Tradicionalmente a mulher tem sido
negligenciada pela ciência médica – até mesmo na pesquisa de medicamentos para
doenças que afetam igualmente os dois sexos, a mulher aparece como minoria nos
grupos de teste. Além das desculpas que ocultam o sexismo, como a relutância de
pesquisadores de expor mulheres em idade fértil a medicamentos experimentais,
existe também o problema dos hormônios femininos que tornam complicados e podem
até confundir as descobertas básicas.
Isto tem mudado ultimamente, mas mesmo assim
vários mitos persistem no imaginário popular. Vejamos aqui cinco deles:
Mito: Um médico pode dizer se uma mulher é virgem.
Mesmo usando uma lente de aumento que amplia
10 vezes, os médicos não são sempre capazes de separar as virgens das
sexualmente ativas, descobriu uma pesquisa. O problema é que não se trata de
procurar um buraco no hímen, por que sempre tem um buraco no hímen.
Algumas pessoas pensam que o hímen sela
completamente a vagina, o que não é verdade. Nos casos raros onde o hímen é
selado, chamado de “hímen não perfurado”, as secreções da vagina e a
menstruação se acumulam, podendo causar sérios problemas de saúde.
Mito: Antibióticos tiram a eficácia de anticoncepcionais.
Até mesmo médicos acreditam neste mito. O
fato é que as pílulas falham em 1% das vezes, e esta taxa de falhas não muda
quando a pílula é tomada com uma gama ampla de antibióticos.
Uma possível exceção é a rifampicina, um
antibiótico prescrito para a tuberculose. A rifampicina diminui o nível dos
hormônios que protegem da gravidez, mas não é claro se o efeito é o suficiente
para alterar a taxa de falha da pílula.
Mito: Homem e mulher tem a mesma necessidade de sono.
Agitação na cama não causa apenas estresse
psicológico. Uma pesquisa descobriu que também aumenta a insulina e os fatores
inflamatórios – fatores de risco que comprometem a saúde.
Outro estudo descobriu que mulheres que
dormem cinco ou menos horas por noite tinham o dobro de probabilidade de
apresentar hipertensão que as que dormiam sete horas ou mais. Entre os homens,
não há esta relação. É melhor deixar a Bela Adormecida acordar na hora que o
relógio dela despertar.
Mito: A menopausa diminui o interesse sexual.
A mudança não é algo que necessariamente
acontece na cama. Uma pesquisa sobre os hábitos sexuais, completada em 1994,
apontou que cerca de metade das mulheres que estão nos seus cinquenta anos faz
sexo várias vezes por mês.
Apesar dos “calorões” e outros desconfortos
poderem deixar a mulher sem vontade para o sexo, não há uma ligação direta
entre a menopausa e o desejo sexual. Se você está entrando na fase da menopausa,
não significa que tem que dar adeus ao sexo.
Mito: A mulher não pode engravidar durante a menstruação.
Enquanto é bastante improvável que uma mulher
conceba durante a menstruação, nada é impossível quando se trata de gravidez.
Uma vez no corpo da mulher, o espermatozóide
pode ficar de tocaia aguardando um óvulo por até uma semana. Uma ovulação pode
acontecer logo depois, ou até mesmo durante a fase do sangramento da
menstruação, dando aos espermatozóides mais pacientes uma oportunidade de terem
sorte. O método da tabelinha não funciona muito bem, e é por isto que os casais
que o praticam são frequentemente chamados de “pais e mães”. [LiveScience, Foto]
http://hypescience.com/uma-mulher-pode-engravidar-durante-a-menstruacao/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29
Gostei do conteodo. Mas tenho uma pregunta: o que causa tantos calorões na fase da menopausa?
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