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ZURIQUE - O laboratório Novartis alardeou nesta quinta-feira a eficácia da dose única da sua vacina contra a gripe suína, dando novas esperanças de que os estoques, embora limitados, darão conta das campanhas de imunização em massa a serem iniciadas neste mês.
O vírus H1N1 surgiu em abril na América do Norte e desde então se espalhou por quase todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde declarou situação de pandemia em 11 de junho, e estima que 2 bilhões de pessoas venham a ser afetadas.
Muitos especialistas previam que seria preciso administrar duas doses por pessoa, como forma de mitigar uma segunda onda de infecções, quando começar o inverno no Hemisfério Norte.
Em alguns países a vacinação em massa deve começar já neste mês, e muitos outros farão o mesmo em outubro.
A Novartis disse que, em um teste preliminar, sua vacina contra o H1N1 gerou uma forte reação imunológica após uma única dose. O laboratório chinês Sinovac também diz que sua vacina precisa de apenas uma dose para ser eficaz.
- Os primeiros dados são encorajadores e indicam que, caso o fornecimento seja limitado devido à baixa produção, dar à população uma só injeção poderia bastar para gerar proteção contra a gripe suína - disse o analista da Vontobel Andrew Weiss, referindo-se à vacina da Novartis.
A produtividade da vacina inicialmente mostrou-se baixa, o que reduziria a oferta. Mas no mês passado a OMS disse que esse indicador está melhorando, e uma das cepas da gripe pandêmica estava gerando a mesma quantidade de vacinas do que o que se obtém na vacina contra a gripe sazonal.
Vacinas à base de células, como a da Novartis, são mais rápidas e fáceis de produzir do que as vacinas tradicionais contra a gripe, cultivadas em ovos de galinha. Mas a oferta por enquanto é limitada. Elas representam atualmente cerca de 30 por cento da capacidade do laboratório suíço.
Outros laboratórios, como Sanofi Aventis, GlaxoSmithKline e MedImmune -unidade da AstraZeneca - também correm para desenvolver vacinas contra o H1N1, enquanto os governos se empenham em garantir estoques.
O laboratório australiano CSL já produz uma vacina conta o H1N1, oferecendo de 1 milhão a 1,5 milhão de doses por semana até atender a todas as suas encomendas.
10:14 - 03/09/2009
ZURIQUE - O laboratório Novartis alardeou nesta quinta-feira a eficácia da dose única da sua vacina contra a gripe suína, dando novas esperanças de que os estoques, embora limitados, darão conta das campanhas de imunização em massa a serem iniciadas neste mês.
O vírus H1N1 surgiu em abril na América do Norte e desde então se espalhou por quase todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde declarou situação de pandemia em 11 de junho, e estima que 2 bilhões de pessoas venham a ser afetadas.
Muitos especialistas previam que seria preciso administrar duas doses por pessoa, como forma de mitigar uma segunda onda de infecções, quando começar o inverno no Hemisfério Norte.
Em alguns países a vacinação em massa deve começar já neste mês, e muitos outros farão o mesmo em outubro.
A Novartis disse que, em um teste preliminar, sua vacina contra o H1N1 gerou uma forte reação imunológica após uma única dose. O laboratório chinês Sinovac também diz que sua vacina precisa de apenas uma dose para ser eficaz.
- Os primeiros dados são encorajadores e indicam que, caso o fornecimento seja limitado devido à baixa produção, dar à população uma só injeção poderia bastar para gerar proteção contra a gripe suína - disse o analista da Vontobel Andrew Weiss, referindo-se à vacina da Novartis.
A produtividade da vacina inicialmente mostrou-se baixa, o que reduziria a oferta. Mas no mês passado a OMS disse que esse indicador está melhorando, e uma das cepas da gripe pandêmica estava gerando a mesma quantidade de vacinas do que o que se obtém na vacina contra a gripe sazonal.
Vacinas à base de células, como a da Novartis, são mais rápidas e fáceis de produzir do que as vacinas tradicionais contra a gripe, cultivadas em ovos de galinha. Mas a oferta por enquanto é limitada. Elas representam atualmente cerca de 30 por cento da capacidade do laboratório suíço.
Outros laboratórios, como Sanofi Aventis, GlaxoSmithKline e MedImmune -unidade da AstraZeneca - também correm para desenvolver vacinas contra o H1N1, enquanto os governos se empenham em garantir estoques.
O laboratório australiano CSL já produz uma vacina conta o H1N1, oferecendo de 1 milhão a 1,5 milhão de doses por semana até atender a todas as suas encomendas.
10:14 - 03/09/2009
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