Os
insetos são ricos em ferro, têm proteínas, vitaminas e emitem menos gases
com efeito de estufa do que um bovino. Um dia vamos acabar por tê-los como
prato principal...
Em tempos de crise tudo conta para conseguir ultrapassar
as dificuldades. A revista francesa "Marianne" deixa uma sugestão:
comer insetos.
A ideia é, para a maior parte das pessoas,
repugnante. No entanto, os insetos cozinhados são um tipo de alimentação
popular em países da Ásia, da África e da América do Sul. A popularidade deste
tipo de alimentação é tanta que, em média, cada pessoa ingere 500 gramas de
insetos por ano, diz a revista.
A "Marianne" apresenta vários motivos que
podem fazer as pessoas começarem a olhar de maneira diferente para os insetos.
A explosão demográfica, a malnutrição e a agricultura, que não consegue
produzir o suficiente, tornam os insetos mais rentáveis. O facto de estes terem
também bastantes proteínas, serem uma fonte de ferro, ricos em vitaminas e
multiplicarem-se facilmente faz com que sejam alimentos a considerar.
Num mundo ocidental onde o número de obesos cresce,
a procura por alimentos sem gordura é uma prioridade para quem não quer ganhar
peso. Ora, os insetos contém pouca gordura. Além disso, produzem 100 vezes menos
gases com efeito de estufa do que um bovino.
"Vamos chegar à altura em que um Big Mac
[hambúrguer do Macdonalds] vai custar 120 euros e um Big Bug [significa inseto
em português] custará 12 euros. Ou então vamos ter mais pessoas a comer insetos
do que carne", afirmou à revista francesa o entomologista (especialista em
insetos) holandês Arnold van Huis.
Imagem: cozinheira tailandesa prepara-se para fazer
um prato com insectos, Banguecoque
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