Quem acha que apenas comer corretamente soluciona todas as necessidades
nutricionais do corpo humano, precisa pensar novamente. “Mesmo essas pessoas
podem ter disfunções, que criam necessidades especiais por micronutrientes”,
explica o editor científico Sheldon Hendler.
Por exemplo, níveis baixos de uma classe de carotenóides – as classes mais
conhecidas são beta-caroteno, alfa-caroteno e gama-caroteno, todas precursoras
da vitamina A, que, entre outras funções, atua diretamente na respiração
celular e na sintetização de pigmentos da retina – estão correlacionados com a degeneração
macular, uma doença que danifica a retina, que afeta a visão no centro do campo
visual (a mácula) e que está relacionada à idade avançada.
Esses micronutrientes podem ser encontrados no espinafre, no couve e na
nabiça, por exemplo, que não são amplamente utilizados em nossa dieta do
dia-a-dia. Além disso, existe também o problema de suplementos que não se
dissolvem corretamente, afirma Hendler.
Essa questão é menos problemática no caso das vitaminas solúveis em água. Já
para as vitaminas solúveis em gordura, como A, D, E e K, a melhor indicação é
ingeri-las com uma refeição que inclua algum tipo de gordura.
A absorção, que não ocorre até que o material dissolvido alcance o intestino
delgado, é outra questão, a qual pode ser melhorada com dissolução e
desintegração adequadas, segundo recomendação de Hendler.[TheNewYorkTimes]
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