quinta-feira, 19 de maio de 2011

Hospitais chineses negam tratamento para pacientes com AIDS


China, a nação mais populosa do mundo, com 1,34 bilhões de pessoas, possuía 740.000 pessoas infectadas com HIV, o vírus causador da AIDS, em 2009. E, segundo um novo estudo, todas essas milhares de pessoas são rotineiramente negadas para tratamento médico em hospitais, devido ao medo e ignorância sobre a doença.

A AIDS tornou-se um grande problema para a China nos anos 1990, quando centenas de milhares de agricultores na província de Henan se infectaram graças à esquemas de venda de sangue. Agora, o vírus está se espalhando no país principalmente através de contato sexual.

Baseado em entrevistas com 103 pessoas vivendo com HIV e 23 trabalhadores da área de saúde, pesquisadores concluíram que assistência médica tem sido recusada aos doentes, que são discriminados pelos profissionais de saúde.

E não só para o tratamento da AIDS. Um homem HIV positivo contou que não conseguiu tratamento médico para seu problema nas costas por causa de seu status de HIV.

Segundo ele, em um dos hospitais o médico disse que lá muitos pacientes necessitavam de cirurgia, e se outras pessoas fossem infectadas, seria muito ruim. Em outro hospital, o médico afirmou que simpatizava com seu sofrimento, mas por causa de seu status, não se atrevia a operá-lo.

Ele já visitou muitos outros hospitais e encontrou recusas semelhantes, e desculpas como falta de equipamentos. Como se não bastasse tudo isso, o homem, que é lavrador, foi forçado a deixar seu emprego em uma empresa siderúrgica quando seu chefe descobriu que ele tinha HIV.

A cidade de Pequim demorou para reconhecer a ameaça da doença, mas desde então tem intensificado sua luta, gastando mais em programas de prevenção, lançando programas para dar acesso universal a medicamentos antirretrovirais para conter a doença, e introduzindo políticas para combater a discriminação.

Porém, em um país onde os tabus sexuais permanecem fortes e a discussão do tema é bastante limitada, a discriminação persistente por parte dos profissionais da saúde pode significar que muitos doentes evitem o tratamento médico.

A política da China de que as pessoas com HIV só devem ser tratadas em hospitais designados para tratamento de doenças infecciosas é uma das causas para a discriminação. Segundo especialistas, o país deve eliminar esses hospitais “especiais”.

Ao mesmo tempo, em outros hospitais, quando uma pessoa soropositiva recebe tratamento, muito poucas pessoas visitam o mesmo hospital, o que lhes preocupa quanto ao impacto sobre os ganhos econômicos.

E muita mentalidade tem que mudar ainda. Embora a luta tenha começado no país, muitos ativistas são considerados “agitadores”. Hu Jia, defensor dos portadores de AIDS, foi condenado a três anos e meio de prisão por um tribunal chinês em abril de 2008, por “incitar a subversão do poder estatal”. Outro ativista, o ex-funcionário do Ministério da Saúde Wan Yanhai, fugiu para os Estados Unidos com sua família por causa da pressão das autoridades. Desse jeito, como o país pretende combater a doença?[Reuters]

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

“Propensão a estuprar” pode ser considerada doença mental


Em fevereiro de 2010, o “transtorno parafílico coercitivo” (PCD, na sigla em inglês) foi proposto para inclusão na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, com publicação prevista para 2013.

Isso significaria que uma “propensão” a cometer estupro seria considerada doença mental. Mas será que é mesmo? Isso existe? Muito debate tem girado em torno da questão, mas parece que não vai ser dessa vez que tal “transtorno” vai entrar para o manual de diagnóstico da psiquiatria.

Um grupo de especialistas, convocado pela Associação Psiquiátrica Americana (APA), argumentou que o PCD não é a mesma coisa que “sadismo sexual”.

Segundo eles, o transtorno se aplica a homens que vivenciam intensas fantasias ou impulsos que envolvem coerção sexual ao longo de um período de pelo menos seis meses, e isso lhes causa sofrimento significativo ou deficiência, ou ainda os leva a forçar sexo não consensual com três ou mais pessoas em ocasiões separadas. Já os críticos não concordam que o PCD é um distúrbio mental diferente.

O debate tornou-se altamente acirrado, porque muitos estados dos EUA têm leis que permitem que criminosos sexuais que cumpriram penas de prisão sejam detidos indefinidamente em um hospital, se forem considerados “predadores sexuais perigosos”.

Agora, uma decisão da Suprema Corte dos EUA afirma que isso só pode ser feito se esses “predadores sexuais” tiverem um transtorno mental que os torna mais propensos a cometer atos de violência sexual.

Atualmente, muitos dos detidos sob estas leis têm um diagnóstico vago de “parafilia” (padrão de comportamento sexual, por vezes considerado perverso ou anormal), não especificados, sob contestação jurídica.

O site do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais diz que o PCD está sendo considerado para inclusão no seu apêndice – destinado a condições que precisam de mais investigação -, ao invés de como um novo diagnóstico.[NewScientist]

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Medicina para os vírus no seu computador


STINGER
Chegou a vez do Swen
A McAfee tornou disponível para download a versão 1.8.6 do programinha que faz a remoção automática de vários vírus. O Stinger é gratuito, pequeno e muito fácil de ser operado. Esta última versão remove mais de 20 vírus, incluindo o Swen, que começou a se propagar com mais velocidade no Brasil. Ela também oferece algumas opções básicas de configuração. Mas é somente para remoção, e não para impedir a infecção.

Versão: 1.8.6

Tamanho: 702 Kb

Licença: freeware

Plataforma: Windows 98/ME/NT/2000/XP

Fabricante: McAfee

Clique aqui para baixar

(em ingl

http://informatica.terra.com.br/est/download/stinger.htm

Trânsito afeta até o cérebro




Como se já não bastasse o estresse e as doenças respiratórias resultados do trânsito, pesquisadores da University of Southern California, dos EUA, verificaram que o ar em torno das rodovias movimentadas, cheio de partículas vindas da queima de combustíveis fósseis, causou estragos e inflamação no cérebro de ratos. Segundo os cientistas, a concentração de ar usada no estudo é igual aquela a qual as pessoas ficam expostas diariamente no trânsito.

