Imagine uma dieta rica em gordura, com
bastante azeite de oliva e manteiga no cardápio. Agora, multiplique por três.
Refeições que provavelmente matariam um adulto foram o que salvou a vida da
pequena Amy Paterson, de apenas 9 anos.
Portadora de uma condição extremamente rara
(no mundo todo, foram diagnosticadas 100 pessoas), Amy consome três vezes mais
gordura do que outras crianças de sua idade e, em uma única refeição, o dobro
de azeite ou creme que um adulto consumiria em um dia.
Devido a um gene defeituoso, seu corpo não
consegue transportar glicose para o cérebro como deveria. Assim, apenas uma
dieta extremamente rica em gordura é capaz de lhe dar energia suficiente para
sobreviver.
Seus pais, Michele e Allan Paterson, têm de
monitorar cuidadosamente suas refeições para garantir que a doença permaneça
sob controle. “Temos um enorme par de balanças na cozinha, porque precisamos
medir tudo”, conta Allan.
A condição (chamada Síndrome da Deficiência
do Transportador de Glicose 1) causa letargia e convulsões, e se manifestou
pela primeira vez quando Amy tinha apenas dois meses de idade. O diagnóstico
correto – antes, pensava-se que era paralisia cerebral – só foi feito muito
tempo depois, aos 7 anos.
“Ela estava o tempo todo precisando de
energia, e a gente não sabia que estava dando uma alimentação errada”, diz
Michelle. “Os pais geralmente são orientados a reduzir a gordura da dieta de
seus filhos, mas é exatamente dela que Amy precisa”.
Não bastasse o elevado consumo de gordura,
Amy precisa evitar açúcar – o excesso pode causar convulsões. Recusar uma barra
de chocolate, para uma criança, é dureza. Felizmente, Amy já de acostumou e
está lidando bem com a dieta, garantem seus pais.[Daily Mail UK]
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