Segundo um novo estudo, componentes da fumaça do cigarro que demoram muito tempo para sumir depois que ele já foi apagado podem ter os seus próprios riscos para a saúde.
Além dos estragos que o cigarro traz às pessoas que fumam e aos “fumantes passivos”, o ato de fumar também libera resíduos que podem persistir por meses em um ambiente após o cigarro ter sido fumado, e que reagem com o poluente ozônio, formando minúsculas partículas potencialmente nocivas.
Estas partículas ultrafinas podem adentrar profundamente nos pulmões das pessoas e representam uma ameaça ainda maior para quem sofre de asma do que a própria nicotina.
Esse resíduo também reage com o ácido nitroso, um poluente comum no ar de ambientes interiores, e produz substâncias cancerígenas perigosas.
Lançado como um vapor pela queima do tabaco, a nicotina é um adsorvente forte e persiste em recintos fechados por meses após cigarros terem sido fumados. O ozônio é um poluente comum urbano que se infiltra em ambientes através da ventilação do ar exterior e tem sido associado a problemas de saúde, incluindo asma e doenças respiratórias.
Os pesquisadores descobriram que quando a nicotina reage com o ozônio, os produtos são partículas mais perigosas para quem sofre de asma do que a própria nicotina.
Os resultados sugerem que usar purificadores de ar que emitem ozônio para eliminar o cheiro do fumo do tabaco pode não ser uma boa ideia. Além disso, os pesquisadores precisam fazer novas investigações para verificar se a formação de partículas ultrafinas ocorre em uma série de condições do mundo real, já que foram testadas
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