quarta-feira, 31 de março de 2010

A insistente maldição da eléctrica escuridão marxista-leninista que nos perpetua


Eles dançam diabolicamente com tumbas andantes carregados, desesperados. Sem energia eléctrica… parece que existiu um país que chamavam Angola. Eis a vitória da miséria extrema, total e completa. Destruir é o seu fundamento, a sua génese, a sua vil existência. Governam-nos segundo a vontade dos deuses deles. Asfixiar-nos é o seu fundamento, porque ainda existem algumas sobras para destruir.

Há um desejo incontido, um TERROR epidémico, de liquidar o que ainda move Angola… as pequenas empresas.

Decidimos o nosso futuro, o vosso também. Promovemos, governamo-vos a insegurança porque no nosso poder não existe população, subsiste a eterna, a extrema dominação dos Macacos australis, Australopithecus.

Imagem: microsintonias.blogspot.com/

segunda-feira, 29 de março de 2010

Empresa americana vende mamilos artificiais


Bodyperk promete melhorar 'look' das mulheres. Ideia é exibir sensualidade 24 horas.

Além do sutiã que deixa os seios mais levantados, as americanas acabam de ganhar mais um aliado para compor um visual provocante. A empresa Bodyperks está vendendo mamilos de silicone que, colocados sobre os verdadeiros, prometem um 'look' mais sexy. Segundo a empresa, 'os mamilos artificiais vão reforçar a beleza de seus seios com a ilusão de que são naturais e estão sempre eretos'.

http://pavablog.blogspot.com/2010/03/farois-acesos.html

Telemóveis e Saúde. Não deve ser utilizado em Unidades de Terapia Intensiva de hospitais como eles podem representar um perigo para os pacientes


(Tradução do Inglês, GOOGLE)

Um dos pontos turísticos mais comum que vemos nestes dias, é o de pessoas com seus celulares ao lado de suas orelhas. Um trunfo para uma melhor comunicação, o uso de telefone celular no entanto, tem muitos riscos à saúde.

http://www.livehealthclub.com/article.php?id=4&title=cell_phones_and_health

Vários estudos indicam que as emissões a partir de um telefone celular pode ser extremamente prejudicial, causando danos genéticos, tumores, perda de memória, e aumento da pressão sanguínea e o enfraquecimento do sistema imunológico. Esta informação é alarmante, e é preciso levar em conta todos estes factores..

Celulares e SAÚDE
Embora não haja evidência de telemóveis causar câncer ou qualquer outra doença grave, mas a suspeita, ou medo de o mesmo não é sem fundamento também. A radiação eletromagnética de celulares tem uma relação potencial para o câncer. O fato de que essa radiação é invisível, intangível, e entra e sai de nossos corpos sem o nosso conhecimento torna ainda mais intimidante.

Perigos possíveis:
* Dois minutos de exposição às emissões provenientes de telefones celulares podem desativar uma barreira de segurança no sangue fazendo com que as proteínas e toxinas para fuga no cérebro, poderia aumentar as chances de desenvolver esclerose múltipla e mal de Alzheimer (Parkinson. Cientistas da Universidade de Lund, na Suécia)
* Os cientistas dizem que a exposição às causas dos telefones radiação de baixo nível células vermelhas do sangue a fuga de hemoglobina e pode levar a doenças cardíacas e pedras nos rins.
* estudos recentes que sugerem uma ligação entre o uso de telefones celulares e tumores cerebrais, e a possibilidade de que as microondas podem inflamar vapores de petróleo em postos de gasolina.
* A unidade de telefonia celular, ou torre de comunicações, tem tantos de radiação que emana de ti gadgets. Isso pode ser um problema para o seu ambiente imediato.

PREOCUPAÇÕES ESPECIAIS DE SAÚDE

Câncer / Tumores
Foram realizados estudos que sugerem que os ratos que foram expostos às microondas semelhante ao tipo gerados por telefones móveis, mas mais potentes, mostrou pausas em seu DNA que poderiam indicar um efeito adverso. Além disso, os ratos expostos à radiação durante 18 meses, desenvolveram tumores cerebrais. Embora, evidentemente, estes estudos não são provas concretas.

Blood Pressure
Pressão Sanguínea

Foi observado que as pessoas que utilizam telefones celulares estavam propensos a pressão arterial elevada. Novamente, não há nenhuma prova concreta do mesmo.

Gravidez
Um estudo da Universidade de Montpellier, França foi realizado em 6000 embriões de galinha e sugeriu que os ovos foram expostas chick cinco vezes menos chances de sobreviver do que no grupo controle. Este estudo levantou questões sobre possíveis efeitos sobre as mulheres grávidas, mas que ainda não tenha aparecido em revistas literatura científica ou foi reproduzido, por isso seus resultados são difíceis de avaliar.

Cefaléias, Aquecimento Effects, fadiga
Um estudo que trouxe mais pessoas a utilizar telefones celulares, o mais provável que eles estavam a relatar sintomas como as orelhas quentes, queimadura na pele, dores de cabeça e fadiga.
O estudo não incluiu um grupo controle (isto é, pessoas que não usam telefones móveis, para fazer uma comparação), portanto os sintomas relatados podem ter sido causadas por uma série de outros fatores no ambiente dos usuários de telefones móveis, tais como o trabalho com computadores, o stress, a condução ou leitura.

memória
Houve vários estudos para a ligação entre celulares e perda de memória. Um estudo analisou o efeito da radiofreqüência (RF) na seção de cérebros de ratos que está ligada com a memória. Os resultados mostraram que a RF poderia modificar os sinais nas células em uma parte do cérebro que é responsável pela aprendizagem e memória de curto prazo.

Posture (holding telefone entre o ombro e a orelha levantada)
Alguns pesquisadores afirmam que a realização de um telemóvel entre os ombros levantados e o ouvido poderia ter um efeito nocivo sobre os músculos, ossos, tendões e discos. Esses problemas se aplicam igualmente a um telefone sem fio ou um telefone fixo a um telefone celular e os efeitos da má postura.

Telemóveis e Crianças
Devido à sua menor cabeça, crânio mais fino e maior condutividade do tecido, as crianças podem absorver mais energia a partir de um telefone dado que os adultos.

DICAS DE PREVENÇÃO

telefones celulares * deve ser usado para emergências, e não para conversas longas.
* Um pequeno chip de telefone celular como dispositivo de protecção da radiação de microondas está disponível, que tem a capacidade de absorver ondas de energia eletromagnética de seu telefone móvel. Ele ajuda na redução dos potenciais efeitos nocivos destas emissões para o corpo humano.
* Usando um headset móvel é uma boa idéia, você não tem que prender os telefones ao lado de sua orelha o tempo todo
* Use um kit de mãos livres enquanto móvel de condução, sem tirar as mãos do volante

THE WHO (Organização Mundial de Saúde) REGRAS

* Os utilizadores de telemóveis deverá limitar sua exposição a frequências de rádio nocivas, reduzindo a duração das chamadas.
* Os dispositivos Hands-free reduzir a exposição, mantendo o aparelho longe da cabeça e do corpo.
cum * Driving celular falando deve ser proibida.
telefones móveis * não deve ser utilizado em Unidades de Terapia Intensiva de hospitais como eles podem representar um perigo para os pacientes, interferindo com o funcionamento de pacemakers e desfibriladores.
* Pessoas com aparelhos auditivos não devem usar telefones móveis.
* Estações de Base, que têm antenas de baixa potência em seu terraço para se comunicar com telefones celulares, não deve estar localizado perto de escolas infantis e playgrounds.

