Joaquim Júnior | Uíge
JORNAL
DE ANGOLA
As
autoridades da província do Uíge criaram uma comissão que se vai encarregar da
prevenção e impedimento da entrada de pessoas provenientes de países onde
existem casos de Ébola.
A
medida surge em resposta às últimas informações da Organização Mundial da Saúde
(OMS) que dá conta do alastramento da epidemia que assola a Guiné Conakry para
outros países, como a Libéria, onde já foram diagnosticados alguns casos.
A febre hemorrágica Ébola foi notificada pela primeira vez na República Democrática do Congo Democrático (RDC), situação que motivou as autoridades do Uíge a redobrarem as medidas de contenção e prevenção, por desconheceremo reservatório do vírus.
A directora provincial de Saúde, Luísa Cambuta, destacou a importância da comissão criada que é coordenada pelo Governo Provincial e integra as direcções da Comunicação Social, Educação, Assistência e Reinserção Social, Policia Nacional, Forças Armadas Angolanas, Protecção Civil e Bombeiros, além de outras instituições que vão prestar serviços de apoio.
A província do Uíge foi a que registou a maior ocorrência epidemiológica do mundo, durante o surto da febre hemorrágica do vírus de Marburg, em 2004, informou Luísa Cambuta. Por isso, acrescentou, a Direcção Provincial da Saúde e parceiros estão a tomar medidas preventivas contra a epidemia, com vista a impedir que chegue ao país, através da fronteira com os países vizinhos do Norte. “Estamos a redobrar as medidas de vigilâncias e contenção da doença, visto que o desconhecimento do foco viral constitui a maior preocupação das autoridades locais.
A vasta fronteira terrestre com os dois Congos e as dificuldades de comunicação estão na base da criação e da comissão”, escalareceu.
A directora provincial de Saúde, Luísa Cambuta, explicou que a febre hemorrágica causada pelo vírus Ébola é uma doença infecciosa grave, rara e fatal. Lembrou que a doença foi identificada pela primeira vez em 1976, na República Democrática do Congo, perto do rio Ébola, daí atribuição do nome da doença. O vírus tem um período de incubação que varia entre dois a 21 dias depois do contágio.
Acrescentou que no início os sintomas são acompanhados de febres altas, calafrios, dores de cabeça, inapetência, náuseas, dores abdominais e na garganta, enfraquecimento profundo, podendo também serem observadas hemorragias em todas mucosas do organismo.
Luísa Cambuta tranquilizou a população e disse que a situação não constitui ainda preocupação para a região, mas reconheceu a importância da observância de medidas de prevenção, através da vigilância em todas as unidades hospitalares da província.
“Vamos nos mater calmo, mas vigilante. É necessárioa a colaboração da população para que tenhamos êxito nesta nossa missão”, disse.
Medidas de prevenção
Para garantir as medidas de prevenção e contenção da doença no país, o Ministério da Saúde emitiu uma circular enviada às direcções províncias a recomendar o reforço da vigilância epidemiológica, investigação de rumores e notificação de casos suspeitos.
A circular refere que as províncias fronteiriças devem reforçar a vigilância nos pontos de entrada, como é o caso de portos fluviais e marítimos, aeroportos e nos pontos fronteiriços terrestres.
A febre hemorrágica Ébola foi notificada pela primeira vez na República Democrática do Congo Democrático (RDC), situação que motivou as autoridades do Uíge a redobrarem as medidas de contenção e prevenção, por desconheceremo reservatório do vírus.
A directora provincial de Saúde, Luísa Cambuta, destacou a importância da comissão criada que é coordenada pelo Governo Provincial e integra as direcções da Comunicação Social, Educação, Assistência e Reinserção Social, Policia Nacional, Forças Armadas Angolanas, Protecção Civil e Bombeiros, além de outras instituições que vão prestar serviços de apoio.
A província do Uíge foi a que registou a maior ocorrência epidemiológica do mundo, durante o surto da febre hemorrágica do vírus de Marburg, em 2004, informou Luísa Cambuta. Por isso, acrescentou, a Direcção Provincial da Saúde e parceiros estão a tomar medidas preventivas contra a epidemia, com vista a impedir que chegue ao país, através da fronteira com os países vizinhos do Norte. “Estamos a redobrar as medidas de vigilâncias e contenção da doença, visto que o desconhecimento do foco viral constitui a maior preocupação das autoridades locais.
A vasta fronteira terrestre com os dois Congos e as dificuldades de comunicação estão na base da criação e da comissão”, escalareceu.
A directora provincial de Saúde, Luísa Cambuta, explicou que a febre hemorrágica causada pelo vírus Ébola é uma doença infecciosa grave, rara e fatal. Lembrou que a doença foi identificada pela primeira vez em 1976, na República Democrática do Congo, perto do rio Ébola, daí atribuição do nome da doença. O vírus tem um período de incubação que varia entre dois a 21 dias depois do contágio.
Acrescentou que no início os sintomas são acompanhados de febres altas, calafrios, dores de cabeça, inapetência, náuseas, dores abdominais e na garganta, enfraquecimento profundo, podendo também serem observadas hemorragias em todas mucosas do organismo.
Luísa Cambuta tranquilizou a população e disse que a situação não constitui ainda preocupação para a região, mas reconheceu a importância da observância de medidas de prevenção, através da vigilância em todas as unidades hospitalares da província.
“Vamos nos mater calmo, mas vigilante. É necessárioa a colaboração da população para que tenhamos êxito nesta nossa missão”, disse.
Medidas de prevenção
Para garantir as medidas de prevenção e contenção da doença no país, o Ministério da Saúde emitiu uma circular enviada às direcções províncias a recomendar o reforço da vigilância epidemiológica, investigação de rumores e notificação de casos suspeitos.
A circular refere que as províncias fronteiriças devem reforçar a vigilância nos pontos de entrada, como é o caso de portos fluviais e marítimos, aeroportos e nos pontos fronteiriços terrestres.
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