Por Redação, com BBC – Brasil
Dados compilados por pesquisadores dos Estados
Unidos sugerem que um terço dos medicamentos usados no mundo para o tratamento
da malária são falsificados.
Após examinar 1.500 amostras de sete medicamentos
de sete países no sudeste da Ásia, os cientistas constataram que comprimidos de
baixa qualidade ou falsos estão gerando resistência aos medicamentos e também o
fracasso dos tratamentos.
Eles também examinaram dados coletados em 21 países
da África sub-saariana, incluindo mais de 2.500 amostras de medicamentos,
mostraram resultados parecidos.
Mas, os pesquisadores do Centro Internacional
Fogarty, no Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, acreditam que o
problema pode ser ainda maior do que o que os dados sugerem.
- A maioria dos casos, provavelmente, é relatada
para agências erradas ou mantida em segredo pelas companhias farmacêuticas –
afirmaram os pesquisadores, que alertam que nenhum grande estudo sobre a
qualidade dos medicamentos chegou a ser realizado em países como a China e a
Índia, países que sediam um terço da população mundial e são a fonte “provável”
de muitos dos medicamentos falsificados e também dos medicamentos verdadeiros,
segundo os pesquisadores.
O artigo foi publicado na revista especializada The
Lancet Infectious Diseases.
Riscos de malária
O pesquisador que liderou o estudo, Gaurvika Nayyar, destacou que 3,3 bilhões de pessoas correm o risco de contrair malária, a doença que já foi classificada como endêmica em 106 países.
O pesquisador que liderou o estudo, Gaurvika Nayyar, destacou que 3,3 bilhões de pessoas correm o risco de contrair malária, a doença que já foi classificada como endêmica em 106 países.
- Entre 655 mil e 1,2 milhão de pessoas morrem
todos os anos devido à contaminação pelo Plasmodium falciparum (parasita
causador da malária) – disse.
- Grande parte desta mortalidade pode ser evitada
se todos os remédios disponíveis para os pacientes fossem eficazes, de alta
qualidade e usados corretamente.
Os pesquisadores afirmaram que, em partes do mundo
com predominância de malária, os medicamentos contra a doença são distribuídos
em larga escala e receitados tanto de forma correta como incorreta.
O estudo também mostrou que as instalações para
monitorar a qualidade dos medicamentos para malária são insuficientes e os
consumidores e profissionais de saúde sabem pouco a respeito das terapias
disponíveis.
Além disso, há poucas regras para fiscalizar a
fabricação dos remédios e punição leve para os falsificadores. Apesar de
tudo isto, as taxas de mortalidade pela malária registraram uma queda de mais
de 25% no mundo todo desde o ano 2000.
Mas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou
que manter as atuais taxas de progresso não será o bastante para alcançar as
metas globais de controle da doença e pede por mais investimentos para o
diagnóstico, tratamento e vigilância.
Imagem: Algumas espécies de mosquitos, na Tailândia e
Vietnã, transmitem variedade da malária resistente a medicamentos
Eu tenho orgulho em ser Africana, porquê que a mentalidade dos que se sentem mais civilizados e mais evoluidos, é a de menosprezar os Africanos? desde então, esse abominavel sentimento, nós somos o berço da humanidade, das primeiras civilizações, a mim consola-me o facto de saber que em plena evolução dos tempos todos estão a regressar á casa...medicamentos falsos !!! experiencias !!! o lixo na Africa .. pois é o que irão encontrar quando todos para ca vierem...
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