CÉLULA telemóveis durante a condução
Estudos indicam que um grande número de acidentes de carro ter acontecido, enquanto o motorista estava no telefone. Isso ocorre porque durante a condução, uma obviamente precisa de se concentrar, e falando em um telefone não ajuda. Alguns países como Portugal têm proibido o uso de telefones celulares, que não pode ser muito prático, como a sua principal utilização é para ter alcance enquanto você estiver em movimento. Assim, é importante tomar certas precauções durante a condução:

* Coloque seu telefone ao seu alcance para que você não tem que tirar os olhos da estrada.
* Conhecer as características de seu telefone celular – de discagem rápida, rediscagem correio de voz, que pode ser seu salva-vidas. Mas não marcar e dirigir ao mesmo tempo. Use um kit mãos livres.
* Evite usar um telefone, quando as condições da estrada são perigosos ou o tráfego é pesado. Você pode deixar seu correio de voz e depois tomar a chamada novamente mais tarde.
* Não se envolva em conversas estressantes que podem distrair a atenção da estrada.
* Não tome notas nem procure números de telemóvel durante a condução, espere até que você pode encostar.
* Manual abreviado de marcação rápida. Na verdade, discagem ativada por voz é ainda melhor. Ele deixa ambas as mãos livres. Freqüentemente chamados números podem ser programados.
* Tenha uma secretária eletrônica instalada que pode levar mensagens até que você pode retornar as chamadas. Deixe o seu co-passageiro segurar as chamadas se você não estiver viajando sozinho.

domingo, 28 de março de 2010

Exames de mama não salvam vidas, estudo afirma


De acordo com um estudo feito na Dinamarca e na Noruega, um maior número de mamografias realizadas recentemente não alterou a quantidade de mortes por câncer de mama. Esses resultados acenderam um debate sobre a necessidade do teste.

Segundo os pesquisadores, as taxas de mortes por câncer de mama eram as mesmas em locais com o aparelho para fazer as mamografias e lugares que não possuíam a tecnologia. Agora os médicos estão pensando em tornar o exame anual obrigatório apenas a partir dos 50 anos e não mais a partir dos 40.

Dizem que o tempo dos especialistas e o investimento dos hospitais seria melhor aplicada em outras tecnologias do que no aparelho de mamografia. Na Grã-Bretanha, por exemplo, especialistas dizem que 7 mil mulheres que fazem o exame anualmente ganham um diagnóstico de câncer de mama incorreto por que o resultado da mamografia capta nódulos que não causariam nenhum tipo de problemas.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum em mulheres e mata mais de 500 mil pessoas todos os anos.

Fonte: Reuters

http://hypescience.com/exames-de-mama-nao-salvam-vidas-estudo-afirma/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+feedburner/xgpv+(HypeScience)

HYPESCIENCE

sábado, 27 de março de 2010

Clarice Lispector. A escritora foi descrita como o equivalente de Kafka na literatura latino-americana.




Em 1990, a Francisco Alves Editora inicia a reedição da obra da escritora. A paixão segundo G. H. é encenada na capital francesa, no teatro Gérard Philippe, em montagem de Alain Neddam. Diane E. Marting, em 1993, publica "Clarice Lispector. A Bio-Bibliography", pela Westport: Greenwood Press, nos Estados Unidos. Em 1996, é lançada a antologia "Os melhores contos de Clarice Lispector", pela editora Global.

http://www.releituras.com/clispector_bio.asp

Estréia no Rio de Janeiro "Clarice — Coração selvagem", adaptado e dirigido por Maria Lúcia Lima, com Aracy Balabanian, em 1998.

No ano seguinte, "Que mistérios tem Clarice", adaptado por Luiz Arthur Nunes e Mário Piragibe estréia no teatro N. E. X. T.

Fernando Sabino, em 2001, organiza e publica, pela Record, "Cartas perto do coração", contendo correspondência que manteve com a escritora de 1946 a 1969.

A editora Rocco lança, em 2002, "Correspondências — Clarice Lispector", antologia de cartas de e para a escritora, seleção de Teresa Montero.

No aniversário de Clarice, 10/12/2002, a Embaixada do Brasil na Ucrânia e a Prefeitura de Tchetchelnik se associam em homenagem à memória da escritora, inaugurando uma placa com dados biográficos gravados em russo e em português, que é afixada na entrada da sede da administração municipal.

Em 2004, os manuscritos de A hora da estrela e parte dos livros que pertenciam à biblioteca pessoal de Clarice Lispector são confiadas por Paulo Gurgel Valente à guarda do Instituto Moreira Salles, que lança, em dezembro, edição especial dos "Cadernos de Literatura Brasileira", dedicada à vida e à obra da autora.

Em artigo publicado no jornal "The New York Times", no dia 11/03/2005, a escritora foi descrita como o equivalente de Kafka na literatura latino-americana. A afirmação foi feita por Gregory Rabassa, tradutor para o inglês de Jorge Amado, Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa e de Clarice. No dia 13/01, foi discutido o viés judaico na obra da autora no Centro de História Judaica em Nova York.

O Consulado-Geral do Brasil em Córdoba - Argentina, participou, em 2007, de homenagem, dos alunos do 6º ano do nível médio, à escritora Clarice Lispector. O fato mereceu destaque na página de divulgação de eventos culturais do Ministério das Relações Exteriores. Naquela cidade encontram-se 47 escolas que ensinam a Língua Portuguesa e aspectos da cultura e literatura brasileira. O Consulado-Geral também conta com uma pequena biblioteca, que atende ao público interessado nesses assuntos, embora não haja ali nenhuma obra da citada escritora. No entanto, têm sido publicadas, nos últimos tempos, notas sobre a vida e a obra de Clarice Lispector, na imprensa local.

Dados obtidos em livros da autora, sites da Internet, nos Cadernos de Literatura Brasileira - Instituto Moreira Salles, no "Inventário das Sombras" de José Castello e fornecidos por João Pires, amigo do Releituras.

Imagem: blog.antesdeparis.com.br/category/frases

sexta-feira, 26 de março de 2010

Dinheiro só traz felicidade quando seus vizinhos tem vizinhos tem menos


Apesar da qualidade de vida ter melhorado muito nos últimos anos, um estudo sugere que fazer inveja aos nossos vizinhos e amigos por ter um carro mais novo, uma casa melhor, ainda é uma das maiores aspirações de uma pessoa comum.

Pesquisadores mostram que os bens materiais só trazem felicidade se aqueles ao seu redor têm menos que você – ou seja, se você pode fazer inveja a eles. Eles investigaram mais de 10 mil pessoas no Reino Unido e compararam os níveis de felicidade delas com a renda.

As respostas mostraram claramente que as pessoas eram mais felizes quando seus vizinhos eram mais pobres, ou possuíam menos bens.

De acordo com especialistas, estamos buscando sempre melhorar nossa qualidade de vida e possuir mais coisas – e isso pode ser prejudicial para aqueles ao nosso redor que não conseguem acompanhar os “investimentos” da mesma forma, que se sentem prejudicados.

Outro fator apontado é que, mesmo que a sociedade, em geral, esteja mais rica, sempre vai haver um vizinho mais rico que você (pelo menos na maior parte dos casos) e isso faz com que a insatisfação e a vontade de consumir mais aumentem.

Segundo psicólogos, para que exista mais felicidade, o dinheiro deve ser investido em tratamentos que priorizem a saúde mental – para que todos tenham auto-confiança – e não se preocupem com competições materiais.

Fonte: Telegraph

http://hypescience.com/dinheiro-so-da-felicidade-quando-voce-tem-vizinhos-para-fazer-inveja/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+feedburner/xgpv+(HypeScience)

HYPESCIENCE

quinta-feira, 25 de março de 2010

O Que a Arte Deve à Medicina.


Parece que tudo começou com os egípcios: foram eles, entre os povos da antiguidade os que gozaram maior fama de excelentes médicos. Homero, na Odisséia (IV, 229-231), afirma: “os médicos egípcios são melhores do que todos os outros”; por sua vez, o historiador Heródoto (II, 84), nota que, naquele país, cada médico tratava uma única doença.