Contudo, o professor Todd Morgan, que participou do estudo, acredita que “mais estudos são necessários para determinar como e em que grau o cérebro humano é susceptível a toxicidade destas partículas”.
Morgan e seus colegas expuseram ratos de laboratório ao ar contaminado colhido por eles em rodovias. Nele, estavam contidas partículas com largura mil vezes menor que o de um fio de cabelo humano (tamanho muito pequeno para os sistemas de filtração dos carros conseguirem capturar). Os bichos ficaram expostos ao ar três vezes por semana, durante cinco horas, por 10 semanas.

Os pesquisadores verificaram que os ratos tiveram sérios danos nos neurônios associados ao aprendizado e a memória, e os neurônios nos ratos em desenvolvimento não cresceram tão bem. Eles também perceberam que o cérebro das cobaias tinha sinais de inflamação, que é associada ao envelhecimento precoce e a doença de Alzheimer.

Em 2000, um estudo publicado no periódico Archives of Medical Research comparava a saúde de pessoas que viviam na Cidade do México, bastante poluída, a outras que viviam em Veracruz, menos poluída. As pessoas da capital tinham, em sua corrente sanguínea, o dobro das proteínas que indicam dano epitelial. Este tipo de estrago acontece quando as células que preenchem órgãos ocos, como os pulmões, estão prejudicadas, isto é considerado um sinal de asma. Outra pesquisa publicada no periódico PLoS One, mostrou que as partículas liberadas pelos carros contribuíam para aterosclerose, que deixa a parede das artérias mais grossas, o que pode levar a ataques cardíacos, derrames e doenças no coração. [LiveScience]

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Tamanho do pulso pode detectar jovens com risco de doença cardiovascular


Segundo um novo estudo, a medição do osso do pulso pode ser uma nova forma de identificar quais crianças e adolescentes com sobrepeso têm mais chances de desenvolver doença cardiovascular.

477 crianças e adolescentes (idade média de 10 anos) com sobrepeso e obesas participaram do estudo. Os pesquisadores descobriram que a circunferência do pulso representa 12 a 17% da variação total da resistência à insulina nas crianças. A resistência à insulina é explicada apenas pelo tamanho do tecido ósseo no pulso, e não pelo tecido adiposo.

Muitos estudos mostram que a doença cardiovascular aterosclerótica, causada pelo estreitamento das artérias, começa a se desenvolver na infância. A resistência à insulina, uma condição na qual o organismo produz insulina, mas não pode usá-la de forma eficiente para quebrar o açúcar no sangue, é um fator de risco para o desenvolvimento de doença cardiovascular.

Níveis altos de insulina aumentam o risco de desenvolver resistência à insulina, o que aumenta o risco de desenvolver doença cardiovascular. Embora o excesso de gordura corporal esteja ligado a vários fatores de risco para doença cardíaca, incluindo a resistência à insulina, a medição da gordura corporal em crianças é problemática, em parte por causa da rapidez com que seus corpos mudam durante a puberdade.

Essa é a primeira evidência de que a circunferência do pulso é altamente correlacionada com resistência à insulina. Como a circunferência do pulso é facilmente medida, se o trabalho for confirmado por estudos futuros, o perímetro do punho pode ser usado para prever a resistência à insulina, e consequentemente o risco de doença cardiovascular.

Os pesquisadores mediram a circunferência do pulso das crianças manualmente, com uma fita métrica (de pano). Um subgrupo de 51 crianças também foi submetido a uma técnica de imagem chamada de ressonância nuclear magnética, para medir precisamente suas áreas ósseas versus áreas de gordura dos pulsos. Todas as crianças foram submetidas a exames de sangue para medir seus níveis de insulina e quantificar sua resistência à insulina.

A análise do grupo inteiro indicou que o perímetro do punho representa 12% da variação na resistência à insulina e nos níveis de insulina. A análise de imagens indicou que o tamanho do osso do pulso é responsável por 17% da variação de resistência à insulina.

Os pesquisadores descobriram que a correlação entre a secção transversal dos ossos do punho e a resistência à insulina é muito mais forte do que a correlação entre o índice de massa corporal (IMC) e os níveis de insulina ou resistência à insulina (o IMC é um valor numérico de peso e altura usado clinicamente para avaliar o peso de uma pessoa).

Vários estudos recentes afirmam que altos níveis de insulina no sangue estão associados com aumento da massa óssea. A maneira com que a insulina pode agir como um fator de crescimento tornou-se mais clara com a descoberta do fator 1 de crescimento símile a insulina, um hormônio com estrutura química similar à insulina que regula a produção de células ósseas.

A circunferência do pulso pode ser um marcador para metabolismo ósseo aumentado na presença de altos níveis de insulina. Se assim for, a circunferência do punho pode ser uma ferramenta segura para averiguar o risco das crianças e adolescentes.

Segundo os cientistas, uma das grandes prioridades da prática clínica atual é a identificação de jovens em risco aumentado de resistência à insulina, por isso a nova descoberta pode ser muito útil. [ScienceDaily]

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Realizar muitas tarefas ao mesmo tempo se torna mais difícil à medida que envelhecemos


Cientistas descobriram porque, à medida que o tempo passa, as pessoas encontram cada vez mais dificuldade em realizar diversas atividades ao mesmo tempo. Assim como nosso corpo perde elasticidade, nosso cérebro se torna menos maleável com o passar dos anos, como indica um novo estudo.

Os investigadores chegaram à conclusão de que cérebros mais velhos encontram mais problemas para retomar o foco e a atenção depois que são interrompidos ou distraídos.

“Por mais que ninguém seja excelente em realizar multitarefas, os problemas se agravam com a idade”, conta Adam Gazzaley, co-autor do estudo e diretor do Centro de Imagens de Neurociência na Universidade da Califórnia, em San Francisco, EUA.

Gazzaley pesquisou o impacto das interrupções e distrações na “memória de trabalho”. Este tipo de memória é como a tela de um computador. Assim como nós podemos editar e trocar as palavras na tela antes de guardá-las no disco rígido, o mesmo acontece com a nossa memória de trabalho: somos capazes de levar novas informações ao cérebro e trabalhar com elas sem arquivá-las à memória permanente. É por isso que conseguimos fazer cálculos simples e realizar tarefas simples apenas de cabeça.

A equipe de Gazzaley suspeita que as interrupções e distrações podem interferir mais nas memórias de trabalho das pessoas idosas, além de explicar a ocorrência de perda de memória momentânea, como esquecer o que você queria na geladeira depois de ser interrompido por um telefonema.

