sexta-feira, 30 de julho de 2010

Urina pode ser usada como combustível


Todo dia, pela manhã, você acorda e vai direto ao banheiro desperdiçar um pouco de um combustível valioso. Pelo menos é essa a realidade que está sendo criada por um cientista de um laboratório de Bristol (Inglaterra), que está usando a urina para gerar energia. Eles desenvolveram um robô, chamado de EcoBot-III, que funciona perfeitamente apenas à base de urina. O projetolevou três anos e meio para ficar pronto, e rendeu um prêmio de 564.561 libras esterlinas (algo em torno de um milhão e meio de reais!) ao seu criador, o biólogo Ioannis Ieropoulos.

A máquina, basicamente, funciona da seguinte maneira: o robô é movido por “Células a Combustível Microbianas” (MFCs, na sigla em inglês), uma tecnologia que já era usada para gerar energia a partir de água de esgoto. A diferença, nesse caso, é que as Células usam culturas de bactérias que se alimentam da urina, a digerem e liberam energia no processo, colocando o EcoBot-III em funcionamento.

O desafio agora é ampliar as bases de pesquisa nesse campo. Um dos problemas que ainda estão por resolver é que as MFCs, por enquanto, ainda funcionam apenas isoladamente e precisam estar ligadas a um gerador elétrico. Os pesquisadores pretendem criar uma espécie de “pilha de MFCs”, na qual várias células atuem em conjunto e de forma independente, o que deverá gerar muito mais energia.

Antes de descobrir o uso da urina, Ieropoulos já havia tentado uma variedade de outros materiais biodegradáveis, tais como frutas podres, grama, cascas de camarão e moscas mortas. O objetivo era achar algo que, digerido pelas bactérias, gerasse o máximo em energia. Até agora, nenhum material teve o mesmo desempenho da urina, que é rica em nitrogênio e tem compostos como a uréia, cloro, potássio e a bilirrubina, um composto derivado da hemoglobina que é excretada pelos rins. Esse conjunto de elementos torna a urina quimicamente muito ativa, fazendo dela um combustível excelente. Ela tem, segundo Ieropoulos, um imenso potencial ainda não explorado na geração de energia, porque as MFCs ainda têm muito em que se aperfeiçoar.

Retirar energia de produtos biodegradáveis pode modificar a maneira como tratamos nossos dejetos. Ieropoulos explica que não apenas a urina, mas outros rejeitos do corpo humano também teriam potencial para extração de energia, sem falar em outros líquidos que hoje jogamos fora, como a água de esgoto (a equipe do cientista já fez um “convênio” com a estação de tratamento de esgoto da cidade). A solução para o fim dos combustíveis fósseis, ao que parece, está em transformar nossos dejetos em combustível. [Science Daily]

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HYPESCIENCE

Sexo estimula o crescimento do cérebro


Quer uma boa razão para fazer sexo? Você pode ficar mais inteligente com isso. Pelo menos é o que pesquisas com ratos mais “ativos” mostram.

Ratos sexualmente ativos também eram menos ansiosos do que os virgens, de acordo com os cientistas da Universidade de Princeton responsáveis pela descoberta.

Descobertas anteriores mostraram que experiências desagradáveis poderiam interromper o crescimento cerebral em adultos. Para descobrir se experiências boas possuíam o efeito contrário, os pesquisadores estudaram os efeitos do sexo nos ratos.

Eles colocavam fêmeas disponíveis na mesma gaiola que machos. Para alguns machos as visitas ocorriam todos os dias durante duas semanas. Para outros apenas uma vez a cada duas semanas. Então eles mediram os níveis de hormônios de stress no sangue dos roedores– os mesmos ligados às experiências desagradáveis.

Os ratos que fizeram menos sexo tinham altos níveis de hormônios relacionados ao stress.

Quando comparados com ratos virgens, os machos sexualmente ativos tinham um maior número de neurônios no hipocampo – parte do cérebro ligada à memória. O número de conexões entre as células cerebrais nesses ratos também era maior.

Ainda comparando os sexualmente experientes com os virgens, os “escolados” eram menos ansiosos. Quando colocados em um novo ambiente eles não eram tão desconfiados e se alimentavam de uma forma normal, enquanto os virgens ficavam ansiosos e demoravam para se acostumar com a nova gaiola. [LiveScience]

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HYPESCIENCE

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Bebê loiro e de olhos azuis nasce de pais negros


Um casal nigeriano estava esperando sua filha quando teve uma surpresa: a bebê nasceu loira de olhos azuis.

Ben Igheboro, o pai da criança, disse que a primeira coisa que pensou quando viu o bebê foi “que maluquice”. Segundo ele, a sua esposa, Angie, não o teria traído e, mesmo se ela tivesse, provavelmente o bebê não ser tão clarinho.

Eles batizaram a filha de Nmachi e, segundo médicos, ela não é albina. De acordo com Ben, sua mãe tinha um tom de pele mais claro, mas nem ele e Angie se recordam de ter algum ancestral branco.

É um caso incomum, mas já aconteceu antes. A cor dos olhos e da pele é determinada pela melanina e a quantidade de melanina que cada pessoa tem é determinada por cerca de uma dúzia de genes. No caso dos Igheboros, essa genética deve ser proveniente de ancestrais brancos do lado de Ben e do lado de Angie.

Em raças “mistas”, a variante genética de pele mais clara pode, algumas vezes, aparecer nas crianças e o resultado pode ser muito diferente da cor de pele dos pais.

Em 2008, um par de gêmeos nasceu para um casal alemão – um brancoe um negro. No mesmo ano um casal britânico que era de raças diferentes também deu a luz a gêmeos com cores muito distintas de pele. Na semana passada mesmo, um casal de gêmeos “de cada cor” nasceu para uma mulher negra com o marido branco.

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HYPESCIENCE

Os poderes do alho. O alho era muito usado para evitar as doenças e afastar as epidemias.