Por Armindo Trevisan
http://www.artistanet.com.br/artigos/user_exibir.asp?ID=905128

Eis um prenúncio da especialização! Aliás, conforme outros historiadores, a própria pintura e escultura egípcias revelam uma série de informações sobre a medicina: assim, uma pintura de um túmulo da VI Dinastia mostrou instrumentos cirúrgicos de um oculista.
Que dizer dos gregos? Também eles – que nos legaram o “Juramento de Hipócrates”, repetido por todos os jovens diplomados – mostram nos seus vasos de figuras negras refinamentos de figuração corporal, como é o caso do Exékias, um ceramista famoso do século VI a. C.

Com o advento do Cristianismo, a arte afastou-se do corpo. Privilegiou o símbolo, desenvolvendo uma expressão gráfica dos dogmas da Revelação. Foram 12 séculos de desinteresse anatômico. Em 1215, contudo, dá-se um fato de grandes conseqüências: o Imperador Frederico II autoriza a dissecação de cadáveres. Um pouco mais tarde, em 1300, o Papa Bonifácio VIII (o mesmo que Dante pôs no “Inferno”!) confirma o Imperador, permitindo que membros da Igreja praticassem a anatomia. Foi a entrada triunfal da medicina na Arte.

Veio o Renascimento e, com ele, os famosos afrescos da Masaccio na Igreja do Carmo, em Florença, nos quais, mediante a técnica dos sombreado, o artista consegue representar o volume dos corpos; quase ao mesmo tempo, Pollaiolo realiza os primeiros desenhos a partir de corpos vivos e nus. É célebre o desenho de Leonardo da Vinci em que aparece um feto no ventre de sua mãe. Deveremos, contudo, esperar até 1491, em vésperas do Descobrimento da América, para encontrarmos obras de medicina onde os corpos sejam representados abertos, isto é, com os órgãos à vista. Mais um passo, e Vesalius, o pai dos anatomistas, obriga o ensino artístico das academias a institucionalizar o uso da anatomia, o que ocorreu no século XVII.

Apesar de todos esses progressos, a medicina continuava a viver na “clandestinidade” artística. Foi, então, que surgiram os flamengos, deslumbrando os olhos do público com suas “Lições de Anatomia”, das quais as mais célebres são as de Rembrandt (1632 e 1656). A medicina tornou-se, um tema estético, uma possibilidade de se homenagear o corpo, e os que dele se ocupam.
Faltava, ainda, algo: que um artista entrasse num hospital para aí obter subsídios visuais! Foi o que aconteceu com Géricault, o iniciador do Romantismo juntamente com Delacroix, que lá foi à procura de detalhes para a sua famosa tela, hoje no Louvre: “A Jangada do Medusa , de 1819.

O certo é que a medicina tende a humanizar a Arte. Pensemos em Freud, que pôs a funcionar a caixinha milagrosa do subconsciente e do inconsciente humanos. Não se pode ignorar a revolução que isso significou em termos visuais. Mesmo com o surgimento da Arte Abstrata, em 1910, o corpo não deixou de ser o tema principal da criação artística. Em que sentido, perguntará alguém? No sentido de que o artista contemporâneo, seja minimalista, seja conceitualista, etc., não pode prescindir do seu corpo. Ou, como dizia Chesterton: o tigre pode livrar-se de tudo, menos de sua pele mosqueada... É do corpo que nasce o desígnio (a saber: o desenho!); é dele que escorrem as tintas, é dele que brota a escultura, é dele que emerge a arquitetura, que o abriga e envolve. Se a tarefa da medicina é curar os corpos, a tarefa da arte é favorecer-lhes a cura. Bachelard dizia: as palavras poéticas já são remédios!

Sirva a presente mostra, no Hospital Moinhos de Vento, para revelar-nos artistas médicos, ou ligados à área médica; e também, para uma celebração da medicina, cujas obras-primas, às vezes, não aparecem. A saúde é como os olhos que vêem tudo mas, para se verem a si mesmos, precisam de espelhos. Dos espelhos dos artistas.

Imagem: Van Gogh, The Sower, 1888

Meus amigos, ajudem-me por favor!

terça-feira, 23 de março de 2010

Nvunda Tonet: O ‘pequeno’ investigador da saúde mental


Sexta, 06 Novembro 2009 20:27

Luanda - Na casa dos 20 anos e longe dos 30, é um dos mais jovens psicólogos clínicos do país, dando o seu contributo no Hospital Psiquiátrico de Luanda.

* Dani Costa. Fonte: O País CLUB-K.NET

É docente da Universidade Óscar Ribas e colaborador do Portal de Psicólogos de Portugal, assim como mestrando em Novas Tecnologias aplicadas à Educação pelo Instituto Universitário de Posgrado de Madrid. A psicologia foi a opção mais certa que tomou na vida, segundo ele.

Normalmente, os jovens são apaixonados pela medicina geral, mas enveredaste para a psicologia clínica. Quais foram as razões de fundo?

Cada pessoa deve seguir as suas motivações intrínsecas. Claro que na adolescência é muito tênue a linha de definição em relação ao que pretendemos ser no futuro. Sempre gostei de perceber a maneira como as pessoas se comportam. Tive um professor de Psicologia na 10ª classe, embora não fosse o preferido, mas soube transmitir aquilo que precisava para decidir sobre a opção final a par da influência literária, nomeadamente nos romances policiais de Agatha Christie, Sherlock Holmes, Henrique Nicolau entre outros. Tenho amiúde referido que foi a opção mais certa que tomei até aqui.

O que é ser um psicólogo clínico num país como Angola, onde vivemos muitos anos de conflito? Sente que já se dá a devida importância aos profissionais deste sector?

A vitória não se dá, conquista-se.
Não se pode viver do passado, nem alimentar falsas esperanças sobre o futuro. Cada país tem a sua especificidade. Angola, como tenho escrito na coluna “Psicologia & Você”, teve um contexto particular e cada um de nós, na sua área de formação tem de contribuir para o relançamento das bases que se perderam nos variados campos do saber. Particularmente, falando dos profissionais de saúde, o caminho a percorrer ainda é longo, desde a consolidação da formação, a divisão das estruturas de base, as condições materiais e humanas, culminando com a assistência médica e medicamentosa, assistência psicológica aos pacientes e suas famílias no sentido de manter o equilíbrio emocional.

A guerra trouxe várias consequências às pessoas, sobretudo a nível psicológico. Como quadro do Hospital Psiquiátrico de Luanda, quais são as patologias que mais tem atendido?

Essa questão parece que é a que mais alimenta os repórteres e as pessoas de modo geral. No fundo, o medo que temos de ser considerado “perturbado”, “louco”, “anormal” leva-nos a tatear no escuro e muitas vezes escondemo-nos na aparência comum, para dizer que somos normais. O critério de normalidade é subjectivo e estatístico. De acordo com a estatística do Hospital Psiquiátrico de Luanda elaborada em 2008, as principais patologias são: Esquizofrenia, Perturbação psicótica induzida pelo uso de álcool, Transtorno Bipolar, Depressão e Malária Cerebral. Em relação às consultas de Psicologia, refiro-me à estatística pessoal no mês de Outubro: Hiperactividade (tipo desatento e tipo impulsivo), Perturbação de Adaptação, Perturbação de Ansiedade Generalizada, Fobia Social, Esquizofrenia, Distimia e Depressão.

Sete anos depois do fim do conflito, acha que a psicologia clínica tem sabido dar respostas às solicitações, tendo em conta que as dificuldades sociais agudizaram-se no seio de algumas famílias?

O número de quadros que o país tem não é suficiente nem desejável para responder à demanda. Temos ainda a agravante das pessoas formadas estarem confinadas aos centros urbanos, porque no interior do país, não existem as condições de habitabilidade para um técnico superior.

