Até 2013 espera-se que sejam apresentados os resultados
definitivos da vacina. Depois da divulgação definitiva dos resultados a vacina
não estará imediatamente no mercado nacional, porque terá que esperar pela
validação da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas espera-se que a vacina
esteja disponível no Sistema Nacional de Saúde, até 2014.
Maputo
(Canalmoz) - O Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM), que foi
criado em 1996 com a vocação principal de investigar e fazer ensaios clínicos
para a descoberta de uma vacina de prevenção da Malária (doença que constitui a
principal causa de mortalidade em Moçambique), divulgou resultados preliminares
das suas pesquisas e diz que a vacina que está a desenvolver foi testada e
apresentou eficácia de 55% na protecção contra a transmissão da malária pela
picada do mosquito.
Por
outro lado, o CISM, de acordo com o respectivo director, Eusébio Macete, está
neste momento a liderar ao nível do continente africano vários ensaios clínicos
para a descoberta de novas vacinas de prevenção contra outras patologias
consideradas endémicas no país e no mundo em geral como: tuberculose, diarreias
e HIV-Sida. Macete falava à imprensa sexta-feira última durante uma visita ao
CISM efectuada pela Associação Moçambicana de Rede de Jornalistas de Luta
Contra a Malária.
O
director do CISM disse que o sucesso nas pesquisas do centro fez com que muitas
agências internacionais que financiam estudos e ensaios clínicos na área de
saúde continuem a depositar confiança no CISM ao canalizar apoios financeiros
para suportar as actividades desta instituição.
“Graças
a Deus, todos os projectos planificados pelo CISM para os próximos anos não
estão ameaçados, porque já recebemos garantia de todas as agências
internacionais que financiam as nossas actividades de que irão continuar a
apoiar-nos financeiramente”, realçou Eusébio Macete.
“Neste
momento, estão em curso aqui ao nível do CISM cerca de 30 projectos de
investigação e ensaios clínicos para a descoberta de novos fármacos e vacinas
de prevenção contra doenças consideradas endémicas no país e, graças a Deus não
vão parar por falta de financiamento”, explicou o director do CISM.
Na
mesma ocasião Eusébio Macete disse que cerca de 30% dos recursos que financiam
as actividades e funcionamento do CISM são provenientes directamente da
Cooperação Espanhola em Moçambique e os restantes 70% são desembolsados pelo
governo moçambicano, através do Ministério da Saúde em parceria com as agências
internacionais de ajuda ao desenvolvimento.
Resultados da vacina serão publicados no próximo ano
Entretanto,
os resultados definitivos da vacina contra a malária no país vão ser publicados
em Dezembro próximo, altura em que se espera que estejam concluídos os ensaios
clínicos em curso neste momento na sua terceira fase. O facto foi avançado aos
órgãos de comunicação social nacionais e estrangeiros pelo investigador do
CISM, Jahit Sacarlar, durante a mesma visita efectuada pela Associação
Moçambicana de Rede de Jornalistas de Luta Contra a Malária.
Recorde-se
que depois da divulgação definitiva dos resultados a vacina não estará
imediatamente no mercado nacional, porque terá que esperar pela validação da
Organização Mundial da Saúde (OMS).
O
director do CISM disse esperar que a vacina esteja disponível no Sistema
Nacional de Saúde até 2014.
Em
Moçambique, a malária é responsável por 60% das consultas diárias nas unidades
sanitárias públicas. E também lidera as causas da mortalidade. (Raimundo Moiane)
Imagem: Vacina
contra malária tem ''pais'' brasileiros
shdafiocruz.blogspot.com
Ola cara colega, estou contente em saber que a vacina contra as infecções referente a malária esteja em estagio de analise e que possivelmente possa em até 2013 esteja pronta para a população. Espero que a população africana sejas um das privilegiadas.
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