Usuários de computadores que, em frente ao monitor, diminuem o reflexo do piscar também podem ser vítimas da doença.
A estação das férias, com sol a pino, é também época de enchentes, de maior risco de câncer de pele e de desidratação. “Além de fazer uso do protetor solar, beber mais água e se alimentar com pratos mais leves, outros cuidados com a saúde devem ser observados, principalmente com os olhos, para evitar o aparecimento das doenças típicas do calor”, diz o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor-clínico do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Síndrome do Olho Seco, conjuntivites e alergias oculares aparecem com mais freqüência no verão
:: Conjuntivite
Um dos males típicos do verão é a conjuntivite, que se caracteriza por uma inflamação da conjuntiva, membrana delgada e transparente que reveste a parede do globo ocular e das pálpebras. “Em geral, a doença acomete os dois olhos, perdura de uma semana a 15 dias, mas não costuma deixar seqüelas”, explica a oftalmologista Dra. Sandra Alice Falvo, médica que integra o corpo clínico do IMO.
A doença, que incomoda e atrapalha o período de férias tem como principais sintomas: olhos vermelhos e lacrimejantes; pálpebras inchadas; sensação de areia ou de ciscos nos olhos; secreção e coceira. A conjuntivite pode ser infecciosa, causada por vírus, bactérias, fungos ou protozoários. É altamente contagiosa e se dissemina muito nesta época do ano por causa da grande concentração de pessoas nas regiões praianas. “É oportuno esclarecer à população que somente o oftalmologista pode fazer o diagnóstico correto do tipo de conjuntivite de cada paciente antes de prescrever o tratamento adequado”, destaca a médica.
A conjuntivite não-infecciosa é provocada por agentes externos irritantes, que podem dar origem à conjuntivite alérgica, química ou traumática. Está associada mais diretamente ao sol, à exposição acentuada aos raios ultra-violetas, e ao vento; caracteriza-se pela vermelhidão entre as pálpebras. “Para evitá-la, recomendamos o uso de boné e óculos com lentes com filtro, além da constante lubrificação dos olhos com lágrimas artificiais”, diz a médica.
A principal recomendação da oftamologista Sandra Alice Falvo é a respeito da auto-medicação. “Ao suspeitar de conjuntivite, o paciente não deve sair por aí, comprando remédios indicados por amigos. A indicação de qualquer remédio só pode ser feita por um oftalmologista. Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro de inflamação”, alerta.
De uma maneira geral, quem está acometido pela conjuntivite deve redobrar seus cuidados com a higiene dos olhos e das mãos. Lavar bem os olhos e fazer compressas com água gelada - que deve ser filtrada e fervida - ou com soro fisiológico ajudam a aliviar os incômodos causados pela doença. Se o paciente acometido pela conjuntivite fizer uso de lentes de contato, “o mais sensato é suspender o uso e utilizar os óculos até que a inflamação seja curada”, recomenda a médica.
:: Alergias oculares
Além da conjuntivite, o contato dos olhos com o excesso ou a falta de cloro nas piscinas e com a água contaminada do mar costuma causar alergia ocular, principalmente nas crianças, durante o verão. “O cloro utilizado para higienizar as piscinas podem provocar lesões, irritações ou inflamações nos olhos das crianças, que costumam desaparecer depois de algumas horas. Para os olhos mais sensíveis, o recomendável é lavá-los com soro fisiológico, após o banho”, diz a oftalmologista Maria José Carrari.
A alergia ocular, ou conjuntivite alérgica, condição médica que afeta 6 entre 10 pacientes alérgicos, cresce no verão porque está associada ao uso do protetor solar. "Não se deve aplicar o protetor solar na área entre a linha da sobrancelha e o ossinho abaixo dos olhos", alerta a oftalmologista. A médica explica que os olhos desenvolvem uma reação alérgica quando entram em contato com os alérgenos ou substâncias às quais são sensíveis. “Apesar de haver vários tipos de alérgenos, há alguns mais comuns, reconhecidos por todos como desencadeadores da alergia. Uma forma de prevenir a alergia ocular é tentar minimizar a exposição aos alérgenos”, explica Maria Carrari. Na lista de alérgenos mais conhecidos, segundo a médica, estão pólen, mofo, pêlos dos animais, cosméticos e ácaros de poeira e poluição.
Existem diversos colírios para o tratamento da alergia ocular. “Estes medicamentos geralmente não tem o objetivo de curar, e sim o de aliviar os sintomas e tornar as crises alérgicas menos intensas. O mais recomendável é tentar identificar o alérgeno e afastar-se dele”, recomenda a oftalmologista.
:: Olhos secos
Sensação de estar com areia nos olhos, peso nas pálpebras, olhos vermelhos, embaçamento da visão ao fazer algum tipo de esforço visual e sensibilidade à luz aumentada... Quem apresenta algum destes sintomas deve ficar atento e procurar o oftalmologista, pois pode estar sofrendo com a Síndrome do Olho Seco, que na verdade, é uma deficiência na qualidade e/ou na quantidade de lágrima que o organismo produz.
No verão, qualquer pessoa pode apresentar os sintomas da doença por várias causas que vão desde ambiente seco com muito vento ou situações extremas de temperatura. Usuários de computadores que, em frente ao monitor, diminuem o reflexo do piscar também podem ser vítimas da doença. O uso inadequado de lentes de contato e algumas cirurgias oculares ou de pálpebra também podem causar a síndrome ou induzi-la, ainda que temporariamente.
A Síndrome do Olho Seco não escolhe seus alvos por sexo, apesar das alterações hormonais femininas geradas na pós-menopausa podem ser fatores desencadeantes do seu surgimento. Tabagismo e distúrbios alimentares também podem levar ao aparecimento do problema. “Entretanto, pessoas com doenças inflamatórias como reumatismo, doenças hormonais como diabetes mellitus ou distúrbios da tireóide apresentam a síndrome do olho seco com mais freqüência. Preventivamente, estes grupos devem procurar o oftalmologista, pelo menos uma vez por ano, para prevenir complicações”, alerta a oftalmologista Sandra Falvo.
As lágrimas representam o mecanismo natural do organismo para proteger a superfície ocular contra infecções e efeitos maléficos da sujeira e da poeira. Elas ajudam a estabilizar a superfície corneana para que a visão permaneça clara e sem distorções. “Uma produção adequada de lágrimas é importante para a manutenção da saúde, do conforto e da capacidade de controle de infecções do olho”, afirma Maria Carrari. “Quando o organismo não produz lágrimas suficientes para realizar essas funções, é necessário usar colírios, sob orientação médica, que ajudem a umidificação dos olhos”, diz a especialista.
IMO
O Instituto de Moléstias Oculares, IMO é hoje uma das referências internacionais no tratamento oftalmológico, especialmente, nas áreas de diagnóstico, cirurgia e terapia. A clínica localiza-se na cidade de São Paulo, na Avenida Ibirapuera, é formada por uma equipe de profissionais altamente qualificados e devidamente credenciados junto às sociedades e instituições de classe nacionais e internacionais. Dispõe de condições ideais para atender com excelência o público, desde a infância até a terceira idade.
Por manter convênios com mais de 60 planos de saúde, pode realizar um atendimento amplo e diversificado à população.
IMO – Instituto de Moléstias Oculares – Avenida Ibirapuera, 624 – São Paulo-SP
Telefone: (11) 5573 6424. E-mail: imo@imo.com.br
( Márcia Wirth | Excelência em Comunicação )
http://www.sortimentos.com/saude/oftalmologia-22.htm
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