Outro inconveniente é a formação quantitativa que se faz nas nossas universidades, onde a qualidade dos formandos deixa muita a desejar, por vários factores, desde o baixo nível de interpretação dos estudantes, ao turbo dos docentes e o facto de muitos estudantes terem preconceito de actuar na sua área, estando apenas para receber o canudo e elevar o elogio fúnebre.

Essa tarefa de tentar controlar o comportamento humano não é mais difícil que tratar, por exemplo, doenças como a malária e outras?

A existência humana pressupõe sofrimento. Não existe doença difícil nem doença fácil. Estar doente é uma condição desagradável que o ser humano é acometido e precisa aceitar para poder melhorar o seu quadro clínico. A aceitação é o primeiro passo para o êxito do processo terapêutico.

Tem-se dito que cada um de nós tem a sua “pancada”, mas uns mais do que os outros. Concorda com isso? Porquê?

Uma vez, o conceituado cantor brasileiro Caetano Veloso disse “Ninguém é normal”. As pessoas são diferentes e apresentam caracteres de personalidade predominantes no seu modo de ser.
Os hábitos e costumes que ao longo da infância se formam mecanicamente, ao longo da adolescência e no amadurecimento das relações interpessoais, tornamo-nos autênticos na maneira como lidamos com o mundo e no jeito de gerir as emoções.

É verdade que os doentes com perturbações mentais nunca ficam curados a 100 por cento, restando sempre algumas sequelas que podem acompanhálo para a toda a vida?

No Workshop sobre saúde mental e integração social, que se realizou a 13 de Outubro na Universidade Óscar Ribas, debateu-se essa questão veemente. As perturbações mentais estão entre as mais custosas para a sociedade. Quem tem acompanhado a nossa actividade na promoção da saúde mental, sabe que toda patologia psiquiátrica e os distúrbios emocionais podem ser evitados. Quando me pergunta sobre sequelas em relação ao futuro preciso de elementos científicos para o responder e depois conduzir uma pesquisa com os pacientes psiquiátricos para confirmar ou rejeitar a sua hipótese. Em ciência fala-se com dados. Desculpe se não fui directo à questão colocada.

Sentir-se-ia magoado se alguém acorra a si tratando-o como “médico dos malucos”, tendo em conta a designação pejorativa com que muitos ainda se referem ao Hospital Psiquiátrico de Luanda?

Magoado não diria, cada vez que alguém usa este termo, faço questão de corrigir a pessoa. A minha correcção começa em casa, com a minha irmã que tem a mania de chamar “doidos” “, “o teu paciente maluco está aí fora”.
É preciso dizer que as pessoas no fundo desconhecem a funcionalidade do psiquiatra e do psicólogo. Tenho escrito que cada um de nós a determinada altura da vida, pode sentir que por si só, não é capaz de suportar as emoções, tomar uma decisão ou enfrentar um desafio e necessite de ajuda especializada, sem que para isso seja chamado de “louco”, aliás, este termo já não se usa.

Pertence a uma família com algum historial a nível da política e do jornalismo. A psicologia foi um mero acaso ou a realização de um sonho?

O histórico familiar exerce influência na tomada de decisão da pessoa. O homem por natureza é um animal político. Não podia fugir ao caso. Embora não seja jornalista, escrevo com regularidade, sou editor cultural, tenho livros científicos escritos que aguardam por financiamento. Mas para responder directamente a questão que me coloca, digo-lhe sinceramente que é a realização de um desafio exercer a clínica em psicologia no contexto angolano e sinto que sou útil aos meus pacientes, seus familiares, que no fundo tem sido a minha base de inspiração nestes últimos dois anos que tenho dedicado a maior parte do meu tempo à investigação sobre saúde mental.

Perfil
Nome: Nvunda Will Sérgio Tonet
Filiação: William Afonso Tonet e Ana Francisco Sérgio Tonet
Data de Nascimento: 29 de Agosto
Estado civil: Solteiro
Filhos: Nenhum
Cantores favoritos: Minha musicoterapia: Linkin Park, Djavan, Coldplay, Andrea Bocelli, Amy Winehouse, Anselmo Ralph, James Blunt, Lenny, John Legend, Alcione, Paulo Flores, Maroon 5 e U2.
Prato preferido: Caldeirada
Tempos livres: Passear, descansar, comer em restaurante, viajar, escrever, ler e auto-análise.
Livros: “A Quarta Idade” de Dario de Melo, “Alquimista” de Paulo Coelho, “O futuro da humanidade” Augusto Cury, “Ombela” de Manuel Rui, “Momentos de aqui” Ondajki “Um anel na areia” Manuel Rui “Cartas para maridos temerários” Dyakasembe “Doença mental: Pesquisas e teorias” Christian Spadone, “História da Loucura” Michel Foucault, “Psicologia dos transtornos mentais” David Holmes, “O mal-estar na civilização” Freud, “Psicogenese das doenças mentais” Carl Gustav Jung e “Identidade e Genero entre os Handa no sul de Angola” Rosa Melo.
Filmes: Uma mente brilhante, Mrs. Brooks, Hallowen, O quarto do Filho, O último rei da Escócia, Melhor é impossível, 16 Blocks, Paranóia, Uma vida secreta.

segunda-feira, 22 de março de 2010

ULTRAMEL faz muito mal à saúde


O INADEC (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor) indexou este produto. Não está em condições para ser consumido pelos humanos. Como é que se chegou a esta conclusão? Só pode ter sido depois do tal de ULTRAMEL (ou ULTRAMAL?) ter atacado violentamente os nossos intestinos.


Para além da interdição, os importadores do produto deveriam ser penalizados com pesadas medidas, tanto a nível cível como criminal. O INADEC não pode ficar-se apenas por estes alertas. Assim ninguém o respeita. Muito recentemente eu fui vítima de um destes "yogourtes". Se não foi este, terá sido um tal de PASCUAL. Não tenho qualquer dúvida. Passei três dias e três noites a pensar que ia desta para melhor. Sobrevivi.

sábado, 20 de março de 2010

Ataque da luz verde


A nova arma contra o aumento benigno da próstata é uma cirurgia a laser que evapora o tecido a mais

EXERCÍCIO CONTÍNUO
Depois da cirurgia a laser, a esteira diária de Ronaldo Laguardia voltou a ser feita sem interrupções

Adriana Dias LopesManoel Marques
http://veja.abril.com.br/021209/ataque-luz-verde-p-186.shtml

Aos 20 anos, o homem desconhece por completo a função da próstata. Aos 50, ele se torna um especialista no assunto." A ironia preferida dos urologistas sintetiza com exatidão a relação dos pacientes com a glândula produtora de PSA, a proteína responsável por diluir o sêmen durante a ejaculação. Do tamanho de uma noz, a próstata só chama atenção quando começa a incomodar. Durante o processo de envelhecimento, é natural que ela cresça.

Para 80% dos homens com 50 anos ou mais (o equivalente a 14 milhões de brasileiros), ela se faz notar pela dificuldade de urinar, em menor ou maior grau. Localizada abaixo da bexiga, a glândula prostática se avoluma e comprime o canal da uretra - o que caracteriza a hiperplasia benigna da próstata. "Apesar de sintomas tão evidentes, metade dos pacientes os subestima", diz o urologista Gustavo Guimarães, do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Com isso, um problema que seria facilmente controlável pode exigir intervenção cirúrgica - uma possibilidade de fazer tremer os senhores mais destemidos. Uma técnica recém-chegada ao Brasil, no entanto, ajuda a amenizar esse pesadelo. Com o poder de emitir ondas a uma temperatura de 200 graus, o laser verde faz o excesso de tecido prostático evaporar. Como evita sangramentos, o novo procedimento resulta na recuperação mais rápida do paciente e, consequentemente, reduz o tempo de sua internação para um dia - contra os quatro exigidos pelo método convencional.

