Palavras cruzadas, enigmas, xadrez… Qual é a melhor maneira de manter a mente e a memória saudáveis? Nenhuma das opções. Segundo uma pesquisa norte-americana, exercícios leves como a caminhada melhoram a memória e a saúde do cérebro em pessoas mais velhas, com um investimento limitado de tempo e esforço.
O estudo acompanhou um grupo de 120 pessoas sedentárias, porém saudáveis, com idade entre 50 e 80 anos. Os voluntários foram divididos em dois grupos: o primeiro andou por 40 minutos três vezes por semana; o segundo fez exercícios de alongamento e tonificação.
O cérebro de cada voluntário foi mapeado antes, seis meses e um ano depois do início da pesquisa. O foco de atenção dos pesquisadores foi no hipocampo. Responsável pela nossa memória declarativa (aquela que nos permite falar de pessoas, lugares e eventos), a área é a que sofre queda mais acentuada na terceira idade, com redução de 1% a 2% em volume a cada ano.
A redução da área faz com que as células do cérebro se encolham e recuem suas ligações. Isso faz com que sejam produzidos menos neurotransmissores, as proteínas usadas pelo cérebro para se comunicar. Nesse quesito, portanto, quanto maior melhor.
Os pesquisadores puderam perceber que o hipocampo daqueles que participaram do grupo de exercício aumentou de tamanho, enquanto o hipocampo do grupo do alongamento e tonificação diminuiu (em ritmo semelhante ao declínio médio da população idosa).
A melhor parte do estudo, segundo os pesquisadores, é que a caminhada é livre e de fácil acesso a todos. Além disso, parece provável que exercícios mais pesados ajudem a melhor ainda mais a saúde do cérebro. O importante é sair do sofá. [LiveScience]
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