Após a proibição por parte do Ministério da Comunicação Social para os órgãos públicos não divulgarem a onda de desmaios que acontecem por quase todo país, em Luanda e no Lubango chagaram gritos de socorros nesta segunda e terça-feira, consecutivamente.
Desmaios causam pânico nas escolas angolanas
«As crianças ficaram tontas, algumas vomitaram e por fim caíram uma de cada vez, no pátio da escola ou nas turmas, quando eram quase nove horas da manhã». Foi desta forma que o chefe da equipa de segurança, João Kiala, descreveu sobre o que se passou na escola 7043, no município do Cazenga, em Luanda.
Perante um cenário chocante – várias raparigas desfalecidas, com idades entre os 11 e os 22 anos – Filemon Lando Daniel, director da instituição, chamou a Polícia e as autoridades sanitárias para acudir e reanimar mais de vinte alunas que apresentaram sintomas de vómitos, tonturas, fraquezas e dificuldades respiratórias.
Rapidamente, ambulâncias, patrulheiros da Polícia Nacional e do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros apareceram para recolher as vítimas e levá-las ao Hospital do Cajueiro, no Cazenga.
Segundo, Paulo de Almeida 2.º comandante geral da Polícia Nacional. «Grande parte das pessoas examinadas não apresenta sinais de intoxicação, o fenómeno precisa de ser descortinado. 90 por cento dos afectados não tinham sintomas de desmaios, mas sim de desfalecimentos porque chegavam às unidades hospitalares conscientes», disse.
Tendo citado exemplos como a fome, a embriaguez, o produto que se usa para o cabelo e o xinguilamento
Já no Lubango mais de 60 alunos também clamavam por socorro na manha desta terça-feira.
Angola24horas.com
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