O Ministério da Saúde proibiu a distribuição, comercialização e o
consumo de medicamentos do lote 2A001 da Maxilase 300UCEIP, um anti-inflamatório
apresentado em caixa de 60 comprimidos, assim como do Ceftriaxona, de 1000
miligramas, pó solvente usado para a confecção de uma solução injectável, que
deveria funcionar como antibiótico.
A
informação foi prestada no início da semana por Maria Júlia Simão, chefe do
departamento de inspecção e fiscalização farmacêutica do ministério da Saúde,
em conferência de imprensa.
Ela
revelou que os que os dois medicamentos, de origem portuguesa, são fabricados
pela empresa Sanofi Aventis, tendo registado alguns problemas, incluindo de
conservação, que afectaram a sua eficácia, além de os tornar perigosos para a
saúde humana.
«Este lote veio para Angola
e depois de algum tempo notou-se que os comprimidos estavam afectados com
alguns problemas de estabilidade, e foram perdendo as suas características. Em
face disso, mandados amostras para o laboratório de controlo de qualidade e
notamos que o problema era de acondicionamento, pelo que decidimos retirá-lo do
mercado», frisou Maria Júlia Simão em relação aos comprimidos anti-inflamatórios
Quanto ao pó solvente
em questão, a chefe da inspecção e fiscalização farmacêutica do ministério da
Saúde informou que a sua distribuição, comercialização e o consumo da são
proibidos internacionalmente.
«Aconselhamos a
população a ter muito cuidado ao comprar medicamentos, como a Malaridose, o
Coarten 20/120 mg, a Aspirina lisina 1,8 injectável, o L-Artem, a Malaxine, a
Ampimax 250 mg e a Malaxine plus», disse a fiscalizadora.
Maria Júlia Simão
informou que muitos destes medicamentos entram no país de formas impróprias
através das fronteiras terrestres, em especial as com a República Democrática
do Congo.
«Já apanhamos medicamentos escondidos em sacos de carvão, dentro das
colunas de som e materiais de construção. Estamos cada vez mais atentos a estes
actos. E os comerciantes que forem encontrados a vender tais medicamentos serão
multados com oito milhões de kwanzas», avisou.
In Semanário Angolense edição 531, 7 de Setembro de 2013
Imagem: universohenrique.blogspot.com
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