segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Hospital do Prenda sem água


Luanda – A crise que se verifica no fornecimento de energia eléctrica e o abastecimento de água potável está a atrapalhar o normal funcionamento do Hospital do Prenda (HP), considerado uma das melhores unidades sanitárias de referência do país.

Fonte: SA Club-k.net

Os funcionários e pacientes do HP queixam-se das constantes restrições no abastecimento de água potável e o fornecimento de energia elétrica que, segundo eles, tem vindo a condicionar o funcionamento dessa unidade de saúde.

Dizem que a falta de água tem dificultado as suas tarefas, visto que «a mesma é uma das principais ferramentas de trabalho diário, devido ao contacto permanente com doentes».

Afirmaram que a direcção hospitalar tudo tem feito para contornar a situação, mas não tem sido suficiente. «O HP tem sido abastecido por cisternas da EPAL, mas não tem sido suficiente porque aqui gasta-se muita água», adicionaram as fontes deste jornal.

De acordo com os nossos entrevistados, a situação da energia não é tão preocupante, visto que o hospital dispõe de um grupo de gerados, que tem sido colocados em funcionamento, em caso de avaria no fornecimento de luz da rede.

O HP conta com um serviço de apoio ao diagnóstico ( laboratório clínico, uma área de imagiologia, onde são realizados exames de Tomografia Axial Computorizada, (TAC).

O Hospital do Prenda, que sofreu uma reabilitação há mais de um ano conta, actualmente, com mais 500 trabalhadores, dos quais 27 médicos nacionais e 10 estrangeiros, que prestam os seus serviços no âmbito de acordos bilaterais no domínio da saúde rubricados entre Angola e vários países.

ELEVADORES AVARIADOS

Outro problema que a reportagem do SA constatou tem a ver com a avaria dos elevadores, o que dificultado a mobilidade de pacientes e funcionários hospitares . Os pacientes que mais sofrem com esta situação são os de ortopedia, que se encontram internados no terceiro andar do hospital do Prenda.

Para colmatar a falta de ascensores, os maqueiros têm sido obrigados a transportar todos os dias os doentes em macas, uma tarefa bastante cansativa. «A área de ortopedia atende diariamente sessenta a oitenta pacientes, pelo que somos forçados a fazer ginástica a toda hora», queixa-se um dos maqueiros.

O número de enfermeiros no sector de ortopedia também foi tema de conversa com os funcionários dessa unidade de saúde, que pedem o aumento de mais enfermeiros, com vista a uma maior assistência aos doentes.

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