O alho, Allium sativum, tem sido utilizado pelo homem como recurso culinário e terapêutico desde a Antiguidade. O papiro egípcio Ebers, que datado do século XVI a.C. é considerado o primeiro tratado médico conhecido, inclui o alho em mais de 700 fórmulas médicas. A. Proença da Cunha, J. Alves Ribeiro e O.Rodrigues Roque, no seu livro "Plantas Aromáticas em Portugal - Caracterização e Utilizações", Fundação Calouste Gulbenkian, 2007, fazem várias referências à utilização do alho para fins medicinais ao longo da história:

http://comerbemateaos100.blogspot.com/2009/01/as-propriedades-medicinais-do-alho.html

"O alho era muito usado para evitar as doenças e afastar as epidemias. A tradução de uma inscrição na pirâmide de Queóps, construída cerca de 4500 anos a.C., refere que todas as manhãs cada escravo trabalhando na construção civil recebia do seu senhor uma cabeça de alho para lhe dar força e boa saúde."
Hoje em dia, graças à evolução da ciência química, é fácil perceber porquê. Os mais de 200 princípios activos presentes no alho conferem-lhe propriedades que permitem combater inúmeras doenças, entre as quais as infecciosas, as vasculares, as oncológicas, além de retardar o envelhecimento celular.

O bolbo do alho, segundo o livro acima referido:
"contém aliínas que, após hidrólise pela enzima aliinase, origina vários produtos voláteis odoríferos (alicina, que predomina, e sulfuretos solúveis na água); fructosanas (cerca de 75 por cento); açúcares redutores (15 por cento); compostos tiociânicos; sais minerais; vestígios de vitaminas (A, do complexo B e C) e saponinas. Os compostos sulfurados, principalmente os solúveis na água são responsáveis pela diminuição da agregação plaquetária, aumento da actividade fibrinolítica, efeitos hipoglicemiantes e acção antioxidante. Reduz o teor de colesterol no sangue. Tem propriedades anti-sépticas, fungicidas e antivirais. Possui acção diurética devido às fructosanas".
O que é a aliína? Um aminoácido presente no alho cru que se transforma em alicina quando se esmaga ou corta o alho. E a alicina? Um princípio activo a que se atribuem propriedades antibióticas, hipoglicémicas e hipolipemiantes.

O alho pertence à família das liliáceas, das quais fazem parte também a cebola, o espargo e o alho porro. A importância deste bolbo resulta dos seus componentes e pode consumir-se de múltiplas maneiras, mas o melhor é consumi-lo cru. A partir dos 60 graus centígrados perde as suas propriedades saudáveis.

O alho está bastante presente na gastronomia tradicional portuguesa. Da próxima vez que comer alho, o que deve fazer tal como os outros alimentos em doses comedidas (o consumo excessivo pode produzir ardor ou refluxo), já sabe que o alho lhe vai fazer bem.

Geriatria. A Infecção Bacteriana na 3ª Idade


A bactéria é um tipo de micróbio muito característico que existe na natureza junto a plantas e animais e que eventualmente pode provocar infecções.

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Na terceira idade as infecções bacterianas atingem preferencialmente as vias urinárias e as vias aéreas. A bactéria denominada estreptococo é uma causa de amigdalite e de faringite tanto em crianças como em idosos. O contágio se dá de pessoa para pessoa e se acentua em ambientes fechados.

O tratamento das infecções bacterianas é baseado em antibióticos tipo penicilina e seus derivados. O antibiótico é substância utilizada para a cura e controle de muitas doenças infecciosas.

A sua grande importância está no controle de doenças bacterianas e tem pouca utilidade nas doenças provocadas por vírus (viroses), por parasitas (parasitoses) e fungos (micoses).

Não são substâncias inócuas e devem ser utilizadas com muito cuidado. Na terceira idade ocorre uma tendência a ocorrer várias modificações quando à distribuição de medicamentos no organismo. Tais modificações dependem principalmente do estado de hidratação da pessoa, da sua função renal e das funções do sistema digestivo (estômago e fígado).

O conhecimento de utilização simultânea de outras substâncias é fundamental, pois com freqüência pode ocorrer interações entre medicamentos com efeitos negativos. A utilização de antibióticos deve ser feita com muito critério.

A escolha do antibiótico deve ser feita, sempre que possível, em função da identificação da bactéria (antibiograma). A sua dosagem deve ser eficiente sem ser tóxica.

Nada pior para o organismo que a administração de antibiótico em doses ineficientes, pois geram resistência por parte da bactéria sem eliminá-la. A duração do tratamento deve ser sempre muito bem indicada. O antibiótico deve ser utilizado na dose correta e por tempo preciso.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

10 instrumentos de tortura horríveis











Os instrumentos apresentados nessa lista foram comumente usados durante a História para punir criminosos, exercer poder sobre os outros, ou simplesmente meter medo. Sugiro que você guarde seu lanche para mais tarde: essa leitura vai enjoar seu estômago.

1) A MÁSCARA DA INFÂMIA

Este instrumento portátil de tortura era muito popular na Inglaterra e na Escócia durante a década de 1500. As mulheres usavam uma “gaiola” trancada em torno da cabeça como punição por chatear e fofocar com muita freqüência. Anexado a este focinho de ferro havia uma placa de freio inserida na boca da mulher para, literalmente, dominar sua língua traiçoeira. A maioria destes metais continha “pregos”. Os menores eram um leve desconforto, enquanto outros podiam furar a língua e causar sangramentos constantes. Para piorar, alguns tinham uma mordaça no final que, quando o dispositivo era usado, descansava no fundo da boca irritando a garganta. Os instrumentos podiam ser moldados como cabeças de animais para simbolicamente se referirem ao crime (por exemplo, asno tolo). As mulheres eram levadas pela cidade, em uma coleira, para as pessoas verem e saberem das suas transgressões. Se as agressões verbais não eram suficientes, as mulheres eram apedrejadas e espancadas pela população.

