segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Angola com maior mortalidade de menores de cinco anos da Lusofonia - UNICEF




Lisboa – Angola ocupa a segunda posição mundial na tabela da taxa de mortalidade de menores de cinco anos, com 164 mortes infantis em mil crianças nascidas vivas, indica a UNICEF num relatório divulgado na última sexta-feira, 13.

Fonte: Lusa
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No seu relatório anual sobre a situação mundial da infância, intitulado "Compromisso para a Sobrevivência Infantil -- Uma Promessa Renovada", o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), indica que as estatísticas apresentadas são relativas a 2012.

De entre os países lusófonos, segue-se a Guiné-Bissau, na 6.ª posição ex-aequo com a República Centro-Africana, com uma taxa de mortalidade de menores de cinco anos (TMM5) -- que representa, nos termos da definição dos indicadores da UNICEF, "a probabilidade de morrer entre o nascimento e exactamente cinco anos de idade, por mil nascidos vivos" -- de 129 crianças em 2012, contra 158 crianças em 2011 e 243 em 1990.

Moçambique classifica-se no 22.º lugar da lista, utilizada como "principal indicador dos progressos em direcção ao bem-estar da criança", com 90 crianças entre cada mil nascidas vivas a terem elevada probabilidade de morrer nos primeiros cinco anos de vida, em 2012, em contraste com as 103 que se encontravam nessa situação em 2011 e as 226 em 1990, indica o documento.

Timor Leste encontra-se no 48.º lugar, com uma TMM5 de 57 crianças em mil, mais do que as 54 em mil registadas em 2011, mas muito menos que a registada em 1990: 180 em mil.

A 52.ª posição da lista pertence a São Tomé e Príncipe, onde, em 2012, 53 crianças enfrentavam esse limite temporal, contra 89 em 2011 e 96 em 1990. O arquipélago de Cabo Verde classifica-se na 88.ª posição, apresentando uma TMM5 de 22 crianças em mil, contra 21 em 2011 e 58 em 1990.

Na 120.ª posição, está o Brasil, que ocupa o último lugar entre os países lusófonos, com a mais baixa taxa de mortalidade de menores de cinco anos: 14 crianças em 2012, contra 16 crianças em 2011 e 58 em 1990.

No relatório, a agência especializada da ONU esclarece que estes dados foram extraídos dos bancos de dados globais da UNICEF e se baseiam em estimativas do Grupo Interagências das Nações Unidas sobre Mortalidade Infantil (UNICEF, Organização Mundial da Saúde, Divisão de População das Nações Unidas e Banco Mundial).

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