Para testar isso, os pesquisadores fizeram um experimento simples com a ajuda de 22 jovens (com idade média de 25 anos) e 20 idosos (idade média: 69). Instalados em um aparelho de ressonância magnética, os voluntários visualizaram uma paisagem da natureza e tiveram de pensar nela durante cerca de 15 segundos. Enquanto eles estavam lembrando da cena, os voluntários receberam a foto do rosto de uma pessoa e tiveram de determinar sua idade e sexo.

Quando os 15 segundos se esgotaram, os estudiosos lhes mostraram uma outra paisagem e lhes perguntaram se aquela era a mesma foto que eles já haviam visto ou se era uma nova.

Como os pesquisadores esperavam, as pessoas mais velhas tiveram mais problemas do que os jovens em se lembrar se a segunda foto era a mesma que a original. Quando os investigadores olharam para as imagens captadas através da ressonância, puderam perceber o que estava acontecendo durante o experimento, algumas partes do cérebro se iluminavam enquanto outras iam se esmaecendo.

Quando o pensamento sobre a paisagem foi interrompido, a parte do cérebro responsável pela manutenção da memória saiu do ar, enquanto as partes do órgão que se ocupam em decidir a idade e o sexo da pessoa na foto passaram a funcionar. Após a decisão foi tomada, a rede da manutenção da memória voltou à ativa, enquanto as regiões ligadas à tomada de decisão foram desligadas.

O processo de mudança correu normalmente para os jovens. Os cérebros das pessoas mais velhas, no entanto, tiveram problemas para desativar as regiões de tomada de decisão e reativar à rede de manutenção de memória.

“Quanto mais velho você ficar, mais problemas você terá para alternar tarefas. Então, se você tem um prazo importante a cumprir, foque-se nele e esqueça seu celular ou seus emails, para que nada te atrapalhe”, sugere Gazzaley. [MSN]

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Os humanos só usam uma fração do poder de seus cérebros: mito ou verdade?


Muitas pessoas acreditam que nós só usamos uma pequena fração do nosso cérebro, digamos, 20% de nossa capacidade real. Algumas pessoas até afirmam que são capazes de usar mais o cérebro do que outros, o que lhes confere poderes psíquicos.

Será que isso existe? Um novo filme, “Limitless” (em português, “Sem limites”), conta a história ficcional de uma escritora que toma uma droga experimental que lhe permite utilizar 100% de seu cérebro, adquirindo uma memória e concentração sobre-humanas, além de outras habilidades fantásticas.

Como o enredo sugere, quem sabe do que seríamos capazes se usássemos os 80 ou 90% do nosso cérebro que estão sendo desperdiçados?

Isso só o filme vai saber mesmo. Porque, na vida real, isso não passa de baboseira.

Pois é, a boa (ou má) notícia é que você já está usando 100% do seu cérebro. Não há velocidade superior ou grande potencial que você ainda não tenha acesso. Muitas pesquisas mostram claramente que o cérebro inteiro já está empenhado. Não há peças “livres” ou “inacessíveis”. Na realidade, especialistas comentam que até mesmo simples tarefas geralmente exigem contribuições de áreas de processamento espalhadas por praticamente todo o cérebro.

É verdade que alguns produtos químicos ou drogas podem aumentar a capacidade do cérebro de lembrar, de processar informações, ou estar alerta, como qualquer bebedor de café ou energético já sabe.

Aliás, se esse mito fosse verdade, sugeriria que a maior parte do cérebro é desnecessária ou irrelevante. Quando alguém fosse baleado na cabeça, ao invés de nunca mais se recuperar, ouviríamos seus médicos dizerem: “Felizmente, a bala só danificou os 80% de seu cérebro que ele não usava”.

O roteirista de “Sem Limites” não deve se sentir mal, entretanto. O cinema está perdoado. Até porque, mesmo o brilhante filme “A origem” (“Inception”) incluía um personagem dizendo: “Nós todos usamos apenas uma fração do potencial do nosso cérebro”. [LiveScience]

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Ondas cerebrais podem ser usadas mover cursor do computador


Cientistas trabalham no desenvolvimento de um cursor na tela do computador pode ser controlado usando apenas o pensamento do usuário. Os sinais do cérebro já haviam sido transformados em movimento ou até mesmo imagens antes, mas a pesquisa atual mostra uma técnica inovadora chamada de eletrocorticografia, que se utiliza de sinais de controle vocálicos do cérebro.

Nessa técnica, sensores são colocados diretamente sobre a superfície cerebral. Os autores da pesquisa, publicada na Revista da Neuroengenharia, garantem que trata-se da criação de uma melhor “interface cérebro-computador” para os deficientes.

Um grande número de estudos dos últimos anos fez uso do eletroencefalograma, ou EEG, geralmente usado como um “capacete” com eletrodos que captam os campos elétricos produzidos pelos neurônios. A técnica tem sido utilizada para guiar cadeiras de rodas eléctricas ou mesmo brinquedos, baseado unicamente na vontade do usuário.

No entanto, com o eletroencefalograma, perde-se uma grande quantidade de informações preciosas que estão disponíveis mais perto do próprio cérebro, diz o principal autor do estudo, Eric Leuthardt, da Universidade de Washington em St Louis, EUA.

“Uma das características-chave na resolução do sinal é ver a maior frequência de atividade do cérebro – as frequências mais altas têm uma capacidade substancial de nos dar uma melhor visão das intenções cognitivas. Parte da razão pela qual o EEG sofre por isso é que age como um filtro de todos esses sinais de alta frequência”, explica.

Em outras palavras, o eletroencefalograma também capta sinais de fora do crânio, que atuam para absorver e atrapalhar os sinais cerebrais. A eletrocorticografia, pelo contrário, é assim chamado porque entra em contato direto com o córtex cerebral – a camada mais externa do cérebro.

Em um procedimento cirúrgico, um bloco de plástico contendo um número de eletrodos é implantado sob o crânio. Seu poder já foi demostrado ao permitir que um usuário jogue videogame apenas com a força do pensamento. Estudos anteriores já usaram sinais de controle de motor no cérebro: o pensamento ou a vontade de se mover em uma direção específica.

Porém, a diferença do estudo em questão é a inclusão das unidades de expressão conhecidas como fonemas, que permitem sinais de natureza “discreta”, em vez de sinais que variam em intensidade, como com os pensamentos do movimento.

“É pelo mesmo motivo que você não digita em um papel com o mouse – você tem um teclado com comandos discretos”, explica Leuthardt. “Nós queremos facilitar a comunicação através de diferentes fonemas – ou, essencialmente, teclas – que poderia permitir que eles tenham tipo discreto de controle”.

