Com tanto frio, os doentes estão apenas com um leve pano para protecção.
As empregadas de limpeza lavam o chão, uma delas com os esfregões, pergunta na outra, e esta canta morbidamente: «Atira para aí para o lixo». O lixo é os moribundos que jazem em estado de abandono no chão da morte. Mas que campo de concentração se erigiu e Angola consentiu.
O corredor que conduz aos doentes está inundado. A torneira está estragada, deixa jorrar água, porque não há ninguém que a repare.
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