Um caso investigado pelo Wall
Street Journal que esteve em Luanda onde falou com alguns actores envolvidos e
que mostra mais uma vez as fragilidades do comércio de fármacos em Angola
João Santa Rita
VOA
Quase um milhão e meio de
pacotes de medicamentos falsos contra a malária foram apreendidos em Luanda,
mas aqueles que parecem ter estado envolvidos na sua importação foram soltos.
A notícia é publicada hoje numa extensa reportagem no Wall Street Journal resultado de uma investigação que levou jornalistas á china e Luanda. O jornal diz que em Junho do ano passado um milhão e quatrocentos mil pacotes de falso Coartem foram descobertos pelas alfândegas angolanas escondidos dentro de uma encomenda de altifalantes.
De acordo os documentos das alfândegas angolanas os mesmos tinham como destinatário um pequeno comerciante de nome Felipe Pembele cuja companhia, Filemos, faz comércio de bens chineses. Pembele disse ao Wall street jornal que desconhecia o contrabando dentro dos altifalantes.
Os mesmos, disse Pembele tinham como destinatário final um distribuidor de produtos farmacêuticos de nome António Kinavudi. Ambos foram detidos na altura mas soltos e nenhum foi acusado formalmente de qualquer crime. O Wall Street Journal disse que a farmácia de Kinavudi continua a operar.
As autoridades angolanas não contactaram as autoridades chinesas sobre o caso, disse o jornal.
O tratamento contra a malária com o medicamento Coartem consiste em pacotes de 24 pilulas consumidas durante três dias e o jornal diz que os produtos falsos confiscados em Luanda não continham nenhum dos ingredientes usados no produto genuíno.
O Wall Street Journal diz ainda que apesar da confiscação desses milhões de pílulas falsas as mesmas continuam a circular em grande quantidade nos mercados informais de Luanda, onde são vendidos muitas vezes ao mesmo preço que o produto real.
O jornal adquiriu seis pacotes de Coartem em diversos mercados informais de Luanda e análises de laboratório confirmaram que três deles eram falsos, um reflexo do enorme problema que pode existir com este medicamento em Luanda.
O Wall Street Journal diz que muitos vendedores dos produtos falsos são congoleses.
Em Guangzhou na China de onde foram exportados os medicamentos falsos apreendidos existe uma enorme comunidade congolesa. A companhia que exportou os altifalantes com os medicamentos falsos, de nome Stairway International pertence a um congolês, Aben Uduku Hubert que disse ao jornal desconhecer que os altifalantes estavam carregados de medicamentos falsos.
O ministro da saúde de angola José Van Dunem foi citado pelo jornal como tendo dito que a entrada de medicamentos falsos é um novo fenómeno acrescentado que os mesmos podem por perigo os avanços alcançados na luta contra a malária.
Estima-se que dez por cento da população angolana +e diagnosticada com malária todos os anos tornando o uso e procura de medicamentos parte da vida dos angolanos.
Cartem falso foi também já confiscado na Nigéria e o jornal diz que a fabricação deste produto por falsificadores chineses parece ter como objectivo único, países africanos.
A notícia é publicada hoje numa extensa reportagem no Wall Street Journal resultado de uma investigação que levou jornalistas á china e Luanda. O jornal diz que em Junho do ano passado um milhão e quatrocentos mil pacotes de falso Coartem foram descobertos pelas alfândegas angolanas escondidos dentro de uma encomenda de altifalantes.
De acordo os documentos das alfândegas angolanas os mesmos tinham como destinatário um pequeno comerciante de nome Felipe Pembele cuja companhia, Filemos, faz comércio de bens chineses. Pembele disse ao Wall street jornal que desconhecia o contrabando dentro dos altifalantes.
Os mesmos, disse Pembele tinham como destinatário final um distribuidor de produtos farmacêuticos de nome António Kinavudi. Ambos foram detidos na altura mas soltos e nenhum foi acusado formalmente de qualquer crime. O Wall Street Journal disse que a farmácia de Kinavudi continua a operar.
As autoridades angolanas não contactaram as autoridades chinesas sobre o caso, disse o jornal.
O tratamento contra a malária com o medicamento Coartem consiste em pacotes de 24 pilulas consumidas durante três dias e o jornal diz que os produtos falsos confiscados em Luanda não continham nenhum dos ingredientes usados no produto genuíno.
O Wall Street Journal diz ainda que apesar da confiscação desses milhões de pílulas falsas as mesmas continuam a circular em grande quantidade nos mercados informais de Luanda, onde são vendidos muitas vezes ao mesmo preço que o produto real.
O jornal adquiriu seis pacotes de Coartem em diversos mercados informais de Luanda e análises de laboratório confirmaram que três deles eram falsos, um reflexo do enorme problema que pode existir com este medicamento em Luanda.
O Wall Street Journal diz que muitos vendedores dos produtos falsos são congoleses.
Em Guangzhou na China de onde foram exportados os medicamentos falsos apreendidos existe uma enorme comunidade congolesa. A companhia que exportou os altifalantes com os medicamentos falsos, de nome Stairway International pertence a um congolês, Aben Uduku Hubert que disse ao jornal desconhecer que os altifalantes estavam carregados de medicamentos falsos.
O ministro da saúde de angola José Van Dunem foi citado pelo jornal como tendo dito que a entrada de medicamentos falsos é um novo fenómeno acrescentado que os mesmos podem por perigo os avanços alcançados na luta contra a malária.
Estima-se que dez por cento da população angolana +e diagnosticada com malária todos os anos tornando o uso e procura de medicamentos parte da vida dos angolanos.
Cartem falso foi também já confiscado na Nigéria e o jornal diz que a fabricação deste produto por falsificadores chineses parece ter como objectivo único, países africanos.
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