Quatro pacientes que já foram submetidos à implantação eletrocorticográfica – para determinar a origem dos ataques epilépticos incuráveis ​​- participaram no último estudo.

Eles foram convidados a pensar em quatro fonemas diferentes – “u”, “a”, “i” e “é” -, tendo seus sinais cerebrais registrados. Os sinais mostraram ser capazes de mover um cursor em uma tela de computador.

“Uma interface cérebro-computador, especialmente para alguém severamente prejudicado, precisam ser absolutamente confiável. Se você pensar nos sistemas EEG, eles se movem, são sensíveis ao ruído… A confiabilidade é muito menor”, compara.

Apenas alguns poucos sinais discretos, mas de confiança – equivalente a ser capaz de mover um cursor em duas dimensões e um efeito de “clique” – pode conduzir a um vasto número de aplicações.

O estudo também mostrou que implantes eletrocorticográficos no futuro provavelmente não precisarão ocupar uma área tão grande quanto a utilizada para a pesquisa da epilepsia. Apenas quatro milímetros já são o suficiente para fornecer o mesmo nível de informação.

[BBC]

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Exercício físico durante a gravidez melhora o coração da mãe e do bebê


Alguns estudos já haviam concluído que exercício durante a gravidez beneficia a mãe, mas agora uma nova pesquisa mostra que não apenas o coração da mãe melhora, mas o coração do bebê também.

Os resultados sugerem que exercícios durante a gravidez é a primeira coisa que uma mãe pode fazer para melhorar a saúde cardiovascular de seu bebê após o nascimento.

A exposição ao exercício materno influenciou a maneira como o sistema nervoso e o coração da criança se desenvolveram, de modo que mesmo depois que o bebê nasce e não é mais exposto aos exercícios, ainda há diferenças; ou seja, o coração já nasce saudável.

O estudo envolveu 61 mulheres grávidas. Tanto a mãe quando o bebê tiveram sua função cardíaca avaliada durante e após a gravidez. As mulheres variaram em quantidade e tipo de exercício realizado, incluindo caminhadas, corridas, ioga e musculação.

O exercício regular durante a gravidez diminuiu a frequência cardíaca do feto e esse efeito persistiu por um mês após o nascimento. A frequência cardíaca baixa indicou que o coração do bebê estava em boa saúde, da mesma forma que um adulto que acabou de treinar.

As mulheres que se exercitaram pelo menos 30 minutos por dia, três dias por semana tiveram fetos com menor frequência cardíaca em comparação com as mulheres que não se exercitaram. As diferenças entre estes grupos foram vistas ainda um mês depois que o bebê nasceu.

Bebês de mães que se exercitaram também apresentaram maior variabilidade de frequência cardíaca, uma medida que indica o coração é melhor controlado pelo sistema nervoso.

No entanto, para saber se os benefícios cardíacos duram mais de um mês e levam a uma redução do risco de doenças cardiovasculares são necessários mais estudos, que acompanhem os bebês por várias décadas e observem possíveis desfechos clínicos, como a ocorrência de um ataque cardíaco.

Os pesquisadores ainda não sabem como o exercício durante a gravidez beneficia o coração do feto. Pode ser que um fator hormonal ou de crescimento produzido pela mãe durante o exercício atravesse a placenta e estimule o desenvolvimento do bebê.

O estudo é mais um de um corpo crescente de pesquisa sobre os benefícios do exercício durante a gravidez. A atividade pode aliviar dores nas costas, a pressão arterial e melhorar o humor da mãe. A maioria dos tipos de exercício (corrida, musculação, natação) é seguro para mulheres grávidas saudáveis. No entanto, alguns tipos de exercício não são recomendados porque podem prejudicar o bebê, como mergulho, que poderia privar o feto de oxigeno. [LiveScience]

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terça-feira, 17 de maio de 2011

BNA abandona os doentes Angolanos em Portrugal


Vimos por esta denunciar mais uma vez as actitudes pouco claras da Direcção dos Recurso Humanos do Banco Nacional de Angola (BNA) em relação aos comporomisso assumidos com a doente que se encontra em tratamento em Lisboa, desde 2006, ao cuidado do hospital de Assistência Médico- Social – Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, Lisboa – Portugal (SAMS), de quem sou acompanhante (esposo).

ANGOLA24HORAS

Em conformidade com a comunicação n.º860/DRH/11 do Departamento dos Recursos Humanos daquela instituição bancária, no decurso do passado mês de Março, a doente deveria regressar à Angola, embora este documento fosse recebido apenas no dia 15 de Abril, cujos bilhetes enviados no dia 09 de Maio de 20011 à agência de viagens TAAG e tendo sido informado pelos SAMS sobre a dita viagem e o levantamento dos respectivos bilhetes pelas 15 h e 17 min. do mesmo dia. Sendo estes, levantados apenas no dia seguinte (10 de Maio) e verificado que a viagem estava marcada para dia 11 de Maio, ou seja, dia seguinte, motivou a desmarcação da referida viagem. É evidente que ninguém faz uma viagem assim em 24 horas e sobretudo quando esta pessoa não se encontra nas melhores condições físicas. Lamento a falta de sensibilidade da Sra. Drª. Daniela (sub-Directora dos Recursos Humanos do BNA) pelo facto de ter se deslocado a Lisboa no passado dia 29 de Março, supostamente para tratar assuntos relacionados com os doentes em junta médica, tendo se limitado a uma reunião com a Direcção dos SAMS, ignorando pura e simplesmente as pessoas visadas. Sei porém, que esta deslocação feita pela Sra. Sub-Directora, envolveu avultadas somas de dinheiros públicos a avaliar pelo hotel em que se hospedou o que escandaliza-me, pois, muitos doentes atravessam sérias dificuldades de ordem financeira. Já me habituei a esta forma desuhumana de tratar as pessoas, mas tratando-se de uma viagem de regresso definitivo ao país, seria necessário que o aviso fosse feito com alguma antecedência assim como se efectuasse acima de tudo o pagamento dos subsídios em atraso desde o passado mês de Março.
Segundo a Sra. Sub-Directora, os relatórios médico foram enviados para o seu correio electrónico e sem conhecimento da doente, situação confirmada pelo advogado dos SAMS e segundo este, tudo foi a pedido do Sra. Sub-Directora, o que considero invasão da privacidade, pois, tudo quanto sei a Sra. Sub-Directora não tem formação médica que lhe permite interpretar os dados clínicos dos doentes, o que constitui de alguma forma a violação dos direitos elementares na medida em que a via utilizada é susceptível de difamação da vida privada.
No entanto, a doente ainda deverá apresentar alguns exames médicos à médica assistente cuja a consulta se encontra em lista de espera no hospital de St.ª Maria, em virtude da referida especialidade não existir no hospital dos SAMS além de faltar honrar os compromissos assumidos com os serviços essenciais que vão desde as rendas de casa (águal, luz e gás), despesas com a farmácia e outros. Recordo que a Sra. Sub-Directora não precisou informar-se antes de tomar a sua precipitada decisão acerca das especialidades médicas que o SAMS não dispõe mas que em casos de necessidade envia os doentes para outros hospitais do sistema nacional de saúde, designadamente os hospitais públicos.
Por outro lado, tudo indica tratar-se de uma forma de rataliação face à denuncia que fiz, em nome do colectivo de doentes em Portugal, no passado dia 17 de Janeiro do ano em curso, pelo que chamo a atenção das entidades competentes, pela a garantia da minha segurança pessoal e famíliar, pois, sei que o meu regresso pode ser uma condição para continuar a ser perseguido uma vez que esta perseguição já inicou cá em Lisboa dada as denuncias que fiz e estas não tendo sido encaradas como uma forma pacíifica de protesto com vista a melhoria das condições de vida, mas sim como de motivo de perseguição.
A semelhança do que fiz há 4 meses, denuncio veemente esta forma desumana de tratamento de quem quer que seja e de lidar com questões tão sensiveis como é o caso de pessoas deontes e ao mesmo tempo peço a quem de direito, nomeadamente, S. Exa. Sr. Presidente da República, Sr. Governador do BNA e entidades afins para que possam zelar urgentemente por esta situação.
NP