Aplicado desde 2005 em alguns dos mais célebres hospitais americanos, como o MD Anderson, em Houston, e o Memorial Sloan-Kettering, em Nova York, o laser verde para o tratamento da hiperplasia benigna da próstata pouco lembra a cirurgia por endoscopia criada há cerca de trinta anos. A única semelhança entre as duas técnicas é um tubo finíssimo que chega à próstata por meio da uretra. Na operação tradicional, a cânula leva em sua ponta instrumentos para recortar e sugar as sobras de tecido prostático. No tratamento a laser, um tubinho de 1,8 milímetro de diâmetro libera o feixe de luz quente. "Esse é o procedimento cirúrgico menos agressivo já criado na medicina para tratar a hiperplasia", diz o urologista Miguel Srougi, do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo. A terceira opção é a cirurgia aberta, indicada principalmente para os casos mais graves, quando a próstata tem mais de 100 gramas (normalmente, ela pesa 20 gramas).

As causas da hiperplasia benigna não são completamente conhecidas. A hipótese mais aceita relaciona o problema ao hormônio testosterona, que funciona como combustível para a multiplicação das células prostáticas. Um dos medicamentos usados para o controle da doença, a finasterida, reduz os níveis de testosterona na glândula. Outro remédio também indicado para os casos moderados é a doxazosina, que relaxa o canal da uretra e aumenta a contração da bexiga. O tratamento medicamentoso, porém, nem sempre consegue conter o crescimento da próstata. Antes de ser submetido à cirurgia a laser, o engenheiro Ronaldo Laguardia, de 66 anos, foi medicado por cinco anos. No início do ano, o quadro se agravou. Ele não conseguia completar a caminhada diária de uma hora na esteira sem ter de ir ao banheiro pelo menos três vezes. "Se soubesse da simplicidade da intervenção, não teria padecido tanto." Agora, Laguardia pode até esquecer qual é a função da próstata.

O teste da próstata
Oito em cada dez homens acima dos 50 anos apresentam hiperplasia prostática benigna. O principal sintoma é a dificuldade em urinar - o comprometimento varia conforme o grau da doença. Metade dos pacientes subestima o problema, aumentando o risco de ter de passar por procedimentos mais agressivos. O teste a seguir é usado como ferramenta de apoio para o diagnóstico da hiperplasia

Das vezes em que urinou no mês passado, em quantas você...
1) ...ficou com a sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga?
Nenhuma vez
Uma vez
Menos da metade das vezes
Metade das vezes
Mais da metade das vezes
Quase sempre

2) ...teve de urinar novamente em menos de duas horas?
Nenhuma vez
Uma vez
Menos da metade das vezes
Metade das vezes
Mais da metade das vezes
Quase sempre

3) ...teve o jato interrompido mais de uma vez?
Nenhuma vez
Uma vez
Menos da metade das vezes
Metade das vezes
Mais da metade das vezes
Quase sempre

4) ...teve dificuldade em controlar a vontade?
Nenhuma vez
Uma vez
Menos da metade das vezes
Metade das vezes
Mais da metade das vezes
Quase sempre

5) ...viu que o jato foi mais fraco do que o normal?
Nenhuma vez
Uma vez
Menos da metade das vezes
Metade das vezes
Mais da metade das vezes
Quase sempre

6) ...teve de fazer força para começar a urinar?
Nenhuma vez
Uma vez
Menos da metade das vezes
Metade das vezes
Mais da metade das vezes
Quase sempre

7) ...teve de acordar com urgência durante a noite?
Nenhuma vez
Uma vez
Menos da metade das vezes
Metade das vezes
Mais da metade das vezes
Quase sempre
Total: pontos
RESULTADO
De 1 a 7 pontos
A hiperplasia é inicial e, na maioria das vezes, o paciente é mantido apenas em observação pelo médico

De 8 a 19 pontos
O crescimento da próstata já interfere na rotina do paciente. O tratamento-padrão consiste sobretudo em medicamentos

20 pontos ou mais
Os sintomas já prejudicam os compromissos do dia a dia. O paciente não consegue, por exemplo, ficar sem urinar durante uma sessão de cinema. A indicação é cirúrgica

Fontes: International Prostate Symptom Score, urologistas Gustavo Guimarães, do Hospital A.C. Camargo, e Miguel Srougi, do Hospital Oswaldo Cruz

Clarice Lispector. A revista "Fatos e Fotos Gente" publica, em janeiro, entrevista feita pela escritora com Mário Soares, primeiro-ministro de Portuga


1976
- Seu filho Paulo casa-se com Ilana Kauffmann. Participa, em Buenos Aires, Argentina, da Segunda Exposición — Feria Internacional del Autor al Lector, onde recebe muitas homenagens. É agraciada, em abril, com o prêmio concedido pela Fundação Cultural do Distrito Federal, pelo conjunto de sua obra.

http://www.releituras.com/clispector_bio.asp

Grava depoimento no Museu da Imagem e do Som, no Rio de Janeiro, em outubro, conduzido por Affonso Romano de Sant'Anna, Marina Colasanti e por João Salgueiro, diretor do MIS. Em maio, corre o boato de que a escritora não mais receberia jornalistas. José Castello, biógrafo e escritor, nessa época trabalhando no jornal "O Globo", mesmo assim telefona e consegue marcar um encontro. Após muitas idas e vindas é recebido. Trava então o seguinte diálogo com Clarice:

J.C. "— Por que você escreve?
C.L. "— Vou lhe responder com outra pergunta: — Por que você bebe água?"
J.C. "— Por que bebo água? Porque tenho sede."
C.L. "— Quer dizer que você bebe água para não morrer. Pois eu também: escrevo para me manter viva."

Enquanto escreve A hora da estrela com a a ajuda da amiga Olga, toma notas para o novo romance, Um sopro de vida. Revê Recife e visita parentes. Em dezembro, "Fatos e Fotos Gente", revista do grupo "Manchete", publica entrevista feita com a artista Elke Maravilha, a primeira de uma série que se estenderia até outubro de 1977.

1977
- A revista "Fatos e Fotos Gente" publica, em janeiro, entrevista feita pela escritora com Mário Soares, primeiro-ministro de Portugal. O jornal "Última Hora" passa a publicar, a partir de fevereiro, semanalmente, as suas crônicas. Ainda nesse mês, é entrevistada pelo jornalista Júlio Lerner para o programa "Panorama Especial", TV Cultura de São Paulo, com o compromisso de só ser transmitida após a sua morte. Escreve um livro para crianças, que seria publicado em 1978, sob o título Quase de verdade. Escreve, ainda, doze histórias infantis para o calendário de 1978 da fábrica de brinquedos "Estrela", intitulado Como nasceram as estrelas. Vai à França e retorna inesperadamente. Publica A hora da estrela, pela José Olympio, com introdução — "O grito do silêncio" — de Eduardo Portella. Esse livro seria adaptado para o cinema, em 1985, por Suzana Amaral. A editora Ática lança nova edição de A legião estrangeira, com prefácio de Affonso Romano de Sant'Anna. Clarice morre, no Rio, no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes do seu 57° aniversário vitimada por uma súbita obstrução intestinal, de origem desconhecida que, depois, veio-se a saber, ter sido motivada por um adenocarcinoma de ovário irreversível. O enterro aconteceu no Cemitério Comunal Israelita, no bairro do Caju, no dia 11. Vai ao ar, pela TV Cultura, no dia 28/12, a entrevista gravada em fevereiro desse ano.

1978
- Três livros póstumos são publicados: o romance Um sopro de vida — Pulsações, pela Nova Fronteira, a partir de fragmentos em parte reunidos por Olga Borelli; o de crônicas Para não esquecer, e o infantil, Quase de verdade, em volume autônomo, pela Ática. Para não esquecer é composto de crônicas que haviam sido publicadas na segunda parte do livro A legião estrangeira, em 1964, que compunham a seção "Fundo de Gaveta" do citado livro. A hora da estrela é agraciada com o prêmio Jabuti de "Melhor Romance". A paixão sendo G. H. é publicada na França, com tradução de Claude Farny.