2) FORQUILHA DO HEREGE

O garfo do herege, como você já deve ter adivinhado, foi utilizado principalmente durante a inquisição. O garfo era uma vara de metal com dois pinos em ambas as extremidades ligada a uma pulseira de couro em torno do pescoço. A forquilha superior era colocada na parte carnuda embaixo do queixo, enquanto a outra extremidade escavava o osso do esterno, mantendo o pescoço esticado e a cabeça erguida o tempo todo. Garantir a agonia ideal era simples. A pessoa era impedida de se deitar, ou por estar pendurada no teto ou por ser suspensa de alguma maneira angustiante. Qualquer movimento da mandíbula forçaria os dentes afiados a penetrar ainda mais sua pele. O dispositivo foi eficaz para o uso a longo termo, porque não perfurava órgãos vitais, e a perda de sangue era mínima. As vítimas geralmente morriam de privação do sono e fadiga.

3) PARAFUSO QUE POSSUI APOIO PARA OS DEDOS

Um prisioneiro colocava seus polegares entre dois pedaços de metal plano, conectados por um ou mais parafusos. As barras de metal tinham sulcos, ou saliências lisas ou pontas afiadas, que penetravam nos polegares da vítima, prendendo-os no mecanismo de metal enquanto seus ossos eram esmagados. Um pequeno aparelho de tortura que infligia dor extrema sem muito esforço. Invenções semelhantes foram utilizadas nos dedos, pulsos, cotovelos e joelhos.

4) TEAN ZU

Como se esmagamento de polegares não bastasse, esse dispositivo chinês, utilizando-se um conceito semelhante, esmagava todos os dedos em um longo processo. Os dedos da vítima eram colocados sobre uma superfície plana de madeira e cada um era separado por varas ligadas à cordas. Recusar a responder perguntas ou fornecer informações resultava no agravamento das cordas que fechava o dispositivo nos dedos do prisioneiro, esmagando-os lentamente. Isso não só causava uma quantidade extrema de dor, mas o processo poderia ser repetido inúmeras vezes. Às vezes, os dedos danificavam tanto que os ossos se projetavam para fora da pele.

5) ARANHA ESPANHOLA

É uma versão do “esmagador de peitos”. Este objeto tem garras de metal compridas que são aquecidas antes de ser fixadas na mama de uma mulher. Como se o metal quente na carne macia não bastasse, o seio era então arrancado do peito violentamente. Esta era a pena por adultério ou aborto intencional. Outros usos da aranha espanhola eram tão desumanos quanto esse. As vítimas eram feridas pelas garras aquecidas em seus peitos, barriga ou das nádegas (qualquer lugar carnoso) e, em seguida, penduradas no teto. O próprio peso das vítimas fazia as feridas e a pele esticarem, e era quase impossível parar o sangramento.

6) CHICOTE

O chicote talvez seja o item mais familiar da lista. Sua concepção básica foi admirada em toda a história, usada na Roma antiga e predominante até a Guerra Civil Americana (para a disciplina de escravos). Hoje, o chicote ainda é usado como castigo nos países islâmicos e do Leste. Existem dois principais tipos de chicotes: uma vara flexível com uma alça e o chicote tradicional, uma longa cadeia simples, normalmente feita de couro com uma alça rígida no final. Existem inúmeras variações. Além disso, o chicote foi o primeiro objeto feito pelo homem que poderia quebrar a barreira do som. Viajando mais de 340 m/s, o som de um chicote é na verdade uma pequena explosão sônica. A chicotada às vezes é tão grave que pedaços de carne são arrancados, e perder um olho no processo era comum. Vítimas perdiam tanto sangue que era normal cair em um estado de choque hipovolêmico.

7) GARROTE

A vítima era trancada em uma cadeira com as costas contra uma superfície plana ou uma haste de metal. Seu pescoço era amarrado com couro, ou uma banda de metal, ligados a uma roda ou manivela na parte traseira. A roda vira, o pescoço é esmagado em agonia lenta, sufocando a vítima até a morte. Variações do garrote incluíam um prego ou lâmina que penetrava na coluna quando a roda girava, pra quebrar o pescoço mais rápido ou machucar gravemente a coluna vertebral. Foi usado pela última vez em 1975, quando um estudante foi executado com o garrote, só para mais tarde ser declarado inocente.

8 ) O BANCO DA TORTURA

O banco da tortura é uma estrutura de madeira com um rolo em cada extremidade. Os prisioneiros eram amarrados sobre uma mesa montada para evitar que se contorcessem, enquanto seus pulsos e tornozelos eram amarrados a um rolo. O rolo girava em direções opostas, estendendo o corpo da vítima lentamente até que suas articulações se deslocassem. Este era um método utilizado para obter informações ou confissões. Muitos prisioneiros tiveram que assistir outros homens sofrerem para causar um medo psicológico neles antes de sua própria tortura. Se o homem não fala, os rolos continuam a girar, eventualmente arrancando os braços da vítima para fora. Variações incluíam pregos salientes na superfície de madeira em volta da vítima, assim quando seu corpo estava esticado, formava feridas que puxavam a pele e os músculos.

9) EMPALAÇÃO

A definição básica de empalação é dirigir um objeto pontiagudo através do corpo. A empalação como tortura é muito mais gráfica. Vítimas seriam traspassadas com uma estaca longa através de seus lados, ânus ou vagina. O “empalamento perfeito” penetra o corpo inteiro de modo que a ponta da estaca saia pela boca. Os mais cruéis torturadores posicionavam os corpos das vítimas de uma maneira que eles não morressem imediatamente. Múltiplas estacas eram usadas para suspender os corpos e manter os pesos equilibrados o suficiente, evitando que as pessoas escorregassem para baixo. Qualquer movimento ou esforço, no entanto, forçava a estaca apressando as mortes.