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Clínica afirma curar câncer e autismo com fumaça de tabaco


Pode? A clínica Gryia Balur, da Indonésia, em vez de afirmar, como a maior parte dos médicos, que a fumaça de tabaco é fonte de inúmeras doenças, diz que ela é a cura! E não é a cura de qualquer doença mas sim de câncer, enfisema e até autismo.

Se isso acontecesse por aqui, no ocidente, seria um escândalo, mas lá na cidade de Jacarta a clínica é um dos centros médicos mais freqüentados. A Dra Gretha Zahar, fundadora da clínica, afirma que já tratou mais de 60mil pessoas de todas as regiões do mundo nos últimos 10 anos.

O tratamento para enfisema e câncer é, basicamente, receber o sopro de “cigarros divinos” através de um tubo na orelha, nariz ou na boca. O tubo liberaria os radicais livres que causam as doenças enquanto a fumaça faz com que o mercúrio.

Segundo Gretha, ela não precisa que suas teorias sejam reconhecidas já que não tem dinheiro para combater as ideias dos médicos ocidentais.

Apesar de 400 mil pessoas na Indonésia morrerem todos os anos por causa do cigarro, ainda há fazendeiros e fabricantes que querem derrubar a lei que diz que o tabaco faz mal à saúde. Eles até tentam fazer com que as pessoas acreditem que o fumo é uma alternativa barata para tratamentos de saúde, usando as teorias da Dra. Gretha. [OddityCentral]

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Funcionário denuncia suposta má fé da Clínica Girassol.


Sou funcionário da Clínica Girassol a mais de 3 anos, tendo findado um contrato por tempo determinado, com a empresa Excelmed (Angola Offshore Service) que era apenas a empresa que fez a seleção e recrutamento do pessoal, que depois passou a ser a empresa gestora do pessoal (Excelmed para o pessoal da área Clínica e Angola Offshore Service para o pessoal administrativo) que no fundo são a mesma empresa.

Mas quando fez-se o anuncio deste concurso no jornal não havia menção de nenhuma destas empresas e o pessoal apenas sabia que estava a concorrer para adesão a uma Clínica que pertencia à Sonangol, depois de termos feitos todo o processo e sermos aprovados, foi nos dito que deveríamos assinar um contrato por tempo determinado com a empresa Angola Offshore Service e Excelmed, que na altura era totalmente desconhecida para a maior parte do pessoal, e que este contrato só teria validade de três anos e depois assinaríamos um contrato por tempo indeterminado com a empresa patronal que neste caso é a Girassol, já se passaram os três anos como é previsto na lei geral de trabalho, e a própria Clínica Girassol como entidade patronal não quer passar o contrato por tempo indeterminado, obrigando os trabalhadores assinarem pela Angola Offshore Service e Excelmed, e ainda por cima disso, estão a dizer que os três anos não contaram para nada e que nos começaremos tudo do zero atropelando a lei geral de trabalho que diz no seu artigo 18 alínea 4 que depois dos três anos de contrato por tempo determinado o novo contrato passa a ser um contrato por tempo indeterminado mais que a antiguidade dos funcionários conta a partir do contrato por tempo determinado, e também tem se visto novos trabalhadores que são familiares dos membros da direcção da Clínica assinarem contrato por tempo indeterminado com a Clínica Girassol, o que é uma falta de justiça autentica para os funcionários, pedimos a intervenção e ajuda do ministério do trabalho e as entidades de direito.

Hospital Pediátrico de Luanda: Mortalidade aumenta 20%


Doze crianças morrem diariamente no Hospital Pediátrico de Luanda e a situação tende a agravar-se.
Doze crianças morrem diariamente no Hospital Pediátrico de Luanda e a situação tende a agravar-se. De facto só nos últimos seis meses registou-se um aumento de 20% na taxa de mortalidade.
Das mais de quatrocentas crianças observadas diariamente no hospital Pediátrico de Luanda, noventa e seis são internadas e doze óbitos são registados, segundo revelam as últimas estatísticas.
A malária continua a ser a principal causa de morte depois das anemias, doenças respiratórias e sub-nutrição como referiu a médica Ermelinda Ferreira que lamenta os dados estatísticos dos últimos meses.
O hospital não tem condições de atender à demanda. Mais de cem pacientes estão numa sala que prevê apenas o internamento de 30 doentes o que obriga a partilha das camas por mais de duas crianças.
A situação deixa agonizada as famílias que acorrem para a única unidade sanitária pediátrica de Luanda em busca da saúde dos seus filhos.
Apesar das dificuldades as enfermeiras garantem tudo fazer para tentar salvar a vida das crianças e recomendam como solução a ampliação das estruturas físicas do hospital pediátrico.
VOANews angola24horas