1979
- É publicado A bela e a fera, pela Nova Fronteira, contendo contos publicados esparsamente em jornais e revistas. Estréia, no teatro Ruth Escobar, em São Paulo, Um sopro de vida, baseado em livro de mesmo nome, com adaptação de Marilena Ansaldi e direção de José Possi Neto.

1981
- "Clarice Lispector — Esboço para um retrato", de Olga Borelli, é lançado pela Nova Fronteira.

1984
- Reunindo a quase totalidade de crônicas publicadas no Jornal do Brasil, no período de 1967 a 1973, é lançado "A descoberta do mundo", organização de Paulo Gurgel Valente, filho da autora. A Éditions des Femmes, da França, lança, em sua coleção "La Bibliotèque des voix", fita cassete com trechos de La passion selon G. H., lidos pela atríz Anouk Aimée.

1985
- A hora da estrela recebe dois prêmios na 36ª edição do Festival de Berlim: da Confederação Internacional de Cineclubes — Cicae, e da Organização Católica Internacional do Cinema e do Audiovisual — Ocic. O longa-metragem de mesmo nome, dirigido por Suzana Amaral, com roteiro de Alfredo Oros também é premiado: Marcélia Cartaxo recebe o Urso de Prata de "Melhor Atriz".

Outros acontecimentos
Os 10 anos da morte da escritora são lembrados com diversas homenagens em sua memória. É aberto ao público o conjunto de documentos que viria a constituir o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa - FCRB, no Rio de Janeiro, constituído de documentos doados por Paulo Gurgel Valente.

Imagem: blog.antesdeparis.com.br/category/frases

sexta-feira, 19 de março de 2010

Cinco pragas mortíferas






Já matou 25 milhões de pessoas mundialmente
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida levou à morte mais de 25 milhões desde que foi identificada em 1981, o que a tornou umas das mais destrutivas epidemias registradas na história. Apesar dos tratamentos antiretrovirais e cuidados em muitas regiões do planeta a AIDS reclamou, apenas em 2005, aproximadamente 3,1 milhões de vidas, dos quais 570 mil eram crianças. Algumas entidades afirmam que os números da AIDS atingiram recordes de contaminação de todos os tempos.

http://tecnocientista.info/hype.asp?cod=6228

Estima-se que 40,3 milhões de pessoas no mundo estejam convivendo com a doença e que 5 milhões tenham sido infectadas apenas em 2005.

As 10 piores coisas que fazem bem para você
A epidemia não e homogênea com algumas regiões mais afetadas do que outras. Apesar das extenuante campanha global de prevenção o número de contaminações continua a crescer. A região do Sub-Saara africano continua sendo a mais afetada com 26,4 milhões de pessoas contaminadas, um milhão a mais do que em 2003. 64% de todos os contaminados no mundo vivem naquela região e 77% de todas as mulheres contaminadas. Em segundo lugar fica o sul e sudoeste da Ásia com 15% dos contaminados.

Os fatos-chave sobre a origem da AIDS ainda não estao bem claros, particularmente onde e quando a pandemia se iniciou, porém se imagina que tenha derivado de uma doença que afeta alguns primadas africanos.


4. Malária (1600 - Dia atuais)
Mata aproximadamente 2 milhões de pessoas por ano
A malária mata 2 milhões de pessoas por ano, uma taxa só comparável à da AIDS, e afeta mais de 500 milhões de pessoas todos os anos. É a principal parasitose tropical e uma das mais freqüentes causas de morte em crianças nesses países: (mata um milhão de crianças com menos de 5 anos a cada ano). Segundo a OMS, a malária mata uma criança africana a cada 30 segundos, e muitas crianças que sobrevivem a casos severos sofrem danos cerebrais graves e têm dificuldades de aprendizagem.

Não há estatísticas muito precisas, pois muitos casos ocorrem em áreas rurais onde as pessoas não têm acesso hospitalar. Conseqüentemente a vasta maioria dos casos não é documentada.

A malaria é uma das doenças infecciosas mais comuns e um enorme problema de saúde publica. O parasita e transmitido pela fêmea do mosquito Anopheles. Uma vez que o hospedeiro e infectado, o parasita passa a se multiplicar dentro das hemácias causando sintomas da anemia (dores de cabeças, falta de ar, taquicardia, etc.), e também sintomas gerais como febre, calafrios, náuseas. Os sintomas são parecidos com os da gripe e pode levar ao coma e morte.

A doença é causada por um protozoário do gênero Plasmódio. É muito disseminado em zonas tropicais e subtropicais incluindo partes das Américas, Ásia e África.

As 10 doenças mais estranhas do mundo
3. Gripe Espanhola (1918 - 1919)
Matou 50 a 100 milhões de pessoas em menos de 2 anos
Entre 1918 e 1919 a epidemia de Gripe Espanhola matou mais pessoas do que Hitler, armas nucleares e todos os terroristas da história somados. No Rio de Janeiro, morreram 17 mil pessoas em dois meses. Os familiares, desesperados, jogavam seus mortos na rua com medo de contrair a doença.

A influenza espanhola era mais severa que a gripe comum, mas tinha os mesmos sintomas iniciais como garganta dolorida, dor de cabeça e febre. Mas comumente em muitos pacientes a doença progredia para algo muito pior do que espirros. Calafrios intensos e fatiga vinham acompanhados de fluido nos pulmões. Se a gripe passava do estágio de pequena inconveniência geralmente a pessoa já estava pré-destinada a morrer.

Mesmo hoje não há cura para o vírus Influenza. Tudo o que os médicos podiam fazer era deixar seus pacientes o mais confortáveis possível. A cor azulada na pele dos doentes evoluía para marrom ou roxo e seus pés ficavam pretos. Os “sortudos” se afogavam com o fluído nos pulmões. Os outros desenvolviam pneumonia bacteriana e agonizavam de uma infecção secundária. Como os antibióticos ainda não haviam sido inventados essa doença também não podia ser tratada.

2. Peste Negra (1340 - 1771)
Matou 75 milhões de pessoas no mundo todo
Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Idade Média, a peste bubônica, pandemia que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou em torno de 25 a 75 milhões de pessoas, pois alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões de pessoas, um terço da população da época.

A Peste Negra foi uma epidemia que atingiu a Europa, a China, o Oriente Médio e outras regiões do Mundo durante o século XIV (1347-1350), matando um terço da população da Europa e proporções provavelmente semelhantes nas outras regiões. A peste não só dizimou a população como largamente destruiu a brilhante civilização européia da baixa Idade Média, da construção das catedrais e do feudalismo, que foi substituída pela bastante diferente civilização das Descobertas e do Renascimento, logo que a população voltou a crescer. Durante o período de revolução que causou, instituições milenares como a Igreja Católica foram questionadas, novas formas de religião místicas e de pensar prosperaram e minorias inocentes como os leprosos e os judeus foram perseguidas e acusadas de serem a causa da peste.

Os 4 piores hábitos alimentares e como acabar com eles?
A bactéria entra por pequenas quebras invisíveis da integridade da pele. Daí espalha-se para os gânglios linfáticos, onde se multiplica.
Após no máximo sete dias, em 90% dos casos surge febre alta, mal estar e os bulbos, que são protuberâncias azuladas na pele. São na verdade apenas gânglios linfáticos hemorrágicos e inchados devido à infecção. A cor azul-esverdeada advém da degeneração da hemoglobina. O surgimento dos bulbos corresponde a uma taxa média de sobrevivência que pode ser tão baixa como 25% se não for tratada. As bactérias invadem então a corrente sanguínea, onde se multiplicam causando peste septicêmica.

