No, Discurso
Directo, da Rádio Ecclesia, um padre, que não consegui fixar o nome, que
trabalha num centro de recolha de meninos de rua, contou a seguinte desgraça
que me deixou cristãmente comovido: em Luanda, as madres de uma misericórdia
acolheram um jovem de dezassete anos com um cancro no joelho. Enviaram-no para
o hospital para que se efectuasse a necessária terapia oncológica. Ele regressou
e depois foi para um centro ortopédico, porque a perna foi-lhe amputada. Mais
tarde foi parar no Hospital Maria Pia, onde o médico de serviço perguntou pela
sua ficha clínica, e o paciente ficou à espera, mas, ninguém a tinha, não
existia. E assim o tempo foi-se perdendo e as metástases corroendo.
Completamente abandonado, as costas ficaram cancerosas, podres, e faleceu sem
assistência médica.
Aproveito apenas
para comentar: se ele fosse um porta-aviões ou uma prostituta do Brasil, um
estrangeiro desses que ganham 10.000 dólares que fingem que trabalham, um
exemplar corrupto, ou uma amante dessas da Sonangol.
Imagem: http://www.meusrecados.com/imagens_tristeza.php
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