domingo, 15 de maio de 2011

Portugal. Aumentam casos mulheres a prostituir-se para sustentar filhos


Cada vez mais mulheres recorrem à prostituição para conseguir sustentar os filhos. Desempregadas ou com trabalhos mal pagos, aceitam vender o corpo para manter a vida que tinham antes de o companheiro as abandonar.
As técnicas da Associação O Ninho aperceberam-se a partir de 2009 que começavam a aparecer nas ruas de Lisboa novas mulheres, com histórias de vida semelhantes: mães sozinhas, inteiramente responsáveis pelo sustento do lar.
«São mulheres de todas as idades que se prostituem para pagar as contas», contou à Lusa Inês Fontinha, presidente daquela instituição, que trabalha com prostitutas há cerca de 40 anos.
Algumas estavam sem trabalho, outras tinham empregos precários e mal pagos que deixaram de ser suficientes no momento em que o companheiro as abandonou e deixou de ajudar financeiramente a família. Com baixas habilitações literárias, a prostituição surgia como uma solução «temporária».
«Estas mulheres só o fazem para resolver um problema do momento, porque a ideia é abandonar aquela vida. Mas não é fácil porque muitas vezes não encontram alternativas. Nos últimos tempos, temos tido várias mulheres que recorrem a nós pedindo-nos ajuda porque não querem continuar», lembrou Inês Fontinha, admitindo que são casos complicados de solucionar.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2010 havia mais de 346 mil famílias em Portugal com apenas um progenitor e, segundo a socióloga Karin Wall, as famílias monoparentais «são as mais vulneráveis à situação de pobreza».
A investigadora lembrou ainda o facto de «as mães com filhos, que representam mais de 300 mil famílias, serem mais vulneráveis que os pais sozinhos com filhos».
Parte dessa fragilidade advém do facto de as mulheres continuarem a ser discriminadas no trabalho: ganham menos que os homens, têm profissões mais desclassificadas, e «em épocas de crise as situações de discriminação tendem a agravar-se», lamentou Manuela Goias, da União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), sublinhando que «a pobreza tem um rosto feminino».
«O desemprego cria situações muito graves e há cada vez mais mulheres que passam a recorrer à prostituição para ajudar a família. Vivem em grande sofrimento», acrescentou Maria Teresa Costa Macedo, presidente da Confederação Nacional das Famílias.
Quando os homens saem de casa, a situação complica-se, principalmente quando eles deixam de ajudar a família. E os casos de falta de assistência paterna têm vindo a aumentar, havendo cada vez mais mães a recorrer ao Fundo de Garantia, um apoio financeiro criado pelo Governo para substituir os pais que não pagam as pensões de alimentos.
«As mulheres estão desesperadas. Aqui há uns anos pediam ajuda à família, mas hoje nem a família pode ajudar», sublinhou Inês Fontinha, lembrando que estas mulheres vivem entre o medo de ter como cliente um vizinho do bairro ou de serem rejeitadas por um filho que descobre o que andam a fazer.
Diário Digital/Lusa

domingo, 8 de maio de 2011

Empresário Brasileiro e governantes angolanos saqueiam 500 milhões de dólares, segundo pesquisa


Luanda - Um dos casos mais aberrantes do saque dos cofres do Estado é o da empresa MIDRAS, controlada pela dupla de cidadãos brasileiros Minoro Dondo (sócio maioritário da MACON, BOBS, Shoping Kinaxixe, etc) e Ramon dos Santos, cujas iniciais emprestam o nome à organização que, nos últimos anos, conseguiu saquear dos cofres do Ministério da Saúde, da Casa Militar, Ministério das Finanças e de vários governos provinciais perto de 450 milhões de dólares, transferindo os recursos para empresas suas situadas em paraísos fiscais, como a Ilha da Madeira, ilhas Cayman, Suíça, Miami, entre outros.

Fonte: noticiasdeangola.net

Branqueamento de capitais e lavagem de dinheiro
O chamado esquema MIDRAS se estende a vários organismos, mas é na Saúde que esta empresa, criada pelos dois brasileiros e com vários sócios angolanos, colhe grandes frutos, sem investir nada, visto que grande parte dos contratos ali obtidos são de fachada.

Para disfarçar a grande concentração de recursos e de contratos nas mãos de uma única empresa, a MIDRAS, de forma inteligente, criou mais de uma dezena de filiais para receber os grandes volumes de dinheiro. Assim é que praticamente todos os principais programas de saúde do Governo estão sob controlo da Midras, contando com o beneplácito do Ministro Zeca Van-Dúnem e dos directores nacionais desse organismo, muitos deles sócios ou beneficiários da própria MIDRAS.

O saber: Programa de Aquisição de Medicamentos, também chamado de Programa de Compras Agrupadas é o mais escandaloso esquema de desvio de dinheiro público. A Midras, através da NEOFARMA é autorizada pelo MINSA e pelo Ministério das Finanças a comprar, Sem Concurso Público, cerca de oitenta (80) milhões de dólares anuais em medicamentos e produtos hospitalares. Na realidade, apenas 10% do valor é aplicado verdadeiramente na compra dos produtos. Os outros 90% desaparecem ou, melhor, vão para as contas dos controladores da MIDRAS em paraísos fiscais servindo mais tarde para pagar chorudas “gasosas” aos altos funcionários do Governo. Uma auditoria neste programa levará facilmente às fraudes.

O esquema funciona assim: A MIDRAS, através de um emissário internacional, localiza bancos em qualquer parte do mundo, especialmente na Europa, que aceita fazer um empréstimo dirigido ao Ministério da Saúde. Com aval soberano do Ministério das Finanças e autorização do MINSA, o empréstimo é concedido à NEOFARMA ou a uma empresa off-shore (leia-se empresa de fachada situada em paraíso fiscal). Na verdade, o Governo angolano é quem paga integralmente o empréstimo, conforme cláusulas do contrato. Aí começa o efeito cascata da corrupção, isto é, apenas uma pequena facção do dinheiro é empregue nas compras, pois a NEOFARMA encomenda a compra a uma outra empresa do grupo, a NOVA ÁFRICA, que fica com um pedaço do lucro.

A NOVA ÀFRICA, por seu turno, contrata uma outra empresa intermediária do grupo, geralmente a uma offshore como a HEMLING que, por sua vez, faz as aquisições e repassa para a BPP- Bom Preço Participações - outra empresa da MIDRAS, que finalmente «remete» para Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos do MINSA. Tudo se faz, é claro, sem concurso público ou fiscalização. Quanto aos preços e quantidades entregues dos medicamentos, a maioria procedentes da China e da Índia.

