quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Fumaça de cigarro produz resíduo difícil de se decompor e prejudica pessoas com asma


Segundo um novo estudo, componentes da fumaça do cigarro que demoram muito tempo para sumir depois que ele já foi apagado podem ter os seus próprios riscos para a saúde.

Além dos estragos que o cigarro traz às pessoas que fumam e aos “fumantes passivos”, o ato de fumar também libera resíduos que podem persistir por meses em um ambiente após o cigarro ter sido fumado, e que reagem com o poluente ozônio, formando minúsculas partículas potencialmente nocivas.

Estas partículas ultrafinas podem adentrar profundamente nos pulmões das pessoas e representam uma ameaça ainda maior para quem sofre de asma do que a própria nicotina.

Esse resíduo também reage com o ácido nitroso, um poluente comum no ar de ambientes interiores, e produz substâncias cancerígenas perigosas.

Lançado como um vapor pela queima do tabaco, a nicotina é um adsorvente forte e persiste em recintos fechados por meses após cigarros terem sido fumados. O ozônio é um poluente comum urbano que se infiltra em ambientes através da ventilação do ar exterior e tem sido associado a problemas de saúde, incluindo asma e doenças respiratórias.

Os pesquisadores descobriram que quando a nicotina reage com o ozônio, os produtos são partículas mais perigosas para quem sofre de asma do que a própria nicotina.

Os resultados sugerem que usar purificadores de ar que emitem ozônio para eliminar o cheiro do fumo do tabaco pode não ser uma boa ideia. Além disso, os pesquisadores precisam fazer novas investigações para verificar se a formação de partículas ultrafinas ocorre em uma série de condições do mundo real, já que foram testadas em laboratório. No entanto, os resultados sugerem que há ligação entre asma e exposição a resíduos do cigarro. [LiveScience]

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