domingo, 26 de maio de 2013

ALERGIA ALIMENTAR | Alergia à comida



Reações à comida são comuns e podem ser dividas em duas categorias: alergia a alimentos e reações não-alérgicas a alimentos. Neste texto vamos abordar as causas, sintomas e tratamento da alergia alimentar.

A distinção entre os tipos de reação à comida é importante, uma vez que apresentam graus de gravidade e tratamentos diferentes.
Autor: Pedro Pinheiro
http://www.mdsaude.com/2011/08/alergia-alimentar.html
a.) Alergia a alimentos: é uma reação do sistema imunológico a uma ou mais proteínas de um ou mais tipos de alimentos. A alergia à comida pode, em alguns casos, levar a um quadro grave de anafilaxia (leia: CHOQUE ANAFILÁTICO | Causas e sintomas).

b.) Reações não-alérgicas: são reações que não são causadas por ativação do sistema imune, entre elas podemos citar intolerância a lactose, refluxo gastroesofágico (leia:
HÉRNIA DE HIATO | Refluxo gastroesofágico), dor de estômago, intoxicação alimentar, etc.

Alergia alimentar

A alergia alimentar acomete cerca de 8% das crianças pequenas e até 3% dos adultos. A alergia à comida tem uma forte componente genético e até 70% dos pacientes apresentam história familiar positiva.

A alergia alimentar clássica é aquela causada pela ação de um anticorpo chamado IgE. O nosso sistema imune é programado para combater qualquer substância estranha que invada nosso corpo, porém, há uma certa tolerância quando essas substâncias entram pelo sistema gastrointestinal. Um paciente alérgico a um determinado alimento possui, na verdade, um sistema imunológico que reage desproporcionalmente à chegada de uma determinada proteína, achando que a mesma é um agente invasor perigoso (leia:
O QUE SÃO PROTEÍNAS E AMINOÁCIDOS?). Um paciente com alergia alimentar costuma apresentar outros tipos de alergia, como rinite, asma, alergias de pele, etc. pois o problema é produção de IgEs direcionadas a alvos inapropriados, ou seja, a proteínas não nocivas ao nosso organismo. Mais de 1/3 das crianças com dermatite atópica também apresentam alergia alimentar a alguma comida.

Por exemplo, um paciente alérgico a frutos do mar é, na verdade, alérgico a uma ou mais proteínas presentes nestes alimentos. Por isso, o paciente alérgico ao camarão pode não tolerar outros crustáceos, uma vez que as proteínas são muito semelhantes. Seguindo a mesma lógica, pacientes alérgicos a amendoim podem também apresentar reação ao ingerir soja, ervilha ou feijões.

Quando uma dessas proteínas chega ao trato digestivo, os anticorpos do tipo IgE pensam equivocadamente que estas são nocivas ao organismo e desencadeiam uma reação inflamatória na tentativa de destruir este agente invasor. Quando os anticorpos IgE se ligam a uma proteína, eles ativam outras células do sistema imune como os mastócitos (presentes em grandes quantidades no pulmão, garganta, pele, nariz e intestinos) e os basófilos circulantes no sangue. Estas células produzem substâncias químicas, como a histamina, responsáveis pela destruição de agente invasores que, no final das contas, acabam causando os sintomas típicos da alergia. O mecanismo da alergia alimentar é semelhante, por exemplo, ao da rinite alérgica (leia:
RINITE ALÉRGICA | Sintomas e tratamento).

Quanto maior for a reação do organismo à presença de determinada proteína, maior é a liberação de produtos químicos pelos mastócitos e basófilos, e maior é a reação alérgica. Em alguns casos a reação é tão desproporcional que coloca a vida do paciente em risco, em um quadro chamado de anafilaxia.

Sintomas da alergia alimentar

Os sintomas de uma alergia alimentar aparecem dentro de alguns minutos após a ingestão dos alimentos, porém, podem demorar até 4 a 6 horas. Como há grande quantidade de mastócitos no pulmão, garganta, pele, nariz e intestinos, os sintomas alérgicos costumam estar ligados a estes órgãos.
O sintoma mais comum de uma alergia à comida é a urticária, placas vermelhas e pruriginosas (que coçam) localizadas geralmente no tronco (leia: URTICÁRIA | Sintomas e tratamento). Outro sintoma comum, mas mais perigoso, é o angioedema, um inchaço das mucosas que costuma se manisfestar com edema dos lábios. Quando o angioedema é grave pode haver inchaço da língua e das mucosas da garganta, causando obstrução do fluxo de ar para o s pulmões. O paciente pode parar de respirar devido a esta obstrução do ar.