10) MANIVELA INTESTINAL

A vítima – consciente – é amarrada a uma mesa, onde é feita uma incisão no seu abdômen larga o suficiente para caber a mão do torturador dentro. Seu intestino delgado é, então, separado do fundo do estômago com um gancho e ligado a uma manivela. Lentamente, a manivela retira de 3 a 6 metros de intestino centímetro por centímetro. Este dispositivo foi utilizado para coletar informações de criminosos, mas logo que o processo começou ninguém sobreviveu à manivela. Pessoas morriam de uma combinação de dor extrema e perda de sangue. [Listverse]

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HYPESCIENCE

Cuidados e saúde: úlcera no estômago


O tratamento da úlcera de estômago e duodeno talvez seja o capítulo da medicina que mais evoluiu nos últimos anos.

Surgiram novos medicamentos, os conceitos sobre as dietas mudaram, a possibilidade de cirurgia é cada vez menos, e os exames estão permitindo um diagnóstico preciso.

Fonte: Dr. Godofrêdo Chaves Sampaio
http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=54

Entretanto, ainda encontramos muitas informações baseadas em crenças.

Principais sintomas
Dor na região do estômago, sensação de peso e "estufamento" logo após as refeições, náuseas, vômitos, sangramento pelas fezes, dor noturna que provoca o despertar.

Leite
O leite é um estimulante da secreção do estômago, devendo ser evitado definitivamente.

Tipo de sangue
As pessoas com o sangue tipo "O" são as que apresentam maior possibilidade de ter a doença.

Álcool
O álcool é um "veneno" para a úlcera. É desencadeador de crises, dificulta a cicatrização e favorece o aparecimento de novas úlceras.

Fumo
O fumo é outro "veneno". O fumo possibilita os mesmo problemas verificados com o álcool, além de aumentar muito a incidência da doença.

Temperos
Condimentos fortes (temperos) são irritantes da mucosa do estômago.

Café, chá e refrigerantes
São considerados iguais aos condimentos.

Medicamentos
Os analgésicos e os antiinflamatórios, entre outros, podem precipitar a úlcera.

"Nervosismo"
Os eventos emocionais repetitivos apresentam um papel importante no desencadeamento de úlceras pépticas..

Hereditariedade
As úlceras não são hereditárias, porém admite-se um certo favorecimento entre familiares.

"Dói-come-Passa" (melhora da dor após alimentar-se) é considerado como o ritmo clássico da dor provocada pelas úlceras.

Gravidade
É variada de acordo com o paciente. Muitos podem não manifestar sintomas por longos períodos, enquanto outros apresentam queixas desde o início. Algumas apresentam a primeira crise de forma grave, com perfurações e hemorragias.

Dieta
Geralmente é seletiva (individualizada). Aconselha-se a restrição de gorduras, abolição de bebidas alcoólicas, refrigerantes, chás, cafés, condimentos e fumo. Deve-se ainda aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras.

Cirurgia
Atualmente o tratamento cirúrgico é reservado apenas para úlceras perfuradas ou com hemorragias graves.

Endoscopia
É o principal exame para o diagnóstico de úlcera péptica. Além de visualizar a lesão, o médico pode fazer biópsias.

Tratamento medicamentoso
Além do alívio dos sintomas, promove a cicatrização perfeita da úlcera, evitando-se assim complicações, e o aparecimento de novas lesões.

O sucesso do tratameto
Depende de cada caso, da combinação dos medicamentos mais ativos, do rigor em seguir a dieta, da dose e do tempo de manutenção dos remédios após a "cura".

Geriatria. A Dor na Terceira Idade


A dor é um fenômeno subjetivo e complexo que sempre deve ser avaliada com muito critério. É o sintoma que mais freqüentemente leva uma pessoa a procurar assistência médica e ocorre com muita freqüência na doença reumática. Na terceira idade há uma diminuição da sensibilidade à dor, desta maneira qualquer tipo de dor deve ser sempre valorizada.

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A dor é um sinal de alarme de que algo está agredindo o organismo. Quando surge subitamente, geralmente vem acompanhada de aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial. Quando a dor é crônica, existente há meses, pode produzir desânimo, depressão, perda de apetite, alterações do sono, e até constipação.

O estado emocional influencia a sensação dolorosa. Freqüentemente a dor se deve a uma somatização de problemas psicológicos mal resolvidos. O estado depressivo acentua o quadro doloroso que por sua vez piora a depressão.

Na terceira idade se destacam as dores reumáticas, as dores nas costas, as dores abdominais e as dores da face. A dor de cabeça deve ser sempre muito bem avaliada.

A angina de peito é a dor provocada pela falta de irrigação sangüínea ao músculo cardíaco e também tem grande importância na terceira idade.

No câncer a dor pode ocorrer devido ao próprio tumor (dor óssea devido à metástase, por exemplo) ou ao tratamento (a quimioterapia pode levar à dores nevrálgicas, por exemplo).

As nevralgias podem ocorrer no diabetes e no alcoolismo, e na nevralgia do trigêmeo.

A rigorosa avaliação da história e das características da dor são fundamentais para o seu diagnóstico. A análise do tipo de dor (cólica, aperto, pontada, etc), de sua variação no tempo (dor contínua, períodos de melhora) e a sua relação com os mais diferentes fatores (alimento, posturas, emoção, etc) são básicos.

Seu tratamento utiliza remédios analgésicos e antiinflamatórios. A utilização de morfina ou derivado está indicada em situações limites quando outras terapias não surtiram efeito.

Em algumas situações utiliza-se técnicas de estimulação elétrica do nervo com fins analgésicos. O bloqueio nervoso através da injeção de medicamento anestésico diretamente no nervo é muito útil na obtenção de resultados rápidos, mas tem ação transitória.

Os procedimentos cirúrgicos no tratamento da dor estão indicados quando a resposta ao tratamento clínico é insatisfatória. São técnicas que provocam lesão no nervo ou no tecido cerebral (neurectomias, cordotomias, etc) e com freqüência desenvolvem seqüelas.

