Não há nada
como um beijo romântico. E ele é um comportamento misto: ao mesmo tempo em que
temos o instinto de se conectar através do beijo, o estilo e a expressão são
moldados pelas nossas experiências pessoais e culturais.
Apesar de
nós não encararmos dessa maneira, pelo menos não frequentemente, os lábios são
a zona erógena do corpo mais exposta. Cheios de terminações nervosas, um
simples toque pode enviar uma cascata de informações para o cérebro,
ajudando-nos a decidir se queremos continuar com um beijo (e relacionamento) ou
não.
O contato
entre lábios envolve cinco de nossos doze nervos craniais. Impulsos elétricos
passam pelo cérebro, lábios, língua e pele.
Um beijo
gostoso age como uma droga, fazendo que a outra pessoa agradeça pela dopamina
liberada. Essa é a mesma substância envolvida em drogas como a cocaína, e por
isso um romance pode ser tão viciante. A dopamina está envolvida na sensação de
recompensa, podendo levar a estados de euforia, insônia e perda de apetite.
E também há
as mudanças físicas. Um beijo pode fazer com que nossos vasos sanguíneos
dilatem, o pulso aumente e as bochechas fiquem ruborizadas. As pupilas ficam
maiores, por isso muitos têm vontade de fechar os olhos. Em outras palavras, o
corpo é um espelho das reações que chamamos de “amar”.
Mas sejamos
honestos: nem todo beijo nos deixa com vontade de mais. Psicólogos da
Universidade Estadual de Nova York recentemente divulgaram que 59% dos homens e
66% das mulheres terminaram um relacionamento devido ao beijo.
Cheirando
amor
Um órgão que
está intimamente associado ao amor (mas raramente as pessoas sabem) é o nariz.
Além do
problemático mau hálito e falta de higiene, cada um tem um cheiro distinto que
parece nos guiar até um DNA compatível. Cientistas descobriram que as mulheres
preferem o cheiro de homens com certos genes complementares ao seu sistema
imunológico. O benefício viria no caso de uma criança nascer do relacionamento;
ela estaria bem preparada para doenças.
Claro,
muitas pessoas se preocupam que um beijo pode nos colocar muito próximos dos
germes de alguém. Mas na realidade, nós temos mais chance de ficar doentes
dando apertos de mãos durante o dia do que beijando.
Nós até
podemos não estar totalmente conscientes das formas como nosso corpo responde a
um beijo, mas uma coisa é certa, os beijos dão boas pistas para decidir o
futuro de um relacionamento. [CNN, Foto de Walt Stoneburner]
Sem comentários:
Enviar um comentário