O químico e
empresário sueco Alfred Bernhard Nobel (1833-1896), o ator inglês Alan Napier
(1988) – mundialmente conhecido por sua interpretação de Alfred Pennyworth no
seriado ‘Batman’ da década de 1960 – e o cineasta japonês Akira Kurosawa
(1910-1998).
O que essas
pessoas aparentemente tão diferentes têm em comum? Todas foram vítimas do
acidente vascular cerebral (AVC), vulgo derrame.
Segundo a
Organização Mundial da Saúde, o AVC é a segunda maior causa de mortes em todo o
mundo, sendo responsável por quase 10% dos falecimentos anuais em todo o globo.
Só no Brasil, a cada cinco minutos uma pessoa é vítima da doença,
transformando-se na primeira causa de morte e incapacidade no país, de acordo
com a Sociedade Brasileira de Neurologia.
Mas, afinal,
o que é AVC? O acidente vascular cerebral acontece quando artérias que irrigam
o cérebro se rompem ou são obstruídas, o que acaba por provocar a morte do
tecido cerebral.
Um teste
pode ajudar
Embora as
estatísticas nos preocupem, cientistas descobriram um teste que pode prever o
risco de homens mais velhos terem a doença.
O teste é
simples: desenhar linhas entre alguns pontos numéricos, em ordem crescente, o
mais rápido que conseguir.
Aqueles que
não se saem bem no teste têm 3 vezes mais chances de morrer de um derrame que
aqueles que tiveram sucesso na tarefa.
A pesquisa
contou com mil homens, entre 67 e 75 anos, e os acompanhou por 14 longos anos.
Dos 155 que sofreram AVC, 22 morreram dentro de um mês.
Segundos os
cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, responsáveis pelo estudo, o
teste consegue revelar qualquer dano escondido às artérias cerebrais, mesmo que
não existam sinais ou sintomas óbvios.
E esse
resultado aponta para o fato de que podem existir mudanças biológicas ainda
desconhecidas pelos especialistas que anunciem um futuro AVC. Agora, os
pesquisadores querem descobrir que sinais são esses, exatamente.
De acordo
com Bernice Wiberg, responsável pelo estudo, os testes são simples, baratos e
altamente acessíveis para usos clínicos. “Eles podem ser uma ferramenta valiosa
se aliados aos métodos tradicionais de medir pressão sanguínea e outros fatores
de risco”, conta Wiberg. [BBC, UOL, OMS]
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