As principais doenças reumáticas:
A artrose é a forma de doença reumática mais comum na terceira idade, sendo também conhecida como osteoartrose.

A lombalgia é a dor nas costas, alcançando a região lombar e nádegas. Há tendência clara de haver piora com a idade, sendo uma das queixas mais comuns da terceira idade.

A artrite também é um tipo de doença reumática . Trata-se de um processo de inflamação das articulações que atinge com freqüência a terceira idade.

Pode atingir uma ou várias articulações e freqüentemente ocorre após um traumatismo. A artrite reumatóide é o tipo de artrite mais comum na terceira idade.

A tendinite também é uma forma de doença reumática que se caracteriza pela inflamação do tendão . Em geral está relacionada com a bursite.

A bursite é uma forma de doença reumática que se caracteriza por processo inflamatório das cavidades que contem o líquido sinovial (bursas). São freqüentes nos ombros, cotovelos e joelhos.

A arterite é o processo inflamatório que acomete artérias, fazendo parte das doenças reumáticas. Entre os diversos tipos de arterites destaca-se a Periarterite Nodosa que pode ocorrer devido à reação alérgica a determinados medicamentos como diuréticos, penicilinas e iodo ou desencadeada por certas infecções.

A gota é uma forma de doença reumática causada por formação de cristais que se acumulam nas articulações. Pode se manifestar de uma forma aguda, extremamente dolorosa ou sob forma crônica. Basicamente há dor em uma articulação, mas pode ocorrer em várias articulações.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Encontrada estrutura que pode ser um “vibrador” da idade da pedra


Você acha que brinquedos sexuais foram criados recentemente? Talvez eles sejam mais antigos do que pensávamos. Na semana passada, em uma escavação na Suécia, foi descoberto um pênis esculpido em um chifre de veado.

Apesar de os cientistas não poderem ter a absoluta certeza da serventia do objeto, as idéias deles não ficam muito distantes das suas ao ver a escultura. Segundo Gšran Gruber, arqueólogo que estava participando das investigações, está claro que a forma é de um pênis ereto.

Mesmo que tenha sido feito há muitos e muitos anos atrás, Gruber afirma que as pessoas que o esculpiram conseguiriam ver a similaridade do objeto com um “instrumento” masculino da mesma forma que nós, nos dias de hoje.

O sítio arqueológico onde foi descoberto o objeto, em Motala, é muito rico em artefatos provenientes dos anos 4 mil a.C a 6 mil a.C. Por estar perto da costa, as condições do lugar são propícias à preservação de material orgânico – logo a descoberta de um instrumento esculpido em osso é mais provável.

Uma das possibilidades, além de seu uso para diversão sexual, é que o objeto possa ter servido para amassar grãos.

E, nos dois casos, não se sabe se o artefato era usado por mulheres, por homens ou pelos dois.

Se você estiver curioso, o objeto fálico possui 10.5 centímetros de comprimento e 2 centímetros de diâmetro. [LiveScience]

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HYPESCIENCE

Geriatria. A Depressão e a Neurose na Terceira Idade



A depressão é a principal doença mental da terceira idade.Este seja um dos mais importantes sintomas psicológicos que atinge as pessoas na idade adulta, não só por sua grande freqüência, mas também por suas importantes conseqüências sobre todo o organismo. É uma situação que pode se confundir com uma série de doenças, sendo em geral muito mal orientada em nosso meio.

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Caracteriza-se principalmente por um estado de humor deprimido, melancólico. Na idade adulta o estresse é uma das principais causas da depressão. A solidão, a inatividade, as perdas de entes queridos estão entre as principais causas de depressão na Terceira Idade.

Mas a depressão pode também se manifestar através de agitação ou agressividade. A insônia é um importante sintoma de depressão. O estado depressivo freqüentemente é acompanhado de ansiedade e de tensão muscular, podendo ocorrer dores musculares que se situam em geral nas costas ou na nuca. Freqüentemente ocorrem dores de cabeça. O deprimido pode ter tremores nas mãos, palpitações e sudorese, o que pode confundir-se com outras situações médicas.

Freqüentemente, o quadro depressivo é devido à utilização de remédios, principalmente o uso prolongado de tranqüilizantes. Não é raro encontrarmos pessoas medicadas há vários anos com substância psicotrópica ou tranqüilizante, e que passam a sentir sintomas depressivos, perda de memória, desânimo, etc. Nestes casos a suspensão da medicação provoca o desaparecimento da depressão. A retirada da medicação deve ser feita com cuidado, pois pode ocorrer o fenômeno da dependência. Além dos tranqüilizantes, vários remédios cardiológicos, anti-reumáticos, antialérgicos, e antiinflamatórios também podem provocar depressão. Dentre estas medicações destacam-se corticóides, beta-bloqueadores e vasodilatadores cerebrais.

Algumas doenças são acompanhadas de depressão, destacando-se o hipotireoidismo, o que mostra a importância de sempre ser feita uma minuciosa avaliação clínica em toda pessoa com sintomas depressivos.

A depressão produz com freqüência uma queda em nossa imunidade, diminuindo nossa resistência física às doenças, com destaque para as infecciosas e o câncer. A depressão severa na pessoa idosa pode apresentar um estado confusional semelhante a que ocorre com a demência.

Em toda situação de depressão a abordagem médica deve ser muito cuidadosa sendo fundamental um detalhado levantamento de dados pessoais, tipo de medicamentos utilizados e antecedentes de problemas psicológicos.

Um exame clínico completo associado à avaliação psiquiátrica e neurológica são indispensáveis.

