terça-feira, 30 de junho de 2009

Hospital em Luanda recusa assistência médica a jovem de 20 anos


30-06-2009 / 9:07 / TPA
Depois de ter sido negada assistência, Jovem de 20 anos morre na portaria da TPA

Uma jovem de 20 anos de idade, morreu Sábado último na portaria da Televisão Pública de Angola (TPA), depois de ter sido recusada assistência no Hospital Américo Boavida, em Luanda.

O infortúnio aconteceu quando Teresa Manuel de 50 anos de idade, vinda de Malanje a 3 dias, acorreu a TPA para pedir auxílio depois de negada assistência nos hospitais acima citados por falta de cama.

Segundo Teresa Manuel, a filha sofria de meningite e, dirigiu-se ao hospital, onde não foi recebida. Suplicando por uma ambulância, para agilizar a doente, foi-lhe pedida um valor monetário. Desesperada percorreu a cidade em direcção ao Maria Pia. Mas o grito de ajuda terminou com ultimo suspiro da sua filha, na portaria da televisão.

O hospital Américo Boavida, justificou a falta de camas para o atendimento imediato, mas responsabiliza os agentes do turno pela falta de profissionalismo prestado.

O caso mexeu a sociedade e as reacções não se fizeram esperar. A ordem dos enfermeiros e dos médicos responsabilizam os culpados.

O ministro instaurou um inquérito para que os verdadeiros culpados se pronunciem, para não denegrirem o bom-nome da instituição.

http://www.tpa.ao/

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O gene canário da morte súbita


Delia Jiménez Martín Mucha
Actualizado domingo 28/06/2009 11:56 horas

EL MUNDO

Em 30 de Junho de 2002 morreu Fani Encinoso Ojeda com 14 anos. O seu coração deteve-se enquanto jogava com as suas amigas num parque cercano da sua casa. Em 20 de Maio de 2003, Selene, a sua irmã de nove anos, nadava numa piscina. Acabou no fundo da água. Outra morte súbita. Em 25 de Junho de 2007, Celeste Encinoso Ojeda, gémea de Selene, cerca de 14 anos, desfrutava das frenéticas subidas e descidas duma das montanhas russas da Disneyworld Paris. O músculo que devia bombear o sangue ao organismo não o fez. Três filhas, três que se foram de repente. Ou três mortes carentes de resposta. Três paragens cardíacas em meninas de menos de 15 anos.

Perder uma filha é uma tragédia incomensurável. Duas? Três? Como qualificar a sua perda? Que se passou? Que mal acaba com a vida de três meninas duma mesma família? Os seus médicos não tinham resposta. E restava uma quarta irmã, a última que salvar, Natalia. Não podia ser uma casualidade. O seu caso converteu-se num enigma médico de relevância mundial.

Alberto Encinoso Sánchez e Fátima Ojeda Pérez começaram a sua luta para salvar Natalia. Sem saber que haviam outras famílias que buscavam a mesma resposta. Mais de 30 falecidos oficialmente por esta classe de morte súbita na ilha da Grande Canaria ["umas 100", segundo o cálculo de Fátima]. Sem explicação científica. Todos se foram de repente. A grande maioria jovens que não chegaram aos 25 anos e uma percentagem enorme tinha as suas raízes no sul da ilha...

Desde a morte da segunda menina, os Encinoso Ojeda extremaram ainda mais as provas médicas. Os especialistas do Serviço Canário da Saúde submeteram as meninas a electrocardiogramas e ao Holter [uma prova diagnóstica que coincide na monitorização ambulatória do registo electrocardiográfico por um tempo prolongado]. Os especialistas coincidiam em que as pequenas estavam sãs e que não havia motivos para preocuparem-se.

Quando aconteceu a terceira morte já não lhes acreditavam. Havia mais casos. Teresa Macías, uma avó de 74 anos, titubeia ao responder sobre a família que perdeu. Melancolia no seu rosto. As suas íris reflexam, por duplicado, a luminosa janela da sua casa cerca da alameda de Colón, em Las Palmas. Perdeu o seu irmão Emiliano, quando era assistente, em 1954. Perdeu também a sua irmã de 13 anos. "Foi preparar o café e caiu". Ficou estendida numa cabana. Os médicos diagnosticaram "derrame de sangue por difteria". Uma conclusão fácil. " E me morreram mais dois irmãos". Quatro de 10 no total.

Falando quase em sussurros, conta também como deixou este mundo a sua filha de 21 anos. Em 1997 estava de passeio por uma reunião canaria. Faleceu de repente, um caso mais. Pelo ramo familiar de Teresa, começaram a morrer sobrinhos, parentes próximos...

Começaram a buscar a razão das suas mortes. Faziam-se revisões médicas e todas saíam bem. Exames clínicos correctos. Nenhuma conclusão, o mesmo que diziam aos Encinoso Ojeda. Até que um profissional canário decidiu que havia de encontrar uma resposta. Fernando Wangüemert, chefe do serviço de cardiologia da Clínica São Roque. Desde 1998, começou a sua busca da verdade científica. Via morrer as suas pacientes. Reunia-se com 200 pessoas, familiares das vítimas, e tinha que lhes dizer "não sei a resposta" [ano após ano]. Mas não desistiu "seguiu intentando, mas não sei, dizia-lhes. Quiçá a pior resposta que poderia dar um médico, mas fazia-o". Ainda assim continuava com as suas pesquisas. "Eu não sou um investigador. Sou um médico de batalhas, que vê pacientes dia a dia. Que apenas tem tempo", rememora para Crónica o que se dizia a si mesmo então.

Os electrocardiogramas revelavam corações sãos. As ecografias não apresentavam nenhuma anomalia mecânica. Que fazer? Chamava doutores de todas as partes do mundo. Enviava provas, sangue, relatava sintomas... a distintos hospitais, centros de investigação. Buscava indícios, pistas. Descartaram-se vírus, bactérias, infecções... "A impotência retornava. A gente chegava a dizer que estavam sendo castigados por Deus".

Até que se topou com os irmãos Brugada [Pedro, Josep e Ramón], os génios catalães da cardiologia que até têm o seu próprio síndrome [baptizado com o seu apelido]. Eles orientaram-no e juntos conseguiram desvendar o que se passava. Foi em Janeiro de 2008. Exploraram o último rincão do corpo humano: o genético. E deu resultado. Wangüemert recebeu a noticia e gritou. Saltou como um lunático. Dizem que poucos homens têm um eureka! Na sua vida. Este era o seu. Dez anos depois e depois de milhares de exames médicos descobria-se a razão de tantas mortes. Uma raríssima enfermidade chamada cientificamente Taquicardia ventricular polimórfica catecolaminérgica. O porquê de tanta morte súbita. O porquê de Fani, de Selene, de Celeste...

Esta semana, este sensível médico de capital de província sentou-se junto aos irmãos Brugada para apresentar o seu informe ao mundo [e o trailer dum documentário sobre o caso chamado Em busca dum porquê]. Fazia-o com um meio sorriso. Salvaram-se com o seu descobrimento centenas de vidas [ainda que pelo seu efeito exponencial se poderiam falar de milhares].

No seu relatório, os Brugada explicaram as razões desta enfermidade. Surge por uma mutação no gene [o RyR2]. Esta falha hereditária origina que ante una descarga excessiva de adrenalina – por esforço físico ou por uma emoção intensa – o coração se colapse.

Tudo coincidia. Os Encinoso Ojeda recordaram as mortes das suas pequenas. Fani estava correndo toda a tarde na bicicleta com os seus primos ["Cheguei a tempo de colher a minha menina nos braços e de escutar como expirava", rememora a mãe]. Selene encontrava-se nadando com outro menino. Jogavam a submergir-se e a resgatar os objectos que previamente haviam lançado ao fundo da piscina. A menina morreu no acto. Celeste não resistiu às frenéticas subidas e baixadas da montanha russa. Todos os esforços físicos com alta carga de adrenalina. Por fim souberam o que se passou.

Em busca do paciente zero
Quando os investigadores descobriram a resposta começou outra missão: saber quem tinha o gene defeituoso. A maioria dos que sofrem essa enfermidade [57,3%] não mostra nenhum sintoma antes do primeiro ataque. "A aparição do primeiro poderia ser o fim", afirma o doutor Wangüemert. Realizaram-se análises genéticas a mais de 1.000 pessoas. Deles 129 resultaram positivo e a sua vida corre alto risco [a idade média da morte pelo gene é de 18 anos e sete meses].

Para controlar a sua enfermidade, receitam-se medicamentos betabloqueantes [sintetizando: bloqueiam os efeitos da adrenalina no organismo]. Os 30% dos que deram positivo deverão utilizar um pequeno desfibrilador inserto no peito [custa uns 36.000 euros aproximadamente].

Esther G. utiliza um [não quer dar o seu apelido por temor a ser estigmatizada]. Três das suas quatro irmãs também [em 1976, o seu único irmão varão morreu numa piscina municipal]. Na sua família demonstra-se o enorme poder multiplicador do mal: cinco de seis irmãos nasceram com ele. Eles, no total, têm cinco filhos e dois herdaram a maligna variante do RyR2. "No futuro se quiserem ter filhos deverão inseminar-se in vitro. Assim se realizará uma selecção para evitar que o ADN mau passe ao futuro bebé", sentencia, com conhecimento do tema, Esther.

A genealogia tem sido transcendental nesta magna história científica. Já que, se é uma enfermidade endogamica, como afecta a tantas pessoas que em muitos casos não compartem nenhum apelido? E aqui aparece um novo protagonista nesta investigação. Não um cientista renomado, nem sequer um especialista. Carmelo Pérez é o eixo desta parte do estudo. Professor de Religião num instituto [e parente de um dos deudos], começou a cutucar no Registo Civil, em arquivos eclesiásticos. Ia unindo os dados e famílias e passava do século XX, ao XIX, ao XVIII... Até que chegou a comprovar que todos os personagens que aparecem nesta reportagem são parentes. Descobriu o paciente zero: um homem nascido em 1726.



