quinta-feira, 13 de agosto de 2009

“O cérebro, mundo impenetrável ao conhecimento humano”. (2)


(Evandro de A Bastos)
O coração, como um dos mais importantes órgãos tem um papel de elevada e considerada atividade para o viver da vida. Para com o cérebro ele fornece elementos necessários, ao mesmo tempo em que o cérebro lhe transmite outros. Age, portanto, como um reflexo de tudo o que o cérebro produz, seja de emoções, sentimentos etc.

As emoções e sentimentos pelos mais variados modos de diversidades sentidas e interpretadas pelo cérebro, levam ao coração alterações em seu ritmo cardíaco, que podem apresentar boas, más ou perigosas, como ao curso do bombeamento do sangue, pressão arterial, batimentos cardíacos e até descompensação do sistema.

É evidente que há casos de infarto do coração onde a morte é reconhecida como súbita, mesmo que, aparentemente, o órgão do coração não tenha contribuído para tal. A esse estado de ocorrência é reconhecido como uma agressão brutal iniciada pela descompensação violenta.

Quando se diz que fulano sofreu um enfarte do coração, naturalmente aí está compreendido que o coração não agüentou o embalo devido a uma frustração ou a uma noticia gravíssima que, pela natureza, o ofendera brutalmente.

Conclui-se, portanto, que os infartos, assim, têm notória ocorrência. Entretanto pode-se ainda dizer que há casos em que enfartes também acontecem por outros motivos, ou sejam., pela saturação de gorduras que vão se agrupando nas artérias, entupindo-as, a ponto de não ser mais possível a circulação do sangue e ao seu conseqüente bombeamento e a oxigenação torna – se insuficiente ao cérebro.

A morte aparente é uma outra questão a ser observada. A ciência ainda não chegou a uma aceitável conclusão sobre os fatos em que, muitas das vezes, sobrevindo a morte por ter o coração finalizado as suas funções, o cérebro continua por alguns momentos em exercício.

Sabe-se que a tais casos a medicina adota a presunção de que só a morte cerebral é que determina o fim da vida.

Penso, adotando também tal princípio, que o cérebro, nesses casos, faz o seu papel na realização de sonhos àquele em que a morte está evidenciando uma aparência.. Poder-se-ia imaginar, ainda, que o quase-morto pode também ouvir já que seu cérebro continua vivo.

Há casos em que a morte aparente, tendo o cérebro vivo, dura dias e dias e o corpo não entra em estado de decomposição. E por quê? É misterioso.

Para se tentar diagnosticar esse estado, ou seja, da não decomposição do corpo, há muitas especulações e a nenhuma delas a resposta é satisfatória, pois na verdade, são meras suposições.

O psiquiatra, por outro lado, embora procure, pelos estudos profundos e admiráveis, não consegue identidade com determinados questionamentos a cerca de algumas doenças,como: desvios de conduta ou mesmo sobre a loucura. Os mistérios do cérebro são, pois impenetráveis.

O cirurgião opera certas doenças ou acidentes .Sabe como tudo está disposto e ordenado e segue à risca o esquema conhecido, com êxitos, mas não alcança a identidade da razão, pois esta a ciência desconhece.

O cérebro pode nos levar ao desespero, inquietação, às maldades, às corrupções, ao suicídio, ao banditismo, ao homicídio e ainda, às frustrações. Há quem diga que já sonhara com desastres e ao acordar deixou de se expor ao perigo, acreditando que o sonho o avisara de tal tragédia. Ora... Nossos cérebros armazenam infinitas emoções e tudo o que se passa diante de sua percepção, conhecimentos, histórias pessoas, desejos de todas as formas e vontades e meios de realizações por mais complexos que sejam..

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