quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Sobrevivência em condições espaciais extremas


Luanda, desenvolvimento económico e social
Luanda, capital mundial dos apagões
03Dez09. Apagão das 08.00 às 17.00 horas


Depois da experiência inédita desenvolvida por pesquisadores do Centro de Biotecnologia Marinha da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, em que duas cepas de bactérias que vivem em ambientes terrestres hostis foram levadas ao espaço e sobreviveram à exposição ao vácuo e à radiação solar ultravioleta distante, que não penetra na atmosfera terrestre, foi a vez de trocar as bactéria por mosquitos.

http://sp.rian.ru/analysis/20090219/120222534.html

Cientistas dedicados a preparar a viagem de cosmonautas ao planeta Marte revelaram recentemente que uma variedade de mosquito africano sobreviveu mais de um ano na parte exterior da Estação Espacial Internacional (ISS) onde esteve exposto a temperaturas extremas e a radiação cósmica letal para a maioria das formas viventes na Terra.

“Quando voltou à Terra um mosquito recuperou seu vitalidade e até moveu suas patas”, disse o vice-presidente da Academia de Ciências da Rússia Anatoli Grigoriev ao comentar o experimento com organismos vivos efetuado na ISS.

O cientista explicou que foram larvas de mosquito que permaneceram quase catorze meses em uma espécie de jaula presa à parte externa da ISS. As larvas foram mantidas sem nenhum tipo de alimentação e expostas a temperaturas extremas

O mosquito e outras formas viventes foram enviados à ISS durante o experimento “Bio-Risk” desenvolvido por cientistas do Instituto de Problemas Médico-Biológicos (IPMB) de Moscou, a principal entidade na Rússia dedicada a biologia e medicina espacial.

O objetivo desses experimentos, que se desenvolvem já a vários anos, consiste em estabelecer os efeitos dos vôos espaciais nos organismos vivos, especialmente os efeitos da radiação cósmica, as temperaturas extremas, a falta de gravidade e outros fatores.
Entre as espécies que mais tem chamado a atenção dos cientistas nipônicos figura uma espécie de mosquito africano com um período de vida extremamente curto, e cujas larvas se desenvolvem exclusivamente em um médio úmido durante a temporada de chuvas.

A fase do experimento com as larvas de mosquito começou no verão boreal de 2007 durante um passeio espacial efetuado pelos cosmonautas russos Fiodor Yurchijin e Oleg Kotov, onde, os cosmonautas, instalaram na parte externa do módulo russo Zvezdá 24 compartimentos com as larvas e outras mostras orgânicas como sementes de cevada, bactérias e pulgas de água.

Em um ano depois os cosmonautas russos Serguei Volkov e Oleg Kononenko em outro passeio espacial recolheram as amostras orgânicas e trouxeram-nas à Terra.

Entre as particularidades desta fase do experimento, os cientistas russos destacaram que pela primeira vez na órbita terrestre se pesquisou os efeitos de vácuo, reaquecimento, enfriamento e da radiação espacial em formas biológicas, já que modelar em condições de laboratório estes processos é um trabalho impossível, sublinhou Sichev.

O cientista disse que colegas russos e de outros países preparão um experimento similar mas de maior envergadura ao enviar microorganismos e outras formas de vida no projeto “Fobos-Grunt” uma sonda automática destinada a pesquisar Fobos a lua de Marte que trará amostras do solo de Fobos à Terra.

O objetivo é estabelecer os mecanismos de sobrevivência de amostras biológicas, sua capacidade de viver em estado de criptobioses e o processo inverso em vôos espaciais de vários anos de duração.
http://entrononentro.haaan.com/sobrevivncia-em-condies-espaciais-extremas/
Imagem: http://iriscelta.multiply.com/photos/

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