Não há remédios para combater a doença, e na grande
maioria dos casos ela é fatal. Transmissão acontece através do contato direto
com pessoas ou animais infectados.
http://www.dw.de
Em
90% dos casos, o vírus ebola é fatal. Não existem vacina ou remédio contra a
doença por ele causada, conhecida como febre hemorrágica ebola e que atinge
principalmente aldeias nas Áfricas Central e Ocidental, em países como Congo,
Sudão, Costa do Marfim, Gabão, Uganda e agora na Guiné, na Libéria e em Serra
Leoa.
Ao
contrário do que muitos acreditam, o vírus não é transmitido de uma pessoa para
a outra pelo ar. A transmissão ocorre apenas por meio de fluídos corporais, ou
seja, deve haver contato direto entre as pessoas ou animais infectados.
O
ebola se propaga, por exemplo, com frequência em hospitais, entre enfermeiros e
médicos que tratam de pessoas infectadas.
Além
disso, ele pode ser transmitido ao se tocar no corpo de pessoas mortas, por
exemplo durante uma cerimônia fúnebre.
Animais
infectados também transmitem a doença. Morcegos são hospedeiros do vírus, mas
eles não adoecem e podem carregar o ebola consigo até o fim da vida.
Sintomas
O
vírus ebola tem origem nas florestas tropicais da região da África Central e do
Sudeste Asiático. Ele pertence à família Filoviridae, o que significa que, no
microscópio, os vírus parecem longos como linhas finas. Há várias variações do
ebola, e apenas algumas causam a febre hemorrágica. Na grande maioria das
vezes, ela é fatal.
Os
sintomas aparecem entre 2 e 21 dias após a infecção e são fraqueza, dores de
cabeça e musculares, calafrios, falta de apetite, dor de estômago, diarreia,
vômitos e febre hemorrágica. As principais regiões afetadas são o aparelho
digestivo, o baço e o pulmão.
Ainda
não foi desenvolvida uma vacina contra o ebola. Além disso, quando ele entra no
organismo não é possível combatê-lo com medicamentos. A única maneira de evitar
uma infecção e uma epidemia são medidas preventivas, como melhores condições de
higiene nos hospitais, uso de luvas e a quarentena.
O
ebola foi descoberto em 1976 na República Democrática do Congo. Desde então já
houve 15 epidemias nos países africanos, segundo a Organização Mundial da
Saúde. Mais de 1.300 pessoas morreram em decorrência da doença. Os últimos
surtos epidêmicos ocorreram na República Democrática do Congo e em Uganda em
2012.
Sem comentários:
Enviar um comentário