A utilização de medicação antidepressiva em muitas situações é útil, mas sempre sob rigoroso critério médico. Algumas substâncias antidepressivas (tricíclicos, tetracíclicos e inibidores da MAO - monoaminooxidase) podem provocar efeitos secundários como alterações da pressão arterial e problemas cardíacos. Recentemente foram desenvolvidas substâncias que atuam no metabolismo da serotonina (fluxetina, paroxetina, sertralina, nezazodona, etc.), que é um hormônio que existe dentro das células nervosas. Estas substâncias formam os antidepressivos de última geração, que produzem poucos efeitos colaterais e podem ser administrados em dose única diária.

A medicação antidepressiva é importante, mas a abordagem psicológica é fundamental. A terapia ocupacional produz bons resultados em grande número de situações. A realização de atividade física regular é muito eficiente no tratamento da depressão.

Há sempre que se avaliar a pessoa no tempo e de uma maneira mais abrangente possível. Não é raro que a depressão faça parte de uma situação antiga, estrutural, que apresenta eventuais episódios de piora. Nestas situações é fundamental a avaliação psiquiátrica. A neurose é uma designação ampla para diversas situações psicológicas que não apresentam características psicóticas. Entre as principais manifestações neuróticas da terceira idade estão a ansiedade, o nervosismo e fobias. São em geral transtornos mentais transitórios. É uma das principais causas que levam à aposentadoria por invalidez. A manifestação neurótica pode se confundir algumas vezes com uma doença mental psicótica, como a esquizofrenia, e mesmo com a demência. Outras vezes encontra-se uma neurose , como a ansiedade, associada a uma demência, atuando com um fator agravante. Com muita freqüência as psicoses são também associadas à ansiedade.

Na realidade qualquer doença pode se acompanhar de um componente emocional e eventualmente pode estar alterada pelo mesmo.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

10 contos médicos bizarros e fascinantes



O mundo da medicina é cheio de histórias, de sobrevivências milagrosas e problemas de saúde que ninguém achou que existiam. Essa lista contém uma pequena amostra dos muitos causos da comunidade médica. Sinta-se à vontade para adicionar sua própria história nos comentários!

1) THIMETHYLAMINURIA

Thimethylaminuria é uma desordem metabólica rara que causa um defeito em uma determinada enzima que quebra a trimetilamina. Quem sofre da doença começa a liberar o composto através de seu suor, urina e outros fluidos corporais. O resultado? Um persistente odor que lembra peixe podre. A má notícia? A doença é incurável. A boa notícia? Além do odor, a doença não tem outro efeito visível sobre o corpo, além do psicológico, e o odor pode ser controlado com uma dieta de baixa proteína que limita o consumo de colina, um aminoácido (embora tenha havido casos em que não deu certo).

Fato interessante: Na peça de William Shakespeare, “A Tempestade”, um de seus personagens, Caliban, o morador socialmente rejeitado da ilha, apresentava sintomas da “síndrome do odor de peixe”, como evidenciado pelas seguintes linhas: “O que temos aqui? Um homem ou um peixe? Morto ou vivo? Ele cheira como um peixe, um cheiro de um peixe muito antigo e…”. Isso pode sugerir que a doença era conhecida na época. Na realidade, o primeiro caso registrado de Trimethylaminuria na literatura médica aconteceu na década de 1970.

2) SOBREVIVEU À RAIVA SEM VACINAÇÃO

Jeanna Giese tinha 15 anos quando foi mordida por um morcego, e infectada com o vírus da raiva. Ela não tinha tomado vacina anti-rábica. Como o ferimento tinha sido superficial, ela não procurou ajuda médica até 37 dias mais tarde, quando o vírus começou a atacar o seu corpo. A doença evoluiu tão rápido que ela foi diagnosticada em um estado de quase-coma. Mas em vez de desistir, seu médico tentou um tratamento novo. Deu-lhe um coquetel de drogas que induzem um coma, para preservar o cérebro do vírus. Isso deu tempo ao sistema imunológico de Jeanna para lutar contra a doença mortal. 31 dias depois, ela foi declarada livre da raiva. Embora o tratamento a tenha deixado com algum dano cerebral, a menina respondeu à terapia de reabilitação e se recuperou rapidamente, para surpresa de seus médicos.

Fato interessante: O tratamento experimental usado, chamado Protocolo de Milwaukee, está em julgamento. Até agora, 2 pacientes de 25 foram curados dessa forma. No entanto, houve algumas controvérsias quanto à sobrevida de Jeanna, uma das quais é que ela foi infectada de uma forma mais fraca, o que afetou significativamente a sua resposta ao tratamento.

3) COMEDOR COMPULSIVO

Lizzie Velasquez sofre de uma rara, ainda a ser diagnosticada, doença que a impede de ganhar peso. Como resultado, ela tem quase zero de gordura corporal e precisa comer uma pequena refeição a cada quinze minutos, apenas para permanecer saudável. Além disso, a doença deixou-a com um sistema imunitário enfraquecido e cegueira em um olho. Apenas duas outras pessoas no mundo são conhecidas por ter esta síndrome bizarra, que deu a Lizzie uma aparência esquelética. Apesar de tudo, ela tem muita vontade de viver. Lizzie quer ser uma palestrante motivacional, inspirando outros a viver a vida ao máximo, como ela faz. Ela escreveu uma autobiografia, que será lançada em setembro. “Deus me fez do jeito que sou por uma razão e eu nunca iria mudar isso”, escreve ela.

Fato interessante: Em um esforço para diagnosticar sua condição misteriosa, Lizzie juntou-se um estudo genético. Os pesquisadores acreditam que ela tem uma forma de síndrome progeróide neonatal, que causa envelhecimento acelerado, perda de gordura da face e do corpo, e degeneração do tecido.

4) BEBÊ COM UMA MÁSCARA

Um menino na China nasceu com uma fenda facial transversal que cruzava o seu rosto de orelha a orelha, dividindo seu rosto em duas partes e dando-lhe a ilusão de que ele estava usando uma máscara. A causa do defeito do bebê ainda é indeterminada, mas uma infecção pode ser a culpada. Embora o tratamento para corrigir a fissura seja terrivelmente caro, a família foi capaz de suavizar a doença do filho.