Outros sintomas da alergia alimentar incluem a rinite, conjuntivite (leia:
CONJUNTIVITE | Sintomas e Tratamento), asma, diarreia, dor abdominal e vômitos.

Se houver uma ativação maciça dos basófilos e mastócitos a reação pode ser tão forte que causa uma vasodilatação exagerada, levando o paciente ao estado de choque circulatório, conhecido como choque anafilático.

Síndrome de alergia oral

A síndrome da alergia oral, também conhecida como síndrome da alergia pólen-comida, é um tipo de alergia alimentar que acomete até metade dos pacientes com rinite alérgica ao pólen. Esses pacientes apresentam um quadro de alergia a frutas e vegetais crus que se manifesta imediatamente após a ingestão destes. Os alimentos mais comuns são banana, melão, melancia, maça, pêssego, ameixa, cenoura, pepino, abobrinha, avelã, aipo entre outros.

Alergia alimentar após exercício físico

Existe um tipo de alergia alimentar que só se manisfesta se o paciente praticar alguma atividade física até 4 horas após a ingestão de determinados alimentos. O paciente com este tipo de alergia pode comer camarão e nada sentir, mas se comê-lo e for praticar algum exercício pode até sofrer uma reação anafilática.

Diagnóstico da alergia alimentar

O diagnóstico envolve a história clínica, onde deve ser dado ênfase aos alimentos ingeridos antes das reações e ao tempo que decorreu para que os sintomas surgissem.
Os testes de pele podem ajudar. Nestes, o médico alergologista inocula vários tipos de proteínas no antebraço do paciente à procura de reações às mesmas. O resultado costuma demorar apenas 15 minutos. O principal valor do teste é quando este é negativo, servindo para descartar a proteína que não causou reação. O teste positivo não dá certeza de que o paciente seja alérgico àquela proteína.

Em alguns casos com alto riso de reação anafilática, o médico pode optar por não fazer este teste pelo risco de reação exagerada.

Atualmente é possível realizar a dosagem de IgEs específicas no sangue para se identificar contra quais alimentos o paciente desenvolve alergia.

Tratamento da alergia alimentar

O melhor tratamento da alergia a alimentos é a prevenção. Não há um tratamento que cure a alergia alimentar. O mais importante é identificar os alimentos que causam alergia e evitá-los permanentemente.

Quando o paciente ainda não conhece os alimentos que lhe causam alergia ou quando há ingestão acidental de um alimento proibido, o tratamento visa o controle da reação alérgica. As drogas mais usadas são os antialérgicos (anti-histamínicos) e os corticoides (leia:
PREDNISONA E CORTICOIDES | Indicações e efeitos colaterais). Nos casos de choque anafilático o tratamento é feito com injeção de adrenalina.

Pacientes com histórico de reação anafilática a alimentos devem portar cartões ou pulseiras explicando sua alergia para que possam ser rapidamente diagnosticados e tratados, caso necessário. Muitos pacientes andam com seringas automáticas de adrenalina caso seja necessário tratamento imediato.

Aproximadamente 85% das crianças espontaneamente deixam de ser alérgicas à maioria dos alimentos (ovos, leite de vaca, trigo e soja) entre os 3-5 anos de idade. O teste cutâneo permanece positivo apesar de haver tolerância ao alimento. A alergia alimentar ao amendoim, nozes, peixe e camarão raramente desaparece.
Imagens: Urticária e angioedema e Teste de reação cutânea


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Estudo afirma, fazer a cama faz mal à saúde





És preguiçoso e não gostas de fazer a cama?
Então esta notícia é para ti.
Uma pesquisa da Universidade de Kingston, na Inglaterra, mostrou que manter a cama desarrumada é uma forma de acabar com os ácaros que vivem nela pois pode ter até um milhão e meio deles na cama. E isso ajuda a prevenir uma porção de alergias e problemas respiratórios.
E Isto acontece porque os ácaros precisam de calor e humidade para sobreviver. E, segundo os pesquisadores do estudo, uma cama aberta tende a ser mais fria e seca do que uma cama arrumadinha, o que mata os bichos por desidratação.
Como se livrar dos ácaros dos colchões.
Os ácaros alimentam-se de partículas resultantes da descamação de pele humana e de animais. Por dia, o homem perde cerca de 1g destes pedaços de pele. Os ácaros abundam nos colchões, mantas de lã, almofadas de penas, tapetes, alcatifas, sofás e bonecos de peluche, desenvolvendo-se em condições ótimas de umidade superior à média de 70% a 80% e de temperatura superior a 20 °C. Em altitudes superiores a 1200 metros, os ácaros deixam de ter boas condições de vida.
Por este motivo, a estadia em regiões montanhosas pode conduzir ao alívio de certas alergias. Vivem 2 a 3 meses, durante os quais acasalam 1 a 2 vezes, dando origem a uma postura de 20 ovos a 50 ovos. O período mais propício para o acasalamento é a Primavera e o Outono.
Como se livrar dessas pragas nos colchões: reduzindo o alimento disponível a eles. Mas como?
- Areje os ambientes, para entrar sol e permitir que colchões e travesseiros “respirem”;
- Os ácaros adoram pó, por isso aspire a poeira dos colchões, carpetes e almofadas;
- Troque a roupa de cama uma vez por semana e aproveite para virar o colchão de lado;
- Faça higienização nos colchões, de seis em seis meses. Em um ano, é capaz do colchão acumular cinco milhões de ácaros;

