geralmente de ambas narinas, que causam obstrução nasal e podem até causar deformidades externas no nariz.
Embora atualmente não seja uma doença rara, principalmente após o aparecimento de equipamentos com fibra óptica, que vieram melhorar nossa capacidade diagnóstica, pouco se sabe sobre sua causa.
Trata-se de doença inflamatória da mucosa nasal (tecido de revestimento interno do nariz), geralmente de rápida evolução.
Durante muito tempo pensou-se que seria doença associada à rinite alérgica, mas estudos recentes sugerem que é doença independente.
Origem
Os polipos podem crescer a partir de qualquer ponto da mucosa nasal, porém mais comumente se desenvolvem a partir dos seios etmoidais e secundariamente dos seios maxilares.
Sintomas
Obstrução nasal progressiva, que geralmente não cede com uso de descongestionantes locais ou sistêmicos. Perda ou diminuição dos sentidos do olfato e do paladar. Sangramento nasal. Pressão, às vezes dor, na face. Presença de secreção nasal, geralmente drenando mais para a garganta, principalmente naqueles pacientes que tenham sinusite concomitante. Aumento da incidência de roncos e apnéia do sono. Voz anasalada.
Diagnóstico
O exame nasal no consultório do otorrino, de modo geral, já mostra os polipos, visto que a maioria deles é de fácil visualização.
Exames subsidiários, tais como raio-X, tomografia, endoscopia rinossinusal ajudam, tanto no diagnóstico quanto no estadiamento das lesões.
Tratamento
Deve ser feito sempre por orientação de médico otorrinolaringologista.
Depende do grau de comprometimento nasal e dos seios da face e da existência ou não de infecção concomitante.
Para início de tratamento geralmente se usam drogas antiinflamatórias, principalmente corticosteróides, antibióticos e soluções antissépticas tópicas nasais.
Nos casos de boa resposta ao tratamento inicial, "sprays" nasais de corticosteróides devem ser prescritos, quase sempre de modo contínuo.
Em casos de má resposta ao tratamento clínico, a solução mais provável é a cirurgia para remoção dos polipos.
Cuidado com ácido acetil-salicílico (AAS, Aspirina, etc.)
Pacientes portadores de polipose nasal e asma brônquica concomitantes devem evitar a ingestão destes medicamentos, sob risco de apresentarem reação alérgica intensa na maioria das vezes, não raramente choque anafilático que pode ser fatal.
http://www.pavan.med.br/Polipose%20Nasal.htm
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