Por que é tão importante exercitar a mente?



No mundo moderno, fazer exercícios físicos já é prática comum que atrai cada vez mais adeptos, preocupados em manter o corpo em forma. O que muitas pessoas não sabem é que o cérebro também precisa ser exercitado. Afinal, de que adianta um corpo enxuto se a memória falha e o cérebro não é exercitado ou já não dá conta das tantas informações inerentes ao trabalho diário?

Vivemos em um cenário de mudanças rápidas, em que a busca do conhecimento, as tarefas do dia-a-dia e outras tantas atividades impõem um rotina agitada a muitas pessoas, o que exige muito da mente. Mesmo que o nosso cérebro tenha múltiplas capacidades, devemos aprender a desenvolvê-las.

As Palavras Cruzadas, o Sudoku e problemas de Lógica, entre outros, constituem instrumentos indicados por neuropsiquiatras e terapeutas para exercícios que eles chamam de “ginástica cerebral”. De um lado, ajudam a fugir da sobrecarga das informações rotineiras, de outro, a ativar a aprendizagem, a memória, a auto-estima e a criatividade. O cérebro precisa trabalhar! Quanto mais informações os neurônios recebem, mais e mais criam novas ligações entre eles, as chamadas sinapses.

A ciência já constatou que existem diversos exercícios que deixam a mente sempre afiada, ágil, esperta. Desde inocentes palavras-cruzadas até games sofisticados. A explicação é simples. Quanto mais sinapses você cria, mais possibilidade de raciocínio rápido você tem. E todos esses joguinhos estimulam isso.

Tanto a rotina, na qual a pessoa é absorvida pelo trabalho, como a falta de atividades são um veneno para a mente. O cérebro pode ser comparado a um músculo que, se não for usado, atrofia. Por isso, a ginástica cerebral é importante para pessoas de qualquer idade, mesmo para aquelas que não apresentam qualquer distúrbio.

Nas pessoas mais velhas, a ginástica cerebral ajuda até mesmo no tratamento do Mal de Alzheimer, impedindo o avanço rápido da doença. O professor Ian Robertson, do Trinity College de Dublin (Irlanda), vai além. Segundo ele, palavras cruzadas, sudoku e outros exercícios que estimulam a atividade mental podem ajudar a manter o cérebro 14 anos mais jovem nas pessoas idosas.

Infelizmente, pesquisas demonstram que muitos desperdiçam um tempo precioso assistindo à televisão – em média quatro horas por dia. Esse hábito é uma das melhores maneiras de deixar o cérebro flácido, porque a pessoa fica passiva diante do aparelho de TV.

É com satisfação que vemos nossas revistas Coquetel atraindo cada vez mais a atenção do público jovem, como também sendo o passatempo preferido de tantas pessoas mais velhas. Estamos levando aos brasileiros, de todas as idades, uma diversão que faz muito bem à saúde!

* Henrique Ramos é diretor editorial das Revistas Coquetel, da Ediouro.

Via: Unimais
http://www.vidauniversitaria.com.br/blog/?p=14724

domingo, 28 de junho de 2009

Edgar Cayce, profeta onírico



«Edgar Cayce ficou muito conhecimento por ter habilidades especiais. Durante mais de trinta anos de sua vida Edgar profetizou. Deitava no sofá e, de olhos fechados e com as mãos na altura do estômago, entrava em um transe auto induzido que lhe permitia acessar o inconsciente coletivo, rede-que-conecta-tudo-e-todos e/ou dimensões que transcendem a imaginação humana. Cayce tinha a habilidade de navegar e ditar enquanto “dormia”, para os presentes no plano material, suas visões e vivências. Em um desses acessos, contou a um enfermo o país, a rua, e o laboratório aonde deveria buscar o medicamento, quando este ainda se encontrava em teste.

Além de ter a capacidade de sentir e diagnosticar enfermidades humanas, também mergulhava nos oceanos e andava pelos desertos. Contornava o Sol e a Terra. Soprava profecias. Algumas dessas profecias foram: a queda da bolsa de valores de 1929, a mudança dos pólos (pole shift, ver Terrance McKenna), construções humanas submersas no oceano atlântico, e a idéia de que a civilização pré-dinastia egípcia eram sobreviventes de Atlântida.

Edgar Cayce nasceu em 19 de março de 1877 e morreu dia 3 de janeiro de 1945. Enquanto sua passagem na Terra foi físico, americano filho de fazendeiros, nascido ao sul de Hopkinsville, Kentucky.»

http://expurgacao.wordpress.com/2008/09/02/edgarcayce/

sábado, 27 de junho de 2009

Música dos Bee Gees pode salvar vidas, dizem médicos americanos



'Stayin' Alive', hino dos anos 70, tem ritmo de massagem cardíaca.
Maioria dos americanos tem medo de fazer procedimento.

Do G1, em São Paulo


'Stayin' Alive', do Bee Gees: ideal para combater paradas cardíacas. (Foto: Randee St./Reuters)

Médicos americanos especializados em atendimento de emergência descobriram que a música "Stayin' alive', da banda britânica Bee Gees, tem o ritmo perfeito para ser seguido durante procedimento de massagem feito em vítimas de ataque cardíaco.

De acordo com o manual da American Heart Association, as compressões no peito da vítima devem ser feitas, durante o procedimento de ressuscitação cardiopulmonar, em um ritmo de 100 vezes por minuto. O ritmo do refrão de "Stayin' alive" é de 103 batidas por minuto.

A ressuscitação cardiopulmonar, conhecida pela sigla em inglês "CPR", é uma técnica que consiste em compressões no peito do paciente vítima de ataque cardíaco e respiração boca-a-boca. É utilizada em emergências como parada cardíaca ou respiratória.
saiba mais
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Segundo a associação americana, o procedimento de CPR aumenta em três vezes a chance de sobrevivência de um paciente com parada cardiorrespiratória, mas boa parte das pessoas tem medo de utilizá-lo por não saber qual o ritmo ideal das massagens cardíacas.

Em um estudo condizido pelo cardiologista David Matlock, da faculdade de medicina da Universidade de Illinois, constatou-se que aqueles que realizavam o CPR ao som da música dos Bee Gees conseguia acertar o ritmo das massagens.

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL801841-6091,00-

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Nem tudo é fácil



É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.

É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...

É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!

Cecília Meireles


http://www.pensador.info/autor/Cecilia_Meireles/

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Médicos tiram pedra de 1,125 kg do rim de húngaro



Pedra retirada de Sandor Sarkadi tem 17 centímetros de diâmetro.
Cirurgia aconteceu no hospital Kenez Gyula, em Debrecen (HUN).

Do G1, em São Paulo



Urologista Judit Csorba, do hospital Kenez Gyula, em Debrecen (Hungria), mostra uma pedra de 1,125 quilo e 17 centímetros de diâmetro, que foi removida do rim do paciente Sandor Sarkadi, que está ao lado de sua mulher.

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL963820-6091,00-

(Foto: MTI,Tibor Olah/AP)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Médicos descobrem árvore crescendo em pulmão de paciente


Russo reclamava de dor no peito e tosse; médicos suspeitaram de câncer. Em cirurgia, foi encontrada planta de cerca de 5 cm em órgão de paciente.
Do G1, em São Paulo



Cirurgiões na Rússia acreditavam que iriam retirar um tumor do pulmão de um paciente de 28 anos. No entanto, eles encontraram uma planta - de cerca de 5 centímetros - crescendo no interior do órgão do paciente. O incidente ocorreu na região dos Urais, segundo o diário "Komsomolskaya Pravda". Artyom Sidorkin reclamava de dor no peito e relatava aos médicos que tossia sangue. "Quando me disseram que haviam encontrado uma árvore no meu pulmão, pisquei e acreditei que estava delirando", conta Sidorkin. Os médicos acreditam que Sidorkin tenha inalado uma semente de um abeto - uma árvore conífera comum na América do Norte, Ásia e Europa -, que depois começou a brotar em seu pulmão.

http://fenomenossobrenaturais.blogspot.com/2009/04/medicos-descobrem-arvore-crescendo-em.html

Foto: Pulmão de jovem russo virou 'vaso' para árvore. (Foto: Reprodução/mosnews.com)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Os poderes da mente


A pessoa voaNão me recordo bem mas, acho que foi no livro, História Desconhecida dos Homens desde há Cem Mil Anos, de Robert Charroux, ou num outro, O Misterioso Desconhecido, também do mesmo autor. Ambos da colecção, Enigmas de Todos os Tempos, da Livraria Bertrand.


Um deles, falava, que quatro indivíduos colocando as mãos em pirâmide, por cima da cabeça de outro sentado, primeiro as mãos esquerdas, depois as mãos direitas sem se tocarem, até todas as oito mãos ficarem colocadas. Aguardar algum tempo, e depois retirá-las uma a uma.Com os dedos indicadores colocados debaixo dos ombros e joelhos da pessoa sentada, esta eleva-se como se voasse, como se perdesse o peso.Mais tarde fiz a experiência com objectos e também funcionou.Não há explicação para isto.Chamei os meus colegas e fizemos a experiência, perante o cepticismo geral, que isso era coisa de malucos.


Quando levantámos com quatro dedos o outro colega sentado, ele quase que voou até ao teto… parecia levitar.Ficaram com tanto medo que se negaram a repetir a experiência. Mas não desisti.No tempo do serviço militar colonial no Norte de Angola, em Balacende, havia uma bateria de serviço das comunicações, dessas antigas, potentes, muito pesadas, que se recarregava. Quando íamos buscá-la, o local ficava um pouco distante.Fiz a mesma experiência, desta vez com a bateria, e ficou tão leve que não se sentia o peso.


O mesmo fiz com uma mesa de madeira grande e pesada com os mesmos resultados da bateria.Foi assim que as pedras das pirâmides do Egipto foram colocadas? As colossais estátuas da Ilha de Páscoa transportadas? E muitos outros megálicos, menires e similares?Porque a ciência até agora não consegue explicar isto? Porque não existe explicação para isto?Há muitos anos que não voltei a fazer a experiência, porque os intervenientes não querem repetir o terror que sentem. O medo apavora-os.