http://www.jornaldanet.com/2013/05/estudo-afirma-fazer-a-cama-faz-mal-a-saude/

terça-feira, 21 de maio de 2013

Luanda. A resposta deixou-me confusa, FALTA de SANGUE..!!!


Ora, em que estou a pensar...boa pergunta!
Acabou de falecer uma criança no Hospital Municipal do Cacuaco,
Telefonaram-me, um companheiro do Núcleo Cacuaco M.R. estava a dar apoio aos pais... Perguntei, qual o diagnóstico?
A resposta deixou-me confusa, FALTA de SANGUE..!!!
A criança não tinha qualquer hemorragia, nunca tinha perdido sangue.
Para além das doenças que os médicos em Angola conhecem, que são:
Paludismo
Febre Tifóide
Dengue ... nova
Agora Falta de Sangue??
Alguém conhece esta doença?
Conheço a Anemia... será?
Mas não mata assim rapidamente..!!
In Ermelinda Freitas. Facebook


sábado, 18 de maio de 2013

Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e bebida, diz pesquisa


O tabaco, substância presente no cigarro, e o consumo de bebidas alcoólicas sempre foram apontados como um dos principais fatores para desenvolvimento de câncer na região da garganta. Pois agora cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da lista entre os comportamentos de risco.
Michelle Achkar
Pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que o vírus HPV atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O papiloma vírus humano pode provocar lesões de pele ou em mucosas. Existem mais de 200 variações com menores e maiores graus de perigo. Um deles é o causador de verrugas no colo do útero, consideradas lesões pré-cancerosas.
Homens com mais de 50 anos costumavam ser as principais vítimas do câncer de garganta. Principalmente aqueles com histórico de fumo e consumo de bebida alcoólica. Mas o problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos em homens com menos de 50 anos devido ao vírus.
Outros países como Inglaterra e Suécia também identificaram aumento da doença devido ao HPV. Na Suécia, apenas 25% dos casos tinham relação com o vírus na década de 1970 e, agora, o índice chega a 90%, de acordo com uma das pesquisadoras, a professora Maura Gillison.
Segundo ela, alguém infectado com o tipo de vírus associado ao câncer de garganta tem 14 vezes mais chances de desenvolver a doença. "O fator de risco aumenta de acordo com o número de parceiros sexuais e especialmente com aqueles com quem se praticou sexo oral", afirmou a pesquisadora.
Os resultados do levantamento vão ao encontro de outros já feitos sobre o mesmo tema, como o realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Realizado no ano passado, o estudo apontou que pessoas que tiveram mais do que seis parceiros com quem praticaram sexo oral tinham nove vezes mais chances de desenvolver câncer de garganta. Nos que já haviam tido algum tipo de infecção provocada pelo HPV, o risco subia para 32 vezes.
Os médicos que realizaram o levantamento sugeriram que homens também sejam vacinados contra o vírus, como é recomendado para as mulheres. Em países como Inglaterra, meninas de 12 e 13 anos recebem a vacina contra HPV e, segundo dados, previne até 90% dos casos de infecções.
No Brasil, há dois tipos de vacinas disponíveis, contra os tipos mais comuns de câncer do colo do útero, mas o governo alerta que não há evidência suficiente da eficácia da vacina, o que só poderá ser observado depois de décadas de acompanhamento. O governo também recomenda a prática de sexo seguro como a melhor maneira de se prevenir.  



Estudo investiga relação entre mães fumantes que amamentam e filhos obesos



Que o cigarro faz mal, todos já sabem. Mas uma pesquisa desenvolvida na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) alerta para uma perigosa relação, ainda pouco divulgada:

Débora Motta

o hábito de fumar das mães, durante o período em que estão amamentando, pode desencadear, nos filhos, uma maior propensão à obesidade e hipertensão na vida adulta – ou já na própria infância. O estudo, em ratos, coordenado pela bióloga Patricia Cristina Lisboa da Silva no Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (Ibrag/Uerj), da universidade, sugere que esse desdobramento ocorre por uma série de alterações metabólicas e endócrinas no organismo dos bebês que são alimentados com o leite de mães fumantes (mesmo que elas fumem longe dos rebentos).  