A peste septicêmica caracteriza-se pelas hemorragias em vários órgãos. As hemorragias para a pele formam manchas escuras, de onde vem o nome de peste negra. Do sangue podem invadir qualquer órgão, sendo comum a infecção do pulmão.

A peste pneumônica pode ser um desenvolvimento da peste bubônica ou uma inalação direta de gotas infecciosas expelidas por outro doente. Há tosse com expectoração sanguinolenta e purulenta altamente infecciosa. A peste inalada tem menor período de incubação (2-3 dias) e é logo de início pulmonar, sem bulbos. Após surgimento dos sintomas pulmonares a peste não tratada é mortal em 100% dos casos.

Mesmo se tratada com antibióticos, exceto se na fase inicial, a peste tem ainda uma mortalidade de 15%.

1. Varíola (430 aC - 1977)
Matou quase 500 milhões de pessoas apenas no século 20
A varíola sempre foi a causa de epidemias mortíferas.
O vírus da varíola é um Orthopoxvirus, um dos maiores vírus que infectam seres humanos, com cerca de 300 nanômetros de diâmetro, o que é suficientemente grande para ser visto como um ponto ao microscópio óptico. Há somente outro vírus infectante no mundo todo com este tamanho. O seu genoma é de DNA e é dos mais complexos existentes.

O último caso registrado de varíola ocorreu na Somália em 1977 e o seu vírus hoje só é guardado em dois laboratórios governamentais bem vigiados, nos EUA e na Sibéria, Rússia.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Hipnose para resolver problemas sexuais


O fator psicológico é fundamental no sexo. Além do físico, sem uma mente preparada para ter relações sexuais é impossível chegar a ter um bom encontro sexual, ou eliminar problemas que aparecem durante o ato sexual.

Publicado no dia 30 de out de 2009 escrito por Juh.
http://www.outramedicina.com/203/hipnose-para-resolver-problemas-sexuais

Estes problemas não são exclusivos dos principiantes e pessoas virgens, mas também de pessoas mais idosas e, mesmo quando não pareça, em muitas ocasiões estes inconvenientes surgem em nossa própria mente. De fato, se estes problemas não são solucionados podem ir piorando com o tempo. Mas a realidade prova o contrário e existem muitas possibilidades para lhe ajudar a solucionar seus problemas sexuais.

As terapias de sexologia com psicólogos especializados são uma excelente opção a seguir, e a medicina alternativa oferece tratamentos igualmente válidos para combater os problemas sexuais. A hipnose está dentro deles, e seus efeitos ante os problemas das relações sexuais estão comprovados.

Ao permitir que a pessoa se relaxe e entre em um profundo estado de inconsciência que lhe faça conectar-se consigo mesma, a hipnose permite dialogar com o eu para solucionar os problemas sexuais, e com a supervisão de um profissional especializado, os problemas começarão a sumir pouco a pouco.

Impotência, ejaculação precoce, vaginite, falta de ereções, vergonha e culpa, frigidez e outros problemas sexuais podem ser solucionados por meio da hipnose. Por meio da comunicação com o inconsciente podemos romper nossas barreiras e deixar que as coisas aconteçam naturalmente, o que é essencial para que o relacionamento sexual aconteça do melhor jeito possível.

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O colesterol LDL (ruim) pode ficar baixo demais?


De acordo com especialistas isso é possível, mas é improvável. É importante que até mesmo o colesterol ruim esteja em um equilíbrio. Todos os remédios feitos para baixar o colesterol servem para que esse equilíbrio seja atingido.

Alguns casos mostraram que praticamente não há problemas quando o colesterol LDL fica baixo demais. Pacientes que apresentaram níveis mais baixos do que 80 miligramas por litro de sangue estavam saudáveis.

Segundo alguns estudos níveis bem baixos, como 70 miligramas, seriam ideais para pacientes que têm risco de sofrer ataques cardíacos. [NY Times]

http://hypescience.com/27808-o-colesterol-ldl-ruim-pode-ficar-baixo-demais/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+feedburner/xgpv+(HypeScience)

HYPESCIENCE

Clarice Lispector. Viaja à Bahia onde entrevista para a "Manchete" o escritor Jorge Amado


1969
- Publica seu "hino ao amor": Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres, pela Editora Sabiá. O romance ganha o prêmio "Golfinho de Ouro", do Museu da Imagem e do Som. Viaja à Bahia onde entrevista para a "Manchete" o escritor Jorge Amado e os artistas Mário Cravo e Genaro. Em 14/08 é aposentada pelo INPS - Instituto Nacional de Previdência Social. Seu filho Paulo, mora nos Estados Unidos desde janeiro, num programa de intercâmbio cultural. Seu irmão Pedro, em tratamento psiquiátrico, esteve internado por um mês, em junho.

http://www.releituras.com/clispector_bio.asp

1970
- Começa a escrever um novo romance, com o título provisório de Atrás do pensamento: monólogo com a vida. Mais adiante, é chamado Objeto gritante. Foi lançado com o título definitivo de Água viva. Conhece Olga Borelli, de que se tornaria grande amiga.

1971
- Publica a coletânea de contos Felicidade clandestina, volume que inclui O ovo e a galinha, escrito sob o impacto da morte do bandido Mineirinho, assassinado pela polícia com treze tiros, no Rio de Janeiro. Há, também, um conjunto de escritos em que rememora a infância em Recife. Encarrega o professor Alexandre Severino da tradução, para o inglês, de Atrás do pensamento: monólogo com a vida. Dez de seus contos já publicados constam de "Elenco de cronistas modernos", lançado pela Editora Sabiá.

1972
- Retoma a revisão de Atrás do pensamento, com o qual não estava satisfeita. Faz inúmeras alterações no texto e passa a chamá-lo Objeto gritante. Repensando o romance, procura distrair-se. Durante um mês posa para o pintor Carlos Scliar, em Cabo Frio (RJ).

1973
- Publica o romance Água viva, após três anos de elaboração, pela Editora Artenova, que lançaria também, nesse ano, A imitação da rosa, quinze contos já publicados anteriormente em outras coletâneas. Alberto Dines, em carta à escritora, diz sobre Água viva: "[...] É menos um livro-carta e, muito mais, um livro música. Acho que você escreveu uma sinfonia". Viaja à Europa com a amiga Olga Borelli. Clarice deixa de colaborar com o "Jornal do Brasil", face à demissão de Alberto Dines, no mês de dezembro.

1974
- Para manter seu nível de renda, aumenta sua atividade como tradutora. Verte, entre outros, "O retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde, adaptado para o público juvenil, pela Ediouro. Publica, pela José Olympio Editora, outro livro infantil, A vida íntima de Laura e dois livros de contos, pela Artenova: A via crucis do corpo e Onde estivestes de noite. Uma curiosidade: a primeira edição de Onde estivestes de noite foi recolhida porque foi colocado, erroneamente, um ponto de interrogação no título. Seu cão, Ulisses, lhe morde o rosto, fazendo com que se submeta a cirurgia plástica reparadora reparadora realizada por seu amigo Dr. Ivo Pitanguy. Lê, em Brasília (DF), a convite da Fundação Cultural do Distrito Federal, a conferência "Literatura de vanguarda no Brasil", que já apresentara no Texas. Participa, em Cali — Colômbia, do IV Congresso da Nova Narrativa Hispano-americana. Seu filho, Paulo, vai morar sozinho, em um apartamento próximo ao da escritora. Pedro vai morar com o pai, em Montevidéu — Uruguai.