A nossa mente nos controla




Tudo que vemos, sentimos, ouvimos e fazemos vem direto dela. O que acontece quando nossa mente não funciona bem e temos estranhos fenômenos, é o que essa lista vai mostrar.

10 – Déjà Vu
Déjà vu é uma expressão da língua francesa e língua frísia que significa já visto (literalmente). É uma reação psicológica, para por vezes tornar um local mais acolhedor, fazendo com que sejam transmitidas idéias de que já se teve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, etc.

Sabe-se que nossa memória às vezes pode falhar; nem sempre consegue-se distinguir o que é novo do que já era conhecido. Eu já li este livro? Já assisti a este filme? Já estive neste lugar antes? Eu conheço esse sujeito? – essas são perguntas corriqueiras de nossa vida. No entanto, essas dúvidas não são acompanhadas daquele sentimento de estranheza que é indispensável ao verdadeiro déjà vu. Eu posso até me sentir um pouco confuso, ou indeciso, ou triste por sentir que minha memória já não tem a limpidez de outros tempos, mas isso é natural; o sentimento associado ao déjà vu clássico não é o de confusão ou de dúvida, mas sim o de estranheza. Não há nada de estranho em não lembrar de um livro que se leu ou de um filme a que se assistiu; estranho (e aqui entra-se no déjà vu) é sentir que a cena que parece familiar não deveria sê-lo. Se tem a sensação esquisita de estar revivendo alguma experiência passada, sabendo que é materialmente impossível que ela tenha algum dia ocorrido.

9 – Déjà Vécu
A maioria das pessoas que pensam que estão tendo um Dejà Vu na verdade sentem o Déjà Vécu. Déjà vu é o sentimento de já ter visto algo antes, enquanto o déjà vécu é a experiência de já ter visto um evento anteriormente, mas muito mais rico em detalhes – como reconhecer cheiros e sons. Ele é geralmente acompanhado de um sentimento muito forte de saber o que vai acontecer em seguida. A sensação é muito detalhada, o sentimento é de que tudo é exatamente como foi anteriormente, por isso, as teorias que dizem que a situação teria sido lida previamente ou vivida numa vida anterior são inválidas, uma vez que essas ocorrências nunca poderiam recriar a situação com exatidão, seja devido à falta de sentido do envolvimento seja pela presença de um ambiente moderno. Até hoje esse fenômeno não foi muito esclarecido pelos pesquisadores, e continua um mistério.

8 – Déjà visité
Essa sensação é menos comum e envolve uma estranha sensação de que já se conhece um lugar no qual você nunca esteve. Quem passa por essa situação, pode conhecer tudo a sua volta em uma cidade que nunca tenha visitado antes. E ao mesmo tempo saber que isso não seria possível.
Sonhos, reencarnação e até uma viagem fora do corpo não estão excluídas da lista de possíveis explicações para esse fenômeno. Alguns acreditam que ler um informativo detalhado sobre um lugar pode causar este sentimento quando se visita esse local mais tarde. Dois exemplos famosos dessa situação foram descritos por Nathaniel Hawthorne em seu livro Our Old Home e por Sir Walter Scott em Guy mannering. Hawthorne reconheceu as ruínas de um castelo na Inglaterra e depois pôde verificar vestígios da sensação em uma peça escrita sobre o castelo por Alexander Pope, dois séculos atrás. C. G. Jung publicou um informativo sobre déjà visité em seu artigo no synchronicity em 1952.
Para diferenciar o dejà visité do dejà vécu, é importante identificar a causa da sensação. Déjà vécu é uma referência a ocorrências e processos temporais. Enquanto déjà visité tem mais ligações a dimensões geográficas e espaciais.

7 – Déjà senti
Esse fenômeno especifica algo já sentido. Mas sem o mesmo sentido de déjà vécu, déjà senti é primeiramente ou igualmente exclusivo para um acontecimento mental, sem aspectos precognitivos, e raramente, permanece na memória da pessoa logo depois. A recordação inicia-se sempre pela audição da voz de outra pessoa, ou pela verbalização dos pensamentos da pessoa que sofre disso.

6 – Jamais vu
Da expressão francesa que significa nunca visto, ela significa não recordar de uma coisa que já se viu antes. A pessoa sabe que já aconteceu, mas a experiência faz-se sentir estranha. Descrito frequentemente como o oposto do déjà vu, os jamais vu envolvem uma sensação de medo e a impressão de observador da situação pela primeira vez, apesar de, racionalmente, saber que estiveram na situação antes. Jamais vu é associado às vezes com determinados tipos de amnésia e de epilepsia.

5 – Presque Vu
Presque vu é uma sensação muito similar a aquela Tá na ponta da lingua – ou seja um sentimento muito forte de que você está prestes a presenciar uma Epifânia – que é a sensação de que você irá ter uma revelação. O termo presque vu significa ?quase visto?. A sensação de presque vu pode ser desorientadora e destraidora.

4 – L’esprit de l’escalier
L’esprit de l’escalier – do francês, significa literalmente o espírito da escadaria – essa espressão serve para designar aquela situações em que você está em uma discussão e sai perdendo por não saber o que dizer, mas depois de ir embora – descendo as escadas, daí a origem da expressão – você tem aquele estalo e pensa na coisa mais perfeita do mundo pra se dizer, aquilo que deixaria seu oponente no chão e sem nenhuma reação possível e você sairia vitorioso e triunfante, se não fosse pelo fato de já ser tarde demais. Só depois que já formos embora, que nos afastamos abatidos é que pensamos que poderíamos ter dito isso ou aquilo.

3 – Síndrome Capgras
A síndrome de Capgras também é conhecida como erro de identificação ilusória. É o oposto de déjà vu. As pessoas com a síndrome de Capgras acham que seu cônjuge, seus familiares ou até seus animais de estimação foram substituídos por sósias. Imagine como seria constrangedor ter alguém semelhante à pessoa amada a seu lado e que soubesse detalhes íntimos de sua vida, mesmo que você tivesse certeza que esse alguém é um impostor. A síndrome de Capgras costumava ser considerada bastante rara, mas os profissionais da área médica estão começando a achar que talvez ela não seja tão rara assim. Quanto maior a quantidade de médicos que conhecem a síndrome, maior é a quantidade de pessoas que eles descobrem que a têm.

2 – Síndrome de Fregoli
Em homenagem ao ator Leopoldo Fregoli, que conseguia trocar de roupa com muita rapidez, a síndrome de Fregoli, ou ilusão de Fregoli, leva o doente a acreditar que as pessoas ao seu redor realmente são outras pessoas disfarçadas. Por exemplo, você vê seu médico e acha que ele é sua ex-namorada disfarçada de médico. Uma paciente achou que duas atrizes famosas vestiram a roupa de suas enfermeiras para poderem perturbá-la. Os pacientes com ilusão de Fregoli acham que as pessoas ao seu redor são capazes de mudar a aparência, roupa e sexo em questão de segundos, com apenas vestígios, quase imperceptíveis, de sua identidade real.

1 – Prosopagnosia
Prosopagnosia é um fenômeno no qual a pessoa não consegue reconhecer faces de pessoas ou objetos que deveria conhecer. A pessoa que sofre dessa desordem geralmente usa outros sentidos para reconhecer as pessoas, como o cheiro dela, o formato ou estilo do cabelo, o som da voz, ou até mesmo seu modo de andar. Um caso clássico dessa síndrome foi apresentada em 1998 no livro chamado The man who mistook his wife for a hat ou em bom português :O homem que confundiu sua mulher com um chapéu.

http://www.vidauniversitaria.com.br/blog/?p=11823

domingo, 21 de junho de 2009

'Up', a menina e o cancro










No princípio, tudo é maravilhoso. Ficamos porque nos enamoramos, nos vamos porque nos desencantamos, regressamos porque nos sentimos sós, morremos porque é inevitável".

JULIO VALDEÓN BLANCO desde NOVA IORQUE

EL MUNDO

21 de Junho de 2009.- Pixar nos deixa tão embriagados, tão entregues ao tremor que provocam as suas películas, tão flipados, que parecerá mais uma reunião de bruxos bons que um estúdio cinematográfico. A sua última façanha, à parte do subidão do cine glorioso e o beija-mãos que os críticos e espectadores lhe dedicam, a sua penúltima aventura, dizia, passa por uma menina, ou seja, por Colby Curtin, que com dez anos padecia de um cancro vascular.

Confesso que não conhecia esse filho deputado; ou acaso se trata de uma enfermidade baptizada de outra forma no nosso idioma. Quiçá alguém possa aclarar-mo. Os periodistas, a vilania, já sabem, somos assim de pernas, inúteis, marmelos e canastrões. O caso é que Colby estava condenada.

Assolada pelo mal, cosida no espeto, a pequena queria ver 'Up', mas o seu estado grave impedia-a de abandonar a cama. Então apareceu Carole Lynch, amiga da família que nada tem que ver com o director de 'Blue velvet', esse megalómano empenhado em salvar o karma infantil do terceiro mundo à base de meditação transcendental e ademais pesadelos 'new wave'.

No qual, que Carole aplicou-se ao impossível: contactou com os tiros grandes de Pixar e, oh milagre, o estúdio enviou um empregado a casa de Colby com uma cópia de 'Up' debaixo do braço, recém cozinhada como se fosse o pão quente que citava Vallejo meio minuto antes de que o paludismo e a neve lhe explodissem o fígado.

Colby, no fim, viu a menina e o menino que se juraram amor sem saberem que é o passaporte da melancolia, que incluso quando sai bem o muito cabrito te joga, que como tantas vezes explicou Boyero citando “Os profissionais, ″no princípio, tudo é maravilhoso. Ficamos porque nos enamoramos, nos vamos porque nos desencantamos, regressamos porque nos sentimos sós, morremos porque é inevitável".

