Um estudo de enorme alcance, que pesquisou a rotina de mais de 222 mil cidadãos
australianos ao longo de três anos, passa uma mensagem bem clara sobre o hábito
de passar muito tempo sentado: pessoas que passam mais de quatro horas diárias
sobre uma cadeira são até 40% mais propensas a encurtar a própria vida.
É claro que este índice médio de 40%, conforme explicam os cientistas, só se
aplica àqueles que realmente abusam do ato de sentar, passando mais de 11 horas
por dia nesta posição. Entre oito e onze horas, a mesma taxa cai para 15%.
No entanto, ainda que os médicos estejam certos de que é desaconselhável
ficar tanto tempo sentado, não se sabe exatamente porque isso é tão ruim. As
principais evidências são as mesmas que se verificam no sedentarismo:
exercícios físicos regulares têm efeitos positivos quanto aos triglicerídeos e a
pressão sanguínea.
Ou seja, o principal prejuízo não é o fato de estar sentado em si, mas o de
não se mover. Em uma sociedade onde a tecnologia nos facilita a vida, evitando
cada vez mais que tenhamos que sair de casa para cumprir nossos afazeres, é
cada vez mais complicado tornar o exercício físico algo rotineiro. [WebMD]
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