1975
- Tendo como companheira de viagem a amiga Olga Borelli, participa do I Congresso Mundial de Bruxaria, em Bogotá, Colômbia. No dia de sua apresentação sente-se indisposta e pede a alguém que leia o conto O ovo e a galinha, não apresentando a fala sobre a magia que havia preparado para a introdução da leitura. Muito embora minimizada, essa participação tem muito a ver com as palavras ditas por Otto Lara Resende, conhecido escritor, em um bate-papo com José Castello: "Você deve tomar cuidado com Clarice. Não se trata de literatura, mas de bruxaria." Otto se baseava em estudos feitos por Claire Varin, professora de literatura canadense que escreveu dois livros sobre a biografada. Segundo ela, só é possível ler Clarice tomando seu lugar — sendo Clarice. "Não há outro caminho", ela garante. Para corroborar sua tese, Claire cita um trecho da crônica A descoberta do mundo, onde a escritora diz: "O personagem leitor é um personagem curioso, estranho. Ao mesmo tempo que inteiramente individual e com reações próprias, é tão terrivelmente ligado ao escritor que na verdade ele, o leitor, é o escritor." Traduz romances, como "Luzes acesas", de Bella Chagall, "A rendeira", de Pascal Lainé, e livros policiais de Agatha Christie. Ao longo da década, faz adaptações de obras de Julio Verne, Edgar Allan Poe, Walter Scott e Jack London e Ibsen. Lança Visão do esplendor, com trabalhos já publicados na coluna "Children's Corner", da revista "Senhor" e também no "Jornal do Brasil". Publica De corpo inteiro, com algumas entrevistas que fizera anteriormente para revistas cariocas. É muito elogiada quando visita Belo Horizonte, fato que a deixa contrariada. Passa a dedicar-se à pintura. Morre, dia 28 de novembro, seu grande amigo e compadre Erico Verissimo. Reúne trabalhos de Andréa Azulay num volume artesanal ilustrado por Sérgio Mata, intitulado "Meus primeiros contos". Andréa tinha, então, dez anos de idade.

Imagem: blog.antesdeparis.com.br/category/frases

Invenções. Uma campanha de informação sobre a menstruação feminina começou a divulgar


Tampax
Na década de 1930, o médico americano Earle C. Haas teve a ideia de utilizar o princípio do tampão cirúrgico para minimizar os incómodos do penso higiénico usado pelas mulheres durante a menstruação. Em 1937, lançou os tampões Tampax. Os americanos Thomas F. Casey, Earle A. Griswold e Ellery W. Mann aperfeiçoam a invenção. Uma campanha de informação sobre a menstruação feminina começou a divulgar o princípio do absorvente interno, até então pouco conhecido do público. A sua utilização espalhou-se pelo resto do mundo depois da Segunda Guerra Mundial.

http://virtuabairro.com.br/curioso4.html

Pizza Hut
A cadeia americana foi criada pelos irmãos Dan e Frank Carney, no Kansas, em 1958. A primeira loja parecia uma cabana - ou, em bom inglês, hut. Grande parte dos restaurantes segue o padrão do telhado vermelho, o símbolo da empresa que faz lembrar a cabana dos velhos tempos. A Pepsi comprou o negócio em 1978.

Playmobil
Hans Beck, chefe de criação da Geobra-Brandstatter, da Alemanha, recebeu em 1970 a missão de criar um brinquedo totalmente inovador. Depois de 4 anos de investigação, apresentou os pequenos personagens da família Playmobil, produzidos num plástico bastante resistente, que transformaram a empresa no maior fabricante de brinquedos do país.

Polaroid
O físico americano Edwin Land estava a tirar fotos à filha de 5 anos, quando ela perguntou: "Porque é que não podemos ver estas fotos agora?" Ele percebeu que aquele era o mesmo desejo de muitos fotógrafos amadores. Desse modo, em 1948, ele criou a máquina Polaroid, capaz de produzir fotos instantâneas sem o negativo sair do aparelho. O negativo é revelado com produtos químicos libertados logo que a foto é tirada. Eles transportam sais de prata para uma folha de papel 10 segundos depois do clic.

Post-It
Em 1968, Spencer Silver, cientista da 3M, pesquisava um adesivo muito aderente, quando alguma coisa deu errada. O resultado foi um adesivo fraco, que aderia levemente à superfície em que era colocado. Silver espalhou a notícia na esperança de encontrar alguém que pudesse utilizar o seu invento. Enquanto isso, Art Fry, outro químico da 3M e membro de um coro de igreja, não conseguia manter presas as tiras de papel que utilizava para marcar as páginas das músicas. Lembrou-se então do adesivo descoberto pelo colega. Os dois perceberam que haviam descoberto um conceito totalmente novo em blocos de recados. Enquanto o adesivo era aperfeiçoado, Art Fry enviava amostras às secretárias e executivos da 3M. Todos solicitavam mais. Em 1980, os blocos de recados Post-it chegaram ao mercado.

Rolls-Royce
Rolls-Royce, o carro mais cobiçado do mundo, surgiu da união entre o mecânico Henry Royce e o aristocrata Charles Stewart Roll, vendedor de automóveis. Henry projectou um carro revolucionário e convenceu Charles a conhecê-lo. Era maio de 1904. Na oficina de Henry, Charles não gostou do motor de 2 cilindros até perceber que o carro era silencioso. Depois de um passeio, Charles fez a proposta: criaram a Rolls-Royce, assegurando o direito de exclusividade na venda de toda a produção. A parceria durou 6 anos. Charles morreu num acidente de avião em 1910. Depois da morte de Henry, em 1933, a plaqueta com as letras RR que identifica a marca passou a ter fundo preto, em vez do vermelho original. A estatueta A Dama Voadora, que fica na frente do carro, foi criada em 1910 pelo escultor inglês Charles Sykes.

Ray-Ban
Conta-se que os óculos escuros foram inventados pelos chineses no século XIII. A Bausch & Lomb, primeira empresa óptica americana, foi fundada em 1850 por dois amigos, J.J. Bausch e H. Lomb. Em 1920, a Força Aérea dos Estados Unidos fez uma encomenda: produzir uma protecção ocular para os seus pilotos de caça, que enfrentavam sérios problemas de visibilidade. Depois de dez anos de pesquisa, apresentaram óculos com lentes verdes, que reflectiam os raios solares. Somente em 1936 a novidade foi baptizada de Ray-Ban e começou a ser vendida ao grande público.

Relógios Swatch
Os engenheiros Elmar Mock e Jacques Muller procuraram Ernst Thomke, director-gerente da companhia de relógios ETA, na Suíça, para apresentar o primeiro protótipo de um relógio de plástico. Era 1 de julho de 1980. Naquela época, a indústria de relógios suíça atravessava uma séria crise por causa dos fabricantes asiáticos, que ofereciam relógios a preços baixos. Em 1 de março de 1983, o Swatch (abreviatura de Swiss watch, relógio suíço) foi lançado. Era um relógio de alta precisão e qualidade, à prova de água e choque, por um preço bastante acessível.

Rolex
Em 1905, depois de estágios em relojoarias da Suíça, o alemão Hans Wilsdorf fundou com seu cunhado a Wilsdorf & Davis. Sediada em Londres, a empresa montava e distribuía relógios com mecanismos suíços. Menos de um ano depois, a Wilsdorf & Davis passou a produzir relógios de pulso. Em 1908, Wilsdorf baptizou os seus relógios de Rolex, nome facilmente pronunciável em todas as línguas europeias. Somente em 1925, depois de uma grande campanha publicitária, ele lançou a "coroinha", logotipo do Rolex. O Rolex Datejust, de 1945, foi o primeiro relógio de pulso a exibir datas no mostrador.

Singer
O americano Isaac Merritt Singer entrou para a história em Boston no ano de 1852: foi o primeiro a produzir e comercializar uma máquina de costura de uso doméstico. Ao observar algumas máquinas em acção, Singer propôs substituir a agulha curva por uma recta e fazer a laçadeira mover-se em vai-e-vem (e não em círculos). A grande vantagem da máquina de Singer era permitir costuras em qualquer sentido, não só em linha recta.

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