Do último contrato celebrado em 2009, válido até 2010, a MIDRAS já recebeu 40 milhões de dólares. Como dizem os brasileiros: “É uma mamata dos Deuses”.

Nem os doentes da SIDA são poupados

Programa de Combate ao HIV/SIDA - A gestão está sob controlo da HEMGES, empresa controlada pela MIDRAS. A empresa também responde pela logística de medicamentos, através de outra empresa do Grupo, a NEOFARMA. Valor estimado do contrato: 45 milhões anuais. Os resultados obtidos pela empresa são quase ínfimos na redução do número de infectados pelo HIV/SIDA.

Programa de Combate à Malária- O Ministério da Saúde mantém um contrato de gestão do programa e dos meios (aquisição de medicamentos) com a PROLAMED, empresa controlada pela MIDRAS, tendo como um dos sócios da empresa o próprio director do Programa da Málria, Dr. Filomeno Fortes. Valor do contrato anual: 25 milhões de dólares.

Programa de Desinfecção Hospitalar- O Ministério da Saúde mantinha, até 2009, contrato para o programa de redução da infecção hospitalar e lavagem de rouparia com a empresa ATMOSFERA, também controlada pela MIDRAS. Valor anual do contrato: 12 milhões de dólares.

Programa de Combate à Tuberculose - A PROGESP, controlada pela MIDRAS, é dona do contrato de gestão do programa, recebendo anualmente cerca de 16 milhões de dólares norte-americanos.

Programa de Melhoria dos Hospitais - O Ministério da Saúde firmou contrato com a MIDRAS, através da GESA- outra empresa do Grupo- para o desenvolvimento do Programa de Melhoria dos Hospitais (um nome pomposo) gastando cerca de 22 milhões de dólares. A GESA recebeu o dinheiro e não apresentou nenhum trabalho que justificasse tamanho descalabro. O Programa tornou-se tão escandaloso que o próprio Ministro Zeca Van-Dúnem achou por bem não renová-lo no ano seguinte, para não colocar a sua cabeça a prémio. A GESA tem também outros contratos de formação de mão-de-obra para a área da Saúde e compra de meios médicos, cujos contratos até o ano 2009 giravam em torno dos 35 milhões de dólares.

Programa de Informatização da Rede Hospitalar - A MIDRAS escalou para este programa a sua empresa ADVANCED, que recebeu cerca de 11 milhares de dólares e não implantou qualquer software de gestão nos hospitais. Tudo ficou apenas nos levantamentos iniciais e nunca mais se falou no assunto. A mesma ADVANCED enganou até as Forças Armadas Angolanas, que lhe encomendou e pagou cerca de 3 milhões de dólares por um programa de informatização de seus hospitais e até hoje o software não foi instalado.

Café, exercícios e assoar na origem da maioria dos derrames


O café, os exercícios físicos e assoar o nariz são os principais motivos de derrames provocados por rompimento de artérias ou vasos sanguíneos, revela um estudo realizado na Holanda, envolvendo um universo de 250 pacientes, acompanhados durante três anos.
O estudo em questão, publicado na revista especializada britânica Stroke, identificou oito factores de risco que estarão na base de hemorragias deste tipo no cérebro, já que todos eles aumentam a pressão arterial que pode levar à ruptura dos vasos sanguíneos.
A hemorragia pode acontecer quando um vaso sanguíneo enfraquecido, conhecido como um aneurisma cerebral, rebenta, o que pode mesmo resultar em danos cerebrais ou morte.
Segundo a Stroke Association, organismo britânico voltado para o tratamento de acidente vascular cerebral (AVCs), serão necessárias, no entanto, mais pesquisas para confirmar se os factores detectados podem provocar, de facto, derrames.
O estudo agora divulgado conclui ainda que o café foi responsável por 10,6% dos casos em que o aneurisma rompeu, enquanto exercícios físicos mais vigorosos e até o assoar do nariz mostraram ser «gatilhos» de hemorragias em, respectivamente, 7,9% e 5,4% dos casos. Já o sexo e esforço feito defecar estiveram na origem de, respectivamente, 4,3% e 3,6% dos casos de hemorragia.
DIARIODIGITAL

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Desmaios em Cabinda


Na localidade do Yabi, província de Cabinda, Angola, numa escola, catorze meninas desmaiaram. A professora também passou mal. In Rádio Nacional de
Angola.
Em Luanda, continuam por esclarecer dezenas de casos de desmaios de crianças no bairro Nova Vida, arredores de Luanda. Será que esta “epidemia” se estenderá por toda a Angola?
Imagem: apodi.info

Meninas desmaiam em massa em escola da Tanzânia


11/09/2008. 16h20. Cerca de 20 meninas de uma escola da Tanzânia desmaiaram depois de fazer suas provas finais, disse um representante do sistema educacional do país à BBC.

As alunas da escola Ali Hassan Mwinyi, em Tabora, no norte do país, começaram a desmaiar logo depois de terminar a primeira prova.

BBC
Desmaios são comuns entre meninas de escolas de ensino médio da Tanzânia
"Eu não sou um especialista, mas eu imagino que tenha sido um caso de histeria em massa que acontece em algumas escolas", disse Midemo Paul Makungu.

Ele disse que apenas as meninas foram afetadas e algumas delas demoraram até 40 minutos para recuperarem a consciência.

"Houve caos, choro, gritos e correria depois da primeira prova", disse Makungu.

Mais de 140 meninas estavam realizando as provas finais na escola.

Makungu disse que o cronograma foi reorganizado para que as meninas que desmaiaram pudessem fazer as outras duas provas que tinham naquele dia.

"Elas terminaram tudo às 11 da noite", disse Makungu.

Este não foi o primeiro incidente do tipo na escola. No último mês, já ocorreram vários desmaios em massa entre as meninas.