Fato interessante: as fendas faciais são, comparativamente, mais raras que fissura labial ou palatina, mas têm origens parecidas: são causadas pela fusão incompleta dos ossos faciais dos bebês durante a concepção.

5) TRÊS BEBÊS DE DOIS ÚTEROS

Hannah Kersey tem uma doença, uma má formação dos órgãos reprodutivos que resultou em dois úteros. Em dezembro de 2006, desafiou as probabilidades e deu à luz a três meninas saudáveis em seus dois úteros. Embora as gestações simultâneas dos dois úteros de mulheres com essa doença podem acontecer (70 casos foram registrados), o nascimento do trio foi o primeiro registrado.

Fato interessante: Mulheres com essa doença são muitas vezes assintomáticas, ou seja, não estão conscientes de sua condição até serem examinadas. Em gestações de mulheres com esta condição, o nascimento prematuro é bastante comum.

6) BEBÊ DO FÍGADO

Na África do Sul, uma mulher deu à luz a uma menina não pelo seu útero, mas em seu fígado. A estranha gravidez pode ser causada pela queda do embrião da trompa de Falópio, em seguida unindo-se ao fígado. Como o fígado é uma fonte rica de alimento para o embrião, a gestação continuou normalmente. Embora bebês desenvolvidos fora do útero geralmente morram dentro de algumas semanas, Nhlahla (‘sorte’ em zulu) parece ser perfeitamente saudável.

Fato interessante: Há apenas 14 casos documentados de bebês concebidos no fígado. Destes, apenas 4 sobreviveram à gestação (incluindo Nhlahla).

7) PELE PERDIDA

Depois de tomar por dez dias um antibiótico para tratar uma infecção, Sarah Yeargain ficou chocada quando começou a descamar. Inchou, manchas pequenas surgiram em seu rosto e apareceram bolhas na boca. Em seguida, surgiram bolhas por todo o rosto, no peito e nos braços. Dois dias depois, ela perdeu toda a pele de seu corpo, incluindo seus órgãos internos e as membranas nos olhos, boca e garganta. Os médicos lhe cobriram o corpo inteiro com transcyte, um substituto da pele artificial, e lhe deram alguns medicamentos para controlar a hemorragia interna. Sarah milagrosamente se recuperou, e dentro de uma semana sua pele cresceu novamente. A causa da perda de pele pode ter sido necrólise epidérmica tóxica, que é basicamente uma reação alérgica grave ao antibiótico que ela tomou.

Fato interessante: Fãs da série de TV “House” devem se lembrar do episódio da 5ª Temporada (intitulado “Under My Skin”) onde um paciente apresentou necrose epidérmica tóxica.

8 ) CHAVE NO CÉREBRO

Com 17 meses de idade, Nicholas Holderman estava brincando com seus dois irmãos mais velhos quando caiu em cima de chaves de carro. Uma delas perfurou seu olho e fez todo o caminho até seu cérebro. A mãe imediatamente ligou para emergência, e Nicholas foi de helicóptero para uma unidade médica. A equipe médica conseguiu remover a chave com sucesso sem causar danos ao seu cérebro, embora a visão de Nicholas tenha sido totalmente afetada.

Fato interessante: Um incidente muito similar, mas menos grave, ocorreu em um restaurante em Minnesota em julho de 2007, quando um rapaz não identificado caiu acidentalmente em cima do garfo que segurava. Felizmente, o garfo só atravessou seu nariz, e foi removido com êxito com poucos danos em seu rosto.

9) CABEÇA RECOLOCADA

Em 2002, Marcos Parra se envolveu em um acidente de carro que deixou seu crânio separado de sua coluna cervical, em uma condição chamada decapitação interna. Apenas os ligamentos de seu pescoço estavam conectando sua cabeça com o seu corpo, mas sua medula espinhal e as artérias estavam intactas. Uma equipe médica salvou sua vida realizando uma operação inovadora na qual dois parafusos cirúrgicos foram usados para prender a cabeça de Parra a sua espinha. Por incrível que pareça, a operação arriscada funcionou.

Fato interessante: Há uma história semelhante a esta. Ricky Barker também foi internamente decapitado após um acidente onde sua moto colidiu com um carro. Três meses depois, Barker saiu do hospital mancando, com um braço esquerdo paralisado e um furo em sua garganta (para que ele pudesse respirar) para lembrá-lo do acidente que quase tirou sua vida.

10) A GAROTA QUE NÃO ENVELHECE

Brooke Greenberg acaba de completar dezessete anos e ainda tem a aparência física e a capacidade mental de uma criança. Ela tem 76 cm de altura e pesa cerca de 7,3 kg. Sua idade mental é estimada em aproximadamente o mesmo de uma criança de 9 a 12 meses. Os cientistas chamam a sua condição de Síndrome X. A hipótese é que ela está sofrendo de danos no gene ou genes que coordenam a forma como o corpo se desenvolve e envelhece. Segundo os cientistas, essa condição poderia nos dar uma oportunidade de responder à pergunta “por que somos mortais?”.

Fato interessante: quando os especialistas começaram a decodificação da seqüência de DNA de Brooke, descobriram que certos genes associados ao reparo de DNA eram normais. Cópias mutantes desses genes podem ser responsáveis pelo distúrbio do “envelhecimento rápido”. [Listverse]

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HYPESCIENCE

Geriatria. A Definição de Morte


Por muito tempo a definição de morte estava ligada à parada de funcionamento do coração e a conseqüente parada de respiração. O desenvolvimento tecnológico deste século fez surgirem medicamentos e máquinas capazes de restaurarem a vida poucos minutos após a parada do coração e em algumas situações mantê-la indefinidamente.

