sexta-feira, 29 de junho de 2012

Mais da metade da fuligem do diesel fica presa nos seus pulmões


A fuligem, derivada do escape de veículos movidos a diesel, fogo de madeira e estações de carvão elétricas, não traz danos apenas para o meio ambiente. Um novo estudo da Universidade de Lund, na Suécia, revela que mais da metade de toda a fuligem que é inalada fica presa em nossos pulmões.
A quantidade de fuligem de diesel que se prende ao corpo humano é alta em comparação com apenas 20% de outros tipos de partícula de fumaça. Isso acontece porque a fuligem é composta por partículas muito pequenas que podem penetrar profundamente o pulmão.
A pesquisa pode ajudar as autoridades a estabelecerem limites para os níveis de fuligem permitidos no ar livre.
Atualmente, essa regulação é praticamente inexistente, mesmo sendo comprovado que a fuligem no ar está ligada a câncer de pulmão e outras doenças. Em outros estudos, pesquisadores revelaram que pessoas que vivem em áreas com altas concentrações de fuligem de diesel são mais afetadas por doenças respiratórias e cardiovasculares.
A líder do estudo, Jenny Rissler, acredita que no futuro a Organização Mundial de Saúde (OMS) vai reclassificar a fumaça do óleo diesel de “provavelmente cancerígena” para “cancerígena”. A União Europeia irá ser mais rigorosa com as regras sobre emissões de fuligem por veículos movidos a diesel em 2014. [MedicalXpress/ScienceDirect/MedicalDaily]
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