relativamente novos, eles receberam cerca de três drinques e avaliaram como o álcool os fez sentir. A oscilação em sua postura e respiração também foi medida no experimento. Cada participante teve seu DNA mapeado, para se concluir em quais genes houve atividade, e de que tipo.

Analisando os resultados, associaram a presença de pelo menos uma cópia do gene CYP2E1 com a recepção dos estudantes ao álcool. Aqueles que continham o gene, em geral, se embriagaram mais rapidamente, e portanto têm menor tendência ao alcoolismo. Ainda se estuda se o gene também é relacionado a outros vícios, como o da nicotina. [Live Science]

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