Futuros papais e mamães já podem respirar aliviados: segundo um estudo canadense, sexo durante a gravidez é seguro, na maioria das situações. A notícia vale para as mulheres com gestação de baixo risco, na qual o casal pode praticar à vontade, caso sintam-se confortáveis.
Em geral, os parceiros temem que o sexo possa desencadear parto prematuro ou machucar o bebê. A pesquisa revela, no entanto, que não há nenhuma razão para se preocupar. A única exceção é para as gestações de alto risco. Nesses casos, os estudos são raros e contraditórios – o mais seguro é evitar qualquer tipo de relação sexual, além de conversar o seu médico a respeito.
Apesar das incertezas que envolvem essas pesquisas, os autores apontam algumas situações que podem influenciar a decisão do casal. Mulheres que têm histórico de parto prematuro ou que estão carregando mais de um bebê em sua barriga, por exemplo, devem tomar cuidado.
Outra situação de risco é quando a futura mamãe apresenta placenta prévia, situação em que a placenta se implanta no colo do útero. Nesse caso, a introdução do pênis, de um dedo ou até mesmo de algum brinquedinho sexual pode atingir a placenta, causando sangramentos e hemorragias.
O sexo oral durante a gravidez também apresenta algumas particularidades. Segundo os pesquisadores, a mulher deve se certificar que o homem não sopre ar diretamente na vagina, com o risco de que a entrada súbita de ar possa atingir a corrente sanguínea da mulher no útero e bloquear um vaso sanguíneo. A condição, chamada de embolia aérea, é extremamente rara, mas pode ser fatal para a mamãe e para o futuro bebê.
Por fim, sendo a gestação de alto risco ou não, é importante lembrar que ela não oferece nenhuma proteção contra infecções e doenças sexualmente transmissíveis, que podem causar problemas à mulher e serem transmitidas ao feto. Em resumo, durante a gravidez, sexo seguro é essencial. [LiveScience]
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