sexta-feira, 31 de julho de 2009

Fenômenos paranormais na literatura médica (Fim)




Mas nós não aceitamos a idéia que um pensamento ou percepção é capaz de emanar de um cérebro a outro, já que falta a física de apoio.

Crianças e Vidas Passadas
Talvez os mais estranhos registros que podem ser de interesse da literatura médica concerne a crianças que, espontaneamente, com cerca de três anos, começam a falar como se lembrassem da vida de outra pessoa. Estes não são amigos imaginários nem fantasias de monstros, mas situações onde as crianças acreditam que são outras pessoas, fornecendo detalhes coerentes de uma vida comum. A maioria dos relatórios são de Stevenson (28), que colecionou milhares de casos mundiais, mas outros os tem publicado também (29,30). O volume de casos vem da Ásia, particularmente Índia, mas tais crianças foram encontradas em muitos países, incluindo os Estados Unidos. É possível que a aceitação cultural maior (como na Índia) leva a um relato maior. Onde quer que ocorra, a síndrome básica é a mesma: criança cujas habilidades de linguagem assim que se desenvolvem acreditam que elas são outras pessoas, e fornece detalhes da vida desta outra pessoa . Na maioria de casos, a outra pessoa morreu há poucos anos, e residia a menos de cinqüenta do lar da criança, mas é desconhecida à família. Freqüentemente a morte era violenta.

As crianças em si são normais, não mostram sinais de sugestionabilidade, e se saem melhor na escola que seus iguais (31). Pela idade de seis anos, as memórias se apagam, e a situação inteira finalmente é superada. Stevenson comparou 79 casos americanos com mais de 200 casos da Índia (32). Quando uma pessoa morta podia ser encontrada cujas declarações da criança corresponderam corretamente, considerava-se o caso "resolvido". As diferenças principais ente casos americanos contra indianos ocorreram entre a porcentagem os casos que foram 'resolvidos' (20 vs. 77%, respectivamente) e a porcentagem de casos onde o morto tinha sido membro da mesma família (>90 e <20%,>

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