Na lactação, a influência do fumo materno ocorre pela passagem dos componentes tóxicos da fumaça do cigarro pelo leite. “A nicotina do cigarro passa pelo leite materno mesmo algumas horas após o fumo”, explica a professora Patricia Lisboa. De acordo com a pesquisadora, que é Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, as substâncias químicas presentes no cigarro funcionam como “disruptores endócrinos”. Isto quer dizer que elas, quando absorvidas, imitam ou bloqueiam hormônios, prejudicando as funções normais do corpo. “A exposição aos ‘disruptores endócrinos’ pode interferir na síntese, secreção, transporte, metabolismo, ação ou eliminação natural dos hormônios”, diz.

Mãe fumante, filho obeso

As consequências adversas dessas alterações hormonais são permanentes e só se tornam evidentes, na maioria dos casos, na vida adulta dos filhos. “Determinados estímulos ocorridos em um período crítico no início da vida, como a gestação e a lactação, podem estabelecer o futuro estado metabólico e hormonal da prole na vida adulta, sendo este efeito denominado programação ou plasticidade ontogenética”, afirma. De acordo com o estudo, as mães que fumam durante o período de lactação estão “programando” seus filhos a desenvolver diabetes, problemas na tireoide e obesidade na maturidade. Estes problemas estão relacionados. Com a tireoide funcionando em um ritmo mais lento, o metabolismo dos filhos desacelera. Daí, é um curto passo para o desenvolvimento da obesidade e, consequentemente, de todas as outras complicações relacionadas a ela, como diabetes e doenças cardiovasculares.

Para investigar essa plasticidade ontogenética, a pesquisadora vem analisando no Laboratório de Fisiologia Endócrina do Ibrag/Uerj, desde 2005, os efeitos da exposição neonatal à nicotina e, mais recentemente, à fumaça do cigarro. Em um experimento desenvolvido com ratos, as mães lactantes foram expostas, isoladamente, à nicotina (um dos componentes tóxicos contidos na fumaça do cigarro, que tem mais de quatro mil substâncias maléficas, como o monóxido de carbono). Depois, elas amamentaram seus filhotes, que passaram por um monitoramento constante do peso corporal e da função endócrina, por meio da dosagem de diversos hormônios.
“Observamos que a nicotina causou alterações em alguns componentes do leite materno, que resultaram em uma predisposição à obesidade nos filhotes, devido às disfunções da tireoide e da glândula adrenal, que é responsável pelas reações associadas ao estresse”, conta. “Isso porque os filhotes receberam, pelo leite, uma concentração aumentada do hormônio leptina [responsável pelo gasto energético do corpo e que controla vários hormônios, inclusive os da adrenal], e menos iodo [fundamental para o bom funcionamento da glândula tireoide]”, completa a pesquisadora. Ela lembra que, apesar de sedentários, os animais tiveram um rígido controle dietético, ou seja, a ração por eles consumida não extrapolou o número de calorias diárias necessárias, o que descarta a possibilidade da obesidade ser causada por esta variável.  

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto de 2010, mais da metade da população adulta brasileira está acima do peso. A obesidade é uma doença já considerada epidemia mundial, que atinge pessoas de todas as faixas etárias e de países em diversos níveis de desenvolvimento. Nesse contexto, o estudo desenvolvido na Uerj alerta que a prevenção da obesidade e de outros distúrbios endócrino-metabólicos também deve passar por uma mudança comportamental das mães fumantes que amamentam. “Muitas mães retornam ao tabagismo depois do parto e acreditam que fumar longe dos bebês, entre as mamadas, é o suficiente para minimizar os riscos do cigarro. No entanto, isso não basta. As mães lactantes realmente devem interromper o hábito de fumar”, conclui.

A pesquisa, que também contou com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Pesquisa (CNPq), e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pelo Programa PNPD, rendeu a publicação de oito artigos em quatro renomadas revistas internacionais: Journal of Endocrinology, Life Sciences, Food and Chemical Toxicology e Hormone and Metabolic Research. Além da professora Patricia Lisboa, participam do estudo o médico Egberto Gaspar de Moura, a nutricionista Elaine de Oliveira, as doutorandas Ana Paula Santos Silva e Cíntia Pinheiro (Programa de Pós-graduação em Biociências) – todos pesquisadores da Uerj.