A pele dá proteção e regula a temperatura do corpo. É uma barreira protetora impermeável que impede a perda de líquidos e a penetração de substância e de microorganismos. Protege o organismo das radiações ultravioletas do sol e é a sede de reações imunológicas relacionadas com a defesa do organismo.
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Na terceira idade todas estas funções da pele decaem tornando-a mais frágil, mais sujeita às agressões do meio ambiente, especialmente no que se diz respeito aos raios solares. A exposição continuada e intensa ao sol acelera o processo de envelhecimento da pele.
A irradiação solar acelera o processo de envelhecimento da pele, podendo produzir queimaduras e desenvolver certos tipos de canceres de pele. Há vários fatores que interferem no processo, que vão desde o tempo de exposição ao sol até o horário do dia , o local geográfico em que se habita e a estação do ano.
A radiação ultravioleta é a mais agressiva à pele e esta ocorre na sua maior parte entre às 11:00 AM e 14:00 PM , mesmo com céu nublado e ao abrigo da sombra.
A luz solar por outro lado, é fundamental para a produção de vitamina D pela pele, o que leva à necessidade de exposição regular ao sol, que evidentemente deve ser moderada.
A perda de água da pele (desidratação) inicia-se por volta dos 25 anos e é acompanhada do desaparecimento de fibras do colágeno, proteínas que são a base da sua elasticidade.
Com isso a pele tende a se tornar enrugada e mais delgada com o tempo. Há diminuição das glândulas sebáceas e sudoríparas tornando a pele mais seca e com menor capacidade de adaptação às variações de temperatura do meio ambiente.
Ocorre também uma diminuição no número de vasos sangüíneos e também da sua função imunológica, o que facilita as infecções. Com a terceira idade ocorre diminuição de folículos pilosos com a conseqüente queda no número de cabelos e pelos. Há diminuição no crescimento das unhas que se tornam mais quebradiças.
Na terceira idade também observa-se o aparecimento de angiomas ou manchas avermelhadas e o crescimento de cistos sebáceos localizados no subcutâneo. No processo de envelhecimento há uma diminuição na produção de pigmentos que dão cor aos cabelos. Este fato gera o embranquecimento capilar que não necessariamente significa idade avançada.
Os distúrbios da pele são facilmente reconhecidos e se apresentam através de erupções, eczemas, manchas, bolhas e vesículas, pústulas, urticária, coceiras, nódulos ou tumores.
O exame da pele feita por pessoa experiente traz informações inestimáveis sobre o estado de saúde do organismo indicando vários diagnósticos. O exame da pele basicamente é o visual, sendo complementado por reações laboratoriais muito simples e pela biopsia.
As doenças da pele são muito comuns em qualquer idade.
Há inúmeras causas para as manifestações cutâneas que vão desde as alérgicas, até as manifestações cancerosas, passando por irritações devidas a tóxicos, substâncias químicas, medicamentos, raios ultravioletas e infecções. Algumas doenças também apresentam manifestações cutâneas, como por exemplo , o diabetes.
Várias situações de forte emoção também podem levar a manifestações cutâneas. Na terceira idade se destacam as infecções, a escara de decúbito, os tumores de pele e a dermatite ou eczema.
A maioria das doenças de pele são acompanhadas de prurido ou coceira que é um sintoma muito freqüente em qualquer idade sendo comum em diversas doenças que podem atingir o idoso, como ocorre na insuficiência renal (devido ao aumento da uréia) e na icterícia (doenças do fígado e da vesícula, por exemplo).
O diabetes, a anemia e certos distúrbios da tireóide podem também se acompanhar de coceiras pelo corpo. Alguns tumores malignos como os de pulmão e de mama, em geral, provocam uma sensação desagradável, levando o indivíduo a coçar-se em busca de alívio. Situações psicológicas como o estresse podem ser acompanhadas de coceira severa.
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