A vida de Fábio Castelo, um menino de oito anos residente em Almeirim, depende da realização de uma cirurgia urgente e de alto risco a um tumor cerebral maligno.
A família necessita de juntar entre 40 a 50 mil euros quase em contra-relógio para o levar a Hannover, na Alemanha, onde apareceu, para já, o único neurocirurgião disposto a arriscar a operação que o poderá salvar.
“A doença atingiu um estado tão avançado que um só dia pode fazer toda a diferença”, disse à Rede Regional o pai, Cândido Castelo, que se recusa a desistir de lutar pela vida do filho. Isto depois de ter ouvido o diagnóstico dos médicos do Instituto Português de Oncologia (IPO), que lhe disseram que o tumor de Fábio não era operável.
O choque de ouvir que o próprio filho teria cerca de dois meses de vida levou-o a informar-se, pesquisar na Internet e lançar através do Facebook um apelo para encontrar um neurocirurgião disposto a operar o menino, mesmo conhecendo dos riscos da intervenção.
Helmut Bertalanffy, director no Instituto Internacional de Neurociências de Hannover, um dos mais avançados da Europa, interessou-se pelo caso depois da família lhe ter enviado toda a documentação clínica e os exames realizados em Portugal. Há esperanças, segundo a primeira análise do neurocirurgião alemão, que pede a presença imediata de Fábio no instituto.
A microcirurgia e a fase de recuperação na clínica alemã custam entre 40 a 50 mil euros, e os pais do menino já lançaram uma campanha de solidariedade para tentar angariar o dinheiro o mais rápido possível, numa luta desigual contra o tempo.
Para quem quiser ajudar, o NIB é o 0007 0000 00081934834 23 (No caso de transferências internacionais, será o IBAN PT50 0007 0000 0008 1934 8342 3 SWIFT / BIC BESCPTPL)
Tumor diagnosticado há menos de um ano
Fábio Castelo padece de um coriocarcinoma na glândula pineal, uma zona de difícil acesso no cérebro humano.
O tumor maligno foi-lhe diagnosticado em Maio de 2011, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que o enviou de imediato para o IPO, onde deveria iniciar um tratamento à base de radioterapia.
Segundo relata a família, o IPO optou inicialmente por repetir os exames já realizados para confirmar o diagnóstico, e as cerca de três semanas perdidas foram o tempo suficiente para que o tumor se espalhasse ao sistema nervoso central, chegando a um estado que a radioterapia já não conseguia combater.
O menino foi então sujeito a quatro ciclos de quimioterapia, seguido de radioterapia, e, em Dezembro último, a doença parecia estar debelada. Pelo Natal, voltaram as dores de cabeça, as náuseas e os vómitos, que obrigaram à realização de novos exames.
A 10 de Fevereiro, os pais de Fábio ouviram da equipa do IPO a pior das notícias: o crescimento muito forte do tumor torna-o não operável.
Mas “nunca se desiste de lutar pela vida de um filho e eu tenho a certeza que o Fábio vai cá continuar por muitos anos, depois disto”, garante Cândido Castelo.
http://rederegional.com/index.php/sociedade/1269-menino-de-oito-anos-a-espera-de-um-milagre.html
"Daniela Tareco Guilherme
ResponderEliminaré com extrema alegria que partilho esta mensagem, um anjo ofereceu o valor para a operação do fabio ele está neste momento num avião para hannover alemanha,
Muito obrigado a todos de coração, mais tarde vamos dando "informação se o voo correu bem e todos os passos pois sei que estão todos a rezar pelo sucesso da operação e pela recuperação do meu primo Fábio quando o pai tiver disponibilidade dará ele próprio a noticia mas tiveram que partir de imediato devido á urgência do estado do fábio OBRIGADO A TODOS e a um anjo anónimo em particular