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LONDRES - O cuidado com apenas cinco fatores de saúde poderia evitar milhões de mortes prematuras e levar ao aumento da expectativa de vida global em quase cinco anos, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira.
Má nutrição infantil, sexo inseguro, álcool, condições precárias de higiene e saúde e alta pressão arterial devem ser responsabilizados por cerca de um quarto das 60 milhões de mortes prematuras em todo o mundo anualmente, disse a OMS em um relatório.
No entanto, enquanto a falta de alimentos nutritivos apresenta-se como um grande risco para os que moram nos países mais pobres, a obesidade e o sobrepeso representam riscos ainda maiores nos países mais ricos --levando a uma situação na qual a obesidade e o sobrepeso causam mais mortes no mundo do que o baixo peso.
- O mundo enfrenta alguns riscos grandes, disseminados e certos à saúde - disse a OMS no relatório Riscos à Saúde Global. O trabalho examinou 24 importantes riscos à saúde e afirmou que reconhecê-los e avaliá-los ajudaria os responsáveis por políticas de saúde a definir estratégias a fim de melhorar a saúde da forma mais ampla, eficaz e com baixo custo.
- À medida que a saúde melhora, os ganhos podem multiplicar - diz o documento. - A redução do peso da doença nos pobres pode aumentar os níveis de renda, que por sua vez ajudará ainda mais a reduzir as desigualdades da saúde.
O relatório advertiu que, embora alguns dos principais fatores de risco à saúde (como o tabagismo, a obesidade e o sobrepeso) em geral estarem associados com países de alta renda, mais de três quartos do fardo global total de doenças que causam ocorrem atualmente nos países pobres e em desenvolvimento.
- Os riscos de saúde estão em transição: as populações estão envelhecendo em razão dos sucessos contra as doenças infecciosas; ao mesmo tempo, os padrões de atividade física e consumo de alimentos, álcool e tabaco estão mudando - afirma ele.
- Entender o papel desses fatores de risco é importante para desenvolver estratégias claras e eficazes para melhorar a saúde global.
A agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU), com sede em Genebra, listou os principais riscos de mortalidade do mundo, como pressão alta (responsável por 13 por cento das mortes no mundo), consumo de tabaco (9 por cento), hiperglicemia (6 por cento), inatividade física (6 por cento) e obesidade ou estar acima do peso (5 por cento).
Esses fatores elevaram o risco para doenças crônicas e alguns dos maiores causadores de morte, como doenças coronárias, diabete e câncer, e afetaram "países de todos os grupos de renda --alta, média e baixa", diz ele.
A OMS afirmou que esse estudo, que usou dados de 2004 --os mais recentes disponíveis--, mostrava como a saúde estava se tornando "globalizada" e advertiu que os países em desenvolvimento agora enfrentam cada vez mais um ônus dobrado de riscos à saúde.
- Os países mais pobres ainda enfrentam um ônus maior e mais concentrado oriundo da pobreza, da subnutrição, do sexo inseguro e da água e do saneamento inseguros - afirmou ele. - Ao mesmo tempo, fatores de risco alimentares para pressão alta, colesterol e obesidade, somado à uma atividade física insuficiente, são responsáveis por uma proporção aumentada do fardo total de doenças.
LONDRES - O cuidado com apenas cinco fatores de saúde poderia evitar milhões de mortes prematuras e levar ao aumento da expectativa de vida global em quase cinco anos, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira.
Má nutrição infantil, sexo inseguro, álcool, condições precárias de higiene e saúde e alta pressão arterial devem ser responsabilizados por cerca de um quarto das 60 milhões de mortes prematuras em todo o mundo anualmente, disse a OMS em um relatório.
No entanto, enquanto a falta de alimentos nutritivos apresenta-se como um grande risco para os que moram nos países mais pobres, a obesidade e o sobrepeso representam riscos ainda maiores nos países mais ricos --levando a uma situação na qual a obesidade e o sobrepeso causam mais mortes no mundo do que o baixo peso.
- O mundo enfrenta alguns riscos grandes, disseminados e certos à saúde - disse a OMS no relatório Riscos à Saúde Global. O trabalho examinou 24 importantes riscos à saúde e afirmou que reconhecê-los e avaliá-los ajudaria os responsáveis por políticas de saúde a definir estratégias a fim de melhorar a saúde da forma mais ampla, eficaz e com baixo custo.
- À medida que a saúde melhora, os ganhos podem multiplicar - diz o documento. - A redução do peso da doença nos pobres pode aumentar os níveis de renda, que por sua vez ajudará ainda mais a reduzir as desigualdades da saúde.
O relatório advertiu que, embora alguns dos principais fatores de risco à saúde (como o tabagismo, a obesidade e o sobrepeso) em geral estarem associados com países de alta renda, mais de três quartos do fardo global total de doenças que causam ocorrem atualmente nos países pobres e em desenvolvimento.
- Os riscos de saúde estão em transição: as populações estão envelhecendo em razão dos sucessos contra as doenças infecciosas; ao mesmo tempo, os padrões de atividade física e consumo de alimentos, álcool e tabaco estão mudando - afirma ele.
- Entender o papel desses fatores de risco é importante para desenvolver estratégias claras e eficazes para melhorar a saúde global.
A agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU), com sede em Genebra, listou os principais riscos de mortalidade do mundo, como pressão alta (responsável por 13 por cento das mortes no mundo), consumo de tabaco (9 por cento), hiperglicemia (6 por cento), inatividade física (6 por cento) e obesidade ou estar acima do peso (5 por cento).
Esses fatores elevaram o risco para doenças crônicas e alguns dos maiores causadores de morte, como doenças coronárias, diabete e câncer, e afetaram "países de todos os grupos de renda --alta, média e baixa", diz ele.
A OMS afirmou que esse estudo, que usou dados de 2004 --os mais recentes disponíveis--, mostrava como a saúde estava se tornando "globalizada" e advertiu que os países em desenvolvimento agora enfrentam cada vez mais um ônus dobrado de riscos à saúde.
- Os países mais pobres ainda enfrentam um ônus maior e mais concentrado oriundo da pobreza, da subnutrição, do sexo inseguro e da água e do saneamento inseguros - afirmou ele. - Ao mesmo tempo, fatores de risco alimentares para pressão alta, colesterol e obesidade, somado à uma atividade física insuficiente, são responsáveis por uma proporção aumentada do fardo total de doenças.
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