Campanhas publicitárias feitas para evitar que pessoas bebam e fumem acabam, por provocar culpa, tendo o efeito contrário.
De acordo com especialistas em marketing a situação é pior do que a perda de dinheiro e de esforço – eles podem, literalmente, causar o mar que tentam prevenir. Indivíduos que já se sentem culpados podem ter uma reação negativa que dispara a vontade de beber ou de fumar ainda mais.
Essa reação é um mecanismo de defesa e o “raciocínio” seguido pelas pessoas é que o que é mostrado na propaganda (como acidentes de carro, em propagandas falando sobre bebida e trânsito) só acontece com os outros.
A lógica por trás desses anúncios é assustar as pessoas o suficiente para que elas parem de ter esses comportamentos. Esses resultados foram obtidos por um estudo que analisou mais de 1200 estudantes universitários, que associavam as propagandas com culpa ou vergonha.
Os estudantes que tinham emoções parecidas com as transmitidas pelo anúncio declararam que achavam que os acidentes, as brigas, e todas as conseqüências negativas veiculadas pelas propagandas não aconteceriam com eles. Eles concordavam que outros pudessem sofrer as conseqüências, mas não que eles corriam esse risco.
Segundo os experts em marketing, a propaganda deve ter exemplos de pessoas resistindo à tentação do cigarro e da bebida e não mostrar as conseqüências de seu uso. [Live Science]
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