terça-feira, 7 de junho de 2011

Emagrecer não significa isenção de problemas cardíacos


Um estudo de um hospital em Boston (Massachussets, EUA), baseado na unidade do IMC (Índice de Massa Corporal), revelou duas tendências. A primeira é de que até adolescentes “pouco obesos”, levemente acima do peso, correm risco elevado de ataque cardíaco na vida adulta. A outra é de que esse risco existe ainda que os jovens percam peso mais tarde na vida.

Quanto a essas duas tendências, os pesquisadores anunciam uma boa e uma má notícia. A boa é que o risco de ataque cardíaco não representa risco de contrair diabetes, são coisas distintas; uma ameaça a menos para o grupo de risco. A má notícia é que este tal ataque cardíaco tende a acontecer mais cedo do que se imagina, geralmente quando se está com pouco mais de 30 anos.

O princípio básico que os cientistas defendem é o seguinte: uma vez congestionadas por gordura, as artérias são muito difíceis de limpar. Se um jovem levou uma vida de dieta gordurosa e sedentarismo, suas artérias se estreitam. Se finalmente ele passa a se cuidar, vai perder gordura em vários locais do corpo, inclusive no abdome, mas é difícil de desentupir os vasos sanguíneos.

Mas se você, pessoa magra, está satisfeita lendo esse texto porque se considera livre do risco, tome cuidado. Os médicos também afirmam que os hábitos alimentares ruins e o sedentarismo aumentam o risco de problemas no coração mesmo que você acabe não engordando. Há pessoas que não têm tendência a ganhar peso, e justamente por isso são propícias a relaxar na manutenção da saúde. A pesquisa achou bom número de jovens com IMC de 20 – considerado “peso normal” -, diagnosticados com risco de ataque cardíaco. [CNN]

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Hypescience

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