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A partir de então as autoridades médicas passaram a considerar a morte cerebral como a definição biológica de morte. A falta de oxigênio ou anoxia pode levar a um estado tal de lesão das células cerebrais que a pessoa não pode mais acordar mesmo sob efeito de estimulação eficiente, apesar de manter seu coração e pulmões em funcionamento.

É o estado de coma irreversível. Nesta situação o exame eletrencefalográfico não mostra qualquer tipo de atividade, sendo que este exame deve ser repetido após 24 horas da realização do primeiro e manter o mesmo padrão. Alguns hospitais exigem também a realização do exame angiográfico cerebral que mostra a ausência completa de circulação sangüínea no cérebro quando há morte cerebral.

A suspensão dos procedimentos médicos que mantém o coração e os pulmões em funcionamento por longos períodos diante do diagnóstico de morte cerebral é problemática, levantando importantes questões éticas. Tais decisões podem ser tomadas por comitês compostos de médicos, enfermeiras, religiosos, assistentes sociais e psicólogos, além de membros da família do paciente. Cada situação deve ser vista de maneira particular o que impede o estabelecimento de normas.

O desenvolvimento dos procedimentos de operações de transplantes de órgãos a partir de cadáveres contribuiu muito para uma profunda análise médico-legal do problema da morte. Difíceis questões legais passaram a ocorrer diante de pessoas em estado de coma irreversível.

O "direito de morte", por exemplo, que preconiza a interrupção da vida do paciente em morte cerebral ou mesmo nos casos de moléstia terminal, para se evitar o prolongamento de sofrimento desnecessário, é uma questão crucial. São situações que envolvem a questão da eutanásia, ou mais precisamente a indução de morte suave em casos especiais, que não estão ainda bem definidas.

No início do século as pessoas morriam em casa ao lado de seus familiares. A partir da metade deste século o local de morte passou a ser o hospital freqüentemente longe de familiares. Atualmente há uma clara tendência de se voltar aos procedimentos do início do século com cuidados especiais que diminuiriam a dor e propiciariam melhores cuidados psicológicos.


domingo, 25 de julho de 2010

Mãe… vou morrer!




Transferiram-me da unidade hospitalar onde me encontrava hospitalizado em estado muito crítico para outra porque a vida, eu senti, deu-me um ultimato. Sentia que o coração me dedicava os seus últimos momentos de amizade. E na hipocrisia da loucura humana do tráfego congestionado, que ainda insistem que é para o nosso bem-estar, via a morte certa acenar-me. É isto que os seres humanos não controlam. Mesmo aqueles que têm biliões de dólares seguem o caminho dos descontentes das infernais trevas.

E creio que a nossa existência se limita a uma gigantesca mancha petrolífera.
É isto apenas o que resta da poesia da nossa vida.

E falei pela última vez para a minha mãe, não… creio que quase lhe gritei:
- Mãe… vou morrer!

E nos cuidados intensivos fizeram-me uma transfusão de sangue. Era a única moeda que me restava entre viver ou morrer.

Eu ia num carro conduzido por um esqueleto, e no fundo da estrada via-se uma luz. Saltei, safei-me, despertei, vi o médico que estava junto a mim e dei-lhe um soco pensando que ele era o esqueleto.

Uma enfermeira amiga da minha mãe vigiava-me. Viu que eu tentava deslocar-me de posição na cama. Então, carinhosamente aproximou-se de mim, sorriu-me, eu também. E disse-lhe antes de um profundo suspiro:
- Tenho frio!

Ela aconchegou-me as roupas e adormeci feliz, por continuar a viver, a sorrir, a falar com os meus pais, com a minha família e com os meus amigos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Estilo de vida moderno causa mais dor de cabeça


Apesar da dor de cabeça e seus primos mais desagradáveis, como a enxaqueca, estarem por aí há muito tempo, estudiosos afirmam que a vida moderna pode ser mais adepta a trazer esse fardo para as nossas casas.

Crianças estão sobrecarregadas, adultos estão sobrecarregados, e essa vida ativa, na qual as pessoas não param um minuto, tem a sua culpa.

A tecnologia moderna, por exemplo, pode nos afetar. Crianças e adultos passam muito tempo no computador, na TV ou nas telas de dispositivos móveis e isso pode ser ruim para a cabeça. Um estudo descobriu que os adolescentes nórdicos que passaram mais tempo em computadores ou assistindo a TV tinham um risco maior do que o usual de ter dores de cabeça. O motivo parece ser a tensão de manter o corpo em uma posição por longos períodos de tempo. Outras pesquisas sugerem que música alta é um fator de risco de cefaléia.

Mas talvez o maior contribuinte para a dor de cabeça moderna é o estresse. Estresse e ansiedade podem causar dores de cabeça diretamente, talvez por perturbar os níveis químicos do cérebro. O estresse também leva a comportamentos que tornam mais provável a dor de cabeça, como má noite de sono e refeições puladas.

Estes efeitos do estresse podem ser de longa duração. De acordo com uma pesquisa, experiências negativas na infância levam a mais dores de cabeça na vida adulta. O abuso emocional é o mais forte gatilho – estressores adicionais na infância, tais como o divórcio dos pais ou membros da família viciados em drogas aumenta o risco ainda mais. Todo esse estresse precoce na vida basicamente muda o cérebro, e de maneiras que provavelmente não são reversíveis.

Existem dezenas de tipos de dores de cabeça, e ainda mais motivos que lhes causam. Algumas dessas dores são menores e na sua maioria inofensivas, como a ressaca após uma noite de bar. Outra, como a dor de cabeça súbita e grave, pode ser um sinal de emergência médica, como sangramento em torno do cérebro.

Os médicos alertam: drogas preventivas podem parar dores de cabeça freqüentes, e analgésicos podem aliviar uma dor de cabeça no momento em que ela lhe aflige, mas o ideal é simplesmente “desacelerar”, o que tem ajudado muita gente. Arrumar um tempo para não fazer nada é o melhor remédio. [LiveScience]

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