No mundo moderno, fazer exercícios físicos já é prática comum que atrai cada vez mais adeptos, preocupados em manter o corpo em forma. O que muitas pessoas não sabem é que o cérebro também precisa ser exercitado. Afinal, de que adianta um corpo enxuto se a memória falha e o cérebro não é exercitado ou já não dá conta das tantas informações inerentes ao trabalho diário?
Vivemos em um cenário de mudanças rápidas, em que a busca do conhecimento, as tarefas do dia-a-dia e outras tantas atividades impõem um rotina agitada a muitas pessoas, o que exige muito da mente. Mesmo que o nosso cérebro tenha múltiplas capacidades, devemos aprender a desenvolvê-las.
As Palavras Cruzadas, o Sudoku e problemas de Lógica, entre outros, constituem instrumentos indicados por neuropsiquiatras e terapeutas para exercícios que eles chamam de “ginástica cerebral”. De um lado, ajudam a fugir da sobrecarga das informações rotineiras, de outro, a ativar a aprendizagem, a memória, a auto-estima e a criatividade. O cérebro precisa trabalhar! Quanto mais informações os neurônios recebem, mais e mais criam novas ligações entre eles, as chamadas sinapses.
A ciência já constatou que existem diversos exercícios que deixam a mente sempre afiada, ágil, esperta. Desde inocentes palavras-cruzadas até games sofisticados. A explicação é simples. Quanto mais sinapses você cria, mais possibilidade de raciocínio rápido você tem. E todos esses joguinhos estimulam isso.
Tanto a rotina, na qual a pessoa é absorvida pelo trabalho, como a falta de atividades são um veneno para a mente. O cérebro pode ser comparado a um músculo que, se não for usado, atrofia. Por isso, a ginástica cerebral é importante para pessoas de qualquer idade, mesmo para aquelas que não apresentam qualquer distúrbio.
Nas pessoas mais velhas, a ginástica cerebral ajuda até mesmo no tratamento do Mal de Alzheimer, impedindo o avanço rápido da doença. O professor Ian Robertson, do Trinity College de Dublin (Irlanda), vai além. Segundo ele, palavras cruzadas, sudoku e outros exercícios que estimulam a atividade mental podem ajudar a manter o cérebro 14 anos mais jovem nas pessoas idosas.
Infelizmente, pesquisas demonstram que muitos desperdiçam um tempo precioso assistindo à televisão – em média quatro horas por dia. Esse hábito é uma das melhores maneiras de deixar o cérebro flácido, porque a pessoa fica passiva diante do aparelho de TV.
É com satisfação que vemos nossas revistas Coquetel atraindo cada vez mais a atenção do público jovem, como também sendo o passatempo preferido de tantas pessoas mais velhas. Estamos levando aos brasileiros, de todas as idades, uma diversão que faz muito bem à saúde!
* Henrique Ramos é diretor editorial das Revistas Coquetel, da Ediouro.
Via: Unimais
http://www.vidauniversitaria.com.br/blog/?p=14724
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