Colby, com o seu entre sonho com sabor a cobre, com o seu fardo da morte, com a Pelona enroscada ao tornozelo como uma mamba, contemplou o velho amuado na sua casa de globos, perdido junto a um menino e a um cão, saudou o pássaro que vive junto ao Salto do Anjo, ao explorador amargado, ao seu coro de cães hábeis na alta cozinha, a uns bosques, a uns céus, com vocação de bandeira, que ondeiam no rincão do peito onde os melhores sonhos não espirram entre martelos, e acabada de ver o filme, sete horas depois de ver 'Up', morreu.

Foto: Colby Curtin, numa imagem tomada por Carole Lynch. Ap

sábado, 20 de junho de 2009

Hospital Josina Machel em Luanda colabora mas erra


SEMANÁRIO ANGOLENSE

Finalmente, o hospital Josina Machel começa dar mostras de que quer de facto colaborar na resolução do caso da pequena Jussara de Jesus, a menina que padece de um tumor na língua e que desde o seu nascimento, há 6 meses, tem sido vítima de descaso e experimentações médicas. Tendo concluído que o melhor é mesmo que Jussara seja tratada no exterior do país, já que por cá ninguém consegue dar sumiço ao tumor que a pequena padece desde o nascimento, a direcção do hospital fez chegar junto dos pais o relatório medico para evacuação da menina para o exterior onde se espera por uma solução definitiva do seu delicado caso.

Segundo familiares da menina, o relatório médico já estava na posse dos pais, mas foi devolvido à procedência para rectificação do nome da paciente que estava escrito de forma incorrecta. Neste momento, tudo se tem feito no sentido de regularizar toda a documentação necessária para a saída da menina. Ainda não nos foi informado em que país Jussara de Jesus será tratada, mas os familiares asseguram que a empresa que se disponibilizou a custear a deslocação e tratamento continua firme na sua decisão de ajudar no que for preciso. Quanto ao seu estado clínico, o SEMANÁRIO ANGOLENSE soube que não houve qualquer evolução significativa.

De acordo com parentes da pequena, ela continua apenas a receber as habituais «picas» paliativas, que lhes são ministradas semanalmente. Jussara de Jesus encontra-se no hospital Josina Machel desde o dia 19 de Maio. Antes, esteve no hospital pediátrico onde os pais da menina a levaram logo após terem descoberto que algo de anormal se passava com ela. Sem conseguir determinar um diagnóstico, a direcção deste hospital remeteu o caso ao centro nacional de oncologia, onde se veio a saber que a menina padecia de um tumor benigno, mas o mesmo centro recusou-se a fazer o tratamento alegando não ser sua especialidade, tendo mandado a menina de volta ao hospital pediátrico.

No regresso ao hospital pediátrico, a pequena Jussara não teve atendimento médico, sob a alegação de que o especialista que devia tratar dela, um médico de Otorrinolaringologia, não estava disponível, o que levou a direcção daquele hospital a remeter o caso ao Josina Machel, onde foi recebida por um médico de maxilo-facial, e não da especialidade recomendada. Até hoje o tratamento resume-se na ministração de injecções na língua da menina, provavelmente para amainar apenas as dores.

Imagem: http://www.angola24horas.com/

Conheça a Síndrome de Visão de Computador e veja como evitá-la



Segundo o diretor da Clínica Visão Laser e membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, Marcello Colombo Barboza, quem sente cansaço visual e apresenta olhos irritados e vermelhos, depois de um dia de trabalho ou de horas navegando na internet, pode estar com a Síndrome de Visão de Computador.

Para algumas pessoas, sem computador não dá mais para viver. O problema é que o excesso de horas passadas na frente do monitor deu origem à Síndrome de Visão de Computador, um mal que aflige entre 70% e 80% dos pacientes usuários de computador, que chegam ao consultório do especialista reclamando de cansaço na vista.

Não é à toa: o computador exige um esforço visual muito grande. Os principais sintomas da síndrome são cansaço visual, olhos irritados ou vermelhos, secos ou lacrimejantes, coceira, fadiga, sensibilidade à luz, sensação de peso das pálpebras ou da fronte e dificuldade em manter o foco da visão.

O monitor do equipamento é um dos principais causadores da síndrome. Ele é formado por vários pixels (pequenos pontos), que exigem que o usuário force o foco para enxergar as imagens, um esforço que leva à tensão do músculo do olho. Isso sem falar que, ao olhar fixamente para a tela, o usuário reduz o número de piscadelas, ocasionando olhos secos e doloridos. A sobrecarga ainda por cima incentiva dores na cabeça e no pescoço.

“Aqueles que passam mais de duas horas por dia no computador e que apresentam problemas de visão, como miopia, hipermetropia, entre outros, correm maior risco de desenvolver a síndrome”, revela o especialista, que também alerta os pais para o controle das horas em que as crianças passam na frente do equipamento.

Para o diagnóstico completo, procure um oftalmologista, que pode recomendar o uso de óculos ou de colírios para resolver o problema.

http://www.vidauniversitaria.com.br/blog/?p=11301

quinta-feira, 18 de junho de 2009

AGRIÃO


Nome Científico: Nasturtium officinale R. Br.
Família: Brassicaceae
Nome Popular: Agrião

Características:
Erva com raízes gemares;

Folhas alternas, compostas de 3 - 11 folíolos oblongos e glabros;

Flores branco - amareladas, e dispostas em racinos curtos, terminais ou auxiliares; fruto silica subcilíndrica, nervada de 5cm de comprimento, contendo sementes pardacentas, apteras, rugosas, pequeninas.

Contém iodo, cobre, ferro, enxofre, fostato e óleo essencial sulfo-azotado amargo e volátil (essência de mostarda isosulfocyanato de allyla) ( Corrêa, 1926).

Comentários:

Segundo Morgan (1979), para uso em saladas, quanto mais tenra melhor. Utilizando-se a planta fresca é necessário colhê-la no momento de servir e o ato da colheita deve ser feito preferencialmente antes da floração.

Do Dictionnaire des Sciences Medicales cita: O Agrião tem sido recomendado na tuberculose pulmonar. É excelente nas desordens digestivas caracterizadas por debilidade. Usado também com êxito na dispepsia associada com flatulência e azedume. (Balbach, 198?).

Relata Corrêa (1926), que a medicina tira grande proveito do suco e do óleo sobretudo como tônico e antiescorbútico. Diz ainda que a planta é originária da Europa e que acha-se subespontânea em todo o Brasil.

Alzugary e Alzugary (1983), atribui como propriedades medicinais, ser agrião depurativo, descongestionante digestivo e diurético, que possui grande teor de vitamina "C". Funciona como antídoto aos efeitos tóxicos da nicotina, apressa a cicatrização. Seu suco adoçado com mel dá um excelente xarope para combater a bronquite, tosse e toda a sorte de enfermidade catarrais.

Balbach (198?), confere à planta, grandes poderes curativos nos casos de varíola, sarampo e que provoca transpiração, além de propriedades vermífugas.

Balbach e Boarim (1992), afirmam que o agrião convém aos diabéticos, porque encerra poucos principios amiláceos. O suco é bom para amenorréia, dismenorréia, anorexia, colecistite, colelitíase, debilidade cardíaca, debilidade geral, dematose, hidropisia, litíase renal, vermes, além de previnir a queda do cabelo em fricções diárias.

http://www.geocities.com/plantas_medicinais/agriao.htm

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Brasil: Dia Mundial do Doador de Sangue


14.06.2009

Teste mais eficiente pode melhorar a qualidade do sangue.

O Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho conforme determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS), será lembrado no Brasil sem muitos motivos para comemorações. Pelo menos para um casal de Santa Catarina, que perdeu o filho vítima da Aids, e para Alda Maldonado Orsini, que contraiu hepatite C, ambos por transfusão de sangue contaminado. Para incentivar a população a doar sangue, material por vezes escasso nos hospitais públicos e privados, e mostrar como a transfusão pode ser feita de forma segura, a Associação Brasileira de Bancos de Sangue (ABBS) fará campanha no dia 12, de 8h às 12h, na praia de Copacabana.

Casos como esses poderiam ser evitados se o teste de controle de qualidade do sangue realizado no país fosse do tipo NAT (Teste de Ácido Nucléico), que detecta o HIV apenas 10 dias depois da infecção e o HCV, vírus da hepatite C, em 20 dias. O teste usado hoje no Brasil é o ELISA (Ensaio de Imunoabsorção Ligado à Enzima), que detecta o HIV em 22 dias depois da infecção e o HCV depois de 70 dias.

Recentemente, o casal catarinense obteve, no Superior Tribunal de Justiça, o direito de ser indenizado pela morte do filho, vítima da Aids. A criança foi infectada em 1993, quando tinha 2 anos de idade, e morreu um ano e meio depois. A dona de casa Alda Maldonado Orsini, de 72 anos, por sua vez, contraiu o vírus da hepatite C em 1981, ao necessitar de sangue após uma cirurgia. Na ocasião, precisou fazer tratamento durante um ano e, ainda hoje, sua saúde exige cuidados especiais. “Na época não havia como detectar esses vírus no sangue, mas hoje já existem meios de se fazer isso”, observa a dona de casa.

Solução – Na prática, com um teste mais eficaz para o controle da qualidade do sangue doado, o risco de contaminação por transfusão poderia cair drasticamente no país. Para efeito de comparação, no Estado de São Paulo, a taxa de contaminação é de 15 pacientes para cada milhão de transfusões realizadas. Nos Estados Unidos, onde o NAT é empregado, o número cai para duas pessoas contaminadas em um milhão de transfusões.

A eficiência do NAT foi reconhecida pela Anvisa na Portaria 262, de 05/02/2002, que tornava obrigatória a realização do exame na Hemorrede Nacional e nos Serviços de Hemoterapia públicos, filantrópicos ou privados, dentro do prazo de seis meses. Alegando dificuldades técnicas e falta de recursos, o órgão publicou mais três portarias que acabaram por atrasar e dividir a implantação do NAT em etapas. Sete anos se passaram e o NAT ainda não é ofertado pelo serviço público. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Carlos Chagas (unidade da Fiocruz no Paraná), está desenvolvendo um kit nacional, já que os serviços privados de hemoterapia utilizam atualmente o teste importado, certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Ministério da Saúde.