"Normalmente isso acontece em garotas do ensino médio. É muito comum aqui", afirmou Makungu.
http://noticiasdonossotempo.blogspot.com/2008_09_01_archive.html
Imagem: apodi.info

Desmaios passam para Escola Secundária da Matola


A Escola Secundária da Matola viveu momentos de agitação na manhã de ontem. O facto foi originado por uma série de desmaios em adolescentes do sexo feminino. Durante o tempo que a nossa equipa de reportagem permaneceu no local, testemunhou o facto, que vitimou perto de uma dezena de jovens, porém, até ao fecho desta edição não eram conhecidas as reais causas daquele fenómeno.

macua.blogs.com

De uma maneira geral, as alunas caíam repentinamente, apresentando sinais de convulsões e, seguidamente, perdiam os sentidos.
Segundo relatos, existe, naquela escola, uma estudante que alegadamente sofre de problemas espirituais,que constantemente a levam a desmaiar. E, foi essa mesma aluna que, esta quarta-feira, teve o mesmo problema, tendo culminado com o desmaio em cadeia de outras colegas.
Confrontado com a situação, Henriques Quinto, director da Escola Secundária da Matola, coloca questões emocionais como causa dos desmaios e refuta a possibilidade de se tratar de uma réplica do que aconteceu no ano passado na Escola Secundária Quisse Mavota, em Maputo. Entretanto, sabe-se que a Escola Secundária da Matola, edificada há 40 anos, foi erguida numa área que em tempos foi um cemitério.
À semelhança dos desmaios registados na “Quisse Mavota”, na secundária da Matola, o fenómeno afectou apenas estudantes do sexo feminino. Recorde-se que no ano passado a Escola Secundária Quisse Mavota registou uma onda de desmaios de alunas. Na altura, ninguém sabia ao certo o que estava por detrás daquela situação. Segundo informações que circulavam na zona, a escola foi erguida num local onde outrora jaziam os restos mortais da família Mavota.
O PAÍS – 10.03.2011
Imagem: apodi.info

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Substância tóxica ainda por identificar causa desmaios a 13 estudantes de três escolas 04 de Maio de 2011, 18:40


Luanda, 04 Mai (Lusa) -- Uma substância tóxica ainda não identificada provocou hoje desmaios em 13 crianças, de três unidades escolares da zona do Nova Vida, município do Kilamba Kiaxi, à semelhança do que aconteceu na semana passada.
Na semana passada, 80 alunos de um dos institutos afetados hoje e de duas outras escolas diferentes, localizadas na mesma área, tiveram de ser internados em unidades hospitalares da zona, depois de sete terem desmaiado.
De acordo com a Rádio Nacional de Angola, as crianças hoje afetadas pertencem à escola do segundo ciclo 6052 e aos institutos médios politécnicos e de gestão, todos localizados no mesmo perímetro.
Segundo o diretor da escola 6052, Luís Filipe Leitão Ribeiro, os alunos estavam de regresso às aulas, depois de alguns dias de suspensão das mesmas, para uma equipa de peritos averiguar o que estava na base do sucedido.
"Tínhamos a garantia (dos peritos) de que estava concluído o trabalho, mas surpreendemo-nos hoje com a mesma situação. Temos orientações superiores para que as aulas continuem suspensas até à conclusão dos trabalhos", disse em declarações à emissora nacional o diretor da escola.
Luís Filipe Leitão Ribeiro referiu que hoje pela manhã, antes do início das aulas, manteve um encontro com os alunos para saber do seu estado de saúde, tendo muitos deles apresentado queixas de dores de cabeça, irritações, dores no peito e musculares, os mesmos sintomas apresentados na semana passada.
"Conversei com os alunos hoje de manhã numa assembleia e muitos deles queixavam-se das mesmas coisas. Pedimos a eles para se manterem em casa até completa recuperação e informei-os que vamos pedir aos hospitais um pouco mais de atenção nos cuidados a terem com eles", salientou o responsável.
A equipa de peritos, que trabalha desde a semana passada para identificar as causas dos desmaios, ainda não conseguiu obter nenhum dado, mas suspeita que o produto que está a causar o problema pode ser proveniente de algumas lavras, que se encontram nas imediações.
"De facto, pela posição em que estamos e conforme vêm os ventos, suspeita-se que a proveniência só poderá ser destas lavras. Os técnicos estão no terreno a trabalhar e a qualquer momento vão dar uma informação", explicou Luís Filipe Leitão Ribeiro.
A equipa de peritos é composta por agentes da Polícia Nacional e da Direcção Nacional de Investigação Criminal, que trabalham em colaboração com técnicos do Ministério da Saúde.
NME
Lusa/Fim

Substância no cérebro libera sentimento de prazer quando ouvimos música


Para o cérebro, as pessoas gostam de música pela mesma razão que gostam de comer ou fazer sexo: todas essas ações o fazem liberar uma substância química que dá prazer.

O novo estudo descobriu que a substância do cérebro envolvida nesse prazer – a dopamina – faz as pessoas sentirem tanto a antecipação de um momento musical particularmente emocionante, como uma excitação por causa dele.

A dopamina normalmente ajuda as pessoas a sentirem prazer quando comem ou fazem sexo, por exemplo, mas também ajuda a produzir euforia a partir de drogas ilegais. Ela é ativa em determinados circuitos do cérebro.

Para testar o papel da substância no prazer de ouvir música, os pesquisadores exploraram o cérebro de 8 voluntários, escolhidos porque sentiram arrepios em momentos particulares de algumas peças de música preferidas.

Os resultados sugerem que as pessoas que gostam de música, mas não sentem “calafrios”, também experimentam os efeitos da dopamina. Porém, essa característica permitia que os cientistas estudassem melhor como o cérebro lida com a antecipação e a chegada de um “prazer musical”.

O estudo utilizou apenas música instrumental, mostrando que vozes não são necessárias para produzir a resposta da dopamina. Outros trabalhos deverão estudar como as vozes contribuem para o efeito de prazer.

Os cérebros dos participantes bombearam mais dopamina ao escutar músicas favoritas. A dopamina subiu em uma parte do cérebro chamada estriado, durante os 15 segundos que antecederam um momento emocionante, e apareceu em uma parte diferente quando o momento musical finalmente chegou.

Os pesquisadores dizem que isso faz sentido: a área ligada à antecipação se conecta com as partes do cérebro envolvidas com “fazer previsões” e “responder ao ambiente”, enquanto a zona de reação ao momento máximo em si está ligada ao sistema límbico do cérebro, envolvido na emoção.

Uma dúvida dos cientistas que os cientistas querem esclarecer é, como os participantes já conheciam as peças musicais que escutaram, não foi possível saber se a reação de antecipação veio da memória ou de um sentimento natural que as pessoas desenvolvem conforme a música se desenrola.

A ligação com a dopamina também ajuda os pesquisadores a explicar porque a música é tão amplamente popular entre as culturas. E ela não é a única experiência cultural que afeta os circuitos de recompensa do cérebro. Outros pesquisadores mostraram recentemente a mesma ligação quando pessoas estudam obras de arte. [Telegraph]

http://hypescience.com/substancia-no-cerebro-libera-sentimento-de-prazer-quando-ouvimos-musica/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

Hypescience