Segundo Esther Lopes, chefe do setor de hemoterapia do HEMORIO – que já foi escolhido para iniciar os testes com o NAT brasileiro – explica que a diferença entre os dois testes é que o NAT investiga o material genético do vírus, enquanto o ELISA verifica a presença de anticorpos contra o vírus no organismo. A vantagem do NAT é que ele encurta a janela imunológica, ou seja, dá resultado reativo poucos dias após a contaminação. Para a especialista, “O NAT vai trazer mais segurança. Casos que não se pegaria com os exames tradicionais, o NAT certamente vai identificar”.

Dados da Associação Brasileira de Bancos de Sangue (ABBS) revelam que, das 4 milhões de bolsas de sangue coletadas no país, menos de 200 mil são testadas pelo NAT. Cristina Pessoa, membro da comissão científica da ABBS, aponta que o NAT é mais seguro porque é mais sensível na detecção do vírus e partículas virais. “Com isso, serão descartadas as bolsas que hoje passam na triagem como falsamente livre dos vírus pelo teste atualmente realizado”, alerta.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, 620 mil pessoas vivem hoje no Brasil com HIV/AIDS e cerca de três milhões com o vírus da hepatite C.

Portal Fator Brasil – 12.06.2009
http://criasnoticias.wordpress.com/2009/06/14/brasil-dia-mundial-do-doador-de-sangue/

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Os mais vulneráveis à gripe A


Maiores, enfermos crónicos, grávidas e imunosuprimidos, grupos de risco
Ante suspeitas de infecção, pede ajuda por telefone para evitar contágios
É necessário extremar as medidas higiénicas para melhorar a prevenção

EL MUNDO

Actualizado segunda-feira 15/06/2009 16:41 (CET)

CRISTINA G. LUCIO

MADRIDE. - O vírus A/H1N1 provocou este fim-de-semana a sua primeira vítima fora do continente americano. O falecimento de uma mulher escocesa de 38 anos na localidade de Paisley fez saltar alguns alertas; sem dúvida, os científicos apressaram-se em sublinhar que "os problemas de saúde subjacentes" que sofria a paciente tiveram muito que ver no fatal desenlace.

"Ainda que todavia não se conseguiu determinar que pessoas têm mais probabilidades de contágio, sabe-se que há determinados grupos com um risco mais alto de sofrer complicações se contraem o vírus", explica a EL MUNDO Francisco Guillén, director da Unidade de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Clínica Universitária Navarra.

São mais vulneráveis ao vírus, segundo as palavras de Guillén:
As pessoas maiores de 65 anos
As que padeçam uma enfermidade que predisponha a complicações, como as enfermidades crónicas cardiovasculares (salvo a hipertensão), diabetes, insuficiência renal, anemia, enfermidades pulmonares, enfermidades hepáticas crónicas.
As pessoas em estado de imunosupressão, como pacientes com sida ou aqueles que se submeteram a um transplante
Meninos e adolescentes menores de 18 anos que sigam um largo tratamento com aspirina. O uso continuado de ácido acetilsalicílico neste grupo para tratar os sintomas gripais pode desencadear dano cerebral súbito e problemas hepáticos. (Conhece-se como Síndroma de Reye).

Mulheres grávidas
"Que sejam mais vulneráveis não significa que devam estar especialmente preocupadas. Estas pessoas são mais susceptíveis a complicações se sofrem qualquer infecção, incluída a gripe estacional, e o novo vírus não é uma excepção", comenta Andreu Segura, presidente da Sociedade Espanhola de Saúde Pública e Administração Sanitária.

Tanto as autoridades sanitárias europeias como as estado-unidenses remarcam que a maioria dos 29.669 casos que se registaram até à data em todo o mundo são leves e que muitos dos afectados superaram o contágio sem maiores problemas.
Se tosse e tem febre, não vá ao médico

A extensão do vírus por todo o planeta e o contágio mantido em algumas regiões fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevasse o alerta ao nível de pandemia; uma decisão que, conforme assinalam os peritos consultados por EL MUNDO não provocaram muitas mudanças na prática.

"O que supõe este nível é que conter a difusão do vírus é impossível e há que centrar-se nos efeitos da enfermidade", comenta Segura, também membro do comité científico criado pelo Ministério da Saúde.

Neste sentido, o Comité Executivo Nacional da Gripe anunciou que, a partir de agora, as administrações substituirão as medidas de controlo da expansão da enfermidade pela vigilância estreita dos quadros respiratórios graves que se produzam em hospitais seleccionados e através da rede de médicos sentinela.

Isso sim, tal como explicam os especialistas consultados por EL MUNDO, segue sendo necessário tomar algumas medidas básicas para reduzir os contágios na medida do possível. "No caso de suspeita, ante qualquer sintoma gripal, o mais razoável é não acudir aos serviços sanitários. Há que pedir ajuda, mas por telefone – através do 112 (em Espanha) –, onde se receberão instruções sobre o que fazer", indica Segura.

"À simples vista, não se pode distinguir o novo vírus da gripe estacional, pelo que há que tomar precauções. Desta maneira, evita-se expor a mais gente ao contágio, especialmente a grupos vulneráveis que podem estar no centro de saúde", aponta.

"E é necessário extremar as medidas higiénicas. Lavar as mãos é fundamental para prevenir o contágio. É uma medida muito más útil e efectiva que outras mais chamativas, como as máscaras", recalca.

Este perito dúvida de que se leve a cabo uma imunização massiva uma vez que está pronta a vacina específica na que já trabalham vários laboratórios.

"O que se esboça é fazer uma selecção similar à que já se faz com a gripe estacional e recomendar a vacina a determinados sectores", comenta.

"Haverá que ver que grupos estratégicos a necessitam e valorar se os mais jovens, que não estiveram nunca em contacto com vírus similares, são uma população a ter em conta", explica este perito, que assinala a todo o momento, que "a vacina todavia deve pôr-se à prova" e que é só um elemento mais de prevenção.

Imagem: Um sanitário trabalha num hospital da Indonésia (Foto: Reuters Crack Palinggi)

Médico americano pró-aborto é assassinado nos EUA


Agência AFP JB ONLINE

WICHITA - Um médico pró-aborto nos Estados Unidos, George Tiller, foi morto a tiros ao ingressar neste domingo na igreja luterana que frequentava, na cidade de Wichita, Estado americano do Kansas, confirmaram autoridades locais.

Muito mal visto pelos movimentos contra o aborto, Tiller, de 67 anos, já havia sido vítima de atentados anteriores.

O FBI foi mobilizado para tentar encontrar o assassino - um homem branco visto por diversas testemunhas que participavam do culto e que fugiu num carro com número da placa devidamente anotado.

Tiller era um dos poucos médicos nos Estados Unidos que praticavam os chamados abortos em gravidez adiantada (após 20 semanas de gestação, quando o feto já teria condições de sobreviver fora do útero) sendo alvo de grupos pró-vida.

Sua clínica vinha sendo frequentemente palco de manifestações e ele já havia sido ferido a tiros há 16 anos. O assassinato do médico, no entanto, foi condenado por grupos pró-vida.

20:07 - 31/05/2009

domingo, 14 de junho de 2009

Dicas para perder barriga


1) DIETA EQUILIBRADA

Evite mobilizar muita insulina: a insulina é um hormônio que quando está circulando avisa às células que elas devem produzir gordura. O papel da insulina é manter os níveis de açúcar do sangue equilibrados entre 80 e 110 mg/dl. Isso é fundamental para nosso metabolismo, pois o cérebro se alimenta de glicose, então não pode faltar este combustível, além disso, não pode sobrar glicose no sangue.

Ela tem um efeito abrasivo nas artérias causando lesões. Para que não tenha a mais nem a menos existe a insulina com o papel de pedir glicose quando está faltando e mandar as células transformarem o excesso em gordura para usar quando necessário.

- Como posso fazer barriga e engordar por causa da insulina?
- ficando muito tempo sem comer: mais de 4 horas sem comer nada pode avisar ao corpo que está havendo risco, o que ele faz? Libera insulina, que faz com que se sinta fome, enquanto você estiver distraído tudo bem, mas na hora em que for comer, a insulina vai mandar aproveitar para formar gordura em vez de músculo (no caso da atividade física), queimar gordura (no caso de quem está de dieta).

- Beliscando muito: comendo a toda hora um alimento altamente energético também mobiliza muita insulina. Comer a cada hora faz com que o pâncreas (órgão que produz insulina) trabalhe feito um louco.

- Comendo muito carboidrato simples: pão branco, biscoito, doces, balas, chicletes, barras de cereal, salgadinhos. Estes alimentos desprovidos de fibras são quebrados (digeridos) quase que completamente na boca, liberando glicose no intestino sem que haja barreira alguma para isso, deixando passar grande quantidade de açúcar e consequentemente – INSULINA.

- Alto consumo de bebidas estimulantes: café preto, chimarrão, coca-cola (light inclusive!) estas bebidas costumam trazer a falsa idéia de estar recebendo alimento.

- Excesso de insulina dá barriga porque possuímos receptores para gordura na barriga e este estímulo continuado faz com que se acumule gordura neste ponto.

2) POSTURA : outro fator desencadeante da barriga é a postura curvada e sentada o tempo todo, procure se movimentar, levante-se durante o dia, mexa-se e observe se os músculos das costas não estão contraídos e os da barriga relaxados.

3) LÍQUIDOS com a COMIDA- Ingerir muitos líquidos com a refeição, isso acontece por um efeito mecânico, pois além de ocupar mais espaço torna a digestão mais lenta e difícil.

4) FALTA DE ÔMEGA 3 - ácidos graxos monoinsaturados - ômega 3 e ômega 6 tem a propriedade de modular os receptores localizados na linha da cintura. Portanto se faz necessário o consumo de alimentos que sejam fonte destes ácidos graxos como nozes, castanhas, semente de linhaça, semente de girassol, azeite de oliva extravirgem, soja.

5) SEDENTARISMO - Não podemos esquecer da atividade física, que sem ela pouco do que falamos acima resolve totalmente o problema.

Maribel - Nutricionista
www.maribel.com.br

Site Médico
http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=1772&PHPSESSID=c58ac41780bd82b9a352fcd4d9ebd3ce

sábado, 13 de junho de 2009

O médico tranquilizou-me


Quem mais sofre com a tristeza diária que nos impõem sem justificação plausível é o nosso coração. Os sistemas políticos rastejam e põem-nos de rastos, e desequilibram a precariedade da assistência médica. O médico, parece que não, insere-se num sistema de saúde estatal… muito politizada. Mas não devia lá estar, infelizmente está, obrigam-no.

Imagino o seu sofrimento, quer trabalhar, mas impedem-no. Hoje em dia nem a medicina escapa da propaganda política. E obrigatoriamente somos tranquilizados, e nos tranquilizantes receitados, deitados. A pressão arterial sobe-nos, manifesta-se. O médico tranquiliza-nos, envia-nos para os impessoais tranquilizantes. Afinal somos apenas seres humanos que dependemos a todo o momento de um medicamento.

E vem a solene, pautada e douta relembrança:

Tome-os com um pouco de água
Como um dia muito claro, muito transparente
Ao deitar

Olho e vejo um pequeno frasco
contendo reacções químicas
Para que a noite seja muito escura
Um por dia, ou será um por noite?!

Para que seja fácil suportar os deslizes… deslizar, escorregar
E continuar a viver, a sofrer com as mentiras dos políticos
E ver o avolumar do desemprego e da miséria
Como uma multidão incontável de cataratas
E o regresso dos especuladores
Perante o premiar dos seus sequazes
Nos governos mundiais incrustados

Difícil é andar com os pés no chão

sexta-feira, 12 de junho de 2009

ORAÇÃO AO MÉDICO



SENHOR!
Que no mister de apaziguar a dor,
Possa a ciência prosseguir no amor!
Que haja olhos para o invisível...
E esperança para o impossível.
Que sejam os dons a diagnosticar,
Por Teu amor..a nos poder curar!
Que todo corpo seja indivisível,

Que frente à dor nos possa haver alívio!
Que se percorra por caminhos lícitos,
Que valha a pena todo o sacrifício!
Sabedoria para entender...
Que só a Ti pertence o saber!

Que as santas mãos possam acalentar...
No Teu mistério...sempre a iluminar!
Na trajetória...na missão de LUCAS
Se alicerce toda a nobre luta!
E quando a vida anunciar que...”não”,
Nos resguardemos todos...em oração...

MAVI
Publicado no Recanto das Letras em 18/10/2007
Código do texto: T699069

http://recantodasletras.uol.com.br/audios/mensagens/7126

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Pandemia




WIKIPEDIA, a enciclopédia livre.

Uma pandemia (do grego παν [pan = tudo/ todo(s)] + δήμος [demos = povo]) é uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada em uma grande região geográfica como, por exemplo, um continente, ou mesmo o planeta.Índice [esconder]
Aparecimento

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma pandemia pode começar quando se reúnem estas três condições:
O aparecimento de uma nova doença à população.
O agente infecta humanos, causando uma doença séria.
O agente espalha-se fácil e sustentavelmente entre humanos.

Uma doença ou condição, não pode ser considerada uma pandemia somente por estar difundido ou matar um grande número de pessoas; deve também ser infeccioso. Por exemplo, câncer é responsável por um número grande de mortes, mas não é considerada uma pandemia porque a doença não é contagiosa (embora certas causas de alguns tipos de câncer possam ser).

Fases Mundiais de Pandemia

A Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu um plano de preparação de gripe global que define as fases de uma pandemia, esboços no papel da OMS, e faz recomendações para medidas nacionais antes e durante uma pandemia. As fases são:

Período de Interpandemia
Fase 1: Nenhum novo subtipo de vírus de gripe foi descoberto em humanos.
Fase 2: Nenhum novo subtipo de vírus de gripe foi descoberto em humanos, mas uma doença, variante animal ameaça os humanos.

Períodos de alerta de Pandemia
Fase 3: Infecções(humana) com um subtipo novo mas nenhuma expansão de humano para humano.
Fase 4: Pequeno(s) foco(s) com transmissão de humano para humano com localização limitada.
Fase 5: Maior(es) foco(s) mas expansão de humano para humano ainda localizado.

Período de Pandemia
Fase 6: Pandemia: aumenta a transmissão contínua entre a população geral.

Pandemias e epidemias na história

Já aconteceram várias pandemias significativas na história da humanidade, como a gripe e a tuberculose. Algumas epidemias foram tão intensas que quase chegaram a aniquilar cidades inteiras:

Peste do Egito (430 a.C.) - a febre tifóide matou um quarto das tropas atenienses e um quarto da população da cidade durante a Guerra do Peloponeso. Esta doença fatal debilitou o domínio de Atenas, mas a virulência completa da doença preveniu sua expansão para outras regiões, a doença exterminou seus hospedeiros a uma taxa mais rápida que a velocidade de transmissão. A causa exata da peste era por muitos anos desconhecida; em janeiro de 2006, investigadores da Universidade de Atenas analisaram dentes recuperados de uma sepultura coletiva debaixo da cidade e confirmaram a presença de bactérias responsáveis pela febre tifóide.
Praga de Antonine (165–180) - possivelmente causada pela varíola trazida próximo ao Leste; matou um quarto dos infectados. Cinco milhões no total. Na plenitude de uma segunda pandemia (251–266) 5.000 pessoas chegaram a ser mortas por dia em Roma.
Peste de Justiniano (541-x). A primeira contaminação registrada de peste bubônica. Começou no Egito e chegou à Constantinopla na primavera seguinte, enquanto matava (de acordo com o cronista bizantino Procopius) 10.000 pessoas por dia, atingindo 40% dos habitantes da cidade. Foi eliminada até um quarto da população do oriente médio.
Peste Negra (1300) - oitocentos anos depois do último aparecimento, a peste bubônica tinha voltado à Europa. Começando a contaminação na Ásia, a doença chegou à Europa mediterrânea e ocidental em 1348 (possivelmente de comerciantes fugindo de italianos lutando na Criméia), e matou vinte milhões de europeus em seis anos, um quarto da população total e até metade nas áreas urbanas menos afetadas.

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Cólera
Ver artigo principal: Cólera
Primeira pandemia entre 1816 e 1826. Primeiramente restringida ao subcontinente indiano, a pandemia começou em Bengala, então espalhou-se pela Índia antes de 1820. Estendeu-se até a China e o Mar Cáspio antes de retroceder.
A segunda pandemia (1829–1851) começou na Europa, chegando em Londres em 1832, em Ontário e Nova Iorque no mesmo ano, e na costa do Pacífico, na América do Norte, antes de 1834.
A terceira pandemia (1852–1860), sendo a Rússia principalmente afetada, com mais de um milhão de mortes.
A quarta pandemia (1863–1875) espalhou-se principalmente na Europa e na África.
A quinta em 1866 havia uma contaminação na América do Norte.
A sexta em 1892. A cólera contaminou a provisão de água de Hamburgo, na Alemanha, e causou 8.606 mortes.
A sétima pandemia (1899–1923) teve pouco efeito na Europa por causa de avanços em saúde pública, mas a Rússia foi novamente afetada.
A oitava pandemia começou na Indonésia em 1961, e chegou a Bangladesh em 1963, na Índia em 1964, e a URSS em 1966.

Gripe
Ver artigo principal: Gripe
A "primeira" pandemia de gripe surgiu na África em 1510 e se espalhou pela Europa.
Gripe Asiática (1889–1890) - foi detectada em maio de 1889 em Bukhara, Rússia. Em outubro, tinha chegado a Tomsk e no Cáucaso. Espalhou-se rapidamente pelo oeste e atingiu a América do Norte em dezembro de 1889, América do Sul entre fevereiro e abril de 1890, Índia entre fevereiro e março de 1890 e Austrália entre março e abril de 1890. Era causada pelo subtipo H2N8 do vírus influenza e teve uma taxa de mortalidade muito alta.
Gripe espanhola (1918–1919) - identificada no começo de março de 1918 em tropas dos Estados Unidos que treinavam no Acampamento Funston, Kansas. Em outubro de 1918 tinha espalhado-se para se tornar uma pandemia mundial, atingindo todos os continentes. Extraordinariamente mortal e violenta, quase terminou tão depressa quanto começou, desaparecendo completamente dentro de 18 meses. Em seis meses, 25 milhões de pessoas estavam mortas (algumas estimativas que esse número seja duas vezes maior). Calculou-se que 17 milhões de pessoas morreram na Índia, 500.000 nos Estados Unidos e 200.000 no Reino Unido. O vírus foi reconstruído recentemente por cientistas do CDC que estudavam restos de cadáveres preservados pelo permafrost no Alaska. Eles identificaram isto como um tipo de vírus H1N1.
Gripe asiática (1957–1958) - o vírus H2N2 causou aproximadamente 70.000 mortes nos Estados Unidos. Identificado na China em fevereiro de 1957, a gripe asiática espalhou-se para os Estados Unidos em junho de 1957.
Gripe de Hong Kong (1968–1969) - o vírus H3N2 causou aproximadamente 34.000 mortes nos Estados Unidos. Este vírus foi descoberto em Hong Kong em 1968 e espalhou-se para os Estados Unidos naquele ano. Esse tipo de vírus ainda existe atualmente.

Tifo
Ver artigo principal: Tifo

Surgindo durante as Cruzadas, o Tifo teve seu primeiro impacto na Europa em 1489, na Espanha. Durante a luta entre espanhóis Cristãos e os muçulmanos em Granada, os espanhóis perderam 3.000 pessoas na guerra e 20.000 com o tifo. Em 1542, 30.000 pessoas morreram de tifo enquanto lutavam contra os otomanos nos Bálcãs. A doença também teve um papel principal na destruição no fracasso de Napoleão na Rússia em 1812. O Tifo também matou inúmeros prisioneiros nos campos de concetração nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial.

Efeitos da Colonização

Encontros entre os exploradores europeus e as populações no resto do mundo introduziram várias epidemias em diferentes locais. Metade da população nativa da América Espanhola em 1518 foi morta através da varíola. A Varíola atingiu o México na década de 1520, matando 150.000 pessoas em Tenochtitlán e o Peru na década de 1530, ajudando os conquistadores europeus. O Sarampo matou dois milhões de nativo mexicanos adicionais na década de 1600. Mais tarde, entre 1848 e 1849, entre 40.000 e 150.000 havaianos morreram de sarampo. Também há várias doenças desconhecidas que eram extremamente sérias mas desapareceram atualmente, assim a etiologia destas doenças não pode ser estabelecida. A causa do chamado "Suor inglês", no século XVI, na Inglaterra, que foi tão temido quanto a peste bubônica, ainda é desconhecida.

Interesse sobre possível pandemias no futuro

O vírus Ebola e outras doenças rapidamente letais como a Febre de Lassa, vírus de Marburg e a Febre hemorrágica boliviana são doenças altamente contagiosas e mortais com o potencial teórico de se tornar pandemias. A habilidade dessas doenças para espalhar-se e causar uma pandemia é limitada, pois sua transmissão depende de contato íntimo com o vetor infectado. Mutações genéticas poderiam acontecer podendo elevar o potencial dessas doenças de se infectar, por isso, é necessária uma observação constante por parte da comunidade científica.

Resistência antibiótica

Antibióticos resistentes também podem reavivar doenças consideradas controladas, são as chamadas superbactérias. Casos de tuberculose resistente a todos os tratamentos tradicionalmente efetivos emergiram, causando grande preocupação aos profissionais de saúde. Tais bactérias comuns como Staphylococcus aureus e espécies de Enterococcus que desenvolveram resistência a antibióticos disponíveis mais fortes como vancomycin emersas nos últimos 20 anos como uma causa importante de infecções hospitalares. Nos Estados Unidos, 2.000.000 pessoas por ano estão pegando infecções hospitalares depois tido sido admitido para hospitais para receber cuidado médico por razões sem conexões. O mais recentes números de infecções assusta, em 2006 surgiam 4 casos novos por minuto. Organizações mundias de saúde juntam esforços para erradicar estas novas doenças.

Infecção de HIV
Ver artigos principais: HIV e AIDS.

O vírus HIV que causa a AIDS é considerado uma pandemia global agora com infecção taxa tão alto quanto 25% na África subsaariana. Educação efetiva sobre prática sexual mais segura e treinar precauções ajudou reduzir a velocidade das taxas de infecção em vários países africanos que patrocinaram programas de educação nacionais. Taxas de infecção estão subindo novamente na Ásia e na América.

SARS
Ver artigo principal: SARS

Em 2003, havia preocupações que a SARS, uma forma nova e altamente contagiosa de pneumonia atípica causada por um coronavírus SARS-CoV, poderia se tornar pandemia. A ação rápida por autoridades nacionais e internacionais de saúde como a Organização Mundial de Saúde ajudaram a deixar transmissão lenta, terminando as epidemias localizadas antes que eles pudessem se tornar uma pandemia. A doença não foi erradicada, porém, poderia re-emergir inesperadamente, enquanto autorizando monitorando e poderia embalar informando de casos suspeitos de pneumonia atípica.

Gripe aviária
Ver artigo principal: Gripe aviária

Em fevereiro de 2004, o vírus da gripe aviária foi descoberto em pássaros no Vietnã. Teme-se que, se o vírus da gripe aviaria combinar com um vírus de gripe humano (em um pássaro ou um humano), o subtipo novo criado poderia ser altamente contagioso e altamente letal em humanos. Tal subtipo poderia causar uma pandemia de gripe global, semelhante à gripe espanhola, ou o mais baixo pandemia de mortalidade como a gripe asiática e a gripe de Hong Kong.

Gripe suína (Gripe A)

Pessoas usando máscaras no metrô da Cidade do México durante o surto de gripe suína na América do Norte em 2009.
Ver artigos principais: Gripe suína e Surto de gripe suína de 2009.

Gripe suína é o nome dado a uma doença causada pelo vírus H1N1, uma combinação das cepas dos vírus aviário e humano. A contaminação se dá do porco contaminado ou objetos contaminados para o humano.[1]Em 2009, em meio a um surto da doença, o governo mexicano anunciou 150 mortes ate o dia 29/04/09 causadas pelo H1N1 o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar que a doença tem grandes chances de se tornar uma pandemia.[2] [3]. No dia 30 de Abril de 2009 a OMS aumentou o nível pandêmico da gripe AH1N1 para fase 5.
O nome Gripe Suína foi alterado pela OMS para Gripe A, pois o nome poderia afetar o comércio suíno. No dia 11 de junho de 2009 a OMS aumentou o nível para 6, caracterizando uma pandemia. No momento do decreto eram registrados 27.737 casos de gripe A no mundo e 141 mortes.

Imagens: Policiais vestindo máscaras cirúrgicas feitas pela Cruz Vermelha em Seattle, durante a pandemia de 1918.
Um padre abençoa doentes de Peste negra. Iluminura. (c.1360-1375)

Psicologia


Todo indivíduo tem diferentes maneiras de se comunicar, incluindo as expressões verbais, corporais, artísticas, etc. As expressões corporais dão vida ao que falamos, muitas vezes dizendo até mais que as próprias palavras.

Elas deixam transparecer o que sentimos e exteriorizam nossas emoções. O indivíduo que tende a reprimir suas expressões, de uma certa forma, reprime também suas emoções. E estas são importantíssimas devendo ser vivenciadas, experimentadas, faladas e expressadas em sua plenitude, pois elas são um movimento de vida!

Se pensarmos em emoção como um tipo de energia, ou seja, como algo que precisa se movimentar, circular, ser colocado para fora, podemos pensar que, um bloqueio neste processo impedirá que o livre fluxo dessa energia aconteça.

O fluxo interrompido não permitirá sua liberação que, tende a ser compensada ou deslocada para alguma parte do corpo. Ou seja, o indivíduo somatiza corporalmente, seu sofrimento psíquico, utilizando seu próprio corpo, como veículo para expressar suas emoções.

É por isso que muitas vezes ouvimos falar em doenças de “fundo emocional”, como aquelas decorrentes do estresse, por exemplo. Um estado de tensão pode se acumular a cada dia e se tornar crônico, deixando que o indivíduo se torne incapaz de relaxar, gerando conseqüências físicas, tais como: dores de cabeças, tensões musculares, fadiga, entre outras.

Tanto o corpo, quanto a mente, sofrem de forma simultânea, pois descartando a visão cartesiana de antigamente, hoje mente e corpo são considerados como um todo integrado, onde tanto os processos mentais influenciam os corporais e vice-versa. A saúde atualmente, não é mais vista como um simples bem estar físico, pois para isto acontecer é fundamental um estado mental sadio.

As tensões limitam os movimentos, a respiração e a expressão dos sentimentos. Por isso que cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo, pois são duas coisas inseparáveis. Um processo mental sadio, não permanecerá assim, se o corpo não estiver em bom funcionamento e vice-versa.

Além dos aspectos físicos e mentais, o corpo deve ser valorizado também de acordo com o contexto no qual está inserido. Portanto, o estilo de vida e a maneira de se relacionar com o mundo, irão repercutir, positivamente ou não, em cada indivíduo de maneira singular e significativa.

Com o passar do tempo o nosso corpo, torna-se uma autobiografia. Isto porque as emoções que são vivenciadas corporalmente ao serem bloqueadas vão deixando marcas, como registros da história de cada pessoa e vão se cronificando ao longo da vida.

Para recuperação do equilíbrio corporal, esses bloqueios devem ser dissolvidos através das vivências dos sentimentos que estão ocultos; da expressão deles da maneira mais completa possível e da busca por um estilo de vida mais saudável, ou seja, valorizando também, neste processo de recuperação, a atividade física e uma alimentação saudável.

Essa mudança de atitude ajudará o ser humano a se relacionar de uma melhor maneira com seu ambiente e a recuperar a verdadeira capacidade de vivenciar todas as suas emoções e sentimentos, resgatando o prazer vital.

Eva Holmes
Psicóloga
http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=1604

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O relógio biológico




A realização de tarefas de qualquer ordem para indivíduos que concentram seu rendimento em um só período ao longo do dia ou noite pode desencadear problemas sérios relacionados à saúde, pois força o organismo a se adaptar à rotina proposta gerando alterações metabólicas e o desenvolvimento de doenças.

O relógio biológico é um mecanismo do corpo que regula o horário de todos os eventos corpóreos de forma que se consiga prever quando algo irá ocorrer. Através do relógio biológico o organismo harmoniza a variação da temperatura, da pressão arterial, da secreção dos hormônios, do sono, da freqüência cardíaca e de outros acontecimentos do organismo.

Situado no hipotálamo, é acionado pela luz e auxiliado pelos ponteiros do corpo por onde administra todas as reações que determinarão a função de cada sistema e de cada órgão a partir de um determinado período. Cerca de 80% da população mundial segue o mesmo ritmo biológico, mas os outros 20% possuem o ritmo biológico concentrado num só período, os chamados matutinos ou vespertinos que recebem tal denominação a partir do melhor período de rendimento, o que prejudica consideravelmente o seu rendimento nos demais períodos.

A realização de tarefas de qualquer ordem para indivíduos que concentram seu rendimento em um só período ao longo do dia ou noite pode desencadear problemas sérios relacionados à saúde, pois força o organismo a se adaptar à rotina proposta gerando alterações metabólicas e o desenvolvimento de doenças.

O ciclo metabólico processado pelo relógio biológico ocorre no período de 24 horas e recebe o nome de Ritmo Circadiano. Esse é realizado diariamente e por isso pode-se prever o horário em que ocorrem os eventos corpóreos, porque o ciclo metabólico executa suas funções no mesmo horário. Este quando é submetido a qualquer alteração compromete toda a regulagem do organismo apresentando déficit de atenção, alterações na digestão, desordens de humor, insônia e outros.

É importante ressaltar que pessoas que apresentam uma queda considerável em seu rendimento em determinados períodos devem procurar um médico para adequar suas atividades diárias ao seu relógio biológico para que não ocorra nenhuma alteração forçada do metabolismo e não gere problemas futuros.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/biologia/relogio-biologico.htm

Imagem: O relógio biológico é situado em um dos núcleos do hipotálamo.

Como evitar as crises da meia-idade


Por volta dos 40 anos, quando você começa a ver a vida com a perspectiva de que “há pouco tempo para viver”, ao contrário de “ainda há muito tempo pela frente”, com certeza você está entrando na meia-idade.

É comum as pessoas se sentirem infelizes com a carreira, desgostosas com experiências passadas e com medo do futuro. A saúde já não é a mesma, a produção de hormônios se altera, o corpo reclama.

Mas acredite: há aspectos positivos a explorar. Um novo recomeço é divertido e salutar, faz bem para a alma e o corpo. Portanto, redefina seus objetivos e vá à luta!

As atitudes criativas são bem-vindas: curta férias num lugar onde nunca tenha estado, dedique-se a um hobby, aumente o círculo de amizades, procure trabalhar em coisas que lhe dêem prazer, mesmo que seja como voluntário.

Não se preocupe – ocupe-se! Cuide da saúde: não deixe de fazer os exames de rotina, mantenha um programa de exercícios e combata o excesso de peso, prejudicial em qualquer idade. E você viverá com muito mais prazer.

Tratamentos de revitalização

• Faça suplementação com antioxidantes, como vitaminas E e C, que combatem o envelhecimento. É fundamental nessa fase.

• Cuide da dieta. Sobretudo na meia-idade, você deve evitar o açúcar, que pode causar depressão. Isso também reduz os índices de insulina, a maior aceleradora do envelhecimento.

• Procure dormir bem, pois é durante o sono que o organismo se recompõe: repara as células e descansa o coração e a mente.


Fonte: http://www.drrondo.com/

http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=1658

terça-feira, 9 de junho de 2009

CANCRO DO PULMÃO: QUEM ESTÁ EM RISCO


Na foto: pulmão saudável e pulmão do… fumador

Muitas vezes, o médico não consegue explicar porque é que uma pessoa desenvolve cancro e outra não. No entanto, a investigação demonstra que determinados factores de risco aumentam a probabilidade de uma pessoa vir a desenvolver cancro do pulmão, estando a maioria relacionada com o uso de tabaco.

Cigarros: fumar cigarros provoca cancro do pulmão. Determinadas substâncias existentes no tabaco, chamadas carcinogéneos, danificam as células dos pulmões. Com o passar do tempo, as células danificadas podem tornar-se cancerígenas. A probabilidade que um fumador tem de desenvolver um tumor, é afectada pela idade com que começou a fumar, durante quanto tempo fumou, qual o número de cigarros que fuma ou fumou por dia e qual a profundidade da inalação. Parar de fumar reduz bastante o risco de uma pessoa desenvolver cancro do pulmão.

Charutos e cachimbos: os fumadores de charutos e cachimbo, apresentam um risco mais elevado de ter cancro do pulmão do que os não fumadores. O número de anos que a pessoa fumou, o número de charutos ou cachimbos que fuma ou fumou por dia e a profundidade da inalação, são factores que afectam o risco de desenvolver cancro do pulmão. Mesmo os fumadores de charutos e de cachimbo, que não inalam o fumo, apresentam um risco aumentado de ter cancro do pulmão, da boca ou outro tipo de cancro.

Exposição ao fumo de tabaco ambiente (fumador "passivo"): a probabilidade de desenvolver cancro do pulmão, aumenta com a exposição ao fumo de tabaco ambiente, ou seja, o fumo que está no ar, quando outra pessoa fuma. À exposição ao fumo de tabaco ambiente, ou fumador em segunda-mão, chama-se fumador involuntário ou passivo.

Radão: o radão é um gás radioactivo que não se vê, não se cheira e não tem sabor. Forma-se no solo e nas rochas. As pessoas que trabalham em minas podem estar expostas ao gás radão. Em algumas zonas do país, encontra-se radão. As pessoas expostas ao radão apresentam um risco aumentado para terem cancro do pulmão.

Amianto: corresponde a um grupo de minerais que existem, naturalmente, como fibras e são usados em certas indústrias. As fibras de amianto tendem a quebrar-se facilmente, em partículas que podem flutuar no ar e que facilmente se "agarram" à roupa. Quando as partículas são inaladas, podem alojar-se nos pulmões, danificando as células e aumentando o risco de cancro do pulmão. Os estudos demonstraram que os trabalhadores expostos a grandes quantidades de amianto, apresentam um risco de contrair cancro do pulmão 3 a 4 vezes maior do que para trabalhadores não expostos. Esta exposição foi observada em diversas indústrias, como a da construção de navios, minas e fabrico de amianto, trabalhos de isolamento e reparação de travões. O risco de cancro do pulmão é, ainda maior, nos trabalhadores do amianto que também fumam. Os trabalhadores do amianto devem usar o equipamento de protecção fornecido pelos seus empregadores e seguir as práticas de trabalho recomendadas, bem como os procedimentos de segurança.

Poluição: está identificada a ligação entre o cancro do pulmão e a exposição a certos poluentes do ar, como os sub-produtos da combustão do diesel e outros combustíveis fósseis. No entanto, esta relação ainda não está bem definida e, como tal, continua a ser estudada.
Doenças pulmonares: determinadas doenças pulmonares, como a tuberculose (TB), aumentam a possibilidade de uma pessoa ter cancro do pulmão. O cancro do pulmão tende a desenvolver-se em zonas do pulmão que apresentam cicatrizes de TB.

História pessoal: é mais provável que uma pessoa que já tenha tido cancro do pulmão, desenvolva um segundo cancro do pulmão, comparativamente a uma pessoa que nunca teve. Deixar de fumar, logo que o cancro do pulmão é diagnosticado, pode prevenir o desenvolvimento de um segundo cancro do pulmão.

As causas e formas de prevenção do cancro do pulmão continuam a ser estudadas. No entanto, sabemos que a melhor forma de prevenir o cancro do pulmão é deixar de fumar (ou nunca começar). Quanto mais cedo deixar de fumar, melhor. Mesmo que tenha fumado durante muitos anos, nunca é tarde demais para beneficiar dos benefícios de deixar de fumar.

www.infocancro.com
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http://www.roche.pt/sites-tematicos/infocancro/index.cfm/tipos/cancro-do-pulmao/cp-sinais-de-alerta/

Foto: http://web.educom.pt/escolovar/cigarro_pulmoes.htm

Evolução forçada: Mutações induzidas poderiam matar os vírus?


Redação do Diário da Saúde

Mutações genéticas forçadas

Soa como um filme de ficção científica: uma nova epidemia ameaça a Terra, mas os cientistas projetam um medicamento que força o vírus a uma mutação que o leva à extinção.

A epidemia, mesmo que possível, ainda é uma ficção. Mas o medicamento poderá se tornar uma realidade antes que ela possa nos ameaçar de fato, graças a uma pesquisa feita por biólogos da Universidade Rice (Estados Unidos).

O estudo, que será publicado no jornal Physical Review E, é a mais completa análise matemática já feita dos mecanismos que dirigem a evolução dos vírus e bactérias.

Evolução dos vírus e bactérias

Em vez de focalizar unicamente as mutações genéticas aleatórias, como feito nas análises anteriores, os cientistas conseguiram prever exatamente como a evolução é afetada pela troca de genes e de conjuntos de genes.

"Nós quisemos dar mais atenção aos papéis que a recombinação e a transferência horizontal de genes desempenham na evolução dos vírus e bactérias," explica Michael Deem, coordenador do estudo. "Para isso nós incorporamos os dois mecanismos nos modelos que são utilizados para descrever a evolução bacteriana e viral, e nós derivamos soluções exatas para os modelos."

Evolução no mundo real

O resultado é uma nova fórmula composta que descreve com maior precisão o que acontece na evolução no mundo real. Ao descrever o novo modelo, os pesquisadores fizeram uma analogia com a termodinâmica e discutiram como os geneticistas ou projetistas de medicamentos podem usar a nova fórmula, de forma muito similar à que um engenheiro pode usar as fórmulas da termodinâmica.

"Algumas das propriedades que descrevem a água são a densidade, a pressão e a temperatura. Se você conhecer uma delas, então poderá predizer qualquer outra usando a termodinâmica," explica Deem.

"É isto o que estamos fazendo aqui. Se você souber a taxa de recombinação, a taxa de mutação e a função de adaptação, nossa fórmula pode predizer analiticamente as propriedades do sistema," diz o pesquisador.

Mutagênese letal

A idéia de Deem é criar uma espécie de "mutagênese letal" para vírus e bactérias, criando medicamentos que acelerem as taxas de mutação dos vírus e os levem além de um limite conhecido como "transição de fase."

As analogias com a termodinâmica para essa transição são a fervura ou o congelamento da água, que fazem a água mudar de estado, ou fase. Se as mutações forem rápidas demais elas se espalharão por todo o sistema genético do vírus, levando-o à morte.

Uma outra abordagem afirma que uma mutagênese forçada poderia erradicar uma população de vírus ou bactérias reduzindo sua adequação ao ambiente a um valor negativo. O novo modelo matemático também permite o cálculo para se chegar a essa situação.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=evolucao-forcada-mutacoes-induzidas-matar-virus&id=3708

[Imagem: Vírus da